- Eu amo você – eu murmurei ao vê-la entrar no quarto.
Dois dias depois e eu ainda dormia no sofá.
- Ama tanto que vai para aquela merda – ela gritou irritada e eu a abracei.
- Amo tanto que só quero o melhor para você e para o nosso filho... Eu quero fazer dar certo. Mas eu preciso de você ao meu lado nisso.
- Você acha que eu vou concordar com isso? Esqueça!
- Aceite ao menos... Ah Rose, não posso continuar dormindo no sofá.
Ela suspirou trocando de roupa e me encarou.
- Eu amo você – eu repeti e um meio sorriso se formou nos lábios dela. – E eu sinto a sua falta... E eu começo amanhã e seria realmente mais fácil sabendo que nós estamos bem.
- Nós estamos bem – ela murmurou se sentando de frente para a penteadeira.
- Não estamos não – a levantei pelos ombros e ela me encarou com alguma palavra na ponta da língua, Rose sempre fazia caretas quando tinha algo para gritar comigo e não conseguia, e naquele instante ela estava assim.
- Eu amo você – ela murmurou me abraçando. – E eu quero você ao meu lado...
Claro, nós ainda tínhamos planos. Eu já havia subido de cargo no banco, então um ponto já estava cumprido, mas havia mais... Havia uma irmãzinha para Victor, que eu esperava que viesse em breve, apesar de Rose nunca mais ter tocado no assunto, talvez ela queira esperar um pouco mais, não importa. Há também a irmãzinha de Rose, que faz questão de vir passar uns dias conosco nas férias.
E eu também prometi a Rosalie que a ensinaria a dirigir – não que alguma mulher já dirija, mas nenhuma mulher atira também e Rose é capaz, então eu preferi apenas não confrontá-la.
Há o jardim que nós combinamos de plantar uma árvore juntos... E que Rose decidiu esperar um pouquinho para que Victor possa nos ajudar também.
Ah, há tanto pela frente ainda, tantas coisas que nós esperamos e que esperam por nós. Por isso eu tinha de ir, e ainda mais possuía um motivo para voltar e ficar bem. Por nós três.
Não sei exatamente em que momento começou, mas quando nos damos conta, Rosalie já estava entre meus braços, eu a beijava com ganas e tocava seus seios sobre o tecido macio da camisola, prensando-a contra a parede. Seus seios estavam maiores pela amamentação e eu adorava beijá-los, Rose sorriu e eu a afastei para desnudá-la de vez e assim poder desfrutar do momento. As mãos dela também não permaneciam paradas, puxando minha camisa e arranhando meu peito, ela já gemia só da saudade, e comigo não era diferente.
Rosalie se apoiou contra a parede enquanto eu abaixava minha calça e cueca, ela tirou a própria calcinha e eu a agarrei com vontade. Ela rodeou as pernas em minha cintura e gritou ao sentir a penetração tão funda.
Foi rápido. Selvagem. Violento. Mas ainda assim foi amor. Você sabe que sim.
E logo eu a coloquei sobre nossa cama voltando a me movimentar, havia algo me meu interior que só pedia por mais e mais dela, até a exaustão completa. Só mais. Mais. Só dela.
Havia fôlego e forças eu não sei da onde, mas nós continuávamos. Eu a ajudava subindo e descendo sobre meu membro, ela gritava, eu gemia, nós arqueávamos. E ainda havia forças.
Até a exaustão.
O dia seguinte era domingo mesmo, teríamos muito tempo para descansar, e agora não importava, eu só queria saber de ter o corpo dela junto ao meu.
- Eu amo você – eu sussurrei para lembrá-la de que, acima de tudo, havia amor naqueles gestos.
E eu continuo amando você...