Konoha Silenciosa rpx escrita por andrehnt123


Capítulo 13
Capitulo 12 - Sasuke, Lembranças




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Sasuke acorda sentado de costas a sua porta.

Sua vista ainda um pouco embaçada e seu corpo ainda sonolento não tem reflexos rápidos. Ele olha sua volta e se lembrou do que havia acontecido. Ainda com o papel em seu colo, lembra-se do seu sofrimento. Ao colocá-lo no bolso, nota algo peculiar. Como se fosse uma poça que o contornava, estava o ultimo resquício de seu antigo apartamento.

Para seu terror, a escuridão que tomava aos poucos seu apartamento completara o prelúdio do seu auge. Sua cozinha, sua sala, seu quarto... Tudo estava coberto por uma mancha escura, como se tivesse sido abandonado e por anos o pó estivesse depositando-se aos poucos. Pior que isso, o teto rachava as paredes descascavam, e o chão parecia um enfermo com manchas. Seus moveis enferrujados, mofados faziam-no sentir o ar pesado.

Ele se levanta e anda por aquele lugar que para ele era estranho. Aproximou-se de uma de suas janelas e tentou forçá-las. Mesmo com aparência frágil, pareciam conte-lo tanto quanto antes. Sabia que só havia um lugar para ir.

Ao chegar a seu banheiro percebeu que estava devastado, pedaços do piso era o pouco que restava. Da torneira nada restava a não ser um metal avermelhado que se esfarelava ao toque. O buraco em sua parede estava enorme. Pelo menos o dobro do original. Os azulejos da parede tinham ranhuras como se não sustentasse mais o crescimento.

Sasuke não estava relutante. Tinha que chegar até o fim disso. Apenas tomou coragem e entrou.

....

“É esse o lugar?”

Sakura estava deparada a um Hotel com um imenso jardim. Podia sentir, ainda que fraco, o cheiro das flores. Deparou-se com uma visão que a encantava. Através da fina nevoa via rosas que se entendiam por um imenso campo. Ao seu lado um lago tranqüilo que ostentava sua beleza em águas cristalinas bem azuis. Como desejava ter estado ali em um dia ensolarado.

Seguindo uma pequena trilha de pedras, foi guiada até uma estufa, não pode deixar de notar um imenso chafariz ornamentado de mármore, porem desligado naquela ocasião. O píer onde havia alguns barcos. Com certeza o lugar era mágico para aqueles que o visitassem em pleno funcionamento.

Entrou na estufa. O ambiente parecia bem tratado. As flores ainda ostentavam sua beleza. Passou a entender porque Ino adorava estar cercada de rosas.

Ao lembrar-se da amiga, não pode deixar seu pensamento alcançar a tão mudada amiga. À meses que havia deixado de ser uma garota que sempre se mostrara alegre e confiante. Mas tudo desandou. De um dia para o outro Sakura descobriu que com o tempo não conhecia tão bem a amiga.

Flashback on

O dia estava ensolarado. A pouco passara do meio dia. Muitas pessoas caminhavam nas ruas, enquanto duas garotas insistiam em correr entre elas

–Vamos Sakura! Não podemos nos atrasar para o cinema com os garotos!

–Não se preocupe Ino, sabe que o filme ainda vai começar 15 minutos.

Sakura sentia o sol bater forte em seu rosto. Não queria correr e suar para um encontro com seu namorado. Ela o tinha conhecido já tempos atrás. Era o melhor amigo do namorado de Ino. Ela o apresentou dias antes do festival que ocorria uma vez ao ano. Os dois se deram muito bem, ao final da noite durante a queima de fogos de artifício dividiram o primeiro beijo. Apenas após mais alguns encontros ficaram oficialmente namorados. Só haviam passado algumas semanas dês desse dia. Já Ino, essa o namorava a quase metade de um ano.

–Sakura!

–Já estou indo!

Chegam diante do cinema onde dois rapazes as aguardam. Ino chega em um deles e da um longo beijo. Alto, cabelos ruivos. Lembrava bastante Gaara. Sakura vivia perturbando sua amiga. Dizia que só estava com ele porque lembrava muito seu ex, que devia deixá-lo e se mudar de vez para Suna. Namoros a distancia não tendem a dar certo. E foi infelizmente foi o que acabou acontecendo.

O namorado de Sakura, no entanto, fazia Ino perturbá-la de maneira igual. O garoto poderia ser uma copia de Naruto exceto pelos cabelos castanhos e atitude mais madura. Sakura gostava muito de Naruto, mas sabia que a comparação realmente não tinha nada a ver com os sentimentos que tinha pelo loiro. Era quase como um irmão para ela.

Entraram para ver um filme de terror, gênero que Ino adorava. Bem, não que ela fosse prestar muita atenção no filme. Não demorou muito para as duas começarem a “dar uns amassos”. Bastou as luzes desligarem que os beijos se sustentavam. Filmes de terror deixavam Sakura tensa, mas ela se deliciava com o garoto que beijava seu pescoço. Ino também curtia, mas parecia que as coisas estavam esquentando bem mais para ela do que Sakura... Sussurrando entre os beijos falava o namorado de Ino:

–Por que não vamos para sua casa depois? Aposto que vai ser mais divertido que o cinema...

–Você quer dizer com a Sakura e seu amigo?

–Não, só nos dois...

Antes que Ino pudesse responder ele mordicou parte de sua orelha. O que fez Ino se arrepiar.

–Bem... Quem sabe eles vão também, você tem um quarto de hospedes certo?

E continuou com os beijos.

Após o filme ainda era tarde. Eles caminhavam pela rua até o namorado de Ino pronunciar sua idéia de todos irem para a casa de Ino. Passar um tempo, se conhecer melhor quem sabe...

Quando chegaram ao apartamento de Ino notaram certa organização e até luxo. Acho que ela não cuidava apenas da aparência de seu corpo. Ficaram conversando na sala por um tempo. Ino se ofereceu em buscar algo para servi-los na cozinha, logo acompanhada do namorado. Quando voltaram Sakura e o garoto nem notavam sua presença. Estavam trocando longos e intermináveis beijos.

–Vamos para o quarto, deixa eles ai que se ajeitam. - Era o que o namorado de Ino falava enquanto a puxava pela mão.

Sakura parou por um momento. Percebeu o sumiço da loira após um tempo. Deu uma olhada em volta e notou a porta do quarto fechado. Sabia que a Ino do jeito que era, ia curtir bastante, mesmo com ela ali.

–Então Sakura? Tem outro quarto ali sabe...

–Er... Eu acho que esta tudo bem.

Eles se levantaram e foram em direção ao quarto. O coração de Sakura estava acelerado. Sua primeira vez ali na casa de Ino não era uma idéia agradável, mas ela já tinha esperado muito. Ela-

–NÃO! SAIA!

Sakura ouviu um grito vindo do quarto de Ino. Seguido dela saindo desesperada.

–Saia de perto de mim! É o que vocês sempre querem não é? Só quer isso de mim.

–Do que você esta falando?! Nos namoramos a quase 6 meses! Não somos mais crianças, afinal qual o seu problema? Quer saber? Que se dane! Vou embora daqui.

–Er... Calma ai amigo, espera. Sakura a gente se fala outra hora tudo bem? Cara espere!

Os dois deixaram o apartamento enquanto Sakura confusa viu Ino chorando no sofá. Aproximou-se e sentou ao seu lado. De maneira delicada alisou seus cabelos.

–O que aconteceu Ino?

Ino chorava, mas de cabeça abaixada ainda pronunciou poucas palavras:

–Ele...Ele sempre me abusou sabia?...Ele sempre...

–Quem seu namorado?

Sakura estava confusa, tinha certeza que Ino ainda não tinha dormido com ele, quer dizer, isso foi o que ela falou ate aquele momento.

–Ele...

Ino chorava cada vez mais. Sakura decidiu não tocar naquele assunto. Falar do namorado poderia piorar a situação.

–Shh... Calma estou aqui... Não vamos mais deixar que ele se aproxime de você certo?... - Ino apenas concordou enquanto era acariciada no colo de sua doce amiga.

A noite caiu.

Sakura estava deitada em sua cama pensando o que iria fazer em seguida. Depois que Ino havia dormido em seu colo a colocou na cama e esperou alguns momentos antes de ir para casa. Deixando um recado no celular que dizia para Ino ligar se precisasse.

Não achava que Ino iria querer realmente comentar sobre aquilo, ela não tinha falado nada a respeito até então. Seu namorado a estava ameaçando? Não, não podia ser isso. Ino sabia se cuidar. E sem duvidas teria dito algo. Pelo menos, achava que teria. Provavelmente não voltariam a se ver depois daquilo, pelo menos Sakura não ia querer que se aproximassem. Talvez ate sair com o amigo dele não fosse uma boa idéia também.

O telefone toca

–Alô, Ino?

–Sakura! Por favor, Sakura, me ajude!

–O que aconteceu? Onde você esta?!

Sakura desceu as escadas do seu apartamento o mais rápido que pode e correu pelas ruas. Não demorou muito para ver a luz intensa e para sentir o calor avassalador que emanava dali. Em grandes labaredas de chamas que subiam aos céus estava a floricultura Yamanaka. O tumulto era enorme. O fogo parecia ter atingido toda loja, dezenas de pessoas paravam para ver aquela cena. Ino estava sentada afastada dali com Sasuke sentado ao seu lado.

–O que aconteceu?! Ino você esta bem?

–...

–Não se sabe ao certo o que se passou. Mas parece que o pai da Ino ele...

–É tudo culpa minha... -Ino chorava mais uma vez- Eu... Foi minha culpa...

Ficaram sentados ali com Ino. Sakura abraçando-a enquanto contemplava as chamas que consumiam a antiga loja dos Yamanaka.

Flashback off

No dia seguinte Ino terminou com seu namorado e eu com o meu... Não sabia o que era pior naquilo tudo. Ter descoberto dos abusos que sua amiga sofria pelo namorado ou perder não apenas a loja, mas a vida do pai naquele dia. Alguns disseram que morreu sufocado pela fumaça, outros que seus gritos foram ouvidos momentos antes da minha chegada.

–Ino... Por quanto sofrimento você passou...

Sakura continuou a caminhar até entrar no Hotel.

...

Sasuke acordava.

Abria os olhos e estava em um bosque. Era dia, podia ver finos raios de luz ultrapassando a copa densa das arvores. Os pássaros formavam uma calmante melodia que se encaixava com o lugar.

Estava deitado. Mas logo se levantou aos poucos. Encantou-se com o lugar. Podia ouvir ao longe o barulho da vila, pessoas conversando, crianças correndo. Há quanto tempo tinha dormido?

– O que aconteceu Sasuke? Já esta cansado?

Não podia acreditar no som que chegou aos seus ouvidos. Não podia ser...

–Irmão? Te achei!

Viu-se correndo na direção do seu antigo irmão mais velho. Itachi Uchiha. Sorrindo bastante deu um longo abraço. Mas algo estava errado. Não tinha corrido na direção dele. Estava muito chocado para isso. Sua altura... Não tinha metade da altura do irmão.

–Vamos para casa Sasuke, já chega de esconde -esconde.

Foi colocado nos ombros. Ia ser carregado. Como uma jovem criança, que e o que ele era.

Sasuke tinha oito anos. Todos podiam notar que ainda tratava-se de um Uchiha inexperiente. Sasuke que via tudo acontecer com olhos da mocidade não controlava o que se dizia, o que se passava, o que fazia. Apenas observava em silencio aquela cena que ocorria em um dos momentos mais alegres de sua vida.

–Podemos brincar de novo amanha? Sei que você e muito ocupado, mas ainda é meu irmão certo?

–Vou ver o que posso fazer. Sabe que meu trabalho e importante.

–Mas irmão, você sempre diz a mesma coisa...

–Estou aqui hoje não estou?

Não demorou muito tempo ate chegarem em casa. Nas ruas calmas do clã. Podia se ver que era outono. Já vazia um vento mais frio naquela época, deixando um clima que Sasuke considerava ideal. As arvores não tinham começado a depositar muitas de suas folhas pelo chão, mas elas já se viam um pouco amareladas e soltavam as mais adiantadas com os ventos fortes. Sasuke viu uma bailar pelo céu. Aos olhos da inocência tudo parecia perfeito.

A porta foi deslizada. Aquela era sua antiga e aconchegante casa. Sentia o cheiro do jantar sendo preparado por sua doce mãe. A quem sempre fora gentil

–Estão atrasados.

Porém ele nunca estava satisfeito Seu pai sempre falava em tom seco e sem interesse.

–Me desculpe pai, eu fui brincar um pouco com o Sasuke, havia prometido que-

–Você sabe que não tem tempo para isso. Sasuke poderia arrumar outra pessoa para brincar com ele. E ele sabe voltar para casa sonzinho.

Mal o olhava nos olhos. Não desviou o olhar daquele manuscrito em sua mão. Sasuke sempre se perguntou o que havia feito para seu pai tratá-lo assim. Talvez esse fosse mesmo o jeito dele. Mas já havia ouvido dar boas palavras de gratidão ou incentivo para seu irmão quando não estava presente no cômodo ou antes de aparecer em sua vista.

A própria visão de Sasuke parecia causar repulsa. Não importava o quanto tentasse ser bom ou gentil, para seu pai nunca era suficiente. Mas esperava que um dia conseguiria alcançar o duro coração do pai.

–Se arrumem para a mesa. Estou com pressa e vamos ter que comer mais cedo hoje.

–Vai a algum lugar pai?

–Apenas se arrume Sasuke...

–Vamos Sasuke, acho que seu pai tem algo importante a dizer.

Ainda criança não compreendia se era maldade ou apenas era um homem sem tempo. Mas o seu pai raramente lhe dirigia a palavra. Mesmo que de uma forma grosseira, ficara feliz com ele presente. Enquanto se arrumava, perguntava o que seu pai iria falar. Durante a mesa, ninguém ousava falar. Ate seu pai iniciar.

–Hoje vou receber algumas visitas. E quero com que todos permaneçam em seus quartos enquanto isso.

Ninguém questionaria sua autoridade. Ninguém ousaria sair dos quartos sabendo do que ele era capaz. Isto é, ninguém alem do curioso Uchiha. Como um bom garoto fingiu deitar-se na cama sua mãe o deu um beijo de boa noite enquanto seu pai apenas o observava sem entrar no quarto. Não saiu dali ate ouvir sua campainha. Dirigiu-se com as luzes do andar em que estava apagadas quase se arrastando para ver o que ocorria la embaixo.

Seu pai recebia homens que já havia visto. Algumas vezes apareceram em sua escola, para buscar alguns de seus colegas. Sabia o nome de alguns. Shikaku Nara, Chouza Akimichi, Yamanaka Inoshi. Não conhecia os outros, mas já havia notado o estranho senhor de óculos escuros.

O seu pai os mandou sentarem enquanto esperavam os outros. Enquanto isso discursava com autoridade. Quase podia entender o que seu pai pensava. Sentia-se poderoso. Ele é poderoso. É um líder para o grupo de amigos fiéis, e lhe agrada imaginar-se como uma espécie de príncipe entre eles. Recebem e aceitam suas idéias com o fervor de quem precisa ser guiado, de quem se sente desamparado ao encarar a vida por conta própria.

São seguidores, devotos que se meteriam em qualquer situação a um aceno de cabeça seu, que adotam seu modo de vestir, sua escolha musical, seus gestos e sua forma de reagir diante da vida. A noite é sua, e mal está começando.

Quando à tarde da noite chovia. Chega junto com o resto do grupo, cumprimentaram-se e revistaram-se. Apagaram as luzes da sala e foram então levados para uma parte mais interna da casa. Para uma porta que se aberta abria caminho a um corredor que levava a uma sala em que Sasuke sempre foi proibido de entrar. Não que não houvesse tentado mas quase foi repreendido com violência por seu pai quando este descobriu. Ao perceber para onde partiam, uma contração involuntária da musculatura, a respiração presa por um momento súbito e fugaz, esses são alguns dos sinais da antecipação que Sasuke sentia. Sabia que estava diante dos segredos de seu pai.

Após um tempo, seguiu-os ate o corredor e por fim a sala. Vazia. Decepcionado volta ao corredor e observa um de seus pisos. Emanava uma fraca luz. Uma inspeção mais cuidadosa e descobriu como move-la em silencio. Como estava emocionado Já ouviu falar de algumas passagens secretas do clã. Não imaginava que houvesse uma em sua própria casa.

Emocionado com sua descoberta, esqueceu de uma possível conseqüência e desceu. Era uma pequena escada de pedra bruta. Ainda ouvia relâmpagos do lado de fora. Caminhou para uma pequena sala circular iluminada apenas por algumas lamparinas. No seu centro ajoelhados estavam todos os visitantes usando vestes escuras que escondiam seus rostos.

–Como ficaram organizadas as casas desta vez?

–Clã Hyuuga

Clã Inuzuka

Clã Mitsashi

Clã Akimichi

Clã Yamanaka

Clã Aburame

Clã Haruno

Clã Nara

Clã Uzumaki

Clã Uchiha

–Creio que esta decidido. Vamos-

–Esperem. Não entendem? Isso não faz sentido.

–Sr Aburame. Nos já o escutamos. Mas decidimos que não iríamos mudar a decisão.- Aquele...Era a voz do seu pai?

–Nós? Não quer dizer você? Para você é mais fácil certo? Sempre teve isso em mente.

–O que quer dizer com isso?

–Odeia seu filho dês do nascimento. Acho que não falo só por mim quando digo que é obvio aquele garoto nunca saberá o que é amor de pai.

–...

–Sr Aburame! Como ousa falar com ele assim! Ele vai ser a casa-

–Sim eu sei. O antigo lugar do meu clã. Por isso sei que ele deve ser muito desumano para aceitar.

–Eu... Eu não odeio meu filho... Não entende? Eu amo o meu filho. Verdade. Mas eu tinha que fazer uma escolha. Seria mais fácil assim, para nos dois...

Um pequeno ruído pôde ser ouvido.

–Não achou que íamos ficar sem percebê-lo? Mostre-se

Sasuke entra em pânico. Seu coração acelerado podia sentir os impulsos que emanavam daqueles homens. Um novo relâmpago o assusta entrando pela passagem que deixara aberta.

Aquelas criaturas que antes estavam sentadas ficam de pé. Queria que algo pudesse me despertar do pesadelo e que fosse um pesadelo. Queria ter a fé ou coragem de seu irmão. Não havia mais alternativa. Deveria gritar, mas o grito não sai. Os músculos, inertes, como se transformados em chumbo, recusam-se a reagir. O coração dispara, sinto-o na boca, e permaneço estático como se fosse esta a única defesa possível.

–Sou eu pai.

Não podia acreditar. Era seu protetor.

–Itachi?

–Desculpe pai. Apenas achei que poderia participar como futuro membro-

–Nunca mais entre aqui sem o meu consentimento! Agora... deixe-nos a sós.

–Sim senhor – Puxava em silencio Sasuke para ninguém perceber sua presença.

Quando chegaram ao quarto os irmãos se encaravam.

–Sasuke, nunca mais faça isso! Não comente com ninguém o que viu, nem toque nesse assunto comigo!

–Mas Itachi, eu tenho tantas perguntas, eu-

–Somos irmãos Sasuke... Eu vou te proteger... Não vou deixar que nada aconteça.... Irei impedir todos os planos do nosso pai. Agora durma, talvez isso só seja um sonho certo?

–Eu...

–Durma Sasuke...Confie no seu irmão.

Com pensamentos incertos porém dominado pelo medo. Decidiu seguir o conselho do seu protetor. Fechou os olhos para o mundo dos sonhos onde, pelo menos naquela época, nada podia atingi-lo.

...

Sasuke abre os olhos. Onde estava? Parecia uma ala em construção. Materiais areia por toda a sala. Levantou-se e olhou por uma janela do local. Viu um belo lago e um por do sol que fazia a água cristalina brilhar. Naruto já havia comentado daquele lugar. O lago, o bosque... Era o Hotel das flores certo? Os outros deviam estar ali. E sabia que devia achá-los logo. A escuridão estava à caminho crescendo conforme o sol descia no horizonte.


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Notas finais do capítulo

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