My Dear and Love You escrita por Aninha


Capítulo 14
Desculpe, eu sou...


Notas iniciais do capítulo

Oooooiiiiii galerinha linda maravilhosa do meu coração!!! Tudo certinho com vocês meus lindos e lindas? Como está aí? Quem quer me matar levanta a mão? Todo mundo? Mil desculpa galerinha, o que aconteceu foi o seguinte, eu estava com o capítulo pronto, e usando fui rever não gostei, ai eu fui rescrever novamente, só que tudo encaminhava a fic para um lugar que eu não queria, por isso foi tão difícil escrever o cap. Mas agora está exatamente como eu queria e eu escrevi com todo meu coração, espero realmente que gostem. Eu amei os comentários meu povo lindo!!! Quero que continuem assim em! Kk Amo muito vocês!!! Uma boa leitura e espero sinceramente que gostem! Até lá em baixo!



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A quadra, onde eu me encontrava, estava fria. A chuva tinha dado um tempo, mas a chão ainda se encontrava úmida, o que daria um belo trabalho para os funcionários, já que a terra com a água havia formado a lama, fazendo uma grande bagunça em toda a escola. A arquibancada, onde eu estava sentada, estava totalmente molhada, mas naquele momento eu não me importava com aquilo.

Precisava pensar, pensar em tudo que estava ocorrendo comigo. Desde que ouvi o que May me disse, eu não prestava mais atenção em nada, não conseguia raciocinar direito, já não bastava a confusão que Aspen havia me proporcionado, May me deixou ainda mais confusa. "As metas que você se propôs Meri não precisam serem compridas, você não precisa viver em um sonho, ou fazer que tudo vire um sonho, você só precisa deixar as coisas acontecerem, porque aí, você está escrevendo e vivendo seu próprio sonho." As sua palavras não saiam de minha cabeça, por mais que sua frase fosse extremamente confusa, fazia o total sentido para mim, ao mesmo tempo que não fazia nenhum sentido. Eu estava confusa, sem sombra de dúvidas, eu estava confusa.

Hoje mais cedo Aspen estava claramente escondendo algo. Ele não estava sendo totalmente verdadeiro ao nos contar o porque de ter entrado no time, e eu havia percebido isso por seu nervosismo. E claro, como eu, Marlee também percebeu a mentira. Mas diferente de mim, Marlee não quis ignorar e perguntar depois, ela pressionou ainda mais Aspen, o que o fez mentir mais ainda, mas desta vez, Marlee não percebeu sua mentira, pois o sinal havia tocado, e ela não se concentrava mais em nada. O que era também muito estranho, já que quando Marlee queria uma coisa, não importava se o mundo estava acabando, ela iria atrás até descobrir. Então, eu percebi uma coisa, os dois estavam mentindo pra mim. Como os dois estavam distraídos, consegui sair despercebida facilmente, mas enquanto estava ao caminho do campo, May me barrou, e me perguntou se tinha acontecido algo. Ludibriar ela não foi tão fácil, mas consegui, dizendo um depois eu te conto, e ela me soltou essas palavras tão confusas e que tanto me fazem pensar.

Era muita coisa para apenas um dia. May me questionando, Marlee e Aspen mentindo para mim, eu não estava aguentando. Eu queria gritar, chorar, correr, tudo para conseguir tirar essa angustia que eu estava sentindo. Era tão ruim, mas ao mesmo tempo tão bom. Confusão, loucura, nem eu sabia mais o que estava passando por minha cabeça.

— O que tanto a faz pensar senhorita? — uma voz grossa disse atrás de mim.

Levantei rápido e olhei para trás, vendo o dono daquela voz.

— Não é nada. — falei, já levantando e pegando minha mochila, que estava ao meu lado.

— O que faz você matar aula senhorita Singer? Não fuja de mim, não irei morder.

Enquanto pegava minha mochila, acabei escorregando em uma posa de água na arquibancada, e quase caindo.

— Venha vou te ajudar.

— Obrigada, mas não preciso. Não quero companhia agora Maxon, mas obrigada.

Me ajeitei e subi alguns dos degraus, antes de ser segurada por Maxon. Ao mesmo tempo em que ele me segurava fortemente, sendo de um jeito bruto, tinha certa delicadeza e aconchego em seu aperto.

Me virei novamente, ficando cara a cara com ele.

— O que aconteceu América? — me perguntou.

Pela primeira vez, Maxon não me olhava com sarcasmos e sim com carinho.

— Não aconteceu nada. Por favor quero ficar sozinha.

Ele me olhou profundamente, como se seus olhos pudessem ler minha alma, e por fim, balançou a cabeça concordando e tirando suas mãos de mim.

Suspirei e, por incrível que pareça, não quis me virar. Me sentia aconchegado ali, como se algo me impedisse de virar, mesmo a mão de Maxon não estando em meu ombro.

— Eu sabia que ia ficar. — disse irônico se sentando na arquibancada e dando uma risada um tanto quando sarcástica.

Toda a paz e aconchego que estava em meu corpo foi substituída por uma extrema raiva. Não falei absolutamente nada, apenas lhe dei as costas, já subindo os degrausA vontade de ficar ali havia sumido.

— América! Espera!

Continuei andando. Por que Maxon que tinha que mostrar apenas esse lado? Por que não mostrava o lado romântico que era usado para sua irmã?

— O que aconteceu? — perguntou Maxon, me alcançado.

— Aconteceu que eu me irritei.

— Mas eu não fiz nada. — sussurrou.

Parei e me virei para ele.

— Não fez? Por que não mostra seu lado verdadeiro? Sem sarcasmos, sem nada. Tem medo de não ser aceito?

Ele suspirou e olhou para baixo.

— Eu tenho medo de ser eu mesmo sim. — sussurrou — Por que, sei que para ser popular não posso ser eu mesmo.

— Por que quer ser popular? E por que não te aceitariam?

Ele riu triste.

— Todo mundo gostaria de ser popular, tudo de bom vem para eles, além de ser admirado por muitos. Todo mundo te acha o melhor, e ainda fariam tudo por você.

Revirei os olhos e cruzeis os braços, fazendo-o rir.

— Discorda de mim?

Neguei com a cabeça, infelizmente não poderia negar.

— Pois bem. E ainda por cima sou líder do time. Existe coisa melhor? — perguntou rindo.

Claro que existia, mas eu não iria negar-lo, já que ele pensa assim.

— E sabe o que mais um popular ganha? Em todas as histórias, sempre o bonzinho fica com o mauzinho. Ou seja, sempre o popular fuça com a nerd. — ele se aproximou mais, quase tocando seus lábios nos meus.

— Sai daqui Maxon. — falei o empurrando. — E não sou nerd queridinho.

Ele riu.

— É, tem algumas mais nerds que você, mas serve do mesmo jeito.

Estreitei os olhos para ele, o que o fez rir ainda mais.

— América, tenho todas as meninas que quero, nenhuma negaria ficar comigo.

Revirei os olhos novamente.

— Por que você é tão galinha Maxon?

Ele riu.

— Só estou sendo realista. Todos os caras são assim, só que alguns não mostram. Aquele seu amigo mesmo, Aspen, ele entrou no time para dar uns pega em uma líder de torcida.

Me surpreendi. Então foi por isso que Aspen entrou sem contar a ninguém!

— Que líder de torcida?

— Celeste. Ele não te contou? — perguntou rindo.

— Não importa. E por que não iriam te aceitar do jeito que você é?

— Por que eu sou homosexual América.

Levantei uma das sobrancelhas, não acreditando no que ele acabara de me contar.

— Você é ridículo Maxon.

Ele gargalhou.

— É sério.

— Estou acreditando.

Ele riu ainda mais.

— Você tem razão, se eu fosse, não teria a chance de beijar você. — disse se aproximando.

Fiz uma careta para ele, o que o fez rir.

— Admita América, você quer me beijar. — sussurrou se aproximando.

— Não dá, eu sou homosexual. — imitei-o.

Ele gargalhou.

— Você é ridícula América. — ele fez o mesmo, dando mais um passo para frente, mas desta vez não me afastei.

Ele sorriu e se aproximou mais, fazendo com que nossos corpos ficassem colados, e então nos beijamos. Diferente de todas as vezes, quem teve a iniciativa de começar o beijo fui eu ao invés dele. Vi que ele ficou surpreso no início, mas logo depois correspondeu.

Pela primeira vez entendi o que May quis me dizer. Eu não precisava seguir tudo que o estipulado para mim, eu não precisava seguir sempre todas as regras. Eu não precisava ser sempre racional.

Eu tinha que admitir, como todas as meninas, eu achava Maxon lindo, e se ele estava me dando a oportunidade de beijar-lo, por que eu não aproveitaria? E era isso que ia fazer daqui em diante. Logicamente, entre nós dois nunca existiria nada.

Maxon segurava minha cintura delicadamente, fazendo carícias algumas vezes. Milhas mãos estavam em seus cabelos, fazendo-o se aproximar mais. Estávamos colados um no outro, e cada vez mais Maxon me puxava para perto de si. Quando finalmente perdemos o ar, nos afastamos, mas continuamos com os corpos colados.

Maxon sorriu para mim e me encarou, nos afastando um pouco.

— O que aconteceu aqui? — perguntou rindo.

— Segredo senhor Schreave, segredo.

— Você é estranha senhorita Singer.

— Prefere que eu te de um tapa? Se quiser posso dar com o maior prazer.

— Não obrigada, prefiro assim.

— Como quiser senhor Schreave.

Ele riu, e me beijou novamente.

[…]

— Pode me contar o que aconteceu realmente — perguntei calmamente a Aspen.

Estávamos na aula de artes e ele era meu parceiro, como nenhum de nós queríamos acabar de fazer o desenho, e estávamos calados desde que a aula começou, resolvi puxar assunto.

Ele suspirou.

— Eu não estava mentindo. — falou ainda não me encarando.

— Eu te conheço Aspen. E Maxon me contou.

Aspen largou o lápis e me encarou.

— O que ele te contou. — perguntou desesperado

— Quero que você me conte.

Ele suspirou novamente e voltou a olhar para a mesa.

— Você gosta da Celeste? — perguntei, ao perceber que ele não falaria mais nada.

— Infelizmente.

— Então mentiu para mim.

Ele não respondeu, apenas continuou brincando com o lápis em sua mão.

— Aspen olha para mim. — ele fez o que pedi. — Por que mentiu?

— Porque tive medo de vocês não me apoiarem e me acharem um idiota, já que vocês não gostam da Celeste.

— Nem eu nem Marlee faríamos isso.

Ele suspirou pesadamente.

— Desculpa, eu tive medo. — ele se embolou com as palavras, mostrando seu nervosismo.

— Está tudo bem, mas agora conte para Marlee, sabe que, se ela descobrir por outro alguém, como eu, vai ficar super magoada com você. E prometa não mentir nunca mais.

Ele deu um pequeno sorriso.

— Eu vou contar, e prometo não mentir mais.

Sorri para ele. Voltei a desenhar, já que não tínhamos mais assunto.

— América. — chamou-me Aspen.

O encarei, esperando que continuasse.

— Você me ajuda?

— Com o que?

— Me ajuda a conquistar Celeste?

Suspirei, fazendo uma pequena careta.

— Será difícil, mas claro que sim. E chame Marlee também, ela irá adorar ajudar.

Ele sorriu.

— Obrigada.

— Não precisa agradecer. Amigo serve para isso né?

Ele concordou, rindo.

— Com certeza.

Depois que o sinal tocou, Aspen foi conversar com Marlee e eu me mantive longe, para que apenas os dois conversassem. Nicolleta ficou comigo, me contando de como os alunos da escola francesa são lindos. Ficamos conversando até o sinal bater, e como nossa aulas eram juntas, fomos até a sala de aula, encontrando Aspem e Marlee sentados, ainda conversando. Me aproximei com Nicolleta, trocando olhares com os dois, ficando claro que todos nós já sabíamos sobre a verdadeira história de Aspen. Por mais que já tínhamos revelado um dos segredos, ainda tínhamos alguns para serem revelados, como o de Marlee e meu, que ainda não sei se devo contar.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Gostaram? Comentem Odiaram? Comentem kk Eu ia dividir o capítulo em dois, só que ai ficou muito pequeno e eu desisti kk, mas o próximo já sai semana que vem, agora de verdade kk Espero que tenham gostado, e se não gostaram me mandem uma crítica construtiva, eu irei responder com muito carinho os dois tipos! E se encontrarem um erro, por favor me mandem em Mp ou nos comentários por favor, ok? Então é isso meu povo! Um beijo, um queijo e até o próximo!!!



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