Let Me Save You escrita por Agente 27


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Ahhhh eu recebi minha primeira recomendação. Estou tão feliz! A linda e maravilhosa samatha me deixou uma recomendação que me fez chorar. Serio amor, muito obrigado mesmo. Eu dedico esse capitulo a você



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No período da tarde, Clint pediu para Jarvis lhe informar onde ficava o centro de treinamento da torre. Pegou o elevador e foi em direção à sala. Ele sempre treinava, mesmo estando de férias. Ele dizia a si mesmo e aos outros que se parasse de treinar perdia a pratica. E ele estava certo. Começou socando os sacos de areia e pensando na sua vida. Só havia duas coisas que irritavam Clint Barton. Medo e raiva. Medo pelo que aconteceu em Nova York envolvendo o irmão adotivo de Thor. Ele nunca havia se perdoado pelos agentes que havia matado mesmo sabendo que estava sendo manipulado e raiva porque começou a nutrir certos sentimentos por uma ruiva russa. Ele havia quebrado a primeira regra de um agente: não se comprometer. Quando você é agente e se apaixona, se compromete e quando se compromete isso pode ser o seu fim. E ele odiava isso. Odiava sentir isso por Natasha. Ele queria tanto sentir apenas o sentimento de amizade por ela, como no começo em que eles se conheceram. Mas não, esse sentimento de amor tinha que começar a se desenvolver no coração do arqueiro. Ele devia ser igual à Natasha. Acreditar que amor é para crianças. Mesmo a hipótese sendo um pouco ridícula, mas no final ela estava certa. O amor é coisa de criança. Só uma criança sente o amor de verdade. Adultos não. Principalmente, assassinos não. Mas ele não era igual à Natasha. No fundo, bem lá no fundo, ele acreditava no amor. No amor que sentia por ela. Socou a saco com força ao pensar nisso. É óbvio que Natasha nunca iria amar ele de verdade. Claro que não se pode julgar ninguém, mas como uma pessoa que não acredita no amor pode amar? Para Clint, o que Natasha sentia por ele era um sentimento de gratidão e divida, porque como ela mesmo diz "minha conta está no vermelho" e que eles apenas transavam para satisfazer os desejos carnais de ambos. O óbvio era isso. Socou forte mais uma vez o saco de areia e parou. Estava cansado e com raiva. Se ele pudesse, atiraria uma flecha nesse tal de cupido do amor que resolveu acerta seu coração. “Que ridículo Clint, não existe isso” riu desse pensamento idiota dele. Mas que se ele pudesse atirar uma flecha em Natasha por ela ser tão “Natasha” ele faria. Riu mais uma vez desse pensamento ridículo. Foi em direção a uma mesa e pegou seu arco e flecha e começou a atirar no alvo.

[...]

– Jarvis? -

– Sim, Sr. Barton? – de imediato, Jarvis respondeu -

– Onde esta Natasha? -

– A senhora Romanoff se encontra no seu quarto senhor. - A voz eletrônica respondeu -

– Obrigado Jarvis. -

– De nada Sr. Barton -

Clint já havia terminado seu treinamento. Tomou uma ducha ali mesmo e apenas vestiu sua calça jeans e ficou sem camisa. Não podia vestir a camisa que já estava usando porque estava completamente suada. Esqueceu-se de trazer outra camisa e apenas levou uma toalha, cueca e calça jeans. Saiu da sala de treinamento e pegou um elevador em direção ao seu quarto. Abriu a porta e encontrou Natasha arrumando as ultimas roupas que Clint deixou para arrumar depois do Almoço.

– O que faz aqui Nat? - Barton perguntou surpreso. Mesmo sabendo que ela estava lá queria saber o motivo -

– Eu sabia que você iria deixar algumas roupas bagunçadas em cima da cama e resolvi arrumar. – Natasha deu um leve sorriso –

– Não precisava Nat. Deixei-as ai para arrumar depois do almoço porque não deu tempo. -

– Eu sabia disso. Quando se trata de arrumar um guarda-roupa homens são muito lentos. – Ela riu e ele também. Ela estava completamente certa -

– Você me conhece tão bem – Ele deu um leve sorriso –

– São muitos anos de amizade Clint. Não tem como não conhecer. – Ela deu um sorriso tímido. Ela só fazia isso quando estava perto de Clint ou quando ia enganar um alvo. E ele sabia disso. Permitiu-se sorrir. -

– Concordo – agora ele ficou serio – Nat, posso lhe fazer uma pergunta?

– Faça – Disse e se abaixou para colocar a ultima peça de roupa na gaveta do guarda-roupa -

– Você tem vontade de formar uma família? – Ele se sentou na cama –

– Família, tipo, marido e filhos? – Ela também se sentou na cama.

– É mais ou menos isso - Ele respondeu meio sem jeito -

– Não sei, não acho que sou capaz disso – ela estava nervosa – Além do mais, não posso ter filhos – Romanoff ficou seria. Ela não gostava de falar sobre isso. Odiava se lembrar de seu tempo na KGB -

– É mesmo, esqueci-me desse detalhe seu. Desculpa Nat – Clint se sentiu um idiota por isso. Ele sabia que o soro da KGB que Natasha recebeu a impedia de gerar uma criança e ele acabara perguntado sobre família. Se pudesse acertar uma flecha nele mesmo agora faria isso –

– Está tudo bem Clint. Eu não servo pra ser mãe mesmo. Mas e você, quer formar uma família? – Agora a ruiva estava curiosa para saber a resposta de Clint -

– Acho que sim, só preciso da parceira certa. – Ele olhou para ela e sorriu -

Natasha sentiu seu coração bater a mais de mil.

Isso não era bom sinal.

Não gostou nada disso.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Cometem, favoritem e acompanhe ;)
Até amanhã amores



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