Vampiros Bons não Existem escrita por mandycarol


Capítulo 3
Ato III - Lições


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, demorei muuuuito! Enfim, quase abandonei a FIC por falta de ânimo, mas voltei =D
* Quando obtiver asteriscos “*” há notas no fim do capítulo.
* Eu estava escrevendo o sobrenome do Zero errado, ninguém para me avisar caramba ò.ó



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Não há como esquecer certas lições, como andar de bicicleta, como comer de garfo e faca, sempre escovar os dentes... Coisas que já assimilamos e fazemos automaticamente. Algumas são simples e outras... Bem, nem tanto. As lições não terminaram, elas nunca terminam, será assim por toda sua vida, um completo ensinamento, até que por fim tudo acabe, que sua missão seja cumprida e você apenas tenha que esperar o corpo definhar. Os ensinamentos vêm de dois lados e persistem até que se aprenda o que é certo e o que é errado. Quem não aprende pelo amor, aprenderá pela dor. Então qual será o destino daquele que tem que aprender por meio da dor causada por um grande amor?


Zero Kiryuu, Bucareste, 01 de fevereiro de 2010

Havia dormido boa parte da tarde, atirei-me sobre minha cama e deixei a carga de informações e cansaço me consumir. Tive um sonho estranho com monstros me perseguindo... Espere, não eram a mim, mas ela? Vários daqueles morois* a cercavam, quantos? Acho que eram cinco... Não! Havia seis, um deles acabara de se transfigurar de um lobo?  Não conseguia ver seus rostos, mas podia ver os dentes (estava quase certo que eram os caninos) cintilarem com o luar.
- Corra! – gritei para ela. Mas nada a alcançou, era como se não tivesse dito nada, ela não se moveu.
Então corri em sua direção, tentando protegê-la, aquela... Coisa estava a hipnotizando (ou assim concluí), mas quanto mais corri os via mais distantes, não podia fazer nada, corri mais depressa e tudo distanciava mais. Vi ela desmaiar antes de tudo sumir em névoa.
- Você não pode interferir. – ouvi uma voz sibilar e gargalhar em meus ouvidos, tentei agarrá-lo, porém tudo que consegui foi atingir o ar.
Meus olhos difusos estavam entreabertos, estava no meu quarto dentro do dormitório masculino, suava frio e meu coração estava descompassado. Olhei para o lado vendo uma cama fazia e acima dele a janela, era tarde e já havia escurecido, estremeci, mas não pelo frio que fazia, era devido ao clima que se instalava... Estranho. Decidi caminhar para dissipar aquela energia, o campus estava sossegado e estava silencioso demais, estava próximo ao portão principal. Senti meu sangue ferver e começar a formigar em minhas veias com a reação, o que estava fazendo meu corpo reagir assim? Olhei para o lado procurando respostas, quando por fim, congelei.
- Yuuki. – murmurei seu nome, meus lábios tremeram.
Um homem estava ao seu lado, no começo não vi bem o seu rosto, apenas notava seu casaco negro para viajem, o que o fazia ainda mais se misturar com a noite.
- Entendo. – disse suavemente. – É a filha mais nova do diretor. – concluiu.
- Como sabe quem eu sou? – ouvi Yuuki dizer assustada.
- Me perdoe, acho que a assustei. – ele se aproximou mais dela. Neste momento me pus diante dele, interferindo sua passagem, somente deste modo ele pareceu notar minha presença que antes havia ignorado, ele me olhou de cima abaixo de modo discreto, porém ainda notável, ouvi-o rosnar? Mas o ruído era tão baixo para meus ouvidos terem certeza. – Seu pai está esperando por mim. – disse ele voltando-se para Yuuki, obviamente me ignorando novamente.
Peguei Yuuki em meus braços, passando um deles sobre seu colo a abraçando por trás, em clara demonstração de proteção, seus olhos estavam dispersos e não contestou.
- Ele me avisou que viria. Deve ser o convidado que estava esperando. Posso levá-lo até lá. – falei secamente, não permitindo a Yuuki ter uma reação.
Ele me encarou nos olhos e deu um sorriso sarcástico.
- Eu agradeceria, Kiryuu. – Como ele... – Cabelos prateados, olhos lilases, difícil não reparar em tal fisionomia. – Respondeu como se tivesse lido meus pensamentos.
- Aquele diretor fala demais. – me ouvi falando entre dentes.
Ele deu uma risada abafada, com as mãos sobre a boca, por um momento me pareceu simpático, não queria me enganar.


Yuuki Cross, Bucareste, 01 de fevereiro de 2010

- Yuuki. – ouvi a voz familiar responder por mim. Por quanto tempo eu ficara encarando o homem a minha frente?
- Entendo. É a filha mais nova do diretor. – havia soltado minha mão com a chegada de Zero.
- Como sabe quem eu sou? – senti minha voz tremer.
- Me perdoe, acho que a assustei. – ele se aproximou novamente e não entendo exatamente o que aconteceu, foi como se tivesse me afogado em seus olhos e entrado em transe. Em segundos, Zero estava entre mim e ele e logo após estava me abraçando, meus olhos estavam fora de órbita. O homem havia dito alguma coisa? Não entendi, não conseguia focalizar minha consciência, estava girando. Então o ouvi rir, uma risada descontraída, aquilo me despertou. Tudo estava normal, meus nervos também se estabilizaram. O que havia acontecido? Zero ainda me abraçava, tirei seu braço sobre mim e apoiei minha mão em seu ombro.
- Vamos levar o senhor Kuran para Kaien. – falei olhando em seus olhos, tentando parecer confiante e tentando não fazer minha voz vacilar.
- Certo. – respondeu confuso.
O percurso era praticamente silencioso, digo praticamente porque Kaname cantarolava uma melodia que me lembrava Beirut? Zero estava do meu lado e ele do outro, por algum motivo me sentia mais segura assim, como se estivesse evitando um confronto? Que insanidade a minha. Ele carregava uma pequena mala em uma das mãos, tinha um sorriso confiante no rosto, eu não tinha mais medo dele, porém ainda me sentia desconfortável, fiquei o fitando-o idiotamente durante um bom tempo. Ele notou. Droga! Deu um sorriso no canto da boca e piscou para mim. Baixei meus olhos, estava ruborizada.
- Chegamos. – disse Zero abrindo a porta do escritório do nosso pai, quer dizer... Meu pai. Fiquei aliviada ao vê-lo sentado sobre a escrivaninha.
- Com licença. – falei ao entrar fazendo um sinal para nosso convidado.
- Filha! – sorriu a me ver. – Oh vejo que nosso convidado chegou.
- Como está Kaien?
- Muito bem Kaname. – trataram-se com intimidade.
- Desculpe, mas conhece este rapaz? – ouvi meu pai rir quando mencionei a palavra “rapaz”.
- Sim. Vimos-nos há alguns anos. – aguardei. Kaien pareceu ler meus pensamento, “O que ele está fazendo aqui?”, pois logo em seguida disse. – Não é óbvio ele será o novo professor de nossa instituição.
PROFESSOR?! Minha mente gritou. Óbvio onde? Ele não aparentava ter mais de 20 anos, na verdade se aparentava muito lhe daria 18.
- Estamos de saída. – Zero disse e me forçou a curvar juntamente com ele. Aquilo me deixou profundamente irritada, ele me tratava ainda como se tivesse sete anos. Mirei-lhe um olhar fuzilador, porém não pareceu se importar, pois pegou meu braço e me arrastou até o corredor.
- O que pensa que está fazendo? – me desvencilhei de seus braços pela segunda vez no dia, a raiva fazendo meus nervos saltarem.
- Estava fazendo cara de idiota lá dentro. – apontou para a porta, agora fechada do escritório de Kaien.
- Seu... – tentei murmurar uma praga, meu rosto aqueceu imediatamente e não consegui pensar em nada coerente. – Sabia que ele seria nosso professor? Quer dizer lá embaixo...
- Desconfiei. – “Como? Ele não parecia ser muito mais velho que você.”, minha mente começou a girar. – Acho que havia comentado algo de qualquer modo. – Mesmo assim, esperaria um velhinho ou ao menos um homem de meia idade... Bufei! Não adiantava discutir, sabia que não ia mudar as coisas. Concluí por fim que todos eram loucos e era a única pessoa “normal” daquele lugar. Sai batendo pernas em direção ao meu quarto.
Algo me fez pensar enquanto a raiva dentro de mim se aquietava, quando vi aquele homem... Kaname. Senti uma sensação apavorante, prazerosa, porém havia algo que me intrigava ainda mais, me era estranhamente familiar.


Kaien Cross, Bucareste, 01 de fevereiro de 2010

- Desculpe-me por eles. – falei após um suspiro.
- Não se preocupe, são divertidos. – ele deu aquele seu sorriso misterioso. – Yuuki cresceu bastante desde a última vez que a vi.
- Faz algum tempo, é estranho se lembrar dela, já que a viu apenas uma vez.
- Certo. – pude ver seus olhos vagando e sua resposta lhe pareceu incerta.
- Mas não posso dizer o mesmo de você, não mudou nada. É uma espécie de Dorian Gray** senhor Kuran? – olhei seriamente em seus olhos.
- Não há nenhum retrato meu envelhecendo no porão. Eu nem tenho um porão. – Ambos rimos. – Não faz tanto tempo que nos vimos também senhor Cross.
Por algum motivo o clima se tornara pesado, Kaname era jovem, mas como Yuuki me sentia perplexo com sua maturidade, seus olhos vagos que não conseguia desvendar.
- Gostaria de saber por que um jovem professor requisitado inclusive por Oxford teria interesse em lecionar em uma universidade que não é tão renomada? – torci para não parecer tão severo.
- Digamos que queria retornar ao meu lar. – sua resposta me fez relaxar, entendia-o perfeitamente, era assim que me sentia em relação à Romênia, ligado fortemente.
- RAM, RAM! - Limpei a garganta. – Então tem onde ficar aqui em Bucareste? Temos uma ala para os pro...
- Sim! Meu tio mora na cidade, conversei com ele e bom... Residirei em sua casa. – falou com simplicidade após me interromper.
- Compreendo. Ah! Sua programação. – peguei em minha escrivaninha o horário de suas aulas, a maioria delas era noturna, com alguns poucos horários no fim da tarde. Ele entrara para substituir o professor Vladmir que acabara de se aposentar. Entreguei-lhe o papel.
- Creio que terminamos. – disse Kaname se levantando.
- Precisa que chame um táxi? – perguntei em solidariedade.
- É muito gentil. – ele já estava na porta. – Rido mandou alguém me buscar.
- Então seu tio é Rido Kuran? Deveria ter associado o nome assim que vi seu currículo.
- Digamos que não somos tão próximos. Nós vemos semana que vem Kaien Cross, cuide-se e cuide de sua preciosidade.
Não entendi ao certo ao que se referia, então o vi sair pela sala. Caminhei até a janela onde o esperava vê-lo saindo, porém era incrível como ele se misturava com a noite, fiquei parado lá durante alguns minutos... Nada. Misterioso. Sem dúvidas era alguém que eu devia ficar de olho, apesar da simpatia que me causava, eu não podia me enganar e ele estava no meu terreno afinal.


Zero Kiryuu, Bucareste, 02 de fevereiro de 2010


- Como vai Zero? – meu padrinho apareceu na porta do meu quarto, batendo como se fosse derrubá-la. – Trouxe para você. – ele segurava um boneco do Drácula, ele sorria com os dentes para fora, uma versão bem estranha de Béla Lugosi*****, creio que era para ser engraçado, mas falhou.
- Vá embora. – fechei a porta em sua cara.
Sem cerimônia vi a porta cair sob meus pés, Yagari passou por ela e jogou o boneco na minha cara.
- Tenha mais respeito. Já é tarde, hora de acordar. – disse superior.
- São 5 da manhã. – cerrei os dentes.
- Horário perfeito para começar a treinar. – sorriu com o canto da boca, ele estava fumando.
- Treinar? – joguei o boneco de lado.
- Claro senhor Hunter. – falou sério.
- Não sou um Hunter. – repeli.
- Por onde começamos?
- Está me ouvindo?
- Talvez algo teórico... – falava consigo mesmo.
- EI! ESCUTE-ME. – gritei o pegando pela gola da camisa. Ele retirou meu braço com a mão direita antes que encostasse nele e ao perceber ele me pressionava contra a parede.
- Sabe como perdi esse olho Zero? – fiquei calado. – Salvando você de um deles. – meus olhos saltaram. – Isso mesmo, surpreso? – “muito”, queria dizer. – Sua relação com os morois* é muito mais íntima do que pensa, da próxima vez eu posso não estar lá e você não ter tanta sorte. – me soltou, deixei meu corpo deslizar na parede.
- Então foi assim que eles morreram? – questionei baixo.
- Sim.
- Todos eles? – não sei por que formulei essa pergunta.
- Todos. – secamente.
Flashes do meu passado rodaram em minha cabeça de modo confuso.
- Vamos? – afirmei com a cabeça e comecei meu treinamento.


Zero Kiryuu, Bucareste, 12 de dezembro de 2004

- Zero. – uma mulher me chamava da porta de uma casa comum. – Ichiru. – olhei para o lado. Estava olhando para um espelho, espere... Não era um espelho, o menino que tinha a mesma face que a minha sorriu. – Entrem!
- Vamos Ichiru. – o chamei.
- Já vou. – ele se virou para a cerejeira ao seu lado e ficou fitando seu topo.
- Está frio aqui fora, pode se resfriar. – vi seus punhos se fecharem, eu sabia que ele não gostava de excesso de cuidados.
- Eu vou ficar bem. – não olhou para mim.
- Ok! Mas se não entrar em cinco minutos virei te buscar.
- Tudo bem. – sorriu novamente. Entrei.
Aqueles cinco minutos não chegaram a se passar, Ichiru nunca mais entrou, eu só me lembro dela, aquela mulher de longos cabelos brancos. Depois tudo se tornou confuso e o sangue vermelho em meu rosto, neste momento minhas memórias se perderam.
“Todos”, Ichiru... Ele morreu? Lá fora... O que realmente aconteceu?


Yuuki Cross, Bucareste, 02 de fevereiro de 2010

Esta noite sonhei novamente, é uma sensação tão estranha. Quando estava no Japão quase nunca sonhava, ao menos não me recordava dos meus sonhos. Mas está noite o pesadelo mudou, eu ainda estava no castelo, ainda sentia uma enorme aflição e pulei, porém a sensação de queda não veio, alguém segurou firme em meu pulso, uma mão forte e tão grande compara a minha, estava tão quente e úmida, senti meu braço escorregar com o suor e logo a mão esmagava meu dedos. Ele estava ofegante, não conseguia ver seu rosto, então algo estalou dentro de mim, aquela sensação de dor se esvaiu e algo repentino me fez querer voltar ao chão firme. O desespero que não pudesse ver aquele rosto me domou. Joguei meu outro braço sobre o dele e agarrei sua mão, então ele me puxou, cai sobre ele e quase vi seu rosto, mas então ele me abraçou fortemente me deixando sem reação.
- Não quero perdê-la novamente. Nunca. – sussurrou docemente em meus ouvidos.
- Nunca. – repeti.
- Nunca o que? – a voz de Aidou rompeu meu sonho.
- Ue? – falei meio grogue.
- Ainda fala enquanto dorme? – perguntou com um sorriso divertido.
- Só quando sonho. – respondi pensativa. – O que faz aqui?
- Tcham dam! – ergueu um saco plástico cheio. – Portocala!*** - Ele tirou uma fruta laranjada da sacola, cheirou e me entregou. – São cultivadas no antigo mosteiro.
- Obrigada! – inalei o cheiro da fruta cítrica assim como Aidou e tive a velha sensação da boca enchendo d’água. – Que gostoso!
- Sei que você adora, por isso trouxe muitas. Falando nisso, Zero-kun também gostava muito de laranjas, será que ele vai querer algumas? Trouxe o bastante. – disse satisfeito.
- Zero está aqui? – disse espantada e retardadamente, “óbvio ele mora aqui”, lembrei.
- Oh sim! – ele pareceu não se importar com minha questão débil. – Está tomando café com Kaien, ele e o delegado, como é mesmo o nome dele... – fez uma careta ao pensar.
- Yagari. – falei automaticamente.
- Isso. Vamos! – Aidou se levantou.
- Vamos? – estava confusa.
- Café da manhã. – sorriu. – Hoje temos mamaliga****.
- Vou me trocar e descerei. – Aidou me olhou confuso, seu rosto clareou quando notou que eu estava de pijama.
- Te espero lá embaixo.
- Certo. – então ele saiu. – O que Yagari faz aqui? – perguntei-me em voz alta.
Claro que me lembrava dele, não era alguém que se esquecia, afinal não se via um homem de tapa olho com muita freqüência hoje em dia. Descendo as escadas vi seu rosto familiar, ele estava calado observando com seu único olho enquanto meu pai tentava empurrar uma colher de mingau na boca de Zero como se ele fosse uma criança, Ichijou segurava seus braços para que não escapasse e Zero desviava o rosto com a boca fechada, “ele odeia mamaliga”, lembrei. Ri ao ver tal cena, todos pararam e olharam para mim como se tivessem sido pegos no flagra, menos Yagari ele nunca era surpreendido, abaixei a cabeça envergonhada.
- Como vai baixinha? – cerrei os punhos.
- Bem senhor Touga. – respondi entre dentes. Ah devo ter me esquecido de mencionar, eu odeio aquele cara.


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Notas finais do capítulo

*Moroi: morto-vivo
**Dorian Gray: referência ao livro O Retrato de Dorian Gray, livro de Oscar Wilde. Conta a história de um jovem narcisista que promete a sua alma em troca da juventude eterna a seu retrato pintado por Basil. No retrato nota-se as marcas do tempo, porém Dorian mantém seus traços inalterados.
***Portocala: Laranja doce em romeno.
****Mamaliga: Mencionado no livro de Bram Stocker: “Eu tinha para café da manhã [...] Uma espécie de mingau de farinha de milho que eles disseram que era ‘mamaliga’”.
Mamaliga é um mingau de fubá, faz parte do café da manhã tradicional romeno.
*****Béla Lugosi: atore famoso ao interpretar Drácula em 1931.
Fonte: Livro – Em busca de Drácula e outros vampiros
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laranjeira
http://www.sus-emas.ro/uploads/Traditional%20Romanian%20Breakfast_final.pdf



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