Para o Meu Amor, Emmett escrita por thysss


Capítulo 82
Capítulo 82




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Rose havia ajudado a mãe em tudo, e havia ficado bem bonito – e olha que eu não costumo reparar nas decorações que Rosalie inventa de fazer de vez em quando. E eu sabia que ela queria tudo bem decorado, e perfeito, porque era nosso primeiro natal com Victor nos braços, e ela, como a mãe coruja e perfeita que era, queria tudo certo.
Não deu outra, mal passamos pela porta e minha sogra se agarrava a ele, mas o interesse de Victor era pelas bolas coloridas e os enfeites na árvore. Rose ria vendo a animação dele apontando para tudo, querendo agarrar e puxar os enfeites que estavam por todos os lados.
- É melhor você ficar com ele – eu disse no ouvido de Rosalie.
Porque quando Victor quer algo, ele fica impaciente e se mexe bastante no colo.
– Sua mãe não está tão acostumada assim com as estripulias dele.
Rose sorriu tocando meu rosto, beijou minha bochecha e não se moveu, ficando abraçada a mim enquanto Victor conseguia agarrar um dos enfeites pendurados na árvore.
- Nossas mães passam quase mais tempo com ele do que nós – ela resmungou em meu ouvido. – Então ela que fique quando ele quiser fazer festa também.
Eu sorri negando com a cabeça, caminhamos para a sala, onde meu sogro estava no sofá, e a irmã de Rose desenhava em sua pequena mesinha de madeira. Ela adorava desenhar, mas essa noite era principalmente pela atenção estar com Victor, abracei minha pequena cunhada enquanto ela ria, mas ainda assim, Anne ainda era só uma criança e queria atenção.
- Te deixaram sozinha baixinha? – perguntei com ela no meu colo.
Num canto, pude ver como Rose sorria me vendo com sua irmã, sorri para ela e pisquei, para logo voltar a atenção àquela pequena loirinha.
- Quero meus presentes – ela resmungou e eu gargalhei.
Anne me lembrava muito de Rose quando éramos mais novos, Rosalie odiava ter de esperar pela hora de abrir os presentes, ela tinha era vontade de sentar debaixo da árvore e rasgar todos os papéis para descobrir qual era o seu presente.
- Não vai demorar – eu disse lhe piscando e ela sorriu com as bochechas rosadas.
- Se Victor vê você ainda com ela, vai ficar com ciúmes – eu gargalhei cumprimentando, finalmente, meu sogro, para então sentar no sofá. – Você acha?
Rose ia sentar ao meu lado, mas eu a puxei para que pudesse ficar em meu colo. Ela sorriu com as mãos sobre meu peito enquanto víamos Victor engatinhar pela sala e Anne continuar com os desenhos.
Mas os presentes debaixo da árvore também chamaram a atenção de Victor, nós estávamos nos beijando sentados ali no sofá, quando Anne gritando chamou nossa atenção.
- Não tá na hora ainda – ela gritava com Victor que, sentado perto da árvore e um embrulho colorido nas mãos, não entendia nada. Mas os gritos estavam assustando ele, que ameaçava chorar logo logo. – Não pode Victor!
Ela tentou puxar o presente da mão dele, que pelo próprio tamanho conseguiu facilmente, fazendo Victor vir um pouco para frente e começar a chorar querendo de volta o embrulho.
Em horas como aquela era bom que ele não falasse ainda, ou então sim, seria uma gritaria e uma confusão. Sorri imaginando a cena, era por motivos bobos como esse que eu queria ter tido um irmão, ao menos eu teria alguém para brigar pelos presentes, e muito mais.
- Não pode querido – disse Rose pegando Victor no colo, ele chorava batendo as perninhas e os braços, pedindo o embrulho de volta.
E a noite mal tinha começado, pensei com ironia.
- Vem cá Anne – eu disse vendo como Rose poderia acalmar Victor sozinha.
A mãe dela estava na cozinha, e o pai havia ido pegar mais lenha para fogueira, assim que restou para mim – sem reclamações – cuidar da pequena Anne, e eu tinha a vantagem de conhecer Rosalie desde sempre, e as duas eram iguais.
- Não podia pegar – ela resmungou com os braços cruzados e um bico nos lábios rosados.
- Eu sei que não podia – a pus sobre meu joelho. – Mas Victor ainda não entende essas coisas, baixinha.
- Ele é burro – ela resmungou ainda irritada. – Meninos são burros.
Reprimi a vontade que sentia de gargalhar, eu tinha de fazê-la entender, não rir por seu mau humor.
- Não querida – acariciei seu longo cabelo loiro e ela pareceu amansar um pouco. – Ele só é pequeno ainda, não aprendeu tantas coisas como você.
Fortalecer o ego delas era sempre um ponto a favor.
- Tenha paciência com ele, ok? Ele não vai fazer de novo – beijei sua bochecha e a coloquei no chão. – E a hora de abrir os presentes já vai chegar mesmo.
Ela sorriu com vontade de abrir os presentes, e voltou a se afastar para se distrair. Levantei e fui até uma das poltronas, onde Rosalie amamentava Victor, que ainda tinha os olhos molhados pelo choro.
- Você quer que ele pare de mamar – ela disse maneando a cabeça. – Besteira, veja só, é uma maravilha. Se ele começa a chorar é só oferecer o seio que ele se acalma.
Eu ri junto com ela e sentei no braço da poltrona, passei meu braço ao redor dos ombros de Rosalie e ela encostou a cabeça contra meu corpo.
- Você se saiu muito bem com a Anne – ela disse e eu sorri dando de ombros.
- Ela se parece muito com alguém que eu conheço – ela sorriu ainda mais e eu ri. – Então não foi muito difícil acalmá-la.
- Engraçadinho – ela disse esticando uma mão para beliscar minha perna.


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Notas finais do capítulo

n/a: pra ninguém reclamar nem por defeito HUAHSAUHSAUHSUHAS
posts fofos, e tão saindo cada vez maiores, er.

espero que gostem
e comentem, please.

beijos.



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