POV LEON

Saímos do palco e nos abraçamos automaticamente. Toda a galera estava ao lado do palco para dar os parabéns.

– Foi muito lindo pessoal parabéns - disse Antônio.

Então Camila pro palco! - avisou Marotti

E assim foi. Depois de Camila foi Francesca com Nel mio Mondo. Violetta e Ludmila com a música Si es por amor. Nathy e Maxi com Ahí Estare. Marco, Broduey e Camila com Hoy Somos mas e depois as músicas em grupo.

A sensação que tínhamos era indescritível, todos felizes comemorando o sucesso do show. As pessoas conforme o show acabou iam embora, nós jantamos lá nos camarins.

Quase todos agora já tinham ido embora, incluse o Marotti. Só estavam lá eu, Violetta, Broduey, Antônio e o Pablo.

Quando íamos saindo três homem armados chegaram, eu me coloquei na frente de Violetta, mas ele tentou puxá-la eu resisti em segura-la entre meus braços, então me puxaram junto para uma vã branca de vidros escuros.

Pablo tentou reagir neste momento, mas levou um soco e caiu.

Da melhor sensação a pior. Estávamos no porta malas, com as mãos amarradas, mas o que me confortava é que tinha Violetta perto de mim. A van parou, os caras nos empurraram para fora e ainda com as armas apontadas para nós mandaram entrarmos numa caminhonete era grande e tinha os vidros escuros, era assustador.

Mas era claro o motivo da mudança de veiculo, já deviam ter ligado para a policia e dado a descrição da van.

– Entra aí super herói - disse ele me empurrando junto a Violetta. Quando voltou o veiculo a parar eles nos empurraram a uma casa que era pequena e eu não via outras na volta e isso me assustava.

Eles nos deixaram em um cômodo muito pequeno que só havia alguns cobertores um colchão de casal velho que preenchia todo o espaço. As paredes eram revestidas de ferro, não tinha janelas apenas uma pequena entrada de ar, mas havia uma lâmpada fraca que trazia uma luminosidade quase desconfortável ao ambiente. Eles soltaram nossas mãos e deixaram nos ali.

– Vilu esta machucada?

– Não, não só estou em pânico – disse ela que mal conseguia falar – Mas e você Leon?

– Não se preocupe eu estou bem... Com certeza é apenas gente querendo resgate com alta quantia de dinheiro, meus pais vão dar um jeito de pagar e sairemos daqui logo – tentei confortá-la

Violetta se deixou no colchão e eu me deitei ao lado dela, puxamos os cobertores sobre nós. Ela me abraçou, eu podia ouvir o seu choro baixinho, então comecei a acariciar seus cabelos.

– Eu prometo que tudo vai se resolver – disse eu.

Demorou e muito, mas adormecemos com a incerteza do amanhã!