Proibido amar? escrita por Any the Fox


Capítulo 1
A família de White prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Quando eu disse que estava para breve não estava brincando. Aqui está o primeiro capítulo de "Proibido amar?". Espero que gostem. Eu mudei um pouco a estrutura do game, anime e mangá, mas acho que não ficou tão ruim assim... acho...
Enjoy!



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O meu nome é White, vivo em Unova, sou filha de uma família muito rica e importante desta região... e isso é tão chato! Tenho imenso que respeitar, imenso que fazer, nem sequer posso fazer o que quero! Mas para perceberem bem a minha história, têm de começar do início, desde o dia em que eu nasci até aos dias de hoje:

– N! VAI CHAMAR OS TEUS IRMÃOS! A WHITE VAI NASCER! – O meu pai gritava para o meu irmão mais velho ir chamar os outros, não que eu me lembre disso, mas N contou-me.

– Pai, não precisa de gritar! Eu estou do seu lado! – N sacudiu o ouvido e correu a chamar meus outros dois irmãos; Bianca e Cheren.

Nessa altura, N tinha oito anos, Bianca seis e Cheren ainda tinha três. Todos estavam minimamente ansiosos pela minha chegada... bem, na verdade só N estava...

– Malta, a White vai nascer! – N gritou entusiasmado para nossos irmãos abrindo a porta do quarto.

– Me deixa dormir! Diga à White pra nascer só de manhã! – Esqueci o pormenor que era de noite, assim meus irmãos estavam dormindo.

– Não! Ela não pode nascer! Eu quero continuar a ser o mais novo! – Cheren choramingava amuado.

– Bem-vindo ao meu mundo, pirralho irritante! – Bianca pronunciou com desprezo para seu irmãozinho mais novo, ela parecia bastante satisfeita em ver o irmão sofrer o que ela sofreu.

– Não sejam assim! Vamos, nosso pai quer que vão ver a White. – N abriu bem a porta para eles passarem.

Como ambos respeitavam o pai (não tanto o irmão) correram para a sala onde eu estava com os pais. Eu já tivera nascido quando eles chegaram, não me lembro do que acontecera, mas N sempre me conta a mesma história, que é a que se segue:

– Filhos, esta é a vossa irmã, ultima filha deste casal. – Minha mãe disse enquanto os três se aproximavam.

– Tem certeza disso? – Bianca perguntou desconfiada. - Que eu saiba foi isso que a mãe disse quando N nasceu.

– Eu sei! Mas agora é definitivo! Não vou correr o risco de aborto novamente. – Minha mãe respondeu. – Alguém quer pegar nela?

– EU! – N chegou-se logo na frente, sempre fora o mais entusiasmado com o nascimento dos seus irmãos.

– Tá bom, mas tome cuidado. – Pediu minha mãe sorrindo.

– Não se preocupe. Eu já peguei Bianca e Cheren antes. – N admitiu.

– Um momento! Eu fui pega no colo por aquela cabeça de alface? – Bianca indignou-se supresa, mas não obteve resposta.

O resto é só conversa fiada, mas pelo que puderam intender, somos quatro irmãos, damos-nos bem, mas estamos sempre discutindo. Meus pais têm uma relação muito distante de nós por causa do trabalho, então fomos criados pelas babás. Cada um tinha uma, a de N era uma rapariga alta com o cabelo arroxeado, chamava-se Íris e tinha por volta de uns dezasseis nessa altura, a de Bianca tinha o cabelo azul e devia ter uns quinze anos, a de Cheren era morena e como Íris tinha catorze anos e chamava-se May, por fim, a minha chamava-se Misty, quando chegou a nossa casa tinha catorze, chegou uns dias depois de eu nascer, com o tempo ficámos reduzidos a uma babá, Misty (e um N). Vamos saltar aqui um pouco da história e passar ao tempo de infância.

– Cuidado, crianças! Brinquem perto de casa, por favor! – Misty gritava para nós, os quatro irmãos que saltavam e brincavam naquele quintal imenso.

– Não se preocupe, Misty! Nós temos cuidado! – Bianca respondia.

– Eu tomo conta deles! – N continuava protetor.

Ao fim de algum tempo Misty deixou de nos ver, tínhamos corrido para a zona do quintal onde nossos pais guardavam os Pokémon. N ia na frente com Bianca e Cheren, eu vinha cá a trás tropeçando nos próprios pés. Como tinha quatro anos ainda não conseguia correr lá muito bem, acabava sempre por cair. N já tinha doze anos, Bianca dez e Cheren sete, mas o comportamento era muito idêntico ao de há quatro anos atrás.

– Fui o primeiro a chegar! Ganhei! – Cheren festejava.

– Não vale! Eu é que devia ter ganho! – Resmungou Bianca ao chegar ao mesmo tempo que N, N apenas ria.

– C-cheguei! – Quando cheguei ao local estava com a respiração acelerada, eles eram difíceis de acompanhar.

– Oh, a pequena White está cansada! Quer que o mano a leve ao colo? – N perguntava amavelmente, mas eu ficava muito ofendida.

– Não! Não preciso que me ajudem! Eu faço sozinha! – Vocês sabem, aquela teimosia de criança pequena.

– Tá, então vamos! Os Pokémons não esperam! – Cheren odiava quando N era assim.

Poço dizer que N sempre fora mais simpático comigo do que com os outros, isso tem a ver com o facto de ele ter ajudado a minha mãe na gravidez que fora de risco e ela quase abortou. Como com os outros isso não acontecera, ele se afeiçoou mais a mim.

Nós estávamos ansiosos por chegar ao jardim dos Pokémons, nossos pais tinham recebido uns novos e estávamos ansiosos por os ver! Andámos um pouco até chegarmos a uma cerca bem alta, Cheren e Bianca saltaram aquilo com a maior das facilidades, eu fiquei a olhar.

– Então? Não vai saltar? - Perguntou N já em cima da cerca.

– Eu... eu não consigo... – Respondi envergonhada, ainda à pouco tinha dito que conseguia fazer as coisas sozinha.

– Ahah! Vamos, eu te ajudo. – N riu enquanto descia de cerca para me ajudar a subir.

Já todos do outro lado encarámos uma caixa enorme que dizia:

“Cuidado, transporte de Pokémons”

Procurámos ver o que se encontrava lá dentro, mas em vão, não se via absolutamente nada! Desanimados, sentámo-nos no chão arrasados.

– Eu queria ver os Pokémons novos! – Bianca sentou-se na relva fazendo biquinho.

– Não fique assim, vamos acabar por os ver. – N confortava a irmã.

– Mas eu queria vê-los hoje! – Ela continuava amuada.

– Olha o que temos aqui. Não são Pokémons, pois não? – Um voz divertida aparecera por trás da caixa.

– TRACEY! – Gritámos em coro. Tracey trabalhava naquele espaço, sempre brincava com a gente quando não estava a trabalhar.

– Olá, crianças! Querem ver os Pokémons novos? – Perguntou com o sorriso habitual.

– SIM! Muito! – Cheren levantou-se ansioso.

– Muito bem, vamos lá ver o que temos aqui. – Tracey pegou na tampa e abriu-a.

Como éramos pequenos, não conseguíamos ver o que estava dentro da caixa, então a curiosidade tomou conta das nossas mentes.

– O que é, Tracey? O que é? – Eu perguntava impaciente.

– São Pikachus. – Tracey tirou um Pikachu da caixa e pôs no meu colo.

– Cuidado, White! – N preocupou-se com o ato de Tracey.

– Não se preocupe, esse Pikachu é inofensivo, só não lhe toquem nas bochechas vermelhas. – Tracey tranquilizou-o.

Dentro de pouco tempo todos tinham pegado no bichinho ao colo, a tarde foi passando rápido enquanto brincávamos no meio daqueles adoráveis seres amarelos. Em poucas horas, Tracey chegou com a notícia de que Misty nos estava chamando, era hora de ir ao jantar de trabalho de nossos pais.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Agora é quando vocês perguntam: "Então e Black?", esperem pelo próximo capítulo, ele irá aparecer!
Até mais!



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