Soluço fechou os olhos e encolheu a cabeça esperando o impacto...

Até que eles ouviram um rugido, e não de qualquer dragão, mai sim de um fúria da noite:

–Banguela!- Soluço gritou feliz mais ainda apavorado. Banguela voava o mais rápido que podia para alcançar os dois, se aproximou mais e pegou os dois em suas patas, tentou voar para cima mais conseguiu só um pouco e bateu em uma árvore, assim perdeu o controle e começou a cair, fechando suas asas em Soluço e Astrid.

Os três atingiram o chão e rolaram uma pequena ladeira a baixo. Parando no chão Banguela abriu as asas, Soluço segurava Astrid pela cintura forte e Astrid em seu pescoço com a cabeça enterrada em seu peito.

Meio atordoado se afastaram e Soluço se levantou devagar tentando reconhecer o lugar, que era "Sovaco Cosquento" (spoiller filme 2). Com as mãos foi em busca de sua bussola em seu braço para confinar se era mesmo o lugar, logo se deparou com sangue em suas mãos, achou esquisito pois não havia se ferido na batalha.

Assustado virou para trás rapidamente e se deparou com Astrid sentada encostando numa pedra com as mãos cobrindo o seu corte (capítulo 7, Drago acertou ela com a espada) respirando pesadamente:

–Astrid!- disse Soluço correndo em sua direção em pânico, tirou as mãos de Astrid para ver o ferimento, para o azar o corte era fundo:

–Banguela!- gritou Soluço, Banguela correu em sua direção e Soluço tirou da bouça ao lado do Banguela um pedaço de pano, arrancou um pedaço, olhou para os lados a procura de aguá, uns metros á frente ele viu um rio e correu até ele, molhou o pano e veio de volta a Astrid que ainda respirava com dificuldade. Ele se ajoelhou ao seu lado e limpou o ferimento rapidamente e pegou outro pedaço de pano e o enrolou em sua cintura para parar com o sangramento.

Depois de feito o curativo Soluço olhou para Astrid, ela olhou para ele que podia ver em seus olhos a dor que ela sentia, logo ela quebrou o silencio:

–Soluço... obrigada...- Soluço de um pequeno sorriso ele estva prestes a dizer algo quando a visão de Astrid ficou preta:

–Não! Astrid! Acorda!- Soluço aproximou o ouvido do peito de Astrid, e felizmente seu coração estava batendo, só que lento - Banguela, temos que voltar á Berk!- Banguela se aproximou de seu amigo e mostrou a sua cauda a ele:

–Não...- Soluço viu que a cauda estava quebrada, então ele pegou Astrid em seu colo e disse a Banguela- Vamos encontrar um abrigo rápido. - logos os dois estavam andando apreçados pela ilha até que encontraram uma caverna. Soluço deitou Astrid no chão e pegou dois cobertores, um deles ele dobrou fazendo um travesseiro e colocou debaixo a cabeça de Astrid e o outro a cobriu. Ele foi até fora, pegou madeira de perto da caverna e pediu para banguela acender a fogueira. Banguela assentiu e acendeu, Soluço se sentou ao lado de Astrid esperando ela acordar...

Em Berk...

Todos haviam voltado á Berk depois da guerra, e ninguém acreditava ainda no que Drago disse e isso ficou na mente de Valka. Está vendo aquele penhasco? Eu joguei a garota nele. E o chefe de vocês? Ele pulou atrás dela logo depois que eu a joguei. Os dois devem estar mortos agora mesmo!

Valka andava até a sua casa com a cabeça baixa e ninguém se atreveu a falar com ela pois não sabiam o que fazer. A gangue também não acreditava, pois Soluço e Astrid sempre davam um jeito de escapar, até que uma dúvida veio a cabeça de Perna-de-Peixe:

–Pessoal, esperem!- todos olharam para ele- Onde está o Banguela? - Todos se entreolharam:

–Com certeza procurando o Soluço...- respondeu Melequento:

–Mas há uma chance de que ele salvou a Astrid e o Soluço.- explicou Perna-de-peixe:

–Sim, mas... uma pequena chance, pois... ele pode ter tentado salvar os dois e...- disse Cabeça-Quente, logo a esperança de Perna-de-peixe foi embora:

–Verdade... se ele tivesse conseguido salvar os dois, eles já estariam de volta.- com isso abaixaram a cabeça de novo e continuaram andando até as suas casas...