Change your mind escrita por I am Gleek
Notas iniciais do capítulo
Hey gente! Fic nova. Espero que gostem :)
- A comida esta pronta?
- Está.
- Vocês estão arrumados?
- Se você olhasse pra gente ia saber que sim.
- E eu? Como estou?
- Você esta ótima Rachel.
- Ela pode chegar a... – a campainha tocou, a interrompendo – É ela. – a judia sorriu – Sentem direito. – mandou indo em direção a porta.
- Como se eu fosse ficar aqui enquanto vocês duas se agarram na porta. – Leroy riu.
Rachel correu e abriu a porta para a namorada, sorrindo, com seus pais logo atrás.
- Hey!
- Oi. – a loira forçou um sorriso nervoso.
- Entra. – Rachel pediu lhe dando um selinho – Pai, papai, essa é a Quinn. Minha namorada.
- Senhores Berry. – Quinn estendeu a mão e Hiram a apertou prontamente – É um prazer conhece-los.
- Quinn Fabray? – Leroy rosnou, ignorando a mão que Quinn lhe estendia e a loira assentiu – Você já pode sair da minha casa.
Hiram encarou o marido como se ele fosse louco e o queixo de Quinn e Rachel caíram.
- Pai... O que? Por que isso?
- Nenhum Fabray é bem vindo aqui. Russel sempre...
- Desculpe senhor. – Quinn o interrompeu – Mas eu não sou meu pai. E ele nem mesmo mora mais com a gente.
- Não é por que Russel saiu de casa que o pensamento de vocês mudou.
- Eu nunca fui como ele.
- Eu duvido disso. Agora, saia da minha casa.
- Pai, você esta se ouvindo?
- Sim, estou. E não se meta nisso Rachel.
- Mas, pai...
- Você deveria ter nos avisado que ela é uma Fabray. Não teríamos marcado esse jantar.
- Pai...
- Conversamos depois Rachel. E você garota, o que ainda faz aqui?
- Leroy. – Hiram suspirou – Não faça isso.
- Pai...
- Tudo bem Rachel. – Quinn suspirou – Eu... Bem, desculpe o incomodo. – Quinn saiu e Rachel a seguiu.
- Espera Q! Desculpa pelo meu pai. Eu não sei o que deu nele.
- Tudo bem Rachel. – Quinn sorriu e abraçou a namorada – A gente se fala na escola ta bem?
- Tudo bem. Desculpa por isso.
- Não foi sua culpa. – a loira deu um beijo na testa da menor e se afastou – Até amanha.
- Até.
Assim que o carro de Quinn saiu da frente da casa, Rachel entrou e bateu a porta.
- O que você fez? – gritou.
- Não grite comigo. – Leroy revidou.
- Parem os dois! – Hiram disse.
- Não se preocupe papai. Não vou me dar o trabalho de me dirigir a ele novamente. – Rachel murmurou e correu escada acima, em direção ao quarto.
- Volte aqui! – ela conseguiu ouvir seu pai gritar antes de bater a porta
***
- Estou indo para a escola. – Rachel avisou dando um beijo na bochecha de Hiram.
- Ainda esta cedo. – Leroy disse.
- Não vai comer? – Hiram perguntou.
- Como no caminho. – Rachel disse e suspirou – Só não quero discutir.
- Espera Rachel. – Leroy pediu – Precisamos conversar.
- O que é? Vai me mudar de escola para que eu não possa ver ela agora?
- Rachel. – Hiram a repreendeu.
- Desculpe. Eu só... Não entendo. Eu pensei que vocês dois estavam bem com isso. Mas foi só o pai ver a Quinn e aquilo aconteceu. E por quê? Por causa do pai dela?
- Rachel, tem uma coisa que você precisa saber. – Leroy disse.
- Pelo amor de Deus, só me diga que ela não é minha irmã. – a garota encarava o pai com os olhos arregalados.
- Sua irmã? É claro que não. Dois pais gays, esqueceu?
- Isso é bom. Muito bom. – Rachel suspirou e voltou a ficar seria – Qual o problema então?
- Russel.
- Pai...
- Rachel, para, ok? Eu não tenho uma boa historia com o Russel. Você sabe, preconceituoso como ele é... Em fim, ela não deve ser muito diferente.
- Não pai. Você não esta sendo muito diferente dele. Quinn, apesar de tudo, é.
- Nós conversamos sobre isso ontem Rach. – Hiram disse.
- E?
- Eu não vou ser a favor desse relacionamento de uma hora para a outra. Mas, se ela te conquistou, talvez possa me conquistar também. – Leroy murmurou.
- Isso esta estranho. O que você esta querendo dizer?
- Seu pai me convenceu a dar uma chance a ela. Mas dentro dos meus termos.
- E quais são eles?
- Ela tem um mês para me provar que é boa o suficiente para você. Contando a partir de ontem.
- Espera. Um mês? Pai, sejamos realistas, você é uma pessoa difícil de mudar de opinião. Só um mês? E contando com ontem?
- Um mês, contando com ontem. É a chance dela.
- Mas...
- É isso Rachel, ou vou considerar sua idéia de mudar de escola.
- Papai? – Rachel tentou apelar.
- Algo me diz que ela pode conseguir. – Hiram deu de ombros.
- Ok. – Rachel suspirou – Espero que você colabore.
- Nos meus termos lembra? – Leroy sorriu.
- Bom, estou indo. – a garota revirou os olhos.
- Não quer mesmo tomar café?
- Não. Quinn esta me esperando no Starbucks.
- E quando vocês marcaram isso?
- Faz cinco minutos.
- Traga ela aqui. – Leroy mandou – Quero conversar com ela.
- Trazer ela pra falar com você? Não mesmo.
- Por causa de ontem? Vamos ver se ela encara. – ele piscou.
- Já entendi. Podemos marcar...
- Traga ela hoje. Depois da escola.
- Ela fica até mais tarde na escola hoje. Tem treino das lideres de torcida e Sue a mata se ela não for.
- Se ela não aparecer junto com você, no horário de sempre, nem precisa tentar vir.
- Leroy. – Hiram suspirou.
- Vamos ver até onde ela esta disposta a ir por você Rachel. Eu vou estar esperando.
***
- Hey Rach. – Quinn sorriu ao ver a namorada – Por que demorou?
- Pai e papai. – a menor sorriu, deu um selinho em Quinn, e sentou de frente para ela. – Sinto muito por ontem. Acho que poderíamos ter evitado. Eu poderia, pelo menos.
- Sem problemas. – o sorriso de Quinn não chegava aos olhos – Espero que você não tenha tentado matar seu pai. Ou que eu tenha te arranjado problemas.
- Na verdade, o papai conversou com ele e... Bem, aparentemente eu não sou a única pessoal da família que você tem que conquistar.
- Isso quer dizer que?
- Meu pai resolveu te dar uma chance.
- Graças a Deus. – a loira suspirou.
- Mas...
- Odeio quando tem um “mas”. – Quinn disse e Rachel riu.
- Ele esta te dando um mês, contando de ontem, para mudar a idéia que ele tem de você. Dentro dos termos dele.
- Acho que consigo.
- Eu acho que não. – Rachel suspirou – Pra começar, ele quer falar com você. Hoje. Depois da aula.
- Por que você não disse que eu tenho treino?
- Eu disse.
- Então, acho que vou ter que enrolar a Sue.
- Você não vai realmente fazer isso vai? Quero dizer, é quase suicídio.
Algumas horas depois, Quinn estacionava o carro na frente da casa de Rachel.
- Eu ainda não acredito que você fez isso.
- Santana pode cuidar das garotas pra mim. Sue nunca vai saber.
- E se alguma delas contar?
- Sue não acreditaria. Eu ficaria sabendo. A garota sofreria as conseqüências.
- Você não presta. – riu.
- E você me ama.
- Talvez.
- Talvez?
- Sim, talvez.
- Bom, vamos ver se conhecendo o seu pai eu mudo isso para “com certeza”. – Quinn disse saindo do carro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai, o que acharam? Devo continuar?