Uma vida fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que aprendemos e como nos desenvolvemos.

Richard Bach

Foi uma péssima idéia ter recusado a companhia dos garotos estava escuro muito escuro, e eu estava numa cidade que não conhecia. Respirei fundo tentando ficar calma, e estreitei os olhos quando um gato passou por mim me olhando como se fosse o dia da minha morte.

‘’ o sexto sentido de uma mulher e incrível se ela acha que tem alguma coisa errada e porque tem alguma coisa errada’’.

–cala a boca mente- falei.

Uma mensagem chegou no meu celular era Iris.

‘’ oque você esta fazendo agora?’’

‘’ andando numa rua escura, não posso falar’’

‘’ah... Pena’’- ela respondeu.

Continuei a andar, desde quando minha casa era tão longe?

–calma Clary- falei de novo para mim mesma- você esta imaginando coisas não tá acontecendo nada.

Apenas um passo na frente do outro, ergui a cabeça a lua estava cheia e era possível observar inúmeras estrelas, o prédio branco também já estava visível, um alivio.

–ei-! falou uma voz e eu como uma idiota parei.

Um garoto vinha na minha direção era moreno alto e forte com uma cicatriz branca na sobrancelha e inúmeras tatuagens.

Olhei para ele com os olhos arregalados e desatei a correr, ele riu e me seguiu me puxando para trás.

–calma mocinha- ele falou me puxando para o beco- eu não vou te machucar muito.

Gelei e tentei correr de novo, ele me segurou aparentemente divertido nossas forças eram completamente diferentes, ele podia quebrar meu braço se quisesse sem nem fazer força.

–SOCORRO- gritei.

–calada- ele falou tampando minha boca.

Mordi sua mão e gritei de novo.

–SOCORRO.

–ninguém vai te ouvir delicia. - ele falou.

Tirei minha mochila das costas o entreguei.

–pode ficar com tudo- falei tirando o celular do bolso e dando a ele também- mais me deixa ir, por favor, por favor!

Por incrível que pareça ele me soltou, sai de perto dele o mais rápido possível, então tive certeza que ele estava brincando comigo quando ele me puxou e me jogou no chão.

–serio, eu queria apenas te roubar mais nunca me disseram que você era tão bonita..

Eu já estava praticamente rezando, sabia oque ia acontecer só não imaginava que comigo aconteceria um dia.

Ele segurou a frente do meu vestido e rasgou segurei o tecido rasgado tentando o afastar com a mão.

– o fato de você não querer só vai fazer tudo ficar ainda mais delicioso- ele falou.

–soco... - tentei de novo mais dessa vez ele tampou minha boca.

Seu rosto se aproximou perigosamente do meu.

–solta ela agora- falou uma voz.

Ergui o olhar Castiel e Lysandre estavam parados na entrada do beco com uma expressão doentia.

–solta ela agora- falou Castiel olhado o homem com nojo.

Ambos avançaram em direção ao homem que pegou minha bolsa derrubou Castiel no chão e saiu correndo.

–Clary você esta bem?- perguntou Lysandre tirando seu casaco e colocando ele ao redor dos meus ombros.

–Lys ...- foi tudo oque consegui falar então tudo ficou escuro.

Lysandre Pov on.

Eu e Castiel estávamos indo em direção ao restaurante que por conhecidencia ou não ficava perto do prédio que morava Clary, isso era bom em cidades pequenas: saber onde todo mundo mora.

Esperamos uns cinco minutos antes de ir para o restaurante, afinal eu não queria que Clary pensasse que eu estava seguindo ela.

–SOCORRO- foi o grito que eu escutei quando virava a esquina do restaurante.

Eu olhei para Castiel e nos dois corremos em direção ao som, podia ser impressão minha mais eu tinha certeza que a voz era de Clary.

Pare de pensar em Clary- foi à vozinha que veio de dentro da minha cabeça então eu a mandei calar a boca.

O som de tecido rasgando fez com que eu corresse ainda mais rápido, olhei para Castiel e percebi que ele havia ficado um pouco para trás, ah.. A força do amor falou minha mente.

–cala a boca- falei.

Nesse mesmo instante veio o grito do beco, um grito esganiçado e sufocado.

–Soco...

E lá estava ela encostada-se a um canto com um homem tentando beijá-la e ela fazendo de tudo para afastá-lo.

–solta ela- minha voz saiu autoritária de um jeito que nunca soara antes o homem parou e me encarou como se eu fosse apenas um obstáculo no seu caminho e ele pensasse em como contorná-lo.

–solta ela agora- falou Castiel ao meu lado à voz tão autoritária quanto a minha, misturada com nojo indescritível.

O homem saiu correndo e eu não vi a direção que ele tomou tudo que me preocupava era Clary, que estava encolhida como um animal ferido tentando desesperadamente esconder seu corpo pequeno do enorme rasgo do vestido, em vão porque sua lingerie aparecia por completo, tirei meu casaco entregando a ela.

–-Clary você esta bem?- perguntei.

–Lys... - ela respondeu então desmaiou.

A segurei antes que ela caísse no chão, Castiel se levantava, eu nem percebera que ele tinha caído.

–eu provavelmente te mandaria levá-la para casa, mais ela esta desmaiada e o homem levou sua bolsa então a leve para sua casa;

–eu?- perguntei- porque não você?

–acredite você não vai querer deixar sua garota sozinha comigo nesse estado, alem do mais tenho que ir para o pronto socorro acho que torci o pulso.

Olhei para o rosto adormecido de Clary e a levei dali, de repente eu havia perdido a fome, quando cheguei no apartamento a coloquei na minha cama, Leigh ainda não chegara da loja.

Olhei para as roupas rasgadas de Clary, e abri meu guarda roupa, não podia deixá-La nessa situação, separei uma camisa e um short e a troquei, depois que terminei que eu percebi oque havia feito.

Se bem que mesmo que eu não tivesse tirado o vestido dela, dava de ver tudo então tentei não me sentir culpado, em vão.

Peguei meu celular e liguei para Rosalya;

–Lys?- foi à resposta praticamente imediata vindo do telefone.

–preciso de você aqui, agora- falei.

–aconteceu alguma coisa com o Leigh?

–com o Leigh não com a Clary.

Depois de explicar oque tinha acontecido recebeu uma resposta rápida, ela já estava a caminho.

Em pouco tempo a companhia tocou, abri a porta e encontrei Rosalya um pouco bagunçada como se tivesse acabado de fugir de casa.

–onde ela esta?

–no quarto.

Rosalya caminhou a passos largos para o quarto.

–você a trocou? –perguntou.

Corei e assenti mostrando para ela o estado do vestido rasgado.

–ela não vai ficar muito feliz com isso, então eu vou falar para ela caso pergunte amanhã que fui eu que a troquei ok?

–ok- respondi.

–deita com ela -falou Rosalya

–oque você ta maluca?

–olha para ela, esta precisando de carinho e apoio, só não seja malicioso.

E com essas palavras ela se despediu dizendo que havia realmente fugido de casa e que precisava voltar o mais rápido possível.

Caminhei até minha cama e a olhei, ela abriu os olhos nesse exato momento.

–Lysandre?- perguntou.

–oi?-respondi.

–cuida de mim?- ela pediu suplicante.

–sempre -respondi deitando ao seu lado.

Ali ao lado dela eu não conseguia ver nenhum motivo para machucar tão inocente criatura.

–sempre -repeti abraçando-a.

Lysandre Pov off

Castiel Pov on:

–eu falei para você assustá-la e não tentar estrupá-la -falei para o homem imprensando-o na parede.

–relaxa Castiel minha divida com você esta paga

Castiel POV off