17° Desafio Sherlolly - O Melhor Amigo da Noiva escrita por Raura
Notas iniciais do capítulo
Depois de um longo hiatus (me desculpem, de verdade) finalmente apresento-lhes o último capítulo!
Vocês que acompanharam até aqui: obrigada!
E mais uma vez, peço perdão pela tremenda demora,
se já conhecem a história sabem o que esperar do final, anyway,
boa leitura!
Sherlock estava no carro, preso em um engarrafamento nas ruas de Los Angeles voltando para sua adorada Londres, com a sensação de que deixava uma parte importante de si naquela cidade que era quente demais pro seu gosto.
Olhou os carros parados a sua volta, muitos motoristas buzinavam, como se isso fosse fazer o engarrafamento sumir, pensou.
Nesse momento, Molly, vestida de noiva já devia estar a caminho da igreja, enquanto Janine curtia sua provável ressaca, sem se lembrar do grande papel que teve em tornar impossível para Molly acreditar que o sentimento de Sherlock era real e sincero.
Viu um cachorro dálmata, parado na calçada ao lado de sua dona, latindo para seu carro, saiu do carro e foi fazer carinho no cachorro.
— Olha que garotão bonito! – começou a fazer carinho nas orelhas do cão. Na mesma hora veio na sua mente a lembrança do dia em que Molly e ele foram escolher um presente para mais um dos casamentos da Sra Hudson, sua amiga lhe dizendo que devia dizer eu te amo para alguém.
Levantou-se, não poderia se deixar vencer assim, ele era Sherlock Holmes! O primeiro e único detetive consultor do mundo! Enquanto Molly não dissesse ‘sim’, ele ainda tinha chance de reverter à situação ao seu favor, desde que a amiga estivesse disposta a ouvi-lo.
— Preciso estar em um lugar o mais rápido possível, qual a melhor maneira? – perguntou para a dona do cachorro.
— Com esse engarrafamento? Não vai chegar muito longe.
— Eu preciso de uma bicicleta! – olhou os pedestres que passavam, felizmente as forças universais conspiravam a seu favor, um jovem andando de bicicleta vinha em sua direção. —Você ai, pare! – pulou na frente do jovem que freou em cima de Sherlock.
— Moço, você tá doido? Quase que eu te atropelo!
— Eu preciso da sua bicicleta! Aqui – tirou um papel do bolso e anotou um número. — Ligue para esse número e diga que você me ajudou, ele pagará pela bicicleta. Se ele perguntar por uma senha diga ‘umbrella cake’.
— Com que eu irei falar? – o jovem quis saber, entregando a bicicleta.
— Mycroft Holmes.
Sherlock subiu na bicicleta e fez o caminho de volta para a casa de campo dos pais de Tom, pedalou o mais rápido que pôde, tinha no máximo vinte minutos para chegar lá. As portas do local onde ocorria o casamento estavam fechadas, era uma descida até finalmente chegar lá, só nesse momento que percebeu que os freios da bicicleta não funcionavam bem, perdeu o controle e quando deu por si estavam sendo arremessado da bicicleta direto nas portas do local.
Caiu no chão do salão decorado quando ouvia o padre dizer ‘que fale agora o cale-se para sempre’, todos os presentes se viraram para ver quem era o intruso que entrara daquela maneira.
— Sherlock?! – Molly desceu do altar para ir socorrer o amigo desmaiado. — Sherlock?! Sherlock?! William Sherlock! – chamou o amigo pelo primeiro nome na tentativa de acordá-lo.
— Hm...
— Você está bem?
— Eu preciso te dizer algo – Sherlock começou a se erguer.
— Fala.
— Seu cabelo está parecendo um ninho de pássaros.
— Serio?!
— Sim, e essa faixa é horrível.
— Ai...
— Molly – a amiga estendeu uma mão e o ajudou a se levantar. — Eu sempre sou sincero com todos, até quando não devo, mas eu não ando sendo sincero comigo mesmo, a verdade é assustadora... Há dez anos, eu me deitei com a garota errada, mas no final, ela acabou sendo a certa. Eu te amo, Molly! Sempre te amei!
— William Sherlock Scott Holmes, você é a pior da madrinha desse universo! – Sherlock não tinha soltado a mão que ela lhe estendera e aproveitou para puxá-la para um beijo, vários ‘ohs’ foram ouvidos.
Algumas pessoas começaram a se reunir em volta de Sherlock e Molly, e as portas do salão foram fechadas, Tom abria caminho entre as pessoas se aproximando.
— Tom, eu... – Molly não podia continuar com o casamento, mas Tom merecia uma explicação. — Sinto muito. – tirou o anel de noivado que ele lhe dera e colocou na palma da mão dele. — Eu espero que encontre alguém que lhe faça muito feliz, você merece.
— Eu entendo Molly – disse lhe dando um beijo na bochecha.
— Tom... – a mãe dele chamou, saindo do meio das pessoas. — Você devia bater nele.
— Acho que eu mereço – Sherlock concordou.
— Merece mesmo – Tom disse antes de dar um soco na cara de Sherlock que acabou no chão novamente.
– - - - - - -
— Molly, você aceita Sherlock como seu legítimo esposo?
— Sim.
— Sherlock, você aceita Molly como sua legítima esposa?
— Aceito.
— Eu vos declaro marido e mulher, pode finalmente beijar a noiva.
Sherlock beijou Molly da maneira mais teatral possível, enquanto seus amigos aplaudiam os recém-casados. Saíram de lá para finalmente poderem desfrutar da noite de núpcias.
Molly esperava Sherlock, agora seu marido, na cama, ele entrou no quarto e colocou um balde com uma garrafa de champanhe e duas taças, deixou-as em cima de uma mesinha e subiu na cama, puxou a esposa para seus braços e acendeu a luz.
— O que você está fazendo, Sherlock?
— Me certificando que deitei com a garota certa, caríssima esposa.
— Deitou, com certeza deitou.
Sherlock voltou a apagar as luzes, com certeza estava prestando muita atenção com quem iria dormir o resto de seus dias.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
And that's all folks!
E ai, o que acharam da minha versão de 'O Melhor Amigo da Noiva'?
Espero não ter deixado blé...
:3