Quando a noite chegou, eu sorri abraçando seu corpo contra o meu, e Rosalie sorriu com os lábios colados contra meu pescoço. Abracei-a mais contra meu corpo e ela continuou sorrindo, e quando minhas mãos percorreram seu corpo por baixo da camisola, mesmo que estivéssemos debaixo de um cobertor felpudo, seu corpo se arrepiou e ela continuou sorrindo. Dedilhei sobre sua cintura e ela se encolheu, continuei subindo minha mão, até tocar seus seios, sentindo o tecido da camisola de embolar, mas isso pouco importava. Beijei seus lábios deitando-a de vez sobre a cama, meu corpo levemente apoiado sobre o dela, fazendo a coberta escorregar para o chão, beijei seu pescoço sentindo sua pele se arrepiar, e ergui sua camisola, tirando-a de uma vez, vendo como seu corpo, coberto apenas pela calcinha, parecia sempre tão perfeito.

            Meus lábios desceram em seu pescoço, seios, seu ventre até a parte mais baixa, onde beijei e ela sabia por que disso, eu estava lhe agradecendo, mais uma vez, por ter carregado o nosso filho... Subi novamente beijando seu pescoço e me perdi ali, deixando um rastro vermelho e úmido que ficaria marcado, mas não seria a primeira vez.

            Rosalie sorriu enlaçando os dedos nos cachos de meu cabelo – que logo seriam cortados novamente – e riu mordiscando meu lábio, até que eu abaixei o rosto para tocar com a língua o mamilo rosado, vendo-a se arrepiar novamente, e era só questão de um tempinho para que as carícias naquela região fizessem Rosalie gemer baixo meu corpo. Não demorou para que meu membro excitado roçasse em sua intimidade, quando já estávamos ambos nus e ela gemendo em meu ouvido.

            - Amo você – eu murmurei em seu ouvido, mordiscando sua orelha e ela sorriu, arranhando minha nuca quando comecei a penetrá-la. Um gemido manhoso escapou enquanto se acostumava com meu corpo em seu interior, e suas unhas voltaram a me arranhar, agora nas costas, quando começávamos um ritmo de vai e vem.

            Suas pernas se prenderam ao redor de minha cintura, fazendo-me ir fundo, entrando todo nela, ouvindo seus gemidos manhosos em meu ouvido, quando eu mesmo gemia em seu ouvido e voltava a lhe mordiscar a orelha.

            Minhas mãos se apoiaram no lençol, porque eu não deixaria meu peso cair sobre ela, e gemi sentindo o doce prazer de voltar a penetrá-la, uma e outra vez. Uma e outra vez. Outra vez.

            Eu a queria sempre, de todos os modos, e era isso que eu tinha certeza naquele instante, só. Eu e Rosalie ali.

            - Amo você – ela sussurrou quando seu orgasmo a atingiu, fazendo-a gritar em meu ouvido, suas unhas cravando em minha pele.

            Era cada vez melhor, cada vez mais intenso.

            Sempre com todo amor possível...

            O silêncio, instantes depois, devia-se ao fato de que eu mal respirava, porque Rosalie consumia minhas energias, e eu não reclamaria em instante nenhum. Sorri pegando o cobertor do chão para cobrir nós dois, e ela se aconchegou em meus braços parecendo manhosa e lânguida, beijei sua cabeça e, agora, tudo que precisávamos era de um descanso.

            - Descanse, meu amor – sussurrei em seu ouvido, sentindo-a se aconchegar mais, enrolando-se um pouco mais com a coberta e voltei a beijar seu rosto.

            - Amo você – ela sussurrou com os olhos fechados.

            E naquele momento, com a casa tão silenciosa, parecia que estávamos de volta a vida de recém casados, quando éramos apenas nós dois e todas as noites acabavam assim, de uma forma de outra, fazendo amor ou não, era sempre assim que dormíamos, com ela aconchegada contra meus braços, ou comigo abraçado a suas costas. Não importava, era sempre um nos braços do outro.

            A melhor das sensações.

            Sorri lembrando de como havia sido uma época tranquila, quando ainda não nos preocupávamos com ter ou não um filho, quando ainda estávamos descobrindo as coisas com o coração aberto e muito amor. Mas, em nenhum momento eu me arrependi de como tudo aconteceu... Seria bom ter um filho já mais crescidinho, eu não nego, até porque era um filho nosso, mas, tendo Victor ali conosco eu não conseguia imaginar de um jeito diferente. Estava tudo muito bom, e pronto.

            - Eu amo você – e eu nunca me cansaria de lhe repetir isso. As três palavras que mais significavam no mundo.