Julieta sem Romeu escrita por Lory, Ceci


Capítulo 2
Minha vida e alguns idiotas que fazem parte dela - Julieta


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples!! How are you??

Oie, sou a Celly :) Quem escreveu esse capitulo foi a Candy e não eu mas ela teve uns probleminhas técnicos e pediu para eu postar. Esse não está muito grane mas os próximo vão ser maiores, eu prometo.


BOA LEITURAAA!



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Julieta

Acordar de manhã cedo não é fácil, acho, que pra ninguém. Principalmente quando você passa quase a madrugada toda assistindo um mundo de coreografias e tentando montar uma.

Talvez isso não seja familiar pra você, mas pra mim, Julieta, é.

Tudo bem, não estão entendendo nada né? Vou explicar.

Meu nome é Julieta, e eu tenho como obrigação desde os meus 4 anos a dança. Não que eu não goste e tal, na verdade eu amo, mas minha mãe faz parecer uma obrigação.

Depois de tomar uma banho super quente e relaxante, visto o uniforme terrível que é o do colégio Santa Sofia. Deixo meus cabelos ruivos longos e ondulados soltos e de maquiagem passo apenas um rímel.

– Julieta, a senhora Amorim está lhe chamando. – Marta, a governanta faz tudo apareceu na porta. – E bom dia.

–Bom dia, Marta. – Dou um leve sorriso. – Estou descendo agora.

Ela sorri e se retira do meu quarto. Pego a minha mochila e desço para a cozinha.

–Bom dia querida. – Minha mãe diz com toda animação, que sinceramente, eu não sei de onde vem.

–Bom dia mãe. – Murmuro. – Bom dia pai e Benjamim.

Meu pai acena de volta e Benjamim, meu irmão mais novo, manda língua pra mim. Sento e pego umas torradas e passo um pouco de Nutella e dou uma mordida saboreando aquela maravilha.

–Querida, conseguiu formar alguma coisa? – Minha mãe pergunta dando um gole em seu suco.

–Algumas coisas. – Digo apenas e volto a comer.

–Julie querida, você só tem um mês pra criar e ensaiar. – Ela diz pela 253534 vez em 4 meses.

Reviro os olhos.

–Eu sei mãe, eu me viro, vou falar com a professora hoje tá bom? – Digo e ela faz uma cara de insatisfação. Como sempre querendo que eu seja perfeita.

–Julie, como vai o serviço social? – Papai pergunta para desconversar, acho.

–Ah, ótimo. As crianças são ótimas e eu estou as ensinando ballet. – Digo animada.

Eu sou voluntária num orfanato público aqui em Joinville, estou nesse orfanato a 2 meses, mas já tinha ido em outros lugares antes. Faço serviço social desde os quatorze anos, sempre amei ajuda as pessoas, e como meu pai tem muito dinheiro, em vez de gasta-lo comigo, eu gasto com quem precisa.

Nicholas, um idiota, diz que eu sou hipócrita por fazer esse tipo de coisa. Mas veja bem, pelo menos eu não saio por aí achando que sou a dona do mundo e melhor que as outras pessoas. Eu realmente sempre gostei de fazer esse tipo de coisa, e eu faço de tudo para ser uma pessoa abnegada, solidária e ajudar os outros com o que precisar. Sempre achei que eu tenho dinheiro demais, a começar pelos quatro carros desnecessários na garagem.

Olhei a hora no meu pequeno relógio que marcara sete horas em ponto, arregalei os olhos e bebi com tudo o resto do meu suco.

–Pai, mãe, já vou indo. – Digo dando um beijo na testa de cada um e assanhando o cabelo do meu irmão.

Abro a porta e chamo o elevador, eu sou claustrofóbica e é uma tortura entrar em um elevador, mas quando se mora no 18º andar, você é obrigado a pega-lo. Não demora muito até que o elevador chegar, quando as portas se abrem dou de cara com as pessoas mais indesejadas de ser ver em uma manhã linda como essa.

Cof cof. Nicholas e Angélica. Os irmãos Linard. Angélica como sempre me ignora, mas Nicholas não, sempre tem que mandar aquele olhar zombeteiro ridículo que ele tem. A minha respostas é um rolar de olhos. Eu entro no elevador e como sempre, meu corpo fica tenso. Ninguém disse uma palavra durante o percurso de descida. Aí vocês se perguntam do porquê desse implicância com esses irmão. Sabe, eu também me pergunto isso as vezes, mas dai eu sempre lembro do porque odiá-los.

Além de eles serem Linard, desde sempre me odiaram, o que me fez os odiá-los também. Nossas famílias já foram, an.... digamos que unidas? Não não. Os nossos pais eram sócios, mas daí o poder subiu à cabeça e destruiu a amizade deles e blá blá blá. Eu praticamente cresci com esses indivíduos sem cérebros.

Bom, Angélica me odeia desde sempre, não sei o porquê. Mas acho que ela tem ciúmes de mim, não sei. Talvez por que o Felipe seja o meu Partner* e além dele ser o melhor é o amor dela. Minha amiga Betina diz que é inveja por eu ser uma bailarina melhor que ela, mas eu acho que não. Já o Nicholas, sempre foi ódio mutuo sabe? Desde criança ele arrancava a cabeça das minha bonecas e puxava meu cabelo todo minuto. Desde criança ele sempre foi implicante comigo, com qualquer coisa que eu fazia. E fora que ele se acha a última bolacha do pacote, o dono do mundo, e a pessoa mais linda desse planeta. E tem também, a sua superioridade, e a sua falta de senso de responsabilidade, ele é do tipo riquinho, mimado, arrogante que eu mais odeio na face da terra. Se for pra citar os defeitos dele, passaria dias escrevendo aqui, mas é melhor não.

Então, essa é nossas histórias de “como nos odiamos”.

Logo o elevador chega ao saguão do prédio, e automaticamente meu corpo relaxa. Sigo para a garagem onde o motorista está a minha espera. Coisa chata! Eu não gosto de ir de motorista para os lugares, me sinto constrangida. Mas ainda bem, que é apenas pra ir ao colégio, de lá eu posso pegar ônibus, onde eu me sinto mais confortável.

O trajeto até o colégio não é muito longo, apenas uns 8 quarteirões e lá está o glorioso colégio Santa Sofia. É um colégio católico, e caro, super caro. Eu estudo aqui desde, meu Deus, toda a minha vida? As pessoas aqui não são as mais simpáticas, mas algumas se salvam. Como Betina, Bianca e Henrique. Sim, meus únicos amigos aqui, desde... Sempre?

–Amiga, eu tenho uma novidade lindástica pra você! – Betina diz animada enquanto me abraça.

–Bom dia pra você também, Tina. – Digo irônica e ela ri.

Betina é minha melhor amiga, na verdade, ela, a Bianca, e o Henrique. A Tina é um pouco animadinha e “patricinha”, ela é do tipo que fala com todos na escola e todas a amam, e também tem a sua beleza claro. Ela tem cabelos loiros escuros e olhos azuis, pele bronzeada e um corpo escultural. Ela parece aquelas garotas californianas, sabe?

–Ain Amiga, desculpa é que eu estou tanto animada! – Ela diz dando saltinhos.

O sinal ainda não tinha tocando então, fui me sentar numa mesa onde se encontra Bianca e Henrique.

–O que deu nela? – Pergunto pros dois que a olham com a mesma cara que eu.

–E quem sabe? Desde que ela chegou que tá histérica assim. – Bianca diz.

–Eu não estou histérica. – Ela diz em um gritinho.

Olhamos pra ela com a sobrancelha erguida.

–Tá bom, só um pouquinho. – Ela admite.

–A Julie já chegou, dá pra desembuchar logo? - Henrique e sua sutileza.

Nesse momento o sinal toca, e ela suspira frustrada.

–Vou ter que deixar pra o intervalo então. – Ela diz e assentimos.

Eu, Bianca e Henrique, somos da mesma sala, já Betina é do 3º C, então ela foi em outra direção, enquanto eu e os outros dois mongóis fomos conversando até a sala de aula.


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Notas finais do capítulo

Eaaaai o que acharam??
Lembrando que o próximo capitulo será no pensamento do Nick, okay?

Kiss