Magic escrita por miojo


Capítulo 1
Magic


Notas iniciais do capítulo

Os personagens em questão não me percensem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/51967/chapter/1

 

Quil contava atentamente cada segundo que se passava. Ainda faltava quatro minutos até terminar seu turno. A ansiedade estava dominando seu corpo, ele se remexia de um lado para o outro. Ele ficava repassando a rota do escritório até o aeroporto inúmeras vezes. Ele coçava a cabeça, já não se agüentava mais.

 

“Claire, Claire...” ele repetia enquanto contava os segundos.

 

Já se faziam dois anos desde que Claire havia se mudado para a Califórnia. Dois anos sem um telefonema, uma carta. O peito do Quil chegava a arder diante na noticia de que sua pequena Claire estava retornando a La Push.

 

Durante esses dois anos,a vida do Quil não tinha sido fácil, ele se esforçava para trabalhar, para reformar a antiga casa dos pais da Claire. A casa foi  a primeira aquisição que ele fez ao começar trabalhar. Ele sentia a presença da Claire dentro de cada cômodo. Era como se ele conseguisse ficar um passo para mais perto dela cada telha que ele trocava.

 

E era isso que ele fazia toda noite que não estava correndo. Agora com os Cullen longe por muitos anos, ele era o único que ainda entrava em fase. Todo o resto já tinham desistido, tinham optado por envelhecer ao lado de seu Imprint. Sem as ameaças de vampiros próximos a reserva, a geração seguinte já não se transformava. Então restava a ele correr sozinho pelas florestas, encarando a lua vazia.

 

As vezes ele pensava em desistir, mais logo cancelava a idéia, ele tinha que esperar pela Claire. Esperar pela Claire isso foi a única coisa que ele realmente quis fazer nesses dois anos. Ele não conseguia enxergar sentido em mais nada, a não ser a esperá-la.

 

Muitos chegaram a dizer que talvez ela não voltasse, mas ele se negava a acreditar. Ele dependia disso para continuar levando sua vida a diante. Ele precisava acreditar que ela voltaria.

 

Quil desviou seus olhos dos ponteiros do relógio sobre a mesa, e deixou uma lembrança o invadir. Lembrança essa que se fazia presente todas as noites, causando uma dor terrível em seu peito.

 

Claire tinha quinze anos, na noite antes dela partir. A última lembrança que ele tinha dela. Ela estava com um vestido verde claro, que não marcava seu corpo, ainda de menina. Os longos cabelos negros como o piche estavam preso em um coque no topo da cabeça.

 

Eles caminhavam pela beira da praia, observando as pedrinhas coloridas. A claire sempre amou essas pedras. Ela não buscava os olhos do Quil, ela encarava as ondas quebrando nas pedras. Logo ela parou, suspirou e encarou o Quil.

 

Linda. Ele ainda não a via como mulher, era apenas uma menina. Mas era linda. Os lábios formando um pequeno coração. Os olhos amendoados, grandes mostravam a inocência da menina. O nariz levemente arrebitado, dava um ar moleco a figura angelical.

 

“Quil, eu vou me mudar.” Ela falou com a voz dolorida.

 

“Como?” Quil pensou ter ouvido errado.

 

“Meu pai, ele foi promovido.” Claire tentava não deixar as lagrimas rolarem.

 

“Para onde?” Quil já imaginava um modo de falar com sua mãe que iria se mudar.

 

“Califórnia.” Quil respirou fundo.

 

“Me dê alguns dias.” Ele pediu.

 

“Não Quil.” As lagrimas escaparam dos olhos profundos de Claire.

 

“Tem urgência?” Quil começou a se desesperar.

 

“Não... é que você não pode ir.” Claire se afastou um passo de Quil, seus pés foram tocados pela água fria do oceano.

 

“Claire..” ele não conseguia absorver a idéia de claire partir sem ele.

 

“Eu preciso de um tempo.” Ela se virou de costas para ele, observando o mar.

 

“Claire.” Quil já se imaginava sozinho, sem o seu universo.

 

“Não é fácil sabe, crescer sabendo que alguém te vê como a razão da vida dele. Saber que não importa o que você faça, ele vai sempre te amar acima de tudo.” Claire pausou um segundo, e logo retomou a palavra. “Você se pega pensando se você não está sendo forçada a amar em resposta, se você não tem escolhas.” Ela finalizou limpando uma lágrima mais densa que havia chegado a sua boca.

 

“Claire, você tem escolhas. Só não fique longe, não me proíba te ver.” Quil sentia seu mundo se encolher, se apertar e se sufocar.

 

“Mas não sei o que escolher. Preciso de um tempo sozinha. Longe disso tudo.” ela voltou a encara o Quil.

 

“Eu prometo não falar com você, você nem vai saber que eu estou lá.” Quil se humilhava, ele necessitava estar com ela, não importava como.

 

“Desculpe...” Claire se virou, encarando a face, banhada pelas lagrimas, do Quil.

 

“Quanto tempo?’ as palavras já estavam ficando pressas atrás dos dentes do Quil, ele já estava perdendo o controle.

 

“Não sei.” Ela assumiu.

 

“Posso te ligar?” Quil se arrependeu de ter pedido, ele não conseguiria desobedecer qual que fosse sua resposta.

 

“Não Quil.” As lagrimas explodiam em conjunto, tanto dos olhos de Quil quanto nos da Claire.

 

“Não faça isso, fique.” Quil implorava.

 

“Eu vou voltar, assim que tiver as respostas.” Ele tentou conter os soluços.

 

“Não vou sobreviver.” As palavras nunca saíram com tanta honestidade pela boca do Quil.

 

“Você vai seguir sua vida Quil.” Quil se encolheu com a ordem dada por Claire, ele não conseguiria ignorar tamanha ordem.

 

“Você é minha vida.” Quil se encolhia até quase estar na altura da pequena Claire.

 

“Seja feliz.” Claire abraçou o Quil, que a prendeu com todas as forças em um abraço melancólico. O abraço continha toda a dor, todo o amor.

 

“Eu te amo Claire.” Quil sussurrou no ouvido da Claire, que fechou os olhos em resposta. Esse era o motivo pelo qual ela estava partindo.

 

Claire se soltou do abraço apertado e correu. Correu pela praia, Quil fez menção de ir atrás dela, mas não conseguiu. Seu peito doía de uma forma desumana. Nenhum humano suportaria tamanha dor.

 

O som do ponteiro do relógio marcando quatro horas, trouxe o Quil de volta a realidade, ele secou uma lagrima que ousou cair entre as lembranças e se levantou. Ele correu pelo corredor, sem falar com ninguém. Sua felicidade era tão grande que ele não consegui administrar as palavras.

 

Não teve paciência de esperar o elevador, desceu pelas escadas saltando de três em três degrais. Apenas dois lances de escada e ele já estava saindo pela porta e correndo até seu carro. Ele se agradecia por trabalhar em Phoenix ao invés de La Push.

 

Ele ainda não tinha sentado corretamente e já estava girando a chave para dar a partida. O Impala saiu cantando pneu, ele estava enlouquecendo com a idéia de estar a menos de meia hora de encontrar com a Claire. Parecia que o inferno enfim tinha sido acalmado.

 

Sam e Emily tinham insistido para bucá-la, mas ela não aceitou, pediu pelo Quil.

Quil desviou os olhos do asfalto e novamente se mergulhou nas lembranças.

 

Ele estava na casa do Sam, conversando com ele e com a Emily, enquanto a Mel e o Jamie assistiam televisão. O telefone tocou e o Sam pediu que o Quil atendesse. Quil pegou o telefone nem nenhum entusiasmo.

 

“Alô.” A voz rouca.

 

“Quil?” a voz doce e infantil da Claire o fez tremer.

 

“Claire?” Ele gaguejou.

 

“Como você esta?” ela perguntou, se engasgando com as proprias palavras.

 

“Vivendo como você mandou.” As lagrimas já brotavam em seus olhos. “E você como esta?”

 

“Eu estou voltando.” Quil deixou o telefone cair, ele não estava conseguindo se manter em pé. Era como se estivesse havendo uma explosão dentro de seu peito, e de certa forma estava.

 

Emily pegou o telefone com urgência. Quil não escutava, ele não agia, ele não raciocinava. Ele só conseguia sentir o cheiro da Claire e imaginar a pequena Claire em seus braços..

 

Uma buzina acordou o Quil, que teve um certo trabalho em desviar do Caminhão que vinha em seu encontro. A freada foi brusca, mas ele não se moveu no assento. Rapidamente retomou o controle da direção e partiu na direção do aeroporto.

 

 

 

Claire olhava pela pequena janela do avião ansiosa para ele aterrissar. Ele não via  a hora de correr e assumir seu lugar nos braços do Quil. Ele queria ter voltado antes, pois depois de duas semanas longe do Quil ela teve a certeza de que o amava, de que era com ele que ela queria passar a vida inteira. Não importava se era ou não magia. Ela o queria.

 

Mas a covardia  a impediu de retornar para La Push antes, ela teve medo. Medo do Quil estar feliz, e ela o atrapalhar. Ela tinha pedido um tempo,  e agora teria que agüentar esse tempo. Ela nunca teve coragem de ligar, tinha medo de ao ouvir a voz grossa vacilar, e foi o que aconteceu.  Ela perdeu o ar quando o Quil atendeu o telefone na casa de seus tios.

 

Para Claire tomar a decisão de voltar, precisou o coração esta esmagado, dilacerado. Ela não queria interromper a vida do Quil, mas também não podia desistir da sua. Ela necessitava estar com ele outra vez. Ela não se arrependia de ter seguido seu caminho. Agora voltava madura e receptiva ao amor de Quil. Ela em fim entendera, que não havia como mudar seu destino.

 

Tantas noites que havia passado em claro, imaginado como o Quil estava, o que ele estava fazendo. Ela tinha um medo enorme dele ter encontrado alguém. E se isso tivesse ocorrido ela não poderia dizer nada, afinal ela deu a permissão.

 

Seu coração doía de lembrar dos momentos que havia passado junto a ele, principalmente quando ela começara a descobrir o amor, aos quatorze anos.

A lembrança da primeira vez que quis beija-lo.

 

Ela estava sentada em um balanço, e o Quil estava encostado em uma árvore ao seu lado, ele a olhava sorrindo. Ela já sentia o coração disparar cada vez que Quil se aproximava.

 

Ele se ofereceu para empurrá-la, mas ela negou com a cabeça. Claire ficava dando pequenos impulsos com um pés. Quil a olhava admirado, ela estava crescendo rápido.

 

Claire sentiu um gota fria de chuva tocar seu ombro, ergueu os olhos encarando as nuvens cinzas. Uma segunda gota tocou sua face e um clarão tingiu o céu.

 

“Vamos, vai chover forte.” Quil estendeu a mão para ajudar a Claire descer do balanço.

 

“vamos.” Claire desceu rapidamente, sentindo  a palma da mão queimar com o contato da mão do Quil.

 

Eles correram alguns metros, mas não foi o suficiente, a chuva os alcançou. Quil puxou Claire para dentro de umas das lojas de artesanato nativo.Ela estava vazia, exceto pelo velho no final da loja, ele não se importou com a presença dos dois.

 

Claire sentiu o frio lhe tocar e se agarrou ao Quil. O calor do corpo dele era tão familiar. Ela logo se aconchegou, o Quil acariciava seus cabelos, o que a estava deixando sonolenta.

 

Quil ergueu o face de Claire com o indicador, alisando sua bochecha. Pela primeira vez Claire sentiu uma vontade imensa de juntar seus lábios aos lábios grossos de Quil. E o fez, mas Quil rapidamente os separou,a segurando pelos ombros.

 

“Não faça isso, você ainda é uma criança.” Ele se lamentava.

 

“Perdoe-me.” Claire o abraçou, sentindo que talvez aquilo não fosse o que ela realmente queria.

 

O avião começou a descer, e Claire se remexeu toda no assento. Estava cada vez mais próxima de realizar o desejo de beija-lo. Faltava apenas minutos... enfim os dois anos de tristeza e agonia estariam no fim. As nuvens sendo cortadas pelas asas do avião, como sua agonia era cortada pela proximidade do Quil.

 

 

Quil se encostou em uma das pilastras de frente para a porta do desembarque. Ele sabia que a Claire havia mudado mas não sabia o quanto. Ele observava com atenção cada garota que passava pela porta, ele tinha certeza que reconheceria cada traço da Claire, mesmo se ela estivesse vinte anos mais velha.

 

O cheiro mais delicioso que Quil ja havia sentindo o atingiu, ele não conseguiu conter o largo sorriso. Uma garota  com a pele cor de canela surgiu. Ela usava um moletom que devia ser três ou quatros números maiores que o dela, pois ia até seus joelhos, e as mangas sobravam em suas mãos. O moletom era cinza e tinha a estampa do Coiote, caia sobre a calça Jean desbotada e com os joelhos rasgados. Seu cabelo estava curto, nuca bem batida, com as laterais formando um bico. O corte era irregular, com pontas surgindo em vários lugares. O cabelo preto realçando os olhos, perfeitamente contornados com um grossa linha preta.

 

Para muitos a jovem mulher podia parecer desleixada, porém para o Quil era a visão mais linda que ele tinha visto em sua vida. A forma como os joelhos se mostravam na medida que a Claire se aproximava. Ele respirou pesadamente, se desencostando da pilastra, para ir de encontro a Claire.

 

Claire se concentrava para não correr, mais a idéia de estar outra vez nos braços do Quil era insana. Enfim ela alcançou seu objetivo. O centro dos braços grossos e quentes do Quil. Ele a ergueu do chão, a rodando. Nenhum dos dois conseguiam disfarçar a explosão de alegria que os consumia.

 

Claire encarou o rosto de Quil, estava exatamente igual da última vez. os lábios volumosos, o sorriso encantador. Os olhos negros a consumia aos poucos. Ela se perguntava como pode conseguir se manter longe por tanto tempo.

 

“Suas malas.” Quil apontou para a esteira com as bagagens.

 

“Claro.” Os dois caminharam lado a lado, até alcançarem as malas. Não eram muitas, uma mochila e duas malas grandes. Quil pegou uma em cada uma das mãos, e a Claire a mochila.

 

O caminho até o estacionamento foi silencioso, ambos com vergonha de iniciar uma conversa. Mas assim que o carro começou a andar, vagarosamente dessa vez, Claire resolveu falar.

 

“Trabalhando muito?”  voz doce e infantil o fez esquecer da estrada.

 

“Não muito, o mesmo de sempre. Não tem muito o que se fazer na agência.” Quil sorria, por ela estar interessada em sua vida.

 

“E você? Como anda os estudos?” Ele sentia uma vontade louca de trazer o pequeno corpo até o seu, mas se continha.

 

“Ano que vem é o último.” Claire sorriu, odiava a escola.

 

“Vai ficar de vez?” Quil não conseguiu esperar.

 

“Depende.” Dependia de como se resolvesse as coisas entre ela e ele.

 

Quil ficou em silêncio novamente. Claire sentia as conseqüências de estar dentro de um carro com um lobo, seu corpo estava suando. Ela se inclinou para frente retirando o moletom. Quil não conseguiu desviar os olhos. As curvas singelas da Claire ,quando ela partiu, haviam dado lugar ao um corpo formado, perfeito. Seus seios marcavam a camiseta rosa que usava por baixo do moletom. A camiseta também ela alguns números maiores que o dela, mas não ficava tão grande como o moletom.

 

“Mudei muito não é?” ela perguntou sorrindo.

 

“Esta linda.” Quil sorriu. Nesse momento ele teve a certeza de que Claire já era uma mulher, a sua mulher.

 

“Obrigada.” Ela sorriu encarando as árvores na estrada.

 

“Quil, você tem namorada?” Claire não o encarou, continuou olhando as árvores.

 

“Como poderia.” Quil nunca ousou olhar para nenhuma mulher além da Claire.

 

“Eu lhe dei permissão.” Claire enfim o encarou.

 

“De que adianta se eu nunca tive vontade?” Ele deu os ombros. Claire tentou prender um sorriso, ela estava completamente esta guinada com a notica.

 

“E você? Já namorou?” A pergunta veio entre os dentes.

 

“Não.” Quil não escondeu o sorriso. Ele estava satisfeito.

 

“Por que você foi embora?” Quil não compreendeu, se ela não iria se relacionar com ninguém, porque ela teve que partir?

 

“Estava confusa.” Ela não explicou, não queria passar por isso.

 

“Tudo bem.” Quil não iria forçá-la a falar sobre algo que não queria.

 

“Você nunca saiu da minha cabeça.” Quil sentia os músculos do seu rosto se estenderem para poder suportar o sorriso que ele sustentava. “Me lembrava do meu único beijo.” Claire se sentiu envergonhada pela revelação que estava fazendo.

 

“Minhas lembranças eram mais tristes. Lembrava da nossa despedida.” Quil suspirou. Claire se sentiu culpara pela tristeza que tinha causado a ele.

 

O silencio reinou por mais um bom tempo, até Quil estacionar o carro na frente da casa do Sam. Claire saiu animada do carro, estava com saudades da Tia e dos primos. Quil foi em direção ao porta malas, mas Claire segurou se braço.

 

“Não, eu não vou ficar aqui.” Ela sorriu e se virou, quil não entendeu. Talvez ela prefira ficar na pousada, ela não age mais como antigamente, ela não é mais a mesma Claire.

 

Entraram na casa sorrindo, Emily abraçou Clair eco força, a saudade era forte também. Ficaram alguns minutos conversando, matando a saudade. Sam estava chocado com o quanto Claire havia mudado. Emily estava feliz em ter a sobrinha com ela novamente.

 

“Como é a Califórnia?” Sam estava curioso.

 

“Quente.” Todos riram. “é ótima, mas acho que teria aproveitado mais se meu coração não tivesse ficado em la Push.”  Claire olhou disfarçadamente para o Quil, que sorria maravilhado com as palavras ouvidas.

 

“E seus pais como estão?” Emily brincava com a filha.

 

“estão bem. Disseram que viram aqui dentro de um mês.” Claire sorria, encantada com a familia de sua tia, eles estavam crescidos, a mais velha tinha dez anos.

 

“Te buscar?” Sam perguntou.

 

“Depende, se eu não resolver ficar.” Calire encarou os olhos pidões do Quil.

 

“Você pretende ficar?” Emily se animou.

 

“Gostaria muito.” Claire sorriu. Quil não permitiria que ela partisse outra vez, não deixaria ela se afastar nem mais um minuto.

 

“Você deve estar cansada.” Emlily se levantou.

 

“Não muito.” Claire não queria dormi, não enquanto ela podia estar com o Quil.

 

“Se você não se importar, você vai ficar no quarto com a Mel.” Sam fez sinal para a filha se levantar.

 

“Não, eu não quero incomodar.” Claire não queria ficar aqui, ela sabia bem onde queria dormi.

 

“Não é incomodo algum.” Mel defendeu, ela gostava as companhia da prima.

 

“Não, mais não me sentiria bem.” Claire olhava no fundo dos olhos de Emily, tinha certeza que ela entenderia.

 

“Tudo bem, você quem sabe.” Emily sorriu, ela tinha entendido.

 

“Onde você vai dormir?” Sam perguntou confuso.

 

“Na pousada talvez.” Claire encarava o chão.

 

“Não acho justo, você é nossa convidada.” Sam resmungou.

 

“Eu agradeço de coração, mas vou ficar na pousada.” Claire sorriu se levantando.

 

“Ja vai?” Mel perguntou.

 

“Amanha eu volto.” Claire abraçoua prima.

 

“Não vai ficar para jantar?” Emily a abraçava.

 

“A não, não costumo comer essa hora.” Claire se despediu do Sam.

 

“Quer que eu te leve?” Sam ofereceu.

 

“Não precisa, tenho certeza que o Quil não se importa.” Claire olhou para o Quil, que consentiu com a cabeça.

 

“É meu caminho.” Quil deu um adeus para o Sam e abriu a porta para que a Claire passasse.

 

Claire se encolheu com o vento frio, por reflexo Quil estendeu o barco para abraça-la, mas o deteve no ar. Ele não tinha certeza se ela já estava disposta a isso. Ambos entraram no carro, e Quil encarou a Claire de forma desejosa.

 

“Para a Pousada?” Ele ligava o carro, com cautela, com receio, queria prolongar ao maximo o tempo que passava ao lado de sua Claire.

 

“Não, talvez uma lanchonete.” Calire sorriu, ela estava faminta. Mas queria arrumar uma desculpa para estar com o Quil, a sós.

 

“Tem alguma preferência?”

 

“Alguma em Forks.” Ela também desejava prolongar ao maximo o tempo ao lado do Quil.

 

O carro começou a andar e logo Claire se sentia aquecida novamente, mais ainda tinha vontade do abraço do Quil. Ela sentia tanta a falta do peito dele a protegendo do frio.  Uma das coisas que ela odiava era não poder usar seus casacos pesados na California, eles a lembravam de La Push.

 

“Você disse único beijo, antes quando estávamos vindo do aeroporto.” Quil se lembrou das palavras da Claire.

 

“Isso, nunca tive vontade beijar mais ninguém.” Claire revirava os porta luvas, Quil não se importava. Ele estava em overdose de felicidade, pelas palavras simples de Claire.

 

“Eu fui o único?” ele não acreditava.

 

“É, embora tenha sido o beijo mais ridículo que alguém já deu.” Quil reconheceu a magoa na voz da Claire.

 

“Você era uma criança, não estava certo.” Ele se desculpava pelo olhar.

 

“Mas eu já te amava.” Ela debateu, erguendo uma pequena garrafa de Rum que estava no porta luvas.

 

Quil ficou repedindo as palavras da Claire em sua cabeça, Mas eu já te amava, eu já te amava, eu já te amava.. era como dizer a um cego que ele vai voltar a enxergar, ao a um paralítico que vai voltar a andar.

 

“Você anda bebendo?” Calire encara o Quil, de um modo inusitado.

 

“Não, é do Embry.” O quil não bebia.

 

“Ainda bem, isso é horrível!” Claire mostrou a lingua.

 

“Como você sabe mocinha?” Quil mudou o tom de voz, falava com um irmão mais velho ou coisa assim.

 

“Eu já me embebedei, mas só uma vez. não foi como eu esperava.” Ela balançou a cabeça e guardou a garrafa.

 

“A ressaca?” Quil sorriu.

 

“Não, queria esquecer alguém, ao em vez disso eu fiquei o vendo no rosto dos outros meninos.” Claire deus os ombros.

 

Quil se encolheu no seu assento, ele sabia que era dele que ela falava, mas isso não deixou feliz. Se ela quis o esquecer, era porque não estava feliz com as lembranças. Ele sentiu o coração apertar, e um nó se formar em sua garganta, mas tudo diminuiu quando ele avistou a lanchonete.

 

Ele estacionou o carro um quarteirão antes, não tinha vagas em frente. Ele saiu do carro e esperou que a Claire saísse, ela não pegou o casaco e então ela a advertiu.

 

“Esta frio, para você.” Ela deu os ombros e bateu a porta do Carro.

 

“Não preciso de casaco, você me esquenta.” Ela sorriu e ergueu um braço, esperando que o Quil se encaixasse em seu lado.

 

“Senti tanta falta disso.” Ela assumiu, se encaixando ao lado dela, sentindo a pela levemente fria dela tocar a sua.

 

“Você nem imagina o quanto...” Claire sussurrou, talvez não quisesse que o Quil ouvisse, mas ele ouviu.  E sorriu.

 

A lanchonete estava cheia, eles tiveram que se sentar no fundo, em uma mesa pequena. Quil se alegrou, assim continuaria abraçado com ela. Claire não pendou diferente, e continuou envolvidas no braço do Quil, enquanto escolhia o que iria comer.

 

“duas porções gigante de batata,  uma pizza grade de calabresa, e uma coca grande.” Quil pediu, claire se espantou.

 

“Eu não como uma batata gigante.” Ela sorriu.

 

“Eu sei, são para mim.” Ele gargalhou.

 

“Eu vou querer, um suco natural de laranja e uma batata pequena.” Calire sorriu,e a garçonete se virou.

 

“So vai comer isso?” Quil se espantou.

 

“Como pouco.” Ela sorriu, ela não comia tão pouco assim quando era mais nova.

 

O pedido chegou e eles comeram em silencio, as batatas estavam deliciosas, junto com todo o resto. Eles acabaram praticamente juntos. Quil olhou o relógio e gemeu, já passava das nove, se ele não se apressasse a pousada iria fechar. Mesmo ele desejando que isso acontecesse, para usar como desculpara para passar mais tempo com Calire, ele não seria capaz de fazer de propósito.

 

“Temos que ir.” Ele atirou algumas notas sobre a mesa.

 

“Por que?” Claire, se debruçou sobre a mesa.

 

“A pousada já vai fechar.” Claire sorriu.

 

“Eu não me importo.” Quil estava muito ocupado analisando o contorno dos lábios de Claire para pensar imediatamente nas palavras de Claire.

 

“Vai ficar no Sam?” Ele enfim conseguiu desviar os olhos dos lábios frágeis e convidativos de Claire.

 

“Não, eu quero dormi na minha casa. Ou melhor antiga casa.” Ela sorriu.

 

Quil se sentiu culpado, talvez não tenham avisado a ela que ele havia comprado a casa. Mas ele não seria capaz de mentir para ela, apesar dele ter feito tudo isso para ela.

 

“Eu comprei a casa, e reformei.” Ele disse baixo, envergonhado. Com medo dela não gostar da atitude.

 

“Eu sei, e estou curiosa para ver como ficou.” Ela se aproximou ainda mais dele.

 

“eu lhe mostro com todo prazer, mas você ainda vai querer dormi la?” Ele estava contente dela não ter se magoado dele ter reformado a casa.

 

“Se você não se importar.’ Ela se levantou.

 

“Mas e seus pais?” ele ficou preocupado, os pais dela podiam não gostar da filha deles dormindo na casa de um homem dezessete anos mais velho, mesmo ele sendo o Quil.

 

“Eles não se importam.” Ela deus os ombros. Quils e levantou também, saíram abraçados as lanchonete.

 

Quil não conseguia conter a felicidade, ela dormiria na casa dele. Ela queria ficar perto dele, talvez não tanto como ele queria estar com ela. mas em meio a esses sentimentos ele se pegou desejando a Claire. Ele se repreendeu, ela ainda é uma menina.

 

“Parece que vai chover.” Claire não conseguiu se manter calada, ela estava alegra de mais para isso. Ter o Quil tão próximo era como o céu.

 

“Provavelmente.” Quil sorriu.

 

Já haviam chagado no carro, e ambos não queriam se soltar nem pelo pequeno instante de entrar no carro. mas foram obrigados. Assim que ambos já estavam sentados eles se uniram novamente, um necessitando ainda mais do outro.

 

A felicidade era tamanha que não conseguiam mais administrar as palavras, então silencio reinou. Claire começou a reconhecer o caminho, mas quando Quil parou em frente a casa verde água. Ela não acreditava. Sua casa costumava ser velha e desbotada. E agora esta linda.

 

“O que achou?” Quil perguntou sorrindo, mas com medo dela não gostar.

 

“ Linda.” Ela rapidamente saiu do carro, parando em frente a casa. O barulho das ondas quebrando fazia um perfeito cenário para a casa. Minha nova vida. Ela pensou enquanto o Quil a abraçava por trás, correndo as mãos por sua cintura.

 

“Me carrega?” Ela se virou dando um pequeno salto.

 

“Como?” Quil não havia compreendido.

 

“Igual os noivos.” Ela sorriu, sentindo sua face corar.

 

Quil não pensou em negar o pedido, ele logo já estava com ela nos braços, a carregando para dentro. Quando chegou em frente a porta, ele a sustentou com apenas um braço, usando o outro para abris aporta. Assim que entraram ela a pôs no chão. Acendendo a luz em seguida.

 

“Lindo.” Claire exclamou observano cada objeto da decoração, cada detalhe.

 

Ela correi para a cozinha, que costumava ser bege. Agora era branca com detalhes de pingüins, ela adorava pingüins.

 

“Pingüins!” ela exclamou.

 

“Sabia que você gostaria.” Ele sorriu se encostando na geladeira.

 

Claire logo deixou a cozinha e subiu para ver os quartos,  entrou primeiro no seu. Mas então ouve a surpresa, estava intacto, nenhuma mudança.

 

“Ainda tem o seu cheiro.” Quil se sentiu envergonhado.

 

Calire não disse uma palavra, mas em sua cabeça ela gritava mil. Todas em declaração ao Quil. Ela já não suportava mais. E então foi para o quarto que ra de sua mãe, que agora pertenceria ao Quil. Ele estava lindo, todo em azul turquesa, sua cor preferida.

 

“Azul?’ ela se sentou na cama.

 

“Azul.” Ele se sentou ao lado  dela.

 

Os barulhos das gotas de chuva alcançaram os ouvidos da Claire, se levantou-se foi ate a janela, que dava para a prai. A chuva caia fraca, mas estava apertando. Então ela se virou sorrindo para o Quil.

 

“Banho de chuva,” Ela não esperou ele responder e saiu correndo pelo quarto. Quil sorriu e se levantou também, to topo da escada ele encontrou um par do tênis, no meio o outro. Ele se pegou rindo sozinho, no fundo ela ainda era a mesma menina que adora brincar de pique-esconde.

 

Ele também tirou seus tênis e a camisa, correndo somente de causas para os fundos da casa, parou na varanda, observando o Claire pular e rodar na chuva. E novamente ele deixou as lembranças o embalar.

 

Eles estavam no mesmo lugar de hoje, só que a Calire tinha apenas sete anos, e corria de um lado para o outro debaixo da chuva. Sua mãe a gritava, e ela sorria, puxando o Quil pela mão, o fazendo correr também.

 

Ele foi surpreendido quando as mãos delicadas da Claire alcançou as suas, o puxando para a chuva. Ela já estava completamente molhada, o cabelo chicoteando a face a cada movimento, a camisa transparecendo os sutiã com estampas de cachorros. Divina, era essa única definição que o Quil encontrou.

 

“Você era mais animado antes dos trinta!” Claire brincou, mas Quil sentiu o peso da idade, mesmo não aparentando ele já passava dos trinta, o que o deixou assustado.

 

“Anda Quil!” Claire rodopiava, dançava. Sentindo a chuva como não fazia a dois anos.

 

Quil começou a correr e salta junto com a Claire, ele não se sentia livre assim desde que ela partiu. Era como recomeçar sua vida, só que com cores dessa vez. logo  a chuva apertou, e as gotas começaram a incomodar, então Claire o puxou para a varanda, ela tremia. Mas estava feliz.

 

“Quil, pode pegar minhas malas?” ela pediu sorrindo, como alguém conseguiria negar isso a ela?

 

“pode ir tomando um banho, que eu as deixo em seu quarto.” ela sorriu e entrou dentro de casa, sacudindo os cabelos.

 

Quil correr pela lateral da casa ate chegar ao carro, pegou as malas e mochila e entrou. Subiu as escadas com facilidade, a porta do quarto estava aberta, ele entrou e escutou o som do chuveiro, depositou as malas ao lado da cama e se virou para ir embora. Mas algo não o permitiu,  ele se erastou ate a porta do banheiro, e como um bandido observando sua vitima ele olhou.

 

O box era fume, mas proporcionou uma visão encantadora das curvas bem distribuídas de Claire, não o viu. Ele a observou por cerca de um segundo e se afastou. O coração pegando fogo, ele estava desejando profundamente, seria um sacrifício dormi na mesma casa que ela.

 

“Quil?” Claire chamou quando ele já estava saindo do quarto.

 

“Oi.’ Ele respondeu tenso.

 

“Me assustou.” Ela riu e continuou a tomar o banho.

 

Quil foi ate seu quarto, para tomar seu banho. A água fria varrendo seu corpo, tentando expulsar os pensamentos pecaminosos sobre o corpo ingênuo de Claire, ele não se demorou no chuveiro.

 

Claire examinava i interior das malas, procurando a camisola de malha lilás, ela não queria parecer vulgar, mas também não queria colocar pijama de ursinhos. Enfim achou, e rapidamente vestiu. A camisola era larga, e vinha ate a metade das coxas.

 

Quil vestiu um de seus shorts, como de costume, mas ao se lembrar que a Claire dormiria no quarto ao seu lado, vestiu uma camiseta branca, que ficava justa, deixando os músculos, perfeitamente trabalhados, em evidencia.

 

Ele hesitou algumas vezes antes de decidir ir ate o quarto de Claire para lhe desejar boa noite. A porta estava entreaberta, mas ele preferiu bater.

 

“Entra.” Ela respondeu.

 

E ele entrou, ela estava escovando os cabelos em frente ao espelho, ajoelhada na cadeira. Quil se sentou em na cama, não tinha outra coisa que o prendesse mais do que admirar cada traço perfeito da garota a sua frente. Claire se levantou sorrindo e pegou uma caixinha branca dentro da mala, a entregou para o Quil e se sentou ao seu lado.

 

Quil ficou observando a alça da camisola escorregar pelo ombro esquerdo. Cada centímetro que alça percorria, ele se sentia ainda mais homem, mais pecador.

 

“O que tem aqui?” Quil perguntou balançando a pequena caixa.

 

“É só abrir.” Ela sorriu.

 

E Quil, o fez. Encontrou varias pedrinhas coloridas, pedrinhas essas que ele se recordava muito bem. A Claire sempre foi apaixonada pelas pedras da praia de La Push. E era ele quem a ajudava a recolher. Dentro da caixa havia uma de cada cor, e ele sentiu uma lagrima escorrer pela sua face. Aquelas pedras significavam para ele muito mais do que ela poderia imaginar.

 

Claire pegou a caixa e a colocou sobre o criado mudo, se inclinado para secar a lagrima que havia parado no canto da boca de Quil. Ele segurou a mão delicada dela, sentindo a pela macia da sua menina.

 

“Você não pode fazer isso outra vez.” ele implorou.

 

“Eu não suportaria.” Os olhos já marejados da Claire denunciavam o arrependimento por ter deixado La Push.

 

“Eu não posso mudar, você é meu imprint. Mas mesmo que você não fosse eu me apaixonaria, você é a única mulher que eu desejaria.” Quil apertava a pequena mão, agora tremula pela declaração.

 

“Eu não queria ser uma obrigação, eu queria ser uma escolha.” Claire se aproximou ainda mais do Quil, causando arrepios em ambos.

 

“Você nunca foi uma obrigação, você sempre foi minha realização.” Claire não conseguiu conter as lagrimas.

 

“Eu te amo Claire.” Quil falou tremulo, as palavras não tinham mais o mesmo significado.

 

“Não importa se é ou não magia, eu te amo Quil. Você foi o único que amei.” Claire enfim selou a declaração, unindo os lábios aos do Quil.

 

Esse era o primeiro beijo do casal, já que o outro a três anos não teve resposta pelo Quil, e agora é ele quem conduz os lábios frágeis e sedentos de Claire. Enfim o beijo, tanta espera por esse beijo, embora ambos estivessem nervosos, e Claire não tivesse experiência alguma, era como se já fizessem isso a anos. os lábios se encaixavam perfeitamente, um complementando o outro.

 

Claire não conseguia pensar ou respirar, só conseguia sentis. Quil estava com ela, era tudo o que importava. Quil se sentia como um viciado que depois da abstinência de dias, se encontrava a caminho da overdose.

 

Quil não conseguia conter o desejo pelo corpo ainda imaturo a sua frente, se esforçava para ao menos disfarçar, mas era impossível. Seus lábios desenhavam todo o contorno da clavícula exposta pela alça da camisola que havia escorregado.

 

“Quero seu sua Quil.” Claire confessou com a voz tremula.

 

“Ainda é sedo Claire.” Quil lutava para não realizar o desejo de Claire.

 

“Não para quem tem certeza do que sente.” Claire suspirava, com os beijos delicados depositados em seu ombro.

 

Quil não conseguiu negar mais nada a garota apaixonada, a trouxa para mais perto de seu peito, inalando todo o perfume que era possível. Ele a cobiçava como nunca cobiçara nada em sua vida. A distancia imposta pela posição dos dois não era mais suportada, então ele se ergueu, a pegando no colo e a carregando para o seu quarto.

 

Ele não sabia ao certo o motivo, mas o quarto que era dela, trazia lembranças tristes, da noite que ele passou chorando, sentindo o cheiro dela. Ele queria que a cabeça estivesse longe de todas as lembranças deprimidas, queria estar totalmente entregue ao prazer de possuir sua pequena Claire.

 

Claire não imaginava que se sentiria tão mulher quando estivesse prestes a se entregar ao Quil, era como se não existisse nada além dos dois corpos em chama. Era difícil separar o que era desejo e o que era amor, ambos estavam enrolados, entranhados como ela sempre imaginou que deveria ser.

 

Quil a colocou delicadamente sentada sobre a cama, não conseguia conter a fome, mas fazia de tudo para ser o mais especial possível. Com sutileza ele deslizou as mãos sobre a camisola, ate alcançar a barra. Os olhos trêmulos e pedintes de Claire observando atentamente cada movimento dele. Quil deslizou a camisola com cuidado, apreciando cada centímetro de pele avermelhada que ficava a mostra, como se fosse água para alguém que se encontra no deserto à dias.

 

Claire ergueu os braços para facilitar a retirada da camisola, encontrando os olhos negros e profundo do Quil em seguida, ela já não controlar a respiração, arfando com freqüência. Quil se maravilhou com a visão dos seios pequenos e delicados. E ousou toca-los. Claire não conteve o suspiro.

 

Quil a deslizou para o centro da cama, a deitando. Rapidamente retirou a camiseta e tacando para o chão. Claire estava acostumada coma visão, mas nessa noite tudo parecia estar diferente, mais intenso. Quil se deitou sobre ela, mas sem deixar o peso cair sobre seu corpo frágil.

 

Ela estava se doando a ele de uma forma unica, como ninguém mais poderia fazer. Quil fazia cada movimento com total sutileza não queria provocar forma alguma de dor, apenas êxtase. E assim ele fez, ela apenas apertou os olhos no momento em que seu intimo foi violado, não houve dor. Ela se sentiu completa, o sentindo dentro dela.

 

Quil não sentia nada, apenas o corpo morno envolvendo o seu, as ondas que ela distribuía enquanto ele a completava. Ele tinha encontrado o paraíso, e essa idéia era reafirmada a cada pequeno gemido provoca em sua amada.

 

A respiração de ambos já era totalmente desregular. Ele estava a beira do êxtase, mas não se deixava deliciar. Primeiro ele queria mostrar isso a ela. Quando o pequeno corpo de Claire estremeceu, perdendo o pouco que ainda sobrava de controle, e logo depois desfaleceu em seus braços ele se permitiu alcançar o mesmo nível de êxtase, deixando seu corpo desfalecer ao lado do dela.

 

Claire não conseguia achar palavras para descrever o que se passava em seu coração, era inestimável o tamanho de sua paixão. Enfim o amor tinha se concretizado, mostrado a ela o por que da espera. Feito cada minuto que ela ousou passa longe do Quil valer a pena, se ela tivesse ficado não teria sido tão apaixonante, tão sincero, tão sedento.

 

Um consumindo o outro, sem rubores. Assim a noite se fez. Quando Quil adormeceu, Claire estava entregue em seus braços, o corpo cansado, exausto. Enfim ele pode se considerar realizado. Ele tinha encontrado a felicidade, em meio ao vicio que jamais se curaria. Ele morreria desejando a Claire.

 

Quando Quil acordou, procurou Claire entre o emaranhado de lençóis, mas não encontrou. O medo de ter sido apenas um sonho o estremeceu, mas o cheiro dela era real de mais para ser só imaginação.  Ele se levantou ainda tonto pela dose de prazer recebida, caminhou ate a janela, avistando a Claire na praia, observando o mar.

 

Claire não conseguiu dormi por muito tempo, era um sonho que se realizara. Assim que acordou ela desceu ate a praia. Estava frio, mas o seu corpo exalava o calor recebido do Quil. Ela não se importava com nada, apenas se concentrava em relembrar cada toque, cada beijo, cada olhar.

 

Quil parou na varanda observando a cenário em que a Claire se encontrava, o céu pintado de laranja pela proximidade do amanhecer, a praia completamente deserta. A Claire olhava o mar, enrolada em um lençol branco, o cabelo desarrumado pela noite de entrega. Ele se aproximou devagar, a abraçando por trás, respirando em seu pescoço. Ela sorriu e se virou, fitando os olhos profundamente lindos.

 

“Isso nunca foi errado não é, digo a magia.” Ela sorria, se lembrando de como se desesperou ao descobrir do imprint.

 

“Como poderia?” Quil a beijou delicadamente. Claire deixou o lençol escorregar por entre o corpo dos dois, vivendo intensamente cada gota desse sentimento puro, imenso, infinito, mágico.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?