Summers Brothers (Hiatus) escrita por Vine Azalea


Capítulo 17
Chaos in San Francisco


Notas iniciais do capítulo

Olá, estamos aqui mais um vez em mais um capítulo. De agora em diante os planos da Emma serão mostrados melhor (ainda haverá alguns mistérios) e ela irá aplicar os seus planos. Será uma confusão danada, então se alguém não entender algo, me mande uma mensagem ou diga nos comentários, ok?



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– A cidade de São Francisco está uma loucura. Tudo começou hoje mais cedo, por volta das 9 horas da manhã onde os aeroportos e as estradas foram fechadas e ninguém poderia sair ou entrar. Quando precisávamos da policia ela estava para nos ajudar, estavam cuidando das divisas e limites da cidade. Eles permitiram a entrada de mais policiais, agentes de corporativas privadas e um grupo de militares que chegaram com armamentos, carros e tanques blindados. A população ficou assustada, pensando que estávamos nos preparando para nos defender de uma guerra, mas nada vindo das autoridades foi comunicado. O prefeito da cidade não aparece para acalmar o povo e a coisa foi seguindo do jeito que estava. Quando pensávamos que a coisa não poderia ficar mais estranha, foi anunciada a presença de mutantes, pessoas geneticamente diferente de nós, aqui na cidade e elas entrariam no comando de São Francisco. Muitos não acreditaram, outros achavam que era alguma revolução adolescente que logo passaria, pois as autoridades resolveriam, mas para a nossa surpresa vários políticos entraram em contato com a imprensa e constataram ser tudo verdade e que eles estão apoiando uma ditadura mutante na nossa cidade. Mas quem são os mutantes e quem assumiria o governo? Enquanto fazíamos essas perguntas uma mulher disse que daria as respostas na principal praça da cidade e todos fomos para lá e ela apareceu. Ela se diz ser mutante e a evolução da espécie humana, mas ela não disse que não é apenas uma mutante, mas uma rainha e como mágica fez todos os mais de 830 mil habitantes da cidade se ajoelhar para ela e a chamar de Rainha Branca. Desde então São Francisco, uma das principais cidades dos Estados Unidos da América, 4ª principal cidade do estado da Califórnia e 13ª cidade mais populosa do país, está em caos, está em uma guerra interna entra a população humana e os mutantes que subiram ao poder. Aqui é a repórter Meggie McCourtney falando direto da Union Square.

~x~

Horas antes.

– Não podemos apenas chegar entrando lá assim, pegar Lorna e sair. Não tem como! – Pietro gritava desesperadamente.

– Mas precisamos fazer algo, não da para continuar aqui sem fazer nada. – Tentava gritar mais alto que ele, como em uma competição.

– Eu acho que devemos esperar, não sabemos o que eles querem com ela, mas se eles quisessem matá-la não precisariam ter levado ela do hospital, era só matar ali mesmo.

– Jubileu! – O garoto de cabelos cinza retrucou a namorada com uma cara feia.

– O que é?Eu só disse o que eu penso. E todo mundo pensou que eles podem matar ela.

– Eu acho que eles vão usa-la para trancar a cidade. – Sammy falou quebrando a tensão entre nós e nos deixando confusos. Ele estava mais afastado de nós e nem estava na discussão e por isso ficamos surpresos.

– Como? – Nós três perguntamos ao mesmo tempo. Olhamos para ele e Sammy estava deitado no sofá lendo aquele diário de uma tal de Irene.

– Aqui diz “O diamante branco irá usar os dois manipuladores de metal para prender Francisco em uma grande redoma impenetrável. O sol será tampado e a escuridão tomara conta das duas espécies.” – Ele leu o inglês difícil da autora.

– Eu pensei que era uma poesia isso. – Disse Jubileu indignada.

– Até que faz sentido, diamante é a dona do Clube do Inferno, Lorna é manipuladora de metal, Francisco é a cidade de são Francisco e as duas espécies é os humanos e mutantes. – Pietro marcava os pontos certo com os dedos, como se contasse o que era verdade.

– Mas isso foi escrito há décadas atrás. – Eu disse como se ninguém se lembrasse disso. – É impossível de essa mulher saber, e aí diz dois manipuladores de metal, e só conhecemos a Lorna.

– A tal de Rainha Branca pode conhecer outro manipulador de metal. – Jubileu já dizia como se acreditasse firmemente no que estava escrito no diário.

– Acho que ela era uma vidente. – Mais uma vez Sammy nos surpreendeu. – “A garota explosiva brilha como fogos de artifícios, mas seu alto brilho chama atenção e a sua atenção recebida desencadeia sérios acontecimentos.” – Sammuel voltou algumas páginas do diário e leu esse trecho para nós.

Mercúrio cutucou Jubileu e riu. – Você é a garota explosiva, você está no diário.

– Que legal, o que mais diz sobre mim? Eu serei uma pop star?

– Chega! Isso é loucura de mais gente!

– Você que não ta querendo acreditar Alex. O que diz aí é verdade, se não fosse a Jubileu fazer todos aqueles fogos no deposito da policia, não teríamos estragado os planos da gangue mutante e eles não nos odiariam. Se eles não nos odiassem não haveria lutas e Lorna não seria levada.

A garota morena deu um tapa na cabeça de Pietro e ele gritou e ia devolver o tapa, mas eu segurei o seu braço. – Tá dizendo que é tudo culpa minha? – Gritava a “garota explosiva”.

– Mas é tudo culpa sua lá no fundo, apenas. – Tentei dizer com jeitinho para ela, mas não sei se funcionara. – Sammy, o que mais diz aí?

– Não sei, está bem ruim de ler.

Ouvimos uma gritaria na rua e sons de coisas se quebrando. Nos encaramos e esperamos parar, mas o fuzuê lá fora parecia só aumentar. Corremos para a rua e tinha várias pessoas enfrentando policiais e outras pessoas protestando.

– O que ta acontecendo? – Mercúrio perguntou para uma adolescente que passava segurando um taco de basebol.

– Os policiais trancaram a cidade, não tem como sair e nem entrar. Eu ia até Nova York ver o jogo dos Eagles! – Disse ela irritada e usou o taco para quebrar um carro da policia.

– Depois eu que sou a garota explosiva. – A mutante retrucou a adolescente.

– Vamos ver o que está acontecendo. – Segurei Sammy pelo braço para que não se perdesse na multidão e fomos correndo em direção ao centro. Pietro sumiu da nossa vista, foi correndo dar um passeio pela cidade e em poucos segundos voltou.

– Está uma loucura. Esta cheio de policiais e militares pela cidade e realmente estão barrando as saídas. A população está fazendo baderna, parece que cortaram o contato com o lado de fora, apenas consegue sinal de TV daqui da cidade e os telefones só funcionam internamente também. – Ele nos atualizou e voltou a correr no mesmo ritmo que nós.

– Não é bem uma redoma de metal, mas é quase o que está no diário. – Comental o pequeno mutante, que arfava.

– Mas porque e quem faria isso? No diário diz diamante precioso, mas se for à dona do Clube do Inferno, o que ela ganha com isso? – Jubileu nos questionava mesmo sabendo que não teríamos respostas, mas estávamos a ponto de consegui-las.

Fomos até a Union Square, para onde quase toda a população da cidade estava indo e lá vimos a mulher discursando.

– Sou Emma Frost, uma mutante muito poderosa que já sofri muito nas mãos dos humanos. Mas não é por isso que eu estou fazendo isso hoje em São Francisco. Atualmente eu sou a dona do conhecido Clube do Inferno, uma grande rede de boates, clubes e casa de prostituição, aposto que os seus maridos frequentam meus estabelecimentos. – Ela disse com um sorriso sínico olhando para as mulheres da cidade. – O antigo dono do Clube do Inferno morreu, ele também era um mutante, mas ainda quando vivo ele me prometeu algo, que eu seria uma rainha. Seria rainha de um mundo onde os mutantes não precisariam se esconder, pelo contrário, quem se esconderiam serias os humanos, afinal são vocês que foram deixados para trás pela natureza, porque nós mutantes somos a evolução. – Quando ela disse aquilo os mutantes que estavam atrás dela assim como os que estavam na plateia comemoraram. – Ele morreu sem cumprir a sua promessa, e conforme o tempo passava mais longe de eu me tornar uma rainha ficava. Ha pouco tempo vocês acompanharam o caso do governo que criou armas para combater mutantes, os sentinelas, mas graças a um grupo de mutantes uma guerra foi evitada. Mas ali eu vi que eu não podia apenas esperar meu reinado chegar, ou eu seria morta pelos humanos. – Ela fez uma pausa, acho que ficou pensando no passado e depois continuou. – Eu fui presa em um laboratório e estudada, mas eu consegui escapar e lá eu tive a ideia de como seria o meu reino. Com os humanos presos e bem de baixo dos meus lindos pesinhos. Cidade de São Francisco, sejam bem vindos ao reinado da Rainha Branca.

Depois que ela terminou de falar eu senti uma dor de cabeça e pelo visto todos sentiram e logo depois já estávamos todos ajoelhados no chão, venerando Emma Frost. Contra a minha vontade minha boca se abriu e começou a dizer junto com o coro da população da cidade, Rainha Branca.

Emma desceu do palco onde discursava e as pessoas ficaram revoltadas depois que saíram do controle dela. Muitos começaram a tocar coisas nela, pedras e outros objetos, mas o Satânico se colocou na frente e erguei os braços e parou os objetos no ar, o que deixou as pessoas ainda mais assustadas.

– Aberrações! – Gritou um homem de certa idade e se aproximou dela e cuspiu na cara da loira.

Ela limpou o rosto e sorriu para ele, sua pele se transformou em diamante em segundos e ela quebrou o pescoço do senhor com a mão. Ela olhou para as pessoas que agora ficaram calmas, ou melhor, com medo e deixou sua pele voltar ao normal e ela seguiu para um carro ao lado de alguns mutantes e outros continuaram na praça. Quando o carro dela saiu da vista das pessoas a baderna voltou, uma mulher estava com um espeto de churrasco e enfiou no coração de uma mutante, outros mutantes partiram para cima dela, mas os humanos a defenderam e uma batalha começou ali.

– O que vamos fazer? – Jubileu perguntou baixinho, não queria ser notada, mesmo que muitos não soubessem que nós somos mutantes.

– Acho que agora sim precisamos salvar a Lorna.


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Notas finais do capítulo

A Rainha Branca é destruidora, mesmo? Ou não?
Se alguém achar algum erro na escrita me avisem, por favor, ando escrevendo muito rápido as vezes ocorrem erros que o word não corrige. Até o próximo capítulo, mutantes.