A Filha de Érebo escrita por Uma Garota Qualquer
Notas iniciais do capítulo
Oiiiii
Me perdoe! Pf! Ontem eu não pude postar pq fiz merda!
Foi assim: de noite, antes de dormir, eu fui postar o cap. E sem querer eu apaguei (olha q legal!). Aí eu tive q rescrever, e qnd fui postar, meus pais me mandaram ir dormir (se eu não fosse, ficaria sem net e n daria p postar msm), então resolvi postar hj
Me perdoem! Não foi por querer! Vou tentar ser super pontual c vcs e postar nos dias prometidos, mas ontem n deu msm!
Ta aq gente! Foi mal! Me perdoem e aproveitem!
Isaac caminhou até a cozinha do estabelecimento, só restando no salão Katy e Mel. Mel se sentou numa mesa
– O que foi, Katy?
– Nada... Só estou me perguntando por que você está desse jeito. Ta mais estranha que o normal, desde ontem. É aquilo que eu e a Alice falamos? É o que o Isaac te falou ontem de noite ou de madrugada? É o que?
– Não é nada, Katy. Estou ótima! - Mel fingiu entusiasmo
– Melany Helden! A partir de agora, você deve me contar tudo! Tudo mesmo! - Mel olhou para ela como se fosse uma doida
– Eu te conheço a quantos dias?
– Hm... Alguns... Umas duas semanas?
– Menos de duas semanas. Nem para a Ingrid, a lacaia que cuidou de mim minha vida inteira, eu conto tudo.
– Mas eu quero ser sua amiga
– E você é. Só que me deixa confiar mais, ta?
– Ta - Katy abriu os braços - Vem. - Mel balançou negativamente a cabeça - Como vai confiar em mim sem um abraço? - a outra revirou os olhos. Katy chegou mais perto e a abraçou
Mel ficou meio rígida. Ninguém havia a abraçado, não que ela se lembre. Ao perceber o desconforto da amiga, Katy se afastou.
– Não? - Mel fez que não com a cabeça - Está bem. Mas se precisar de um abraço, estou aqui - ela assentiu - Você tem medo de abraços ou algo assim? Por que não gosta de abraços? A quanto tempo não recebe um?
Mel não tinha vontade de responder todas aquelas perguntas
– Olha, Katy, foi um dia meio difícil... Não to com vontade de falar muito sobre isso tudo
– O que aconteceu?
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Mel (atual) estava passando por um beco sem saída, quando alguém a empurra bruscamente e com uma rapidez anormal contra a parede do beco. A criatura segurou-a pelo pescoço, pressionando-o contra a parede e pendendo-a à uns sessenta centímetros do chão.
A garota colocou as mãos em cima das que apertavam seu pescoço e tentava se livrar delas. Isso só fazia com que a mão apertasse mais, e que fincasse as enormes e sujas unhas no pescoço pálido dela. Ela começou a se debater
– Shhhh - sussurrou a dona das mãos - Shhhh. Não se debata garota insolente! Fique quieta! Quer chamar a atenção dos mortais?!
– Q-quem? - murmurou Mel num suspiro, tentando afastar as mãos de seu pescoço.
Antes da que a prendia respondesse, uma risada veio logo ao lado dela, encostando a boca em seu ouvido. O hálito quente e ácido queimada as pequenas orelhas pálidas e delicadas.
– Calma, calma, filha da escuridão. Shhhhhh. Relaxe - a dona da risada se virou para a dona das mãos - Hmmmm. Mandou bem, Meler. Rápida e precisa
– Obrigada, Gina. Agora vamos matá-la - ela se dirigiu a Mel - Tem mais alguém com você, princesinha da escuridão? - Mel sacudiu a cabeça vagarosamente, mas isso só fez com que as unhas projetassem cortes em seu pescoço, por onde gotejava sangue
– Solte-a! Está quase desmaiando, e nos precisamos de respostas!
Meler a soltou à contragosto. Mel caiu de quatro no chão. Começou a tossir fortemente e sem parar, com uma mão apoiada no chão e a outra em seu colo.
– Quem diria que precisava-se de tão pouco para derrubar uma filha de Érebo - disse Gina - Achei que era mais forte! - ela chutou as costelas de Mel
– Pois é - disse Meler - Não é tão grande coisa como todos diziam
– Olhe ela! Me disseram que tinha de dezesseis à dezessete anos... Olha o corpo dela! Olhe seu tamanho! Parece ter uns doze anos ou menos! - Meler chutou seu braço que a sustentava, fazendo-a quase bater o rosto no chão
– Fraca... Como eu esperava. Tem fama de durona, mas quando pega de surpresa, é fraca igual uma boneca de porcelana. Uma pancada e já quebra - disse Meler
De repente uma perna de cada uma das duas emposais estavam presas por Anánki, que as derrubou no chão. Mel se levantou e olhou neutralmente para as duas caídas a sua frente, mas seus olhos refletiam ódio. Ela liberou sua energia negra e ouve uma explosão de pó.
Mel cambaleou um pouco para trás. De repente, uma pula em cima de si.
Ela é pressionada contra a parede e seus pulsos são colocados acima da cabeça, fazendo-a saltar a corrente com o impacto.
– Eu não te matei? - murmurou Mel
– A sua corrente afrouxou um pouco quando você matou minha irmã! - disse Gina sorrindo maníaca - Minha irmã mais nova! Você vai pagar por isso!
Gina aproximou suas presas podres do pescoço de Mel. Garota fechou seus olhos e usou toda sua força que podia reunir para chutar sua oponente. Ela sacou uma faca de caça pequena e lançou em direção da empousai. A mesma desviou do ataque e contra-atacou com suas garras.
Mel conseguiu se desviar de ataques que a matariam, deixando em sua pele apenas alguns cortes por onde gotejava sangue.
A garota recuperou sua faca que estava jogada no chão, mas foi surpreendida quando a empousai envolveu seu pescoço com seus dedos e a suspendeu no ar.
– Garota insolente! Agora você irá morrer asfixiada!
Gina começou a apertar o pescoço de Mel, deixando a garota sem ar
– Não. Conte. Com. Isso. - disse Mel com todo ar que tinha. Ela pegou sua faca que estava em sua mão e fincou no estômago da empousai, transformando-a em pó
Sem nada agora que a segurasse a garota no ar, ela caiu no chão sujo do beco, depois de metros de queda.
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– Ei! Mel! - Katy estalava seus dedos na frente do rosto da garota - Acorda! Vai me responder ou não?!
Mel ia abrir sua boca para falar um "já disse que hoje não" ou ia dar uma desculpa de seu pescoço estar doendo, que é a mais pura verdade, mas não precisou. Porque assim que foi abrir a boca para dar alguma desculpa ou resposta vaga, foi interrompida.
– Katy?! - alguém chamou descendo as escadas
– Aqui Mika - Katy falou
– Vou deixar vocês dois sozinhos - Mel disse e caminhou para a cozinha
– Cade a Mel? - Mika perguntou chegando perto de Katy
– Foi para a cozinha, queria nos deixar a sós
– Obrigado por me ajudar - ele a abraçou por trás
– Não tem nada - ela se virou para ele - Só retribui o que fez por mim
Mika sorriu e ficou olhando a "amiga", que o olhava de volta. Ele abaixou a cabeça e selou os seus lábios.
– Oi - Mel murmurou ao ver Isaac encostado na pia da cozinha, olhando o céu pela janela
– Oi - ele murmurou de volta
Mel se sentou na pia, ao lado dele
– Eu queria tentar de novo - ela sussurrou de cabeça baixa
– Quer descobrir o seu passado?
– Mais ou menos. Estou curiosa, só isso
– Eu também
Ele estendeu a mão para ela e ela apertou. Nada aconteceu
– Mas... Por que não esta acontecendo nada? - ele perguntou
– Não sei... Talvez seja porque já usamos esse "contato". Vamos tentar outro
– Qual?
– Sei lá... Quais contatos podem ser realizados por crianças de sete ou oito anos?
– Hm... Toque!
– Ahn?
– Você não sabe o que é toque? É aquele que você bate com a mão aberta e o soco
– Ata... Pode ser, mas me ensina como fazer isso
– Você não sabe fazer o toque? - ela negou com a cabeça e ele teve uma vontade incontornável de rir
– Ei! - ele não tinha rido, mas ela percebera a vontade em seus olhos - Não ria de mim! Não tive infância! Literalmente!
Ele abriu uma mão e pegou o pulso dela com a outra, para guiar a mão da que estava ao seu lado. Mas antes de fazer qualquer outra coisa, as visões se embaçaram
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Os dois garotos estavam numa floresta, em algum lugar da Pensilvânia
– Calma, Helden! Assim você derruba a árvore! - disse o Isaac de sete anos, rindo da amiga que puxava fortemente a espada da árvore
– A culpa foi sua! Por que você tinha que desviar tão rápido? Essa espada pesa mais do que eu! Não consigo fazer movimentos certeiros! - gritou a Mel de sete anos, furiosa
– Calma. Eu vou te ajudar - ele disse ainda rindo. Ele tirou a camiseta preta, ficando apenas com a calça jeans escura e os tênis pretos
– Não! Não precisa! Eu vou conseguir!
– Ata, você está falando isso à meia hora.
– Calma garoto! Eu consigo!
– Ah! Deixa disso!
Ele foi até ela e envolveu os pulsos da garota com suas mãos, encostou seu peito nas costas da garota e a ajudou a puxar.
– Vai, Osbourne! Falta pouco! - murmurou a garota cansada
Depois de alguns minutos, a espada saiu da árvore de uma vez, fazendo com que ele caísse de costas no chão e a garota de costas em cima dele
– Aí sua obesa! - Isaac murmurou depois de muito tempo rindo
– Ah, cale a boca! - Mel disse jogando mais seu peso sobre o garoto
– Ah! É assim?! Então tá! Vamos jogar seu jogo.
Ele a empurrou para o lado, fazendo a cair no chão de costas e subiu em cima dela. Para não jogar totalmente seu peso nela, ele apoiou seu peso nos cotovelos
– Aaaaaahhh! Socorro! - a menina gritou e Isaac só sabia rir
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Mel se sentou no chão, com sua cabeça explodindo de dor. Isaac fez o mesmo, e sentia a mesma dor
– Aí! Que dor! - ela murmurou
– Nem me fale! - Isaac murmurou
– É... Funcionou... Os pulsos. Mas foi você quem tocou. Deixa eu tocar os seus para ver o que acontece?
– Está bem - ele disse relutante
Ela segurou, com a mão direita, seu pulso direito, e com a mão direta, ele segurou o seu pulso direito
As visões se embaçaram
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O Isaac de sete anos estava lutando com um ciclope. O gigante de um olho, bate no garoto com as costas das mãos. Isaac cai e escorrega, de barriga, pelo chão de gelo. Ele cai num abismo, mas se pendurou na borda com mãos. Uma escapou. Ele só se segurava por uma. A outra escorregou. Começou a cair mas alguém segura seu pulso
– Osbourne! - gritou a dona da mão - Calma. Eu to aqui. Vamos sair daqui - ela estava pendurada na borda pela sua mão e a outra segurava o pulso de Isaac
– Helden! Solta!
– Não! Eu não vou soltar! Nunca!
– Me solta! Você vai cair também!
– Não estou nem aí!
– Mel! Solta!
– Não! Vamos sair daqui juntos!
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Mel acordou. Ela estava caída em cima do peito de Isaac. Ela se sentou meio desconfortável, mas não soltavam os seus pulsos
– Posso te fazer uma pergunta? - perguntou ele
– Você já fez
– Outra - ele revirou os olhos
– Pode
– Eu vi algo vermelho no seu pulso direito, parecia um corte ou algo assim - ele começou a puxar a manga da blusa de Mel - Posso ver o que é?
– Não! - Mel disse puxando seu pulso para longe de Isaac
– Por que? O que há no seu pulso?
– Nada
– Anda logo
– Está bem - ele bufou e puxou a manga de sua jaqueta, revelando o que havia em seu pulso
Isaac arregalou seus olhos e ficou encarando o que a garota mostrará a ele. Ela puxou a outra manga e revelou o outro pulso. Depois juntou seus fios de cabelo e os colocou em cima de um de seus ombros, revelando seu pescoço
As visões embaçaram
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Mel (sete anos) estava suspendida no ar, com uma empousai segurando-a por seu pescoço. A garota gritava e se debatia
– É o seu fim, filha de Érebo! - disse a empousai rindo maléficamente
– Me solte! - disse a garota. A empousai, em resposta, apertou mais o pequeno e pálido pescoço.
De repente uma lança acertou a cabeça da empousai, transformando-a em pó.
Já Mel, caia metros e metros, já apagada, com cortes em seu abdômen, seus pulsos e seu pescoço
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então? Oq acharam? Mereço reviews? Sim? Não? Tristes cmg pelo atraso? Me perdoam? Sim? Não? Okay...
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