–Até que fim, pensei que nunca chegaríamos aqui. - Karen disse se jogando em sua cama enquanto eu olhava pela janela.

SantaRossa era um “vilarejo” bem desenvolvido e as pessoas pareciam amáveis pelo que pode perceber no hotel, e também observadoras demais. Assim que eu e Karen havíamos entrando no hotel todos olharam para mim como se eu fosse um fantasma isso me assustava par valer.

–Que tal se conhecermos a cidade? - ela ofereceu me despertando de meus pensamentos.

–Que tal amanhã?! Foi uma longa viagem Karen, precisamos descansar.

–Você tem razão. Amanhã podemos sair para tomar café em uma das varias cafeterias daqui. - ofereceu Karen.

–Claro, boa noite Karen. - sussurrei e fui me arrastando para a cama.

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Acordamos meio tarde para dizer que teríamos que tomar nosso café da manhã, mas Karen disse que devíamos sair e explorar a cidade e concordei.

Escolhemos o café Bella, que ficava perto da fonte principal da cidade, assim que nos acomodamos na mesa e abrimos os cardápios ouvi um arfar leve e levantei os olhos.

Uma senhora de cabelos negros me olhava assustada e com a mão direita sobre o peito.

–A senhora está bem?- questionei preocupada enquanto colocava o cardápio em cima da mesa.

–Águi... Águida Defilippo?!- ela sussurrou incerta.

–Sim, a senhora me conhece?- questionei incerta.

–Me desculpe. Sou Daniele Valentini, dona deste café e conheci sua família. - a senhora disse suave.

–Não me lembro de você. - sussurrei confusa.

–É normal, a ultima vez que lhe vi você tinha 3 anos e seus pais ainda estavam vivos. Pensei que você tivesse morrido, pelo menos foi o que o velho Romeo Defilippo disse. - Daniele explicou confusa.

–Romeo, não é o seu bisavô?- Karen questionou confusa.

–Sim. - disse confusa. - Por que ele diria que morri?!

Nenhuma das outras duas mulheres respondeu, o que deixou o clima tenso.

–Eu não sei querida, mas talvez ele tenha tido motivos, vai saber. - Daniele disse dando de ombros. - Estão com fome?

–Sim. - Karen disse e começou a dizer o que queria enquanto eu me desligava do assunto.

Daniele era um doce de pessoa, ela trouxe varias iguarias para nós provarmos. Ela estava sempre com um sorriso no rosto e isso era contagiante. No final de tanta “comilança” esperamos a conta que não veio e Daniele disse que era por conta da casa.

Karen e eu insistimos em pagar, mas Daniele se fez de ofendida e não insistimos mais.

Assim que saímos do café de Daniele, fomos tentar encontrar o escritório do Sr. Veronese o advogado do meu bisavô que me enviou a carta.

Enquanto andávamos acabei esbarrando em alguém e cai no chão de pedras.

–Me desculpe. - uma voz masculina disse se levantando e me ajudando a levantar.

–Obrigada. - disse aceitando sua mão e depois limpando minha calça jeans.

–Águida?! É você?! Águida Defilippo?!- o rapaz questionou incrédulo.

–É, parece que você é muito conhecida aqui amiga. - Karen disse empurrando meu ombro de leve.

–É.- disse sem graça.

–Me desculpe, sou Maurizio Benaducci ao seu dispor. - ele disse sedutor enquanto beijava minha mão de uma forma galante.

–Águida. - sussurrei sem graça e levemente corada.

–Espero que possamos nos encontrar em breve Águi. - ele sussurrou suave antes de sair deixando-me zonza.

–Gatinho ele não?- Karen sorriu maliciosa me deixando corada.

–Vamos logo. - pedi puxando-a para um comercio para pedirmos informações.

Assim que conseguimos achar o escritório do advogado do meu bisavô, que ficava bem longe de onde estávamos.

–Me desculpe Srta. Defilippo. - Dimitri Lorenzetti disse entrando na sala.

–Tudo bem Dr. Lorenzetti, essa é minha amiga Karen Martins. - disse apresentando-a.

–Muito prazer conhece-la Srta. Martins. - ele disse sorrindo.

–Podemos começar a ler o testamento? - ele questionou e concordei.

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–Águida. - sussurrei sem graça e levemente corada.

–Espero que possamos nos encontrar em breve Águi. - ele sussurrou suave antes de sair deixando-me zonza.

–Gatinho ele não?- Karen sorriu maliciosa me deixando corada.

–Vamos logo. - pedi puxando-a para um comercio para pedirmos informações.

Assim que conseguimos achar o escritório do advogado do meu bisavô, que ficava bem longe de onde estávamos.

–Me desculpe Srta. Defilippo. - Dimitri Lorenzetti disse entrando na sala.

–Tudo bem Dr. Lorenzetti, essa é minha amiga Karen Martins. - disse apresentando-a.

–Muito prazer conhece-la Srta. Martins. - ele disse sorrindo.

–Podemos começar a ler o testamento? - ele questionou e concordei.

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Pelo que constava no documento, meu bisavô havia me deixado o casarão onde ele morava e mais uma pequena fortuna no banco.

–Aqui está seu casarão Srta. Defilippo. Dimitri disse assim que parou em frente a um portão de ferro antigo.

–Nossa. - sussurrei encantada com a magnitude do lugar.

que constava no documento, meu bisavô havia me deixado o casarão onde ele morava e mais uma pequena fortuna no banco.

–Aqui está seu casarão Srta. Defilippo. Dimitri disse assim que parou em frente a um portão de ferro antigo.

–Nossa. - sussurrei encantada com a magnitude do lugar.

–Bota nossa. - Karen disse animada enquanto sorriamos.

–Vou apresenta-las a Francesca, ela é a governanta desse casarão. - ele disse e entramos no carro, logo o pesado portal de ferro foi aberto e o carro entrou no pátio florido.

Tudo naquele lugar era lindo e deslumbrante era como se eu já o conhecesse de outra época.

–Francesca, estás são Águida e Karen. - Dimitri disse nos apresentando para uma senhora nada simpática.

–O jantar será servido pontualmente às 18 horas, vou mostrar seus quartos. - Francesca disse seria e subiu ás escadas.

–Não se preocupem, ela não é malvada. - Dimitri sussurrou para nós dois. - Amanhã venho para lhes mostrar a cidade.

–Seria ótimo. Obrigada. - sussurrei para ela.

–E se eu não tiver fome ás 18 horas?- Karen questionou confusa.

–O jantar será servido pontualmente às 18 horas. - Francesca repetiu severa para Karen que se encolheu.

–Ok. Entendi. Jantar ás 18 horas. - ela repetiu com medo.

–Ótimo. Karen você ficará neste quarto, e você naquele Águida. - ela disse apontando para os quartos que ficavam um de frente para o outro.

–Obrigada Francesca. - disse e ela deu ás costas sem dizer nada.

–Que mulher estranha. - Karen disse e bocejei. - Tudo bem, vamos desarrumar ás malas, descansar um pouco e ver o que SantaRossa oferece a noite.

–Tudo bem Karen. - disse e entrei no meu quarto.