The Blood of a God escrita por Mellody di angelo, taylor jackson, Corujinha


Capítulo 26
Capitulo XXVI


Notas iniciais do capítulo

Boas pessoaaal aqui quem fala é a Mellody, estou postando mais um cap ae
Hm... O cap passado era para eu ter postado nehhh LT ಠ_ಠ mas ela me ajudou pakas postando heueheu
Bom pessoinhas fiquem com o Pov antes que eu continue enchendo linguiça ( ̄(エ) ̄)



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POV Mi

Estávamos na Grécia, e eu tenho que admitir, é mais bonita pessoalmente. Seria muito mais agradável em outra, mas ela não perdeu seu encanto.

Luigi, Bella e eu ficamos esperando por Cora, Samu e Isa em uma lanchonete. Estávamos sentados em uma mesinha para seis, e o relógio era o único som. O balconista parecia particularmente entediado, como se tivesse mil coisas para fazer mas tivesse que ficar ali. Incrível como o fast-food americano tinha chegado até no interior da Grécia.

Eu não gostei da idéia deles irem enfrentando aquele sejá-lá-o-que-for sozinhos. Estávamos J.U.N.T.O.S nessa. Com todas as letras.

Mas Cora é teimosa demais. Se põe algo na cabeça, não tem ninguém que a tire. É o jeitinho dela, não tem quem mude isso.

Durante a espera, pedi um cappuccino com chantilly e biscoitos de chocolate. Bella pediu um milkshake azul (tinha que ser) e um cheeseburguer. Luigi e Samu pediram o maior hambúrguer do cardápio junto com dois copos gigantes de coca cola. Como eles não engordam?

Eles vivem comendo qualquer coisa que veem pela frente e não tem nem uma miligrama de gordura.

Olhei pela janela, e vi os três virando a rua. Samu carregava Cora no colo. Isa vinha logo atrás, caminhando. Ela desatou a correr, passando por Samu, e adentrando com tudo na lanchonete. O balconista se assustou e derrubou a vassoura.

– Cora se esforçou demais e desmaiou. Ta um com maldito galo na cabeça. Calem a boca e não comentem nada. Aliás, a tática dela foi esperta. Fez o Minotauro cair direto no submundo.

Parece que ela tinha lido meu pensamento. Samu entrou na lanchonete. Luigi e Bella deram espaço para colocarem Cora no banco.

Cora estava mais pálida do que o normal, basicamente parecia morta. Um arrepio tomou conta do meu corpo. Peguei néctar de dentro da mochila e a fiz beber.

– Acho que que ela vai ficar bem.

Cora tossiu de leve, e tentou se levantar, mas Isa a fez deitar novamente. Ela resmungou algo e começou a respirar pesadamente. Pouco a pouco, a cor normal foi voltando ao rosto.

Isa tinha razão, o galo estava feio mesmo. Havia um corte, pequeno, mas que sangrara um pouco. Ao redor do ferimento, a pele estava roxa e amarelada.

– Não é hoje que vocês vão se livrar de mim. - Disse ela, sorrido. Samu a ajudou a se sentar devagar, Cora piscou repetidamente, aparentemente, zonza. - Ainda temos uma missão pra concluir. E agora?

– Você é doida, pirada, tem um parafuso a menos, fugiu do manicômio ou tem retardamento mental? - Retruquei. Ela cruzou os braços e me fitou. Impulsivamente, a abracei. - Não faça mais isso.

Cora não sabia como reagir e deu tapinhas nas minhas costas. Não estava acostumada a isso, não fazia contato físico. Atrás da geleira talvez houvesse uma menina sensível.

– Todos prontos? Vamos lá amores! Ou como um bom grego diria... - Luigi olhou de relance para Isa, que deu um facepalm em si mesma. - Έλα! Hey! - Luigi chamou o balconista, que acordou de uma soneca em cima do balcão. - Pra que lado fica Atenas?

– 250 km daqui. Sigam pela saída da cidade, tem uma placa indicando o caminho. Pagamos o balconista e ainda pedimos lanche pra viagem.

Voltamos a caminhar, sempre com alguém fazendo uma piadinha ou outra. Depois de uma hora e meia, uma van passou pela estrada e parou no acostamento a nossa frente.

Um garoto ruivo saltou pra fora do ônibus e correu pro meio do mato, com uma senhora gritando de dentro da van.

Nos aproximamos, e a senhora nos cumprimentou. Segundo ela, estava viajando com o marido e o filho para Atenas. Perguntamos se podíamos pegar carona, e ela aceitou. Esperamos o garoto voltar, e ele pareceu surpreso ao ver que havia companhia.

Começamos a conversar com ela. Seu nome era Debye. Ela nos contou algumas histórias sobre a mitologia grega que não conhecia. Ou ao menos, era pouco comentada. Quando nos perguntou sobre o que fazíamos na Grécia, inventamos que estávamos em um intercâmbio escola, explicando o por que de falarmos grego fluente.

O filho de Debye tampouco falou ou olhou para nós. Parecia envergonhado. Cora estava meio desconfortável, aflita até, talvez por estarmos pegando carona com desconhecidos. Os outros pareciam indiferentes, inclusive eu.

Depois de uma hora chegamos em Atenas. Me lembro da origem do nome da cidade. Atena e Poseidon disputavam quem seria o padroeiro da cidade. O povo então escolheu que dariam o nome a cidade daquele que desse aos habitantes o presente mais útil. Poseidon bateu o tridente no chão, fazendo jorrar uma fonte de água salgada e um cavalo.

Já Atena, além de domar o cavalo e torná-lo um animal doméstico, também deu de presente uma oliveira capaz de produzir azeitonas, óleo e madeira.

O povo escolheu Atena, e assim a cidade levou seu nome. Também justifica a rixa entre os dois deuses.

Ela sempre foi muito admirada por todos, além de ser uma cidade muito rica (não só financeiramente quanto culturalmente), despertou os espartanos para a guerra para tomá-la da Grécia, dando origem a Guerra de Peloponeso que durou 27 anos, tendo Esparta como vencedora.

Deybe nos deixou próximo a cidade. Nos despedimos e subimos uma colina até um templo de Atena.

– Beleza pessoal. Chegamos em Atenas. Agora temos que achar a entrada do covil do Biel. - Isa subiu em uma pedra, ficando ligeiramente mais alta. Bateu palmas até eu me desligar da arquitetura do templo.

– Vamos nos separar em três grupos. Isa e Luigi procuram na parte baixa no lado Leste. - Ambos trocaram um toquinho. - Bella e Samu procuram na parte baixa da cidade, no lado Oeste. - Sorriram. - E eu e Cora vamos procurar por aqui. Bom para todos?

Alguns murmúrios de concordância. Me virei para Cora e ela deu de ombros. Eles começaram a discutir sobre quando voltar, como se comunicar e outras coisas.

Me virei para o templo e olhei para o topo. em um murmúrio, sussurrei uma pequena prece.

– Mamãe? Estranho de chamar assim, olhando para o céu e sem poder ver-te. Nunca fiz isso e posso até estar me achando meio idiota. Mas mãe, preciso de você. Precisamos de algo para nos comunicar caso alguém ache a caverna, e sabe, todos os deuses deram algo aos seus filhos. Pensei que você pudesse fazer algo assim. Ficaria grata, mesmo se não me responder. Obrigada mamãe.

Olhei para o chão e vi três walkie-talkies de bronze celestial cintilando a luz solar. Estavam carregados, funcionavam perfeitamente e tinham o alcance o suficiente pra cidade inteira!

– PESSOAL! - Todos se calaram. - Vamos começar a busca. - Balencei os walkie-talkies. - Estou doida para acabar com alguns monstros.

Joguei um walkie-talkie para Luigi e Bella e cada um seguiu seu rumo.

Depois de alguns minutos, Cora chutou uma lata de refrigerante e pisou em cima dela com a bota, resmungando algo.

– O que disse, Cora?

– Oi? Disse o que?

– Você, acabou de resmungar algo. O que?

– Ah. - Ela revirou os olhos. Essa cidade estúpida.

– Estúpida, por que?

– Não tem templo para Hades. Então é estúpida e ponto final..

– Ah. Cora, acho que não. Me lembro de algum templo de Hades por aqui. - Ela deu de ombros, chateada, mas me fez lembrar de algo. - Cora, Gabriel, é filho de Hades, seu irmão, correto?

– Sim. Ele é meu irmão, logo filho de Hades também. Por quê?

– E são poucos templos, ou nenhum para seu pai. Confere?

– Confere. Aonde você quer chegar com isso, Chelle? - Ela parou de caminhar, me fitando. Meus pensamentos estavam a mil.

– E se a entrada para o covil dele tiver alguma ligação com Hades, um templo para Hades?

– Faz sentido. E como é quase impossível achar um templo para o papai...

– É quase impossível achar o covil dele. - Sorri. Finalmente alguma pista. - Vou avisar os outros.

Peguei o walkie-talkie e o liguei.

– Isabella, Luigi. Câmbio. Bella, Lui, câmbio. Achei uma pista.

– Diga. - Respondeu Bella.

– Estou a ouvidos. - Disse Luigi. Ouvi um "OIE" da Isa ao fundo. Em algum lugar de Atenas, Samu riu.

– Cora e eu estávamos pensando se o covil do Biel deve ter alo a ver com Hades. Qualquer coisa, um templo, ruínas, exposições, procurem.

– Beleza, te ligamos depois. Câmbio. - Luigi desligou. Bella disse tchau e também desligou.

Me virei e vi Cora conversando com uma senhora que passava por ali. Ela apontou em a direção e deu a Cora algumas instruções. Ela agradeceu e caminhou até mim.

– A velha disse que devemos ir pra noroeste. Disse também que só tinha algumas poucas colunas e o resto era basicamente terra, pedra e poeira.

– Acho que isso serve.

– Yes! Alguma coisa do meu pai. - Cora ergui os braços em triunfo, e saiu basicamente aos pulinhos de alegria. Ela pegou meu braço e me puxou na direção de uma árvore. Fechei os olhos, esperando bater no tronco, mas ao invés disso, continuei correndo, até que senti um chão de terra batida aos meus pés. - Isso deve servir.

Liguei para os outros e expliquei aonde estávamos. Provavelmente fora da cidade. Havia muitas poucas casas, e apenas uma estradinha de terra pequena nos ligava a rodovia. Quando me voltei para Cora, ela estava com um sorriso de orelha a orelha, abraçando uma das poucas colunas em pé e saltitando por entre blocos de mármore do tamanho de cachorros de porte grande.

– Lindo! Isso é lindo! Lindo lindo lindo lindo lindo lindo! - Abafei uma risada enquanto ela rodopiava. Isa provavelmente pagaria pra ver aquilo. - Santo Hades, isso é mais legal que qualquer templo! - Ela me notou, quase morrendo de rir, desceu do bloco e se recompôs. - Se contar isso a alguém, eu te arrasto pro submundo.

– Tudo bem, tudo bem! - Sorri. - Se bem que prefiro você alegre assim. - Ela fez uma careta. - Vem, vamos procurar alguma coisa.

Procuramos por todo santo lado, mas não achamos absolutamente nada. Isa e Luigi foram os primeiros, com Bella e Samu logo em seguida. Procuramos por meia hora, e nada.

– Mi, não tem nada aqui além de pedras. - Bella sentou em um pilar caído e tirou a franja do rosto. - E agora?

– Desculpa. Achei que tinha algo aq... - Parei de falar assim que um vulto negro passou pela minha visão periférica. - Esperem aqui.

Segui o vulto misterioso, que passou por trás do templo e sumiu. Voltei, chamei os outros e voltamos a investigar.

– Gente. - Disse. - Aqui.

Eles me olharam como se fosse louca, pois a única coisa que havia a minha frente era uma sombra produzida pelo sol.

Estendi minha mão, e ela desapareceu, como se eu estivesse envolvida de volta nas sombras.

Coloquei minha cabeça devagar, e vi um túnel escavado na rocha, parcialmente iluminado por tochas negras. Tirei a cabeça e apontei. Cora parecia maravilhada.

–Só pra lembrar o plano. Repitam.

– 1º Entrar sem ser visto. - Disse Isa

– 2º Assim que ver monstros, matar. - Continuou Samu.

– Se for em grande quantidade, causar distrações ou se ocultar. - Prosseguiu Luigi.

– 3º Quando encontrar o Gabriel, alguém vai distrai-lo e vamos atacar. - Concluiu Bella.

– 4º Fim da história. - Disse Cora.

– Cora, você pode fazer isso pelas sombras, certo? - Perguntei.

– Posso. - Ela sorriu, selecionando uma arma na pulseira.

– Perfeito. Vamos lá. Boa sorte a todos.

Adentrei devagar na falsa escuridão. Pouco a pouco, todos me seguiram. O fim disso tudo estava próximo.


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Notas finais do capítulo

Bom ta ae o Pov
Postei tarde porque esqueci que tinha que postar ヽ( ´¬`)ノ
Comentem vocês nem me deram feliz aniversário ಥ_ಥ #maguada
Enfim favorite recomendem
Até o próximo Pov ( ˘ ³˘)❤



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