Lianna Flamel POV

Mais uma semana em Hogwarts se passou, e já estamos na sexta-feira.

Soube que infelizmente o passeio a Hogsmead foi cancelado, o que só deixou os alunos ainda mais agitados, e o pior é que eu tenho que lidar com Scorpius, e ele esta insuportável, ele geralmente fica assim quando esta guardando um segredo, o que me faz pensar o que diabos ele anda escondendo.

Estávamos no ultimo período da tarde, e assim que fomos liberados senti Scorpius relaxar e só faltava ele correr pra fora da sala, e ele só não o fez porque eu insisti que ele me esperasse.

– Scorp, quer desembuchar logo o que esta te incomodando, por que sejamos francos, você não esta agindo normalmente.- comentei enquanto íamos a Sala Comunal da Sonserina.

– Nada esta me incomodando.- devo admitir que ele até que é um bom ator.- E que tal você me contar agora o motivo de estar agindo anormalmente?

– Só se você me contar o que esta te incomodando.

– Então não temos um acordo.- o idiota falou, sem perceber que havia admitido que algo estava incomodando-o, e ele ao perceber isso bufou e deu um tapa na própria testa.

Eu dei uma risada e resolvi que nesse ritmo, Scorpius vai me contar até o final do dia, então é melhor salvar a energia para coisas mais produtivas do que um interrogatório.

– Ei, esperem seus dois desmiolados!- ouvi a voz de Anthony nos chamar, fazendo com que eu e Scorpius parássemos no meio do corredor até que ele nos alcançasse.

– Por onde você andou?- perguntou Scorpius, enquanto retomávamos a andar, desta vez com Anthony ao nosso lado.

– Eu estava falando com Flitwick sobre aulas de reforço, como vocês dois sabem eu só vou de mal à pior em Feitiços.

Continuamos nosso caminho até a Sala Comunal, onde eu subi até meu dormitório guardar as minhas coisas e pegar um livro, e logo desci novamente. Scorpius e Anthony estavam sentados juntamente de Aaron Krum, Arya e Katie, e eu me juntei a eles, me sentando entre Scorpius e Katie.

– Eu estou com a impressão de que esta faltando alguém.- Kat comentou do nada.

– Pois é, onde é que esta o Albus?- Anthony perguntou.

– Qual é, estava tudo tão bom até você trazerem o Potter pra conversa.- Arya resmungou.

– Deixa de drama Arry.- Scorp brincou.- Eu acho que ele esta passando tempo com a família.

– Você fala como se fossemos uns sonserinos que não se misturam.- comentei concentrada em meu livro.- Mas pensando bem, é o que estamos sendo, já que podíamos estar fazendo qualquer coisa, e resolvemos ficar trancafiados na Sala Comunal.

E isso foi como se eu tivesse dado um tapa na cara desse povo, logo Arya resolveu mostrar Hogwarts para Aaron, e Anthony nos fez sair da Sala Comunal e ir até o Lago Negro, mas só conseguiu arrastar Katie, já Scorpius reclamou que estava muito sol e eu não iria deixa-lo sozinho, pois tenho quase certeza que a criatura ia acabar se metendo em encrenca.

Mesmo assim, saímos da Sala Comunal, já que se Anthony voltasse e ainda estivéssemos ele iria nos dar um sermão ou começar a atirar algo em nós, então é melhor que nós dois déssemos uma volta.

Levei meu livro no caso de ficar entediada, mas com Scorpius é impossível de ficar entediada, já que a fuinha albina júnior(obrigada por compartilhar o apelido Albus) não para de falar. Eu acho que estava indo tudo bem, até o que eu vi a seguir. Dominique e Lysander estavam conversando enquanto caminhavam de braços entrelaçados, e eu acho que todo o esforço e concentração que eu havia posto em oprimir minha parte-veela se esvaziou, porque eu simplesmente deixei meu livro cair e quase dei um tapa em Dominique, mas fui impedida por Scorpius, que ao perceber o que eu estava prestes a fazer segurou meus dois braços e me impediu de sair de onde eu estava.

Ele só me soltou quando Dominique e Lysander viraram o corredor e sumiram de vista, alienados ao que havia acontecido.

– Lana, eu sei que a Dominique te odeia e tals, mas eu não faço ideia do porque do descontrole.- ele começou ao me arrastar para um sala vazia, onde sabia que eu não protestaria em contar o que havia acontecido.

– Bem, estamos juntos nessa então.- falei envergonhada tentando despista-lo.

– Nem começa Lianna, eu sei que tem algo de errado com você, e essa cena no corredor confirma que você definitivamente não esta bem!- ele exclamou preocupado.- Quer me contar o que houve ou eu vou ter que descobrir sozinho?

Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, mas eu estava torcendo para que acontecesse mais tarde. Eu teria que contar a verdade para Scorpius, e enfrentar as conseqüências.

A cada palavra da explicação eu via Scorpius ficar mais boquiaberto, e quando eu mencionei Lysander ele arregalou os olhos, mas continuou sem falar nada. Quando terminei de explicar, Scorp ainda não havia falado nada, e eu estava começando a me preocupar.

– Scorpius? Você esta bem?- eu perguntei receosa.

– Vo-você? E Lysander? S-sangue veela?- ele não estava associando coisa com coisa, e parecia prestes a cair. Essa definitivamente não era a reação que eu estava esperando.- AQUELE DESGRAÇADO EU VOU MATAR ELE SE ELE MACHUCAR MINHA MELHOR AMIGA! COMO ELE OUS-

E ele teria continuado a gritar raivoso se eu não tivesse lançado um feitiço silenciador nele, que parou de gritar ao perceber que sua voz não estava saindo e me olhou raivoso.

– Scorpius, ele não tem culpa de nada, então faça-me o favor de ficar quieto e se acalmar.- repreendi-o e Scorpius começou a ficar mais calmo, mais ainda estava meio emburrado.- Ok, assim esta melhor, agora, eu vou desfazer o feitiço, e se você sequer pensar em voltar a ter um ataque, eu vou lançar um Estupefaça em você, estamos entendidos?- ele assentiu a contragosto e eu desfiz o feitiço.

– E eu achando que Nick tinha problemas.- ele murmurou e ao perceber que havia falado em voz alta voltou a arregalar os olhos.

– Nick? Que problemas que ele tem?

– Problemas? Pff quem disse isso?- ele tentou disfarçar, mas falhou miseravelmente.- Ta, ta. O Nick e a Roxy estão se vendo em segredo.

Agora foi a minha vez de arregalar os olhos.

– É o que agora?- perguntei incrédula.

– Isso mesmo que você ouviu, foi com ela que ele quebrou a aposta e os dois tem se encontrado desde então. Mas não conte isso pro Fr-

Ele foi interrompido pelo barulho da porta abrindo e duas pessoas caindo para dentro da sala. Para ser mais especifica, Cloe e Lily. As duas olharam envergonhadas para nós e sorriram, enquanto Scorpius e eu ficamos assustados, afinal, o quanto da conversa elas tinham escutado?

– Er, oi?- Lily tentou quebrar o silêncio confrangedor.

– Esquecemos de lançar um Abaffiato.- murmurei e ouvi Scorpius amaldiçoar até a terceira geração de sua família.

– Gente, desculpa, mas é que ouvimos uma gritaria e resolvemos checar, acabou que ouvimos mais do que o necessário.- Cloe se desculpou ainda envergonhada.

– Se-sem problemas.- tentei soar normal.- Quanto da conversa vocês ouviram?

– Bem digamos que desde a explicação do sangue veela e tals até o momento em que caímos pela porta.- Lily sorriu amarelo.

– Mas vocês dois não precisam se preocupar, prometemos que não vamos contar.- disse Cloe, e ao não receber uma resposta de Lily, que continuava sorrindo embaraçada, deu uma cotovelada na mesma que soltou um muxoxo e concordou com a loira.

– Tudo bem, confiamos em vocês.- disse Scorpius, e nesse momento lembrei que Cloe era sua prima, e realmente não havia motivo para toda a preocupação.

– Agora, que história é essa da Roxy e do Nick?- Lily perguntou.

Arya Wondergood POV

Depois de eu e Aaron sairmos da Sala Comunal da Sonserina, eu mostrei algumas partes do castelo que ele ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer, já que só esta aqui a uma semana.

Fomos no Lago Negro, nas estufas, eu lhe mostrei a passagem secreta para cozinha, passamos rapidamente na biblioteca, lhe indiquei onde ficava a Sala Precisa e como usa-la caso necessário, e por ultimo fomos na Torre de Astronomia, onde estamos agora, vendo o por do sol, pelo jeito o tempo passou rápido.

– Devo confessar que Hogwarts é um lugar lindo.- comentou Aaron com seu sutil sotaque.

– É sim.- concordei.- Você não teve essa experiência, mas quando se é um primeiranista e você vê o castelo pela primeira vez, todo iluminado e imponente, é um sentimento indescritível, e por incrível que pareça todo ano eu ainda tenho essa mesma sensação, mas em vez de ser uma garota de onze anos maravilhada eu sou uma adolescente que não quer voltar a estudar por mais um ano letivo.

Ele riu, e mesmo eu não desviando o olhar do horizonte, senti que ele havia me olhado rapidamente, depois voltando a olhar pela janela da torre.

– As vezes eu queria ter estudado em Hogwarts desde o primeiro ano.

– E por que você não estudou?

– Meu pai.- ele suspirou pesadamente, pelo jeito ele esta prestes a contar uma longa história.- Depois que minha mãe morreu, quando eu tinha 8 anos, ele ficou muito mais recluso, e minha irmã tinha ido estudar em Beuxbotons no ano anterior, então quando eu e meu irmão mais novo fomos oferecidos a escolha de qual escola ir para, ambos eu e ele resolvemos estudar em Drumstrang pelo nosso pai, já que não iríamos deixa-lo sozinho, pois sabíamos que ele não iria aguentar ter perdido a esposa e ter os três filhos afastados de si.

Eu não sabia o que responder, nunca tive uma mãe para saber como é sentir falta de uma, somente sei como é sentir falta de ter uma mãe ao todo, sem contar que não importa o quão miserável meu pai fosse, eu nunca faria nada de bom para ele, então realmente não sei como Aaron deve ter se sentido.

– E por que você veio para Hogwarts agora?

– Bem, meu pai esta praticamente recuperado, tenho até suspeitas de que anda se encontrando com alguém.- dei uma risada do jeito que Aaron mencionou isso, como se fosse um segredo de estado.- E quando foi oferecida a oportunidade de intercâmbio, meu irmão não mostrou interesse, diferente de mim. Meu pai aceitou que eu viesse, e aqui estou eu.

Sorri, e continuamos em silêncio, ainda vendo o por do sol, que na realidade mal tem sol mais.

– E quanto a você?- ouvi a voz de Aaron me perguntar e por estar distraída mal ouvi o que ele havia dito.

– Como assim?

– Nunca considerou nenhum outro lugar além de Hogwarts?

– Na verdade eu nunca pensei nisso. Acho que Hogwarts sempre foi a escolha obvia.

– E ambos os seus pais estudaram aqui?- mesmo me sentindo desconfortável com a pergunta, não iria demostrar, então engoli seco antes de responder.

– Sim, minha mãe na Grifinória e meu pai na Sonserina.

– Combinação improvável, sempre ouvi que essas duas casas eram rivais, mas acho que quanto se trata de amor uma simples rivalidade de casas não irá impedir nada.

Não respondi, afinal não é realmente normal contar que você é o resultado de um estupro quando você só conhece a pessoa a pouco mais de uma semana, somente senti meus olhos marejarem levemente, mas não iria deixar nenhuma lágrima cair.

Depois que o sol se pôs ficamos ali um pouco mais antes de descermos para ir ao Salão Principal jantar, meus olhos ainda continham algumas lágrimas, e por tal motivo eu estava evitando olhar para Aaron. Mas ainda nas escadas da Torre de Astronomia, ele viu a única lágrima que havia escorrido pelo meu rosto e segurou leu braço levemente, me impedindo de continuar descendo as escadas e fazendo-me olhar para ele.

– Arya, o que houve?

Eu realmente odeio que me toquem, mas quando Aaron o fez não me senti incomodada, e em vez de fingir que tudo estava bem como na maioria da vezes, somente deixei que as outras lágrimas seguisse a primeira e escorressem pelo meu rosto, e quando isso aconteceu Aaron me puxou para perto abraçando-me, e eu somente solucei com a cabeça em seu peito, enquanto ele se sentava em um dos degraus da escada e me abraçava, acariciando meu cabelos.

Ficamos ali sentados na escada da Torre de Astronomia até que eu parasse de chorar, coisa que eu odeio fazer, mas no momento nem estava me importando com isso, e Aaron pediu que eu explicasse o que houve, e se ele havia feito algo para me magoar, coisa que eu neguei antes que ele sequer pudesse terminar a pergunta.

Respirei fundo e comecei a longa explicação, de que meu pai e minha mãe nunca se amaram, que meu pai na verdade sempre tivera um desejo carnal e nada saudável pela minha mãe, e sendo tão acostumado com receber o que queria na hora que queria e minha mãe nada interessada, resolveu conseguir o que queria a força, estuprando-a, e como consequência desse ato ela ficou grávida de mim, e ao me ter ela foi assassinada pela parteira a qual foi subornada para isso, então minha guarda foi automaticamente para o meu pai, que junto com a minha madrasta me criou cruelmente para eu ser perfeita e apagar o "erro" de ser Mestiça.

– Arry, isso é terrível.- Aaron falou após um tempo, ainda me abraçando, ele me afastou um pouco para olhar em meus olhos.- Por que não me disse antes de eu ter falado aquilo?

– Porque não é exatamente algo normal contar a história da sua vida para alguém que você conhece a pouco mais de uma semana.- respondi.- Sem contar que isso provavelmente te deixaria abismado e consequentemente se afastaria de mim.

– Eu nunca me afastaria de você Arya. Nunca.

Ele acariciou minha bochecha, se inclinou, e foi se aproximando lentamente, e como uma reação automática eu fechei os olhos e senti os lábios dele contra os meus, e logo eu coloquei meus braços ao redor de seu pescoço, e ele me puxou para mais perto pela cintura.

Não sei por quanto tempo ficamos lá, mas aquele foi somente o primeiro de muitos outros beijos, e ao nos separarmos ele sorriu envergonhado e se levantou, estendendo a mão para me ajudar a levantar. Segurei sua mão e levantei, e sem soltarmos as mãos fomos caminhando até o Salão Principal finalmente jantar.

Eu sempre achei que se eu me abrisse ou demonstrasse o menos sinal de fraqueza coisas ruins aconteceriam e achariam que eu sou fraca, mas talvez eu estivesse errada, e que não tem problema desmoronar, é só você ter em quem se apoiar quando isso acontecer, porque por mais que você evite, não da para fingir para sempre.

E Aaron foi meu apoio quando eu desmoronei.

Ashley MarieGiscard d'Estaing POV

Eu estava na Sala Comunal da Grifinória lendo uma revista trouxa que Rose havia me dado, só esperando dar a hora do jantar, e como a Shirley estava doente, não faço ideia de como já que só estamos na segunda semana de aula e ela já conseguiu se livrar de ficar estudando, e Lily esta sumida. Hugo estava ao meu lado tentando estudar, mas não estava conseguindo.

– Alguém viu a Roxy?- Fred perguntou ao se sentar em uma poltrona na minha frente.

Ambos eu e Hugo negamos com a cabeça, muito concentrados em nossos respectivos revista e dever para olhar para Fred.

– Ei, eu sou mais importante do que a Vogue e deveres de História da Magia.

– Eu tenho que escrever trezentas linha sobre a Guerra dos Gigantes, então me desculpe se eu acho que tentar não ir mal nas aulas é mais importante que meu primo irritante.- Hugo falou, rapidamente voltando a escrever em seu pergaminho.

– E você Ash?

– O que?- e pela primeira vez na conversa inteira eu desviei o olhar da revista para olhar para Fred.

– Ta brincando né? Poxa, não tem ninguém pra conversar com.- ele resmungou.

– Se esta entediado, vá aprontar alguma marotagem e deixe de ser molenga.- comentei já com o olhar na revista novamente.

– Ashley! Não de ideias!- Rose, que havia acabado de chegar me repreendeu, se sentando no braço do sofá em que eu estava.

– Não tenho nenhuma ideia, depois de pintar a gata do Filch de ouro e trocar o estoque de poções para acalmar os nervos da Madame Pomfrey por bebidas com alto teor de cafeína, acabaram as ideias até agora.- ele deu um suspiro derrotado.- O ano anda bem sem inspiração na verdade.

– Então em vez de ficar aqui mofando na Sala Comunal você bem que poderia estar atrás dessa bendita inspiração.- comentou Rose.

– Não sou eu quem devo achar a inspiração, é ela quem deve me achar.- Fred tentou filosofar mas falhou.

– Pois então fique com suas frases de motivação fuleras que eu tenho mais o que fazer.- Rose disse e abriu o livro o qual eu não havia notado que ela tinha trazido, e começou a lê-lo.

– Credo que bando de gente quita e sem animação, eu vou é voltar para Sala Comunal da Sonserina, acho que lá deve estar mais animado.- ouvi a voz de Albus soar da entrada do quadro da Mulher Gorda.

– Well, well, look at what the cat cleaned up, showered, exfoliated, powdered, lipsticked, Gucci'd and dragged in.*- eu disse.

– Pois é Ash, pelo jeito o nível dessa Sala Comunal esta indo de mal a pior.- Fred se juntou à mim em zoar de Albus.

Qual é, ele é um sonserino em território grifinório, eu não poderia perder essa chance.

– Vou é sair daqui onde ninguém me quer.- Albus fingiu fungar, mas não aguentou por muito tempo e riu, levando-nos com ele, e logo o mesmo já estava sentado ao lado de Hugo, que também ignorou o primo.- O que estão fazendo?

– Bem, eu estou sendo ignorado pelos meu adoráveis primos e a querida Ashley.- dava para quase tocar o sarcasmo na voz de Fred.

– Eu estava tentando escrever o pergaminho para História da Magia, mas esta difícil, isso é extremamente difícil.- Hugo reclamou.- Como é que você conseguiu Ash?

– Ah, isso, eu peguei um livro na secção restrita da biblioteca junto com a Lily e no livro tinha tudo o que a gente precisava saber sem ter que ficar procurando uma linha em cada página.- expliquei e vi Hugo arregalar os olhos, suplicando pelo livro.- James disse que levaria de volta, provavelmente esta no dormitório dele.

Mal terminei de falar que Hugo já estava na metade do caminho pra pegar o livro no dormitório. Acho que deveria ter mencionado esse livro antes, teria poupado o Hugo de bastante esforço. Nah, ele precisa aprender a fazer as coisas de qualquer jeito.

– Eu estava esperando que essa Sala Comunal fosse mais divertida, do tanta que eu ouço falar daqui imaginei que teria doces grátis e cobertores.

– Os Weasleys e o negócio da comida novamente.- revirei solhos ao falar isso.

– Al, quem me dera se tivesse doces grátis e cobertores, pode ter certeza que daqui eu não sairia.- Rose comentou, finalmente falando com o primo.

– Nem mesmo se o Scorpius pedisse?- Fred a provocou, fazendo Rose bufar e tachar uma almofada nele.

– Ela ficou irritada, mas melhor a gente parar mesmo, se não o Malfoy vai ficar bravo com a gente por irritar a Rosie dele.- Albus provocou, e Rose também tacou uma almofada nele, desta vez com um pouco mais de força, por isso eu decidi não provoca-la também, se não meu cabelo ficaria todo desarrumado, sem contar que deve doer.

– Ta bom, ta bom, já paramos.- os dois se renderam, mas não antes de Alnus murmurar para Fred:- Os dois estarão juntos até o final do ano.

Algo me diz que nenhum dos dois viu as almofadas virem em suas direções, só notaram no momento do impacto, e Rose subiu para o dormitório irritada e vermelha de raiva. Após a saída dela nós três começamos a rir incessantemente.

– Eu não iria dizer na frente de Rose porque não queria ser atingida por uma almofada, mas concordo com vocês, e não dou nem até o final do ano para esses dois ficarem juntos.