Sirens escrita por Clarie Potter


Capítulo 2
Capitulo 2- Midnight Memories


Notas iniciais do capítulo

povo! Esse cap é dedicado exatamente aos meus leitores fantasmas! Sim, eu sei que vocês existem! então, por favor, apareçam, por que senão o fic vai ficar só no meu caderninho gente!
bom, espero que apareçam agora!



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(Flashback On:

Meia-Noite. Agora era oficial, faltavam apenas três dias para que a vida de Lily em Hogwarts acabasse. A ruiva ainda estava acordada, sentada em frente a lareira no salão comunal, pensado em como seria a sua vida depois dali. Encarando o anel em seu dedo, ela viu refletido ali um futuro que, talvez, pudesse ser pleno e completamente feliz. Entre ela e Severo, Lily sabia, sempre haveria James.

–Ainda acordada Evans?-Uma voz tirou Lily de seus pensamentos. Uma voz que ela conhecia bem.

–é só insonia Potter. Nada do seu interesse.- ela respondeu, com um tom um pouco ríspido que usava com James.
–Sabe, já passa da Meia-noite.- disse James, aproximando-se do sofá onde Lily estava sentada.
–eu sei Potter, eu tenho relógio.

–como é oficialmente um novo dia- disse James, aparentemente ignorando oque a garota dissera e sentando-se ao lado dela.-isso significa que eu ainda não te disse que você é linda hoje.
Então... Você é linda.
–eu sei Potter, tenho espelho, não precisa ficar me dizendo isso a cada cinco minutos-disse ela, se levantando.
–Lily, oque foi que eu te fiz?.-perguntou o garoto, com um tom confuso e dolorido.-sinceramente, faz sete anos que eu... Que eu sou apaixonado por você e deixo isso bem evidente pra quem...
–Há, me poupe Potter!-Lily alterou um pouco a voz.- Você? apaixonado?. Você só me quer como outro troféu na sua estante, mais eu não sou como as outras!

–Isso é a coisa mais idiota que você poderia pensar Evans, porque EU TE AMO, EU SEMPRE TE AMEI E SEMPRE VOU TE AMAR! Eu nunca pensei em você como uma das outras, eu
sempre pensei em você como minha MULHER, como a mãe dos meus filhos, sempre quis estar com você, mais você nunca me deu uma chançe sequer de eu me aproximar!.
Lily agora encarava James. Não sabia oque dizer. Ele disse que a amava...
–James, eu... eu...-A voz da Grifindora falhou.

–Oque? Vai dizer que não sente nada por mim?- James falou, parecendo decepcionado.- vai dizer que nunca, nunquinha eu mexi com você Lily?
–James eu... eu também... eu também te amo.- a voz da menina saiu fraca, mais parece que foi perfeitamente audível para James, já que seu olhos começaram instantaneamente a brilhar
de felicidade. O Apanhador rapidamente se aproximou da menina e colou seus lábios em um beijo calmo, porém profundamente desejado por ambas as partes. Lily sentiu um alivio enorme
no peito. Ela havia sonhado com isso durante tantos anos. Mais, naquele memento, parecia que ela, mais do que ninguém, que sonhos, um dia, acabam. Ela se afastou de James, os olhos marejados.
–Lily, oque houve meu amor?- Perguntou James, com um misto de felicidade e confusão na voz.
–Eu... eu não posso fazer isso.

–ei, calma, ta tudo bem, eu não vou te machucar, agente não precisa fazer nada alem disso.- James agora segurava o rosto da menina e olhava em seu olhos
–James, você não entende. Eu te amo, sempre te amei e sempre vou te amar, mais você... Não podemos ficar juntos.
–co...como assim? Se eu te amo e você me ama, a logica é que fiquemos juntos não?
–é James, mais, nesse caso, a logica não se aplica a nós.
a ruiva afastou-se dele.
–oque está dizendo? Como assim, a logica não se aplica a nós?
–James, eu te amo com todas as minhas forças, nunca se esqueça disso, mais, não podemos ficar juntos. Me desculpe meu amor.
Dizendo isso, a menina correu para o dormitório feminino. James tentou segui-la, mais as escadas se transformaram em rampa quando ele tentou subir para o dormitório das meninas.
Lily deitou-se em sua cama, e, de lá, tudo oque ela pode ouvir foi James chamando-a. Ali, Lily chorou mais do que jamais havia chorado.

Flahsback off)

Lily foi tirada de seus pensamentos quando escutou a porta ser destrancada. Olhou para o relógio em seu pulso: 00:30.
A porta se abriu e então Severo irrompeu a sala calmamente, tentando fazer o minimo de barulho possível.

–se está tentando não me acordar, pode parar, eu nem sequer dormi.
Severo deu um pulo, assustado.
–Lily? achei que estivesse dormindo querida.
–estava sem sono, então resolvi esperar você.- ela lhe deu um sorriso doce.
–Hã... Você quer que... Quer que eu te prepare uma poção para dormir?

Bem na mosca! Lily sabia bem que Severo gostava de pensar auto, principalmente depois de suas "reuniões", mais sabia também que ele só fazia isso quando achava que ela não estava
por perto, então, "tomar" uma poção do sono era ideal para tentar descobrir algo.

–Claro, por favor.
–Então vou começar.- ele lhe depositou um beijo na testa e seguiu para o seu "laboratório", deixando-a sozinha na sala. Todas as vezes em que Severo saia para as suas "reuniões", Lily ficava extremamente preocupada com ele. Ela sabia que Severo não era mau, apenas um pouco amargurado. A vida dele jamais fora fácil. A ruiva nunca se esqueceria das coisas que vira e ouvira o jovem Severo passar.

(Flashback on


Eram exatamente 2:35 da manhã e a pequena Lily de sete anos ainda não havia sequer tentado dormir. O escuro do seu quaro lhe parecia especialmente assustador essa noite, não por ela achar que
haviam monstros no seu armario ou coisas do genero, mais por se sentir estranhamente sozinha esta noite. As coisas que Petunia lhe disseram quando ele disse que fazia coisas que as outras
crianças não faziam continuavam a martelar em sua cabeça.

'Você é louca, vou contar para a mamãe que você esta inventando mentiras para me assustar, sua esquisita!'

ouvir aquilo de sua irmã a magoou muito. Os olhos da menina, pelo que ela sentia, estavam ficando cada vez mais marejados. Então, limpando o rosto, ela pego seu coelhinho de pelucia e
companheiro de todas as horas, pupy e se dirigiu ate o banco em sua janela e abriu-as. Passou-se um tempo sem que a menina fixa-se seu olhar em nada, ate que uma coisa lhe chamou
a atenção.
Uma figura de um homem claramente bebado crusava a calsada esganiçando uma musica de bar qualquer e adentrava o jardim malcuidado da casa da frente. Era o senhor Snap, que como sempre
chegara em casa tarde e bebado. Isso não era novidade para ninguem. O homem comessou a esmurrar a porta da frente da casa e a gritar, chamando pela mulher. Mais quem abriu a porta
foi uma figura palida de cabelos negros e de sete anos de idade que Lily já avistará algumas vezes. Severo Snap era o unico filho do casal e era considerado esqquisito pelas outras crianças
da rua, mais embora Lily nunca tivesse trocado uma unica palavra com ele, ela não o achava esquisito. O homem empurou o menino para o lado com violencia e adentrou a casa. Uma
luz fraca se acendeu na casa e então um barulho de coisas se quebrando, alguem gritando por ajuda e depois um baque. Por alguns segundos, o silencio se espalhou pelo local, depos,
Lily pode ver o senhor Snap sair da casa com uma garafa de bebida na mão e correr. Cerca de cinco minutos depois, Severo sai porta a fora um pouco machucado, com um telefone na mão e
gritando por ajuda. Lily ouviu passos pelo corredor e rapidamente fechou as janelas e se escondeu debaixo das cobertas. Levaria uma bronca daquelas se sua mãe a pegasse acordada.

Flashback off)

Lily forçou-se a sair de seus pensamentos de seus pensamentos e levantou-se. Sabia que Severo não demoraria no preparo da poção, então correu ate a cozinha e pegou um corante verde. Com a varinha, conjurou um tubo de ensaio e em seguida, murmurou "aguameti", pegou o corante, pingou algumas gotas na água e, fechando o tubo, agitou-o para ate que a água ficasse verde. Seguiu ate o quarto, onde deitou-se na cama, escondendo o frasco debaixo da fronha de um dos travesseiros. Lily sabia que, oque quer que ouvisse Severo falar, não mudaria em nada oque senta por ele. Severo era como um irmão para ela, e doía muito vê-lo assim. Lily sabia que ele a amava muito mais do que como irmã, mais mesmo assim, ele nunca deixou de respeita-la. O casamento dos dois não era um casamento convencionais. Embora, com o tempo, ainda na época de escola, depois do que houve entre ela e James no Salão comunal, Lily houvesse a beijar Severo com maior frequência, eram sempre beijos inocentes, bobos, nunca passando de um selinho demorado,ele nunca havia tocado nela. Lily ainda era virgem. Custou-lhe muito afazer com que ele dormisse ao lado dela, embora ela tivesse suas duvidas de que ele dormisse muito, ou sequer chegasse a faze-lo. já perderá a conta de quantas vezes ela já acordará sem que ele percebesse e viu que ele velava seu sono ou mexia em seu cabelo. Para ela, essa era mais uma das inúmeras formas que ele tinha de cuidar dela.

Mais uma vez a menina é tirada de seus pensamentos pelo som de uma porta se abrindo. revelando Severo com um frasco de líquido verde.

–Lily? A poção... Eu já... Já terminei. Você vai toma-la agora?
–hã?, há sim, eu só vou me trocar primeiro. Você pode pegar meu pijama pra mim?
–claro.-disse ele, virando-se para o guarda-roupas, vasculhando-o e, em seguida, entregando o pjama a ela.
–bem he.. então eu vou sair pra você poder.. poder se trocar.
ele virou-se e já estava na metade do camnho quando Lily o chamou.
–Severo, espera.
ele se vrou e olhou para a menina. Ela o puxou pelo braço e selou os seus labios. Severo não manifestou reação alguma, apenas apreciou a presença de sua amada perto dele. Depois doque pareceu
serem horas, Lily os separou e, ainda mantendo suas testas coladas, sussurou:
–Obrigada paor cuidar de mim.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, é isso, espero que gostem!



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