A Filha de Érebo escrita por Uma Garota Qualquer


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii
Me perdoe! Pf! Ontem eu não pude postar pq fiz merda!
Foi assim: de noite, antes de dormir, eu fui postar o cap. E sem querer eu apaguei (olha q legal!). Aí eu tive q rescrever, e qnd fui postar, meus pais me mandaram ir dormir (se eu não fosse, ficaria sem net e n daria p postar msm), então resolvi postar hj
Me perdoem! Não foi por querer! Vou tentar ser super pontual c vcs e postar nos dias prometidos, mas ontem n deu msm!
Ta aq gente! Foi mal! Me perdoem e aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518554/chapter/12

Isaac caminhou até a cozinha do estabelecimento, só restando no salão Katy e Mel. Mel se sentou numa mesa

– O que foi, Katy?

– Nada... Só estou me perguntando por que você está desse jeito. Ta mais estranha que o normal, desde ontem. É aquilo que eu e a Alice falamos? É o que o Isaac te falou ontem de noite ou de madrugada? É o que?

– Não é nada, Katy. Estou ótima! - Mel fingiu entusiasmo

– Melany Helden! A partir de agora, você deve me contar tudo! Tudo mesmo! - Mel olhou para ela como se fosse uma doida

– Eu te conheço a quantos dias?

– Hm... Alguns... Umas duas semanas?

– Menos de duas semanas. Nem para a Ingrid, a lacaia que cuidou de mim minha vida inteira, eu conto tudo.

– Mas eu quero ser sua amiga

– E você é. Só que me deixa confiar mais, ta?

– Ta - Katy abriu os braços - Vem. - Mel balançou negativamente a cabeça - Como vai confiar em mim sem um abraço? - a outra revirou os olhos. Katy chegou mais perto e a abraçou

Mel ficou meio rígida. Ninguém havia a abraçado, não que ela se lembre. Ao perceber o desconforto da amiga, Katy se afastou.

– Não? - Mel fez que não com a cabeça - Está bem. Mas se precisar de um abraço, estou aqui - ela assentiu - Você tem medo de abraços ou algo assim? Por que não gosta de abraços? A quanto tempo não recebe um?

Mel não tinha vontade de responder todas aquelas perguntas

– Olha, Katy, foi um dia meio difícil... Não to com vontade de falar muito sobre isso tudo

– O que aconteceu?

–------------------------------------------------------------------

Mel (atual) estava passando por um beco sem saída, quando alguém a empurra bruscamente e com uma rapidez anormal contra a parede do beco. A criatura segurou-a pelo pescoço, pressionando-o contra a parede e pendendo-a à uns sessenta centímetros do chão.

A garota colocou as mãos em cima das que apertavam seu pescoço e tentava se livrar delas. Isso só fazia com que a mão apertasse mais, e que fincasse as enormes e sujas unhas no pescoço pálido dela. Ela começou a se debater

– Shhhh - sussurrou a dona das mãos - Shhhh. Não se debata garota insolente! Fique quieta! Quer chamar a atenção dos mortais?!

– Q-quem? - murmurou Mel num suspiro, tentando afastar as mãos de seu pescoço.

Antes da que a prendia respondesse, uma risada veio logo ao lado dela, encostando a boca em seu ouvido. O hálito quente e ácido queimada as pequenas orelhas pálidas e delicadas.

– Calma, calma, filha da escuridão. Shhhhhh. Relaxe - a dona da risada se virou para a dona das mãos - Hmmmm. Mandou bem, Meler. Rápida e precisa

– Obrigada, Gina. Agora vamos matá-la - ela se dirigiu a Mel - Tem mais alguém com você, princesinha da escuridão? - Mel sacudiu a cabeça vagarosamente, mas isso só fez com que as unhas projetassem cortes em seu pescoço, por onde gotejava sangue

– Solte-a! Está quase desmaiando, e nos precisamos de respostas!

Meler a soltou à contragosto. Mel caiu de quatro no chão. Começou a tossir fortemente e sem parar, com uma mão apoiada no chão e a outra em seu colo.

– Quem diria que precisava-se de tão pouco para derrubar uma filha de Érebo - disse Gina - Achei que era mais forte! - ela chutou as costelas de Mel

– Pois é - disse Meler - Não é tão grande coisa como todos diziam

– Olhe ela! Me disseram que tinha de dezesseis à dezessete anos... Olha o corpo dela! Olhe seu tamanho! Parece ter uns doze anos ou menos! - Meler chutou seu braço que a sustentava, fazendo-a quase bater o rosto no chão

– Fraca... Como eu esperava. Tem fama de durona, mas quando pega de surpresa, é fraca igual uma boneca de porcelana. Uma pancada e já quebra - disse Meler

De repente uma perna de cada uma das duas emposais estavam presas por Anánki, que as derrubou no chão. Mel se levantou e olhou neutralmente para as duas caídas a sua frente, mas seus olhos refletiam ódio. Ela liberou sua energia negra e ouve uma explosão de pó.

Mel cambaleou um pouco para trás. De repente, uma pula em cima de si.

Ela é pressionada contra a parede e seus pulsos são colocados acima da cabeça, fazendo-a saltar a corrente com o impacto.

– Eu não te matei? - murmurou Mel

– A sua corrente afrouxou um pouco quando você matou minha irmã! - disse Gina sorrindo maníaca - Minha irmã mais nova! Você vai pagar por isso!

Gina aproximou suas presas podres do pescoço de Mel. Garota fechou seus olhos e usou toda sua força que podia reunir para chutar sua oponente. Ela sacou uma faca de caça pequena e lançou em direção da empousai. A mesma desviou do ataque e contra-atacou com suas garras.

Mel conseguiu se desviar de ataques que a matariam, deixando em sua pele apenas alguns cortes por onde gotejava sangue.

A garota recuperou sua faca que estava jogada no chão, mas foi surpreendida quando a empousai envolveu seu pescoço com seus dedos e a suspendeu no ar.

– Garota insolente! Agora você irá morrer asfixiada!

Gina começou a apertar o pescoço de Mel, deixando a garota sem ar

– Não. Conte. Com. Isso. - disse Mel com todo ar que tinha. Ela pegou sua faca que estava em sua mão e fincou no estômago da empousai, transformando-a em pó

Sem nada agora que a segurasse a garota no ar, ela caiu no chão sujo do beco, depois de metros de queda.

–------------------------------------------------------------------

– Ei! Mel! - Katy estalava seus dedos na frente do rosto da garota - Acorda! Vai me responder ou não?!

Mel ia abrir sua boca para falar um "já disse que hoje não" ou ia dar uma desculpa de seu pescoço estar doendo, que é a mais pura verdade, mas não precisou. Porque assim que foi abrir a boca para dar alguma desculpa ou resposta vaga, foi interrompida.

– Katy?! - alguém chamou descendo as escadas

– Aqui Mika - Katy falou

– Vou deixar vocês dois sozinhos - Mel disse e caminhou para a cozinha

– Cade a Mel? - Mika perguntou chegando perto de Katy

– Foi para a cozinha, queria nos deixar a sós

– Obrigado por me ajudar - ele a abraçou por trás

– Não tem nada - ela se virou para ele - Só retribui o que fez por mim

Mika sorriu e ficou olhando a "amiga", que o olhava de volta. Ele abaixou a cabeça e selou os seus lábios.

– Oi - Mel murmurou ao ver Isaac encostado na pia da cozinha, olhando o céu pela janela

– Oi - ele murmurou de volta

Mel se sentou na pia, ao lado dele

– Eu queria tentar de novo - ela sussurrou de cabeça baixa

– Quer descobrir o seu passado?

– Mais ou menos. Estou curiosa, só isso

– Eu também

Ele estendeu a mão para ela e ela apertou. Nada aconteceu

– Mas... Por que não esta acontecendo nada? - ele perguntou

– Não sei... Talvez seja porque já usamos esse "contato". Vamos tentar outro

– Qual?

– Sei lá... Quais contatos podem ser realizados por crianças de sete ou oito anos?

– Hm... Toque!

– Ahn?

– Você não sabe o que é toque? É aquele que você bate com a mão aberta e o soco

– Ata... Pode ser, mas me ensina como fazer isso

– Você não sabe fazer o toque? - ela negou com a cabeça e ele teve uma vontade incontornável de rir

– Ei! - ele não tinha rido, mas ela percebera a vontade em seus olhos - Não ria de mim! Não tive infância! Literalmente!

Ele abriu uma mão e pegou o pulso dela com a outra, para guiar a mão da que estava ao seu lado. Mas antes de fazer qualquer outra coisa, as visões se embaçaram

–------------------------------------------------------------------

Os dois garotos estavam numa floresta, em algum lugar da Pensilvânia

– Calma, Helden! Assim você derruba a árvore! - disse o Isaac de sete anos, rindo da amiga que puxava fortemente a espada da árvore

– A culpa foi sua! Por que você tinha que desviar tão rápido? Essa espada pesa mais do que eu! Não consigo fazer movimentos certeiros! - gritou a Mel de sete anos, furiosa

– Calma. Eu vou te ajudar - ele disse ainda rindo. Ele tirou a camiseta preta, ficando apenas com a calça jeans escura e os tênis pretos

– Não! Não precisa! Eu vou conseguir!

– Ata, você está falando isso à meia hora.

– Calma garoto! Eu consigo!

– Ah! Deixa disso!

Ele foi até ela e envolveu os pulsos da garota com suas mãos, encostou seu peito nas costas da garota e a ajudou a puxar.

– Vai, Osbourne! Falta pouco! - murmurou a garota cansada

Depois de alguns minutos, a espada saiu da árvore de uma vez, fazendo com que ele caísse de costas no chão e a garota de costas em cima dele

– Aí sua obesa! - Isaac murmurou depois de muito tempo rindo

– Ah, cale a boca! - Mel disse jogando mais seu peso sobre o garoto

– Ah! É assim?! Então tá! Vamos jogar seu jogo.

Ele a empurrou para o lado, fazendo a cair no chão de costas e subiu em cima dela. Para não jogar totalmente seu peso nela, ele apoiou seu peso nos cotovelos

– Aaaaaahhh! Socorro! - a menina gritou e Isaac só sabia rir

–------------------------------------------------------------------

Mel se sentou no chão, com sua cabeça explodindo de dor. Isaac fez o mesmo, e sentia a mesma dor

– Aí! Que dor! - ela murmurou

– Nem me fale! - Isaac murmurou

– É... Funcionou... Os pulsos. Mas foi você quem tocou. Deixa eu tocar os seus para ver o que acontece?

– Está bem - ele disse relutante

Ela segurou, com a mão direita, seu pulso direito, e com a mão direta, ele segurou o seu pulso direito

As visões se embaçaram

–------------------------------------------------------------------

O Isaac de sete anos estava lutando com um ciclope. O gigante de um olho, bate no garoto com as costas das mãos. Isaac cai e escorrega, de barriga, pelo chão de gelo. Ele cai num abismo, mas se pendurou na borda com mãos. Uma escapou. Ele só se segurava por uma. A outra escorregou. Começou a cair mas alguém segura seu pulso

– Osbourne! - gritou a dona da mão - Calma. Eu to aqui. Vamos sair daqui - ela estava pendurada na borda pela sua mão e a outra segurava o pulso de Isaac

– Helden! Solta!

– Não! Eu não vou soltar! Nunca!

– Me solta! Você vai cair também!

– Não estou nem aí!

– Mel! Solta!

– Não! Vamos sair daqui juntos!

–------------------------------------------------------------------

Mel acordou. Ela estava caída em cima do peito de Isaac. Ela se sentou meio desconfortável, mas não soltavam os seus pulsos

– Posso te fazer uma pergunta? - perguntou ele

– Você já fez

– Outra - ele revirou os olhos

– Pode

– Eu vi algo vermelho no seu pulso direito, parecia um corte ou algo assim - ele começou a puxar a manga da blusa de Mel - Posso ver o que é?

– Não! - Mel disse puxando seu pulso para longe de Isaac

– Por que? O que há no seu pulso?

– Nada

– Anda logo

– Está bem - ele bufou e puxou a manga de sua jaqueta, revelando o que havia em seu pulso

Isaac arregalou seus olhos e ficou encarando o que a garota mostrará a ele. Ela puxou a outra manga e revelou o outro pulso. Depois juntou seus fios de cabelo e os colocou em cima de um de seus ombros, revelando seu pescoço

As visões embaçaram

–------------------------------------------------------------------

Mel (sete anos) estava suspendida no ar, com uma empousai segurando-a por seu pescoço. A garota gritava e se debatia

– É o seu fim, filha de Érebo! - disse a empousai rindo maléficamente

– Me solte! - disse a garota. A empousai, em resposta, apertou mais o pequeno e pálido pescoço.

De repente uma lança acertou a cabeça da empousai, transformando-a em pó.

Já Mel, caia metros e metros, já apagada, com cortes em seu abdômen, seus pulsos e seu pescoço


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Oq acharam? Mereço reviews? Sim? Não? Tristes cmg pelo atraso? Me perdoam? Sim? Não? Okay...
Bju bju e brigada por ler! Deixe sua opnião, elogio ou critica
Podem até me xingar se quiserem! Aceito!