O Segundo despertar do Imperador dos Mares

O vento sobrava do leste para o oeste no santuário, fazendo com que uma pequena quantidade de poeira se levantasse nos degraus, no começo das doses casas do zodíaco. Quando um forte raio caiu pelo lado de fora do salão do grande mestre, o dia estava completamente claro com um belo sol e o céu tinha poucas nuvens sua coloração era de um azul claro como o mar.

— Pelo visto chegaram! — exclamou o jovem olimpiano. — Cavaleiros e Amazonas e Athena. — disse o jovem colocando o objeto que estava em suas mãos no chão.

Enquanto Zeus falava, uma força começou ser exercida sobre as portas do salão, lentamente elas foram se abrindo onde rapidamente os raios de luz passaram pela porta assim iluminando as paredes pelo lado de dentro e alguns cavaleiros. Depois de estarem totalmente aberta, duas silhuetas começaram a adentrar, os cavaleiros de virgem, sagitário, libra e aquário ficaram pasmos quando reconheceram os seres que estavam se aproximando cada vez mais de todos.

— Não acredito que você está aqui! — exclamou o sagitário.

— Espere um momento! — advertiu o cavaleiro de virgem. — Acho que sei o que Zeus pretende fazer.

— Como assim meu irmão. — perguntou o cavaleiro de leão, se virando para com Shun.

O homem que tem um dos maiores cosmo dentre os golds, começou a dar passar na direção do trono do grande mestre, onde agora se encontra sentada a deus da guerra, e enquanto isso os dois homens que estavam se aproximando dos cavaleiros pararam de andar e ficaram a uma distancia de cinco passos do primeiro dourado.
— Se me permite a palavra meu senhor? — pediu enquanto se curvava para o deus dos deuses.

— Pode falar jovem virgem! — rebateu o jovem deus.

— Bem se isso que o senhor acabou de trazer for mesmo o que eu estou pensando que for. — falava enquanto o cavaleiro voltava a sua posição normal. — Isso ai é a ânfora onde o imperador Poseidon foi selado por Athena há alguns anos atrás não? — E foi você que os trouxe aqui, usando alguma forma de transporte com seus raios?

— Sim, é as respostas para sua perguntas cavaleiro. — respondeu o deus.

— Há quanto tempo não nos vemos senhoria Saori Kido. — disse o homem de cabelos azulados. — Desde quando você me selou naquela ânfora ali não é mesmo.

— Espere um momento, por acaso é você Poseidon ou é o Julian Solo? — perguntou Shiryu.

O homem voltou a andar novamente e foi em direção à deusa, mas imediatamente alguns dos protetores de Athena se colocar a frente dele, para impedir a passagem do homem.

— A vocês acham mesmo que me podem parar? — pergunto o homem com um ar de desaprovação. — Respondendo sua pergunto cavaleiro, sou o imperador dos mares, o homem que era dono desde corpo bem está aqui em algum lugar.
Enquanto ele terminava de falar, o mesmo levanto o braço direito e um cosmo gigantesco começou a se propagar dentro da sala, depois de se espalhar pode todas as partes fez com que todos os golds se ajoelham diante dele.

— Isso mesmo, assim que vocês tem que se comportar diante de um deus como eu. — falou Poseidon, ainda indo em direção de Athena.

— Temos que impedir que ele chegue perto da nossa deusa. — afirmou Seiya.

— Acho melhor você ficar quieto Seiya, mas como eu sei que não vai então vou deixar todos aqui mais calmos por enquanto. — disse o homem pegando uma flauta.

— Não de novo não Sorento. — disse o Shun, enquanto se levantava.

— Nossa como você consegue fica de pé? — indagou o deus dos mares.

— Não recebi o titulo de “Homem mais próximo de um deus” atoa.

— Mas isso não era do antigo cavaleiro de ouro de virgem, acho que o nome dele era Shaka não é mesmo? — perguntou o deus.

— Sim você está certo Poseidon, ele tinha mesmo esse titulo, mas agora quem carrega sou, pois aqueles que conseguem despertar o oitavo sentido ou Arayashiki. — É considerado o mais próximo de um deus.

— Obrigado pela explicação, mas eu já sabia disso. — disse Poseidon, olhando para Athena.

— Athena você não vai falar nada?

O silencio recaiu sobre o salão, o único som que se escutava era dos passos firmes contra o piso de mármore, mas isso logo foi interrompido.

— Ousam! — disse o homem chama cavaleiros de ouro. — A minha “Sinfonia Final da Morte”

Uma melodia muito delicada começou a ser transmitida pela flauta, todos os homens e mulheres protetores de Athena colocaram as mãos em seus ouvidos, quase todos menos o cavaleiro de virgem.

— Não adianta pessoal. — exclamou Shun. — Uma vez que ela começa a ser produzida não podemos mais parar o ataque, logo todos nos já vamos estar sobre o efeito dessa técnica.

Os cosmos dos cavaleiros começaram a enfraquecer drasticamente, os corpos de cada um iniciou uma leve tremedeira que com o passar dos minutos ia aumentando, seus cincos sentidos foram prejudicados pela doce musica que Sorento estava tocando.

— Posso ter caído uma vez em seu ataque general marina, mas não vou ser tão tolo de ser pego novamente. — disse o cavaleiro de virgem. — Naquela época eu não era tão forte como estou agora, tudo que mais odeio é lutar, mas não posso deixar você continuar com essa musica e feriar a senhorita Athena.

Um corrente de ar começou a ser emanada do cavaleiro, se propagou por todo o salão que ate mesmo os deuses se assustaram com tal poder.

— Vamos ver quanto tempo mais sua musica vai aguentar? — perguntou Shun para com Sorento. — Essa corrente de ar pode anular qualquer técnica, mesmo meu cosmo estando a 1% pode retardar.

— Basta! — falou Athena com um ar de seriedade. — Para que isso aqui em meu santuário?

Todos olharam para a mulher que estava de pé em frente ao trono, seu rosto estava tão serio que nenhum cavaleiro já tivera visto antes, nem mesmo os cavaleiros de ouro mais antigos jamais viram a deusa com um cosmo serio e uma face sombria.

— Meu pai por acaso o senhor despertou seu irmão para ajudar a gente? — perguntou a mulher.

— Isso mesmo Athena, vamos juntar forças com o ele para derrotarmos Cronos. — respondeu Zeus.

— Athena sabe muito bem que você tem motivos para desconfiar de mim, mas acho que nesse momento o melhor que temos que fazer e um ajudar o outro e assim podemos vencer aquele titã. — disse Poseidon.

— Sorento! — chamou Poseidon. — Pare imediatamente, não tem motivo algum para atacar os cavaleiros de Athena.
Assim que o deus dos mares ordenou a musica se encerrou, o general marina ainda permanecia no mesmo local.

— Quero que todos fossem para suas posições e você marina ache qualquer invasor e destrua ele. — disse o jovem. — Preciso ficar sozinho quem minha filha e meu irmão.

— Antes que alguns de vocês falem algo eu falo. — disse a deusa para com seus cavaleiros. — Vão para as suas posições a qual já tínhamos falado outro dia. Seiya, Hyoga e Shyriu vocês podem ficar pelo lado de fora do salão, mas não entre ou façam algo.