Eu paralisei. Análise bem o rosto de Minerva.

– Você não pode estar falando sério. - eu murmurei.

Ela só ergueu uma sobrancelha.

– Tenho cara de quem brinca?

Definitivamente não. Mas tudo bem, a acompanhei até a sala da diretoria. Minerva me olhou como se dissesse boa sorte.

Era o que eu precisava.

Mamãe e papai não podia estar mais furiosos.

– Oi, mãe. - arrisquei.

A onda de gritos me ensurdeceu.

– FOI TUDO CULPA DELE!

– VOCÊ TEM IDEIA DO RISCO QUE CORREU?

–VOCÊ FOI IRRESPONSÁVEL!

– PODIA TER MORRIDO!

– PAREM! - berrei com minha força.

Eles dois se calaram, claramente furiosos. Tentei ficar calma.

– Vocês acham mesmo que eu pedi a Parkinson para que quase me matasse? Vocês acham que Malfoy pediu? Ela fez porque fez! Não foi minha culpa! Vocês deviam agradecer por eu estar aqui podendo discutir isso com vocês, e não de olhos fechados num caixão!

Dramática, eu sei.

– Desculpa, filha... - começou minha mãe tremendo.

– Ficamos em pânico, não sabiamos o que pensar, minha filha, então nossa única saída foi... - murmurou papai.

– Foi? - continuei.

Mamãe e papai se entreolharam.

– Foi culpar o jovem disso.

Revirei os olhos, que saída ridícula.

– Que saída que vocês encontraram, hein... - eu disse.

– Onde está o jovem chamado Malfoy? - perguntou papai, dando o assunto como encerrado.

– Onde devia estar. - murmurei.

– Como anda ele? - perguntou mamãe animada.

– Com as pernas. - eu disse entediada.

Mamãe fez cara de ofendida.

– Fale direito com sua mãe! - brandiu papai.

Respirei fundo

– Desculpa, mãe.

Ela pareceu dar de ombros.

– Quero conhecer este Malfoy. - disse ela.

Ferrou.