Copiosamente escrita por Charbitch
Notas iniciais do capítulo
Essa é uma das coisas mais doentias que eu já escrevi, não me levem a mal.
Estilhaça-me
Eu sou a princesa de vidro, toque-me
Sinto o frio do inverno russo nas pernas
Cubra-me com os seus lábios, ressuscita-me
Os meus olhos são esmeraldas falsificadas
E as cicatrizes que se estendem por minh 'alma
São a mais pura arte esculpida em cristais
Grite pelo meu nome
Salva-me!
O meu rosto se mantém imóvel sob o frio
A minha silhueta brilha sob a luz da lua
Os meus demônios me estapeiam a face
E quando sinto o seu punhal me perfurando
Reconheço que nada na existência é eterno!
Mata-me!
O meu coração é uma poça de gelo derretido
A minha esperança se foi como areia ao vento
O meu sangue já se coagulou em minhas veias
Não consigo sentir o último foco de luz interior
A ilusão está me sugando a cada sopro de vida
Posso sentir a minha alma se separando da carne
Destrua-me!
Tornei-me entorpecida por completo pelo ódio devastador
Degustei do veneno que agora me escorre pelas mandíbulas
Eu sou o céu nublado, a metralhadora empunhada
Eu sou todo o trejeito de pesadelo na sua forma mais avançada
Não sinto remorso, não tracejo amor em meus olhos
Quero que a minha pele branca se rasgue em meio ao vento
Sou feita de vidro, delicada e frágil, porém destrutiva
Beije-me, ame-me, abraça-me, eu te amo, estilhaça-me!
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Eu sou doentia em tudo o que eu faço, em tudo o que eu digo, em tudo o que eu sinto.