Marceline.

Finalmente é hoje que eu vou morar com a minha mãe, depois de cinco anos vivendo com meu pai. Tudo isso porque eu tinha que terminar meus estudos em Londres, e minha mãe estava indo morar em Paris. Então o juiz decidiu que era melhor eu ficar com meu pai, também porque ele tinha uma casa fixa e "condições" pra me criar, já que minha mãe estava indo completamente sem nada viver a vida em Paris. Eu não a culpo por nada, afinal ela era infeliz no casamento, e essa separação foi uma "Dádiva dos Deuses", como ela mesmo diz.

E quando ela me disse que tinha encontrado o verdadeiro amor da sua vida, eu fiquei muito feliz. Porque finalmente depois de anos, minha mãe não estava sofrendo por um cafajeste, que é o meu pai.

Depois que terminei os estudos eu queria ir o mais rápido possível viver em Paris. Porém minha mãe pediu pra eu esperar ela se casar com Adam(esse é o nome do amor da vida dela) e irem morar juntos. E finalmente esse dia chegou. Eles se casaram no cartório mesmo, mas tiveram uma lua de mel e tanto. Então eu esperei eles voltarem e depois se instalarem na nova casa, ai vim direto pra Paris.

Eu não via a hora de rever minha mãe, e o Adam. Eu já tinha conhecido ele por Skype, e devo dizer que ele é muito legal, e bonito. Ele tem uma filha, Anne se não me engano, de 18 anos. Eu ainda não a conheci, mas Adam disse que ela era legal, e que logo vamos ser amigas, assim eu espero.

– Vai demorar muito mãe?! - Já faz duas horas que eu to dentro do carro e parece que nunca vamos chegar, tá, não faz duas horas que estou dentro do carro, eu acho porque se bobiar eu to até mais. Mas é que eu estou tão ansiosa, e parece que o tempo não passa.

– A gente já está chegando Marcy!
– Okay! - Ah!! Quanto tempo mais eu vou ter que esperar??

Um tempo depois.

– Chegamos Marcy!! - Eu estava quase dormindo quando ouvi minha mãe dizendo que chegamos. Então me apressei pra sair do carro.

– Uau! Aqui é muito lindo! - A casa* era maravilhosa. Ela tinha dois andares, um pequeno jardim na frente, e um enorme atrás. Sem contar que é perto da Torre Eiffel.

– Pelo visto você gostou! - Minha mãe estava tirando as malas do carro, então fui em sua direção ajudar.

– Eu amei! - Eu não podia conter a felicidade. Finalmente estava em Paris. - Aqui é maravilhoso mãe!

A gente foi adentrando a casa, que era mais perfeita por dentro. Perto da porta, no lado direito, tinha uma escada pro segundo andar. Do lado da escada, no andar de baixo, tinha um pequeno corredor, do lado esquerdo dele tinha a sala, e no final a cozinha.

A sala era muito bonita, tinha dois sofás enormes, um perto da janela e outro de costas pra sala de jantar. No meio deles tinha uma mesinha e na frente a Tv, e do lado tinha instantes com vários livros, Dvds, Cds, tudo. E era muito aconchegante.

Eu estava olhando a vista da janela quando ouço Adam me chamar, me viro e ele já está me abraçando.

– Ah Macy, que saudade de você! Tava doido pra te conhecer pessoalmente. Você tá bem? Como foi a viagem?
– Eu também tava com saudade. E doido pra te ver. E eu to bem, a viagem foi ótima! - Nossa! ESSE é o Adam?! MEU DEUS! Que GATO! Não sabia que ele era tão bonito assim, por que no Skype ele tava SUPER diferente, ele mudou bastante. Ele é bem alto, e branquinho. E os cabelos, AH! Eram um pouco acima dos ombros, pretos e lisos. E tinha lindos olhos castanhos claros. Ele era UM ANJO! Minha mãe sabe como escolher.

E lá estava eu babando nele, quando minha mãe chega e ele vai ajuda-lá. Foi quando eu vi, a menina MAIS LINDA de toda a minha vida. Anne. Ela estava parada em frente a escada um pouco timída. Ela estava MUITO Fofa vestida com um moleton preto, um pouco maior que ela, um short, uma meia calça preta e uma sapatilha de gatinho. Ela era bem branca, e tinha SARDAS (Digamos que são meu ponto fraco.) por todo o rosto, e aposto que pelo corpo também. Ela era ruiva, e seus cabelos batia um pouco abaixo do ombro e era bem liso. E, Ah! Seus olhos. Parecia que eu estava olhando para o céu de tão azul que eram.

Eu não podia conter o sorriso. E quando ela sorriu de volta, meu coração bateu tão forte, fazendo meu estomago se encher de borboletas. Acho que é isso que chamam de amor a primeira vista.