Logo após eu misteriosamente eu desmaiar eu percebi que eu ainda estava acordada. Eu não podia abrir os olhos, eu não podia falar e também nem ao menos gemer, algo estava me bloqueando. Senti meu corpo sendo levado por alguém no colo, estava sendo movida para outro local distante daquela casa, eu notei isso.

Depois de um longo tempo indefinido, eu conseguir abrir os olhos, e tive a leve impressão que a porta teria se aberto, de lá saiu um menino que parecia familiar para mim.

— Violetta? — O garoto sussurrou

— Oi — murmurei

— Desculpa pelo o que eu fiz antes — Ele explicou. — O meu grupo tinha mandado eu te levar até o Capital então eu perdi a cabeça com esse negócio de recompensa e... meu nome é León...

— Está tudo bem, o meu é Violetta — O interrompi retrucando. — Onde eu estou?

— Na minha casa. — Verbalizou.

— E o que eu faço aqui, eu não estava com aquelas garotas? — Sussurrei.

— Ah sim, estava, mas aconteceu algo que é muito longo para te explicar agora. — León retrucou.

"FLASH BACK ON - NARRADOR POV'S

— Violetta? VIOLETTA! — Ludmila gritava nos ouvidos de Violetta.

— Ela deve ser alérgica á algo, o que deram á ela? — Francesca disse.

— Acho que nada! — Ludmila respondeu.

— Que cheiro é esse? — Camila perguntou.

— Folha de eucalipto, ela deve ser alérgica — Natália retrucou.

Ouve um batido na porta, Natália vai atender e tem uma grande surpresa, encontra León com um pedaço da folha na mão, então ele entra na casa e leva Violetta no colo, sendo que as outras meninas tentaram o impedir, mas não conseguiram."

— VIOLETTA POV'S — (De novo!)

— Hum. — Desconfiei. Logo a porta se abriu novamente e apareceu um menino tanto do esquisito. Ele tinha cabelos castanhos escuros e pele branca.

— Ela já acordou, né? — O garoto afirmou. — Meu nome é Federico e o seu?

— O meu é Violetta — Respondi sorrindo.

— Então, eu vou dar um passeio por aí, okay? — Federico explicou e eu e León assentimos.

— LUDMILA POV'S — (Não gosto de ficar mudando de Pov's quinhentas vezes, mas foi necessário porque eu tive novas ideias UAHSAUSHAUH -qq)

— Não acredito que aquele arrombado levou a Violetta e eu não pude fazer nada, que tipo de pessoa eu sou? — Novamente eu estava falando sozinha, eu estava andando no meio daquela floresta,só para descontrair.

— Conhece a Violetta? — Um garoto apareceu entre ás árvores fazendo eu me assustar.

— Ai que susto! — Eu disse colocando ás mãos os olhos — Sim, conheço, e pelo visto você também conhece

— A acabei de conhecer... — Ele afirmou.

— Espera, você viu ela agora? — Respondi. Ele se aproximou de mim

— Hum, não vou falar — Ele sussurrou eu meu ouvido.

— Onde ela está? Diz por favor! — Implorei.

— Se você me fizer uma coisa, eu talvez ... — Ele verbalizou.

— O que queres? — Respondi

— Eu irei dizer onde ela está, se você me beijar. — Explicou.

— O que?? Mas eu nem sei qual é o teu nome! — Retruquei

— Meu nome é Federico, e eu sei que o teu nome és Cinderela, ou então Ludmila, você é uma das no-cortinsers.

— AH! Então eu sei quem é você, já nos conhecemos! Você é principezinho dos lobinhos, não é? Como descobriu sobre minha vida?! — Gritei.

— Eu pedi contratei vigias para te analisarem. — Ele respondeu fechando os olhos.

— Você vai me entregar? — Perguntei preocupada.

— Não irei te entregar ... se ... — Ele falou chegando mais perto e mais perto — Você me ... beijar.

— NÃO! — Dei um tapa na cara dele. — Eu mal te conheço, eu hein.

— E o que tem, é só um beijo... — Ele murmuro.

— Se eu fizer isso, você me diz onde a Violetta está e não irá me entregar ao Capital? — Perguntei

— Trato, é trato! — Ele respondeu e eu me aproximei dele.

E então seus lábios gelados se pressionaram nos meus. Nenhum de nós estava preparado para a minha resposta. O sangue queimou embaixo da minha pele, queimou nos meus lábios. Minha respiração saiu num suspiro selvagem. Meus dedos se fecharam nos cabelos dele, apertando ele contra mim. Meus lábios se abriram enquanto eu respirava o seu cheiro forte.

Imediatamente eu senti ele se tornar uma pedra sem resposta sob meus lábios. Suas mãos gentis, mas com uma força irresistível, afastaram meu rosto. Eu abri meus olhos e vi a sua expressão cuidadosa.

— Pronto, agora me diga onde ela está! — Eu disse.

— Segue esse caminho em frente, vire a esquerda e logo depois siga em frente novamente. É a única casinha que tem lá. — Federico respondeu com uma cara meio triste

— Obrigada e não conte a ninguém... — Sai andando devagar, meu vestido estava todo sujo de lama e meu sapato... eu já tinha perdido.