Pov. Max

O sino que anunciava nosso almoço tocou. Apesar de eu estar sem a mínima fome, acabei comendo um pedaço de pão. Continuei imerso nos meus pensamentos até Isaac me chamar e dizer que a princesa e o príncipe logo chegariam.

Voltei para minha posição. E aguardei minha princesa e aquele príncipe idiota chegarem.

Pov. America

– Mas é verdade, eu não posso me casar com você. – eu disse pela enésima vez, tentando convencer aquele príncipe mimado.

– Por que não amor? – Justin disse com um sorriso malicioso.

– Por que eu estou grávida. Do meu namorado de Illea. – eu disse mentindo. Eu estava de fato grávida, mas não do Richard. E sim do Maxon, que eu sentia tanta falta. Por que Deus? Por que levou justo ele? – E não adianta falar que vai se casar comigo do mesmo jeito, já disse que não.

– Sério? Nossa que corajosa. Eu se fosse você ficaria aqui, eu te amo e se você voltar para Illea sua família ficará em perigo. – ele disse e deu um beijo em minha bochecha.

Estremeci. Aquele ridículo do rei Ckarkson estava assinando um contrato de que não faria nada contra minha família enquanto eu estivesse aqui. Por isso eu não queria partir. Concordei com a cabeça. Ele disse que iríamos ter um passeio a cavalo. Enquanto ele iria falando sobre a vida dele eu fiquei olhando o castelo. Era parecido com o de Illea, só que era bem maior. Depois de um tempo chegamos ao estábulo. Quando eu vi estavam lá um senhor com aparência de uns 57 anos e um homem que era idêntico ao Maxon. Se eu não tivesse recebido as cinzas daquele rei idiota, (Ele disse que era para eu ficar, com as cinzas por que ele não queria Maxon naquele castelo nem cremado) eu teria corrido para abraçar ele.

– Princesa seu cavalo. – ele disse e eu fiquei mais assustada ainda. A voz dele era idêntica a de Maxon também. Devo estar vendo coisas. De tanto pensar em Maxon estou vendo ele em outras pessoas...

– America, esse é Isaac. – Justin disse apontando para o senhor – e esse é Théo. – ele diz apontando para o clone de Maxon.

– Muito prazer senhores. – digo e eu e Justin começamos o nosso passeio. Só que em um momento meu cavalo se descontrola e eu vou para longe de Justin. 1 hora depois ele para em uma campina. Sento e percebo que estou perdida. Vejo a sombra de alguém e grito de susto. Até que percebo que é o clone de Maxon.

– Théo! Que susto! – digo.

– Você está bem? Se machucou? – ele pergunta preocupado.

– Não. Estou bem. – eu digo.

– Bom, vou levar você de volta para o castelo. – ele disse triste.

– Não. Ainda não. Não gosto de lá. Estou muito desanimada para voltar.

– Nossa, por quê? – perguntou Théo.

– Conhece Illea? – perguntei e ele assentiu – Eu amava o príncipe de lá. Mas fui forçada a vir para cá. Minha família está sendo ameaçada.

– Amava? Não ama mais? – ele perguntou confuso e um pouco triste. Por que raios ele queria saber disso?

– Ele acabou falecendo em um ataque rebelde. Ele foi cremado um dia antes de eu vir para cá. Eu estou com as cinzas.

– Nossa, que triste. Vamos fazer o seguinte? Nós ficamos aqui essa noite, tem uma cabana aqui perto. Amanhã nós voltamos.

– Combinado. E obrigado por me ouvir. – eu disse e sorri.

– America eu tenho uma coisa para te contar, mas vamos achar à cabana primeiro.

– Ok. – eu disse e começamos a procurar a cabana.

Pov. Max

Enquanto eu procurava a cabana em que eu, Dapnhe e Justin ficávamos quando nós éramos pequenos, fiquei pensando como meu pai é idiota. Falou para o reino todo que eu morri, me vendeu para o rei da França e ameaçou a America para ela se casar com o príncipe Justin. Quando encontramos a cabana, nós entramos e eu comecei a falar.

– America, por que me contou tudo aquilo? – eu perguntei.

– Porque...eu sinto que posso confiar em você, e também você me lembra muito Maxon. Na aparência, no jeito, na voz... – ela diz com um pouco de receio.

– America...eu... Eu sou o Maxon! Meu pai me vendeu para o rei da França e mudou o meu nome. Confia em mim. Sou eu. Meu pai inventou que eu morri.

– Ma-Maxon... É você mesmo? – ela disse chorando e passando a mão no meu rosto.

– Sim, minha querida. – eu disse e sorri.

– Não sou sua querida. – ela brincou.

– É sim. – eu disse e a puxei para perto.

Sentir novamente sua boca na minha me deixou muito feliz. Depois disso ela me disse com os olhos brilhando:

– Maxon, tenho uma ótima novidade.

– Sério meu amor? Me conta. – falei e puxei ela para meu colo.

– Eu descobri uma semana depois que eu sai do castelo que eu estou grávida. – ela disse e seus olhos brilharam ainda mais.

– Espera... uma semana depois... então eu vou ser...

– Pai! – nós falamos juntos e começamos a rir.

– Eu te amo meu amor. – eu disse e começamos a nos beijar.

– Eu também, mas vamos ter que voltar para o castelo.

– Nós vamos conseguir. – eu disse.

– Juntos? – ela perguntou.

– Juntos. - eu disse.

~ Enquanto isso em Illea... ~

Pov. Kriss

Entrei no nosso quarto. Aquele velho estava dormindo, roncando igual um porco. Me aproximei e fui até a cômoda. Peguei a navalha que eu iria usar para matar Celeste. Fui até o guarda-roupa e peguei uma corda. Amarei o corpo do velho na cama. Chamei um dos meus escravos sulistas. Acordei o velho que disse:

– Meu amor, o que está acontecendo? Quem é esse? – ele perguntou.

– Esse reino é meu, rei babaca. Jonas pode matar. – falei.

Jonas se aproximou do rei e afundou a navalha no seu peito. Ele arfou de dor. Jonas fez esse movimento 10 vezes até o rei não reagir. Checou o pulso dele e me disse:

– Está morto.

Até que ouvimos um barulho.

– São os guardas. Corra! – eu disse e ele foi embora.

Me joguei no chão e fingi estar desmaiada. Os guardas entraram e gritaram:

– Majestades!! – e socorreram o Rei saindo do quarto, depois que eu disse que haviam apenas me derrubado.

E esse foi o fim do Rei Clarkson Calix Schreave. Agora esse reino é só meu. A segunda etapa do meu plano foi concluída.

Continua...

Até o próx capítulo

Bjss com gosto de nutella.

Letícia♥