– Você sabe que eu não posso dizer isso – Natasha explicou. Tudo bem que ela sentia sim algo por ele, mas ela não pode amar. Amor é pra crianças -

– Por que não? Você sente algo por mim Natasha, eu sei que sente. Você não consegue mentir para mim e quando eu lhos nos seus olhos consigo enxergar que você sente algo. Não ouse mentir para mim – Ele implorou -

– Eu posso até sentir Clint, mas as coisas não são tão fáceis assim - A agente respondeu. Falar e expressar sentimentos não eram coisas fáceis para ela. Nem por Ivan ela demonstrou algum sentimento porque ele não a deixava fazer isso. Ela era tratada como uma adulta. Tinha que ser uma adulta. Não podia agir como criança. Não podia amar -

– Está vendo? Você até já admitiu que sente algo por mim e isso significa que as coisas podem sim ser mais fáceis. Basta apenas você querer. O que você sente é medo de assumir. Medo de se entregar e criar um sentimento. Medo de ser uma criança – Clint disse e abriu uma ferida em Natasha. A culpa de ela ser o que é não é dela. Toda a sua adolescência aprendeu por Ivan que amor é coisa de criança e só criança criam sentimentos. Que o amor uma era uma franqueza e franqueza significava a morte –

– Você sabe muito bem que amor é coisa de criança. E eu odeio agir como criança - Ela respondeu engolindo a vontade de chorar. Nunca se permitiu na sua vida ser como uma criança -

– Se te amar significa que sou uma criança, eu tenho orgulho disso – Clint disse. Ele queria chorar. Estava se humilhando pela mulher que ama e não estava sendo correspondido –

– Você sabe muito bem o que sou e como sou. Como pode amar alguém como eu? Eu não tenho salvação. Você merece coisa melhor – A ruiva também queria chorar. Mas não ia fazer isso em hipótese alguma. Porque Clint a amava? Isso não fazia sentido para Natasha. Ela sabia que ele é igual a ela: um agente assassino, mas ele sempre seria muito melhor que Natasha e merecia alguém melhor que ela. Natasha tinha um passado sombrio que ela odiava lembrar e que Clint conhecia muito bem. Então como ele poderia se apaixonar por alguém assim? –

– Então me deixe te salvar – Clint disse colocando suas mãos na cintura da ruiva. A respiração dele estava bastante compensada. A dela não era diferente – Me deixe mostrar a você o quanto vale a pena e o quão bom é amar e ser amada – Ele disse se aproximando e ela recuou - Não tente resistir Natalia – Ah, aquilo fora golpe baixo. O jeito em que o nome verdadeiro da agente fora pronunciado por Clint saiu tão sexy que ela reprimiu um gemido. Natasha amava quando ele a chamava assim – Não tente – Ele repetiu a frase e logo a beijou -

No começo a ruiva tentou resistir, mas assim que a língua dele pediu passagem ela cedeu. Qualquer homem que a beijasse não a beijaria do jeito que só Clint sabe fazer. As mãos da ruiva foram diretas para o cabelo do agente e uma das mãos dele desceu até as nádegas dela e apertou a carne. A ruiva deu um leve gemido e Clint sorriu entre o beijo. Eles pararam por falta de ar e assim que o recobrou a ruiva o agarrou e lhe beijou fazendo com que eles caíssem no sofá. Ela se ajeitou no colo dele e ele a levantou agarrando as coxas dela. Foram em direção ao elevador ainda se agarrando. Entraram no quarto de Clint que era o mais próximo e ele a jogou na cama. Tirou a própria camisa e voltou a beija-la. Ela mesma abaixou o zíper de lado do seu vestido ficando apenas de sutiã e calcinha. Ajudou o agente a tirar a calça jeans e ele ficou de joelhos em cima dela e procurou por um pacote de camisinha na gaveta da cômoda. Achou e deu a ruiva para abrir. Ela assim o fez apressadamente porque não via a hora do arqueiro estar dentro dela.

[...]

– Isso foi maravilhoso – Clint falou após recuperar o fôlego –

– Vou ter que concordar – Natasha riu e se sentou – Olha Clint, sobre o que você me disse... – A ruiva não queria entrar num assunto desses depois da maravilhosa noite de sexo deles, porém uma hora ela teria que falar só que Clint acabou a interrompendo -

– Nat, eu não me arrependo de nenhuma palavra que eu disse essa noite. Elas estão de pé e eu não vou desistir de você. Talvez demore ou talvez seja rápido, eu não sei. Mas não me peça para voltar atrás, porque isso eu na posso fazer – Ele afirmou serio. Estava decido do que iria fazer. Depois de ver Natasha tão entregue assim a ele como nunca esteve antes iria lutar pelo seu amor nem que pra isso ele tivesse que cometer loucuras -

– Eu não quero que volte atrás. Na verdade, minha mente está muito confusa – Ela deu um tímido sorriso –

– O que você precisa Nat, é amar e ser amada. Quem sabe isso possa fazer você ter uma expectativa melhor sobre a vida – O agente respondeu dando um sorriso -

– Talvez você tenha razão – Ela sorriu –

– Então me deixe... – Ele ia explicar o que queria fazer, porém a agente lhe cortou -

– Shiu Clint – A ruiva tapou sua boca com o dedo o impedindo de falar – Se o amor é para crianças, então eu tenho que dizer que estou começando a gostar disso – Ela sorriu e lhe deu um beijo -

Não era um beijo selvagem ou um beijo romântico. Era apenas um doce e sincero beijo. Um beijo que eles nunca haviam dando antes. Ela passou uma das suas mãos pelos cabelos dele e ele a deitou. Então, eles começaram tudo de novo.