Esme's favourite escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic está há dias na minha cabeça.



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Esme’s favourite
Esme me pede, ao me surpreender ouvindo sua música favorita no meu celular, se quero que ela toque o piano.
Esme: Eu posso tocar, meu filho me ensinou a minha música favorita para que eu tocasse quando quisesse. Não toco tão bem quanto ele, mas...
Eu: Quero sim! – a interrompo tão animada que nem percebi. – Toca! Toca!
Ela se levanta do meu lado no sofá e então senta ao piano. Quando começam os primeiros acordes a vibração ressoa dentro de meu peito. Fico profundamente emocionada com a melodia que fecho os olhos para melhor apreciar. Me deixo levar pelas ondas da música... lembro da primeira vez que nos vimos e o abraço caloroso... de repente estou no topo da árvore vendo o Oceano Pacífico ao fundo...
Quando eu abro meus olhos, quase no fim da música, surpreendo por um segundo Esme olhando para mim e sorrindo satisfeita. Sorrio também.
Ao meu redor vejo Edward, Carlisle (a essa hora!) e Jasper. Carlisle coloca uma mão sobre meu ombro me apoiando. Ele deve pensar que estou a ponto de chorar,ou melhor, ele sabe que vou mesmo, é tão lindo. Esme toca tão divinamente. E eu simplesmente amo essa música. Também me fala tanto. É a minha história também. (Edward deve ter lido todos meus pensamentos, mas não me importo.) Meus olhos ficam marejados.
A música se encerra e Edward prontamente diz:
— Muito bem, mãe.
— Obrigada, filho.
— Sempre com ciúme do seu piano, né Edward? – Jasper questiona. Uma pergunta retórica, que não precisa ser respondida pois já se sabe a resposta. – Bonito concerto, Esme.
— Obrigada, Jasper.
— Esplêndido, maravilhoso, querida! – Carlisle chega ao lado do piano em milissegundos, quase tão rápido para mim, e beija a esposa. – eu sei que você quase não deixa eu vê-la tocando, mas você toca tão bem!
Esme revira os olhos: Eu queria fazer uma surpresa pra você.
— Bom, já me surpreendeu.
— Eu também acho que você toca muito bem. – consigo finalmente falar depois de me recuperar do enlevo musical. – Não entendo muito de piano, mas sou boa ouvinte. Você foi muito bem, me emocionou.
Ela vem me abraçar.
— Oh obrigada meu bebê!
Edward: Ela ficou muito parecida com quando você ouviu eu tocando para você pela primeira vez.
— Obrigada querido – Esme afaga o rosto de Edward ternamente com a ponta dos dedos longos e delicados, e voltando-se para o filho mais velho – Mas o que te trouxe aqui Jazz? Eu sei que você não é muito fã de piano...
— De fato, não sou...
— Ele é curioso – interrompe Edward. Jasper nem perde mais a paciência com as intromissões do irmão ‘caçula’.
— Deixa Jasper se explicar – se impõe Carlisle.
— Bem, eu fiquei mesmo curioso com o que estava fazendo Carol se sentir tão bem... depois a música começou, e ela quase foi ao delírio.
— Verdade Carol?
— É verdade Esme.
Ela beija o topo da minha cabeça.
— Venha querida, quero escrever mais um trecho para esta música – Carlisle pega no colo a esposa.
— Mas a música já é perfeita... – Esme ‘protesta’.
Carlisle silencia a esposa com um beijo.
Os dois desaparecem subindo as escadas. A muito custo consigo desviar meus olhos da escada onde eles estavam segundos antes. Ao meu redor já não vejo mais ninguém. Jasper e Edward saíram silenciosamente como só vampiros podem fazer. Comigo não tem problema. Me acostumei. Mas ainda me assusto às vezes quando eles chegam de fininho.
Subiram para o quarto. Eu sei o que vão fazer. E eu sei quando estou sobrando...
Vou para a sala de TV. Lá, como quase sempre, está Emmett assistindo a uma partida de beisebol. Contorno o sofá e sento-me ao lado dele no lugar vago.
Emmett é grande e musculoso, sua aparência à primeira vista dá medo. Eu costumo pensar nele como o incrível Hulk da família Cullen. Ele sabe. Eu contei um dia. Me assustava no começo, mas agora já me acostumei com sua presença e seu grande porte, como um boi, como meu irmão também era. Sei que isso é só fachada, na maior parte do tempo. Por dentro ele é um garotão. Ao me ver chegar me cumprimenta:
— Irmãzinha.
— Oi, Em – sento-me.
— Quem estava tocando o piano? Achei que fosse Edward, mas não podia ser quando o vi depois em pé.
— Esme – digo ao lembrar. Eu gravei, pedi se podia e ela disse que sim. Vou ouvir sempre para me lembrar dela.
— Oh, queria ter visto. Droga! – Ele bate o pulso e destrói a mesinha de madeira que estava ao lado do sofá.
Me sobressalto.
— Está tudo bem, irmã. Desculpe por ter te assustado. Eu não estou bravo com você, estou chateado comigo mesmo... nós librianos somos assim, né, maninha?Eu concordo com ele acenando, e digo:
— T-tudo bem.
Ele sorri e voltamos a acompanhar o jogo. Com alguns toques no controle ele aumenta o volume para que eu possa ouvir também – porque ele podia ouvir baixinho como estava.


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