Dessa vez, eu pude ver a roleta diminuir, assim que a onda desapareceu dela diminuindo mais uma vez seu diâmetro. O anão, que se chamava S’wank, girou mais uma vez a roleta. Enquanto ela girava, uma câmera flutuante estava bem próxima dela, para que os telespectadores pudessem ver de perto. A roleta foi diminuindo a velocidade, até que a pequena haste de metal parou em cima de um placa negra com o desenho de uma caveira em branco. Os deuses do submundo lutariam.

Eles se posicionaram lado a lado, a pedido de Bundad, para que Kia mudasse um pouco o jeito de entrevista-los. Agora ela não iria entrevistar um por uma, mais sim anunciar todos. Comecei a falar.

– Voltamos com nosso programa e já estamos preparados para a próxima batalha. Kia irá apresentar nossos concorrentes.

Kia se aproxima dos quatro deuses e começa:

– Representando o time egípcio, temos Anúbis! – os monstros e seres da mitologia egípcia que estavam na plateia, começaram a gritar e fazer alvoroço nas arquibancadas do estádio. Anúbis tinha um corpo definido por músculos, usava um saiote negro e um colar que cobria o peito, e acima do pescoço uma cabeça de um chacal negro. – No time Romano temos Plutão! – a reação foi a mesma com a torcida romana. Plutão usava armadura cor de bronze, com uma capa vermelha em suas costas, uma elmo da mesma cor cobria sua pele negra. – Na equipe nórdica temos Hel! – a torcida nórdica urrou seu lema “Por Odin”, mas Hel não pareceu gostar muito. Ela tinha cabelos longos que iam até o meio das costas, usava braceletes prateados e vestia um longo vestido cor vinho. – Hades representa o panteão grego! – ninguém vibrou ao ouvir o nome de Hades. Pelo visto ele sofria Bullyng dos demais. Hades estava na forma de um adolescente, magro mas com um olhar sombrio. Era muito pálido e usava um anel de caveira em um dos dedos.

– Chega de enrolação e vamos para o desafio! – disse. – Acho que muitos dos telespectadores já jogaram esse jogo. O desafio mais simples, porém o mais complexo! Exige raciocínio e reflexos rápidos, além de uma boa forma física para realizar os momentos. Os deuses do submundo irão decidir o desafio, jogando Morto-Vivo!

Um grande holograma, que faria a simulação do jogo apareceu em meio ao Coliseu, e eu prossegui.

– O jogo consiste num mestre, no caso eu, que diz os seguintes comandos: morto e vivo. Quando eu disser morto, vocês deuses terão que se agachar, e quando disser vivo, terão que se levantar – enquanto eu falava, o holograma fazia a representação do jogo. – Quem fizer o oposto do comando dito, será eliminado. Desafio explicado vamos começar!

Os deuses foram até o centro do coliseu e eu comecei:

– Morto! – todos agacharam – Vivo! – fizeram os oposto da ação anterior. – Vivo! Morto! Vivo! Vivo! – com essa simples repetição, a deusa Hel foi eliminada, sendo imediatamente enviada para a terra e renascendo com uma bebê mortal. Continuei o jogo. – Morto! Morto! Vivo! Morto! Morto-vivo-morto! – os deuses eram ágeis – Morto! Morto! Morto! Morto! – o deus com cabeça de chacal, Anúbis, não esperava por um comando quadruplo, ele também fora eliminado, sendo a decisão entre gregos e romanos, que estavam predominando o desafio, sendo que um deus de cada um desses panteões havia ganhado. – Vivo! Vivo! Morto! Vivo! Morto! Morto! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo! Morto! – depois de quebrar essa pequena sequência, Plutão acabou fazendo o movimento oposto a ordem. Fazendo Hades o vencedor.

O pior é que o Panteão Grego não pareceu ficar muito feliz quando um trono negro surgiu ao lado de Poseidon e Diana, e Hades sentou-se nele, porém, não tinha como voltar atrás. Ele era o campeão.

– Essa foi a batalha do submundo e já já tem mais Batalha de panteões!

Finalizamos a transmissão.