Passado Obscuro escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 42
Capítulo 41 - O Pior Erro


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey Cupcaaaakes!!

Como vããão?? Eu estou ótima, obrigada por perguntarem! Hahaha! Bom, eu não demorei tanto porque eu estava animadíssima para escrever e postar esse capitulo! Então, boa diversão ~le deixando vocês curiosas~

Musica do CAP: Red Hot Chili Peppers - Californication
Beijoooocas!!



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Acho que nunca dormi tão bem na minha vida inteira.

Quando acordei Hannah ainda dormia e eu estava mais quente do que nunca. O braço de Andrew envolvia a minha cintura e seu rosto descansava na dobra do meu pescoço. Nossas pernas estavam entrecruzadas debaixo do lençol e nosso corpo estava grudado.

Respirei fundo o seu cheiro.

Espera ai! O que o Andrew está fazendo dormindo de conchinha comigo?!

– Sai daqui garoto! – eu o empurro e, assustado, Andrew acaba caindo do outro lado da cama, no chão.

– Ai! – ele solta um som de reclamação de sua boca. – Esse não foi bem o “Bom dia” que eu esperava.

– Bom dia? – digo irônica. – Você disse que não iria tocar em mim e hoje eu acordo nos seus braços?

– Eu tenho uma desculpa! – ele coloca as mãos para cima em sinal de rendição. – Foi você que veio para cima de mim no meio da noite. Não tive culpa de ter me confundido com o seu ursinho de pelúcia!

– Puff! – reclamo. – Tanto faz o que aconteceu! Agora, saia daqui antes que alguém entre.

– Já disse que você deveria se candidatar para o exercito? Sério, Jane, suas ordens são bem puxadas para um cargo de militar.

– Cala a boca, idiota!

Ele sorri irônico e levanta do chão, o qual está sentado. Antes de sair pela porta olha no olho mágico e, quando vê que não há ninguém, manda um beijinho para mim e sai.

– Vocês estão mesmo apaixonados. – Hannah fala isso tão de repente que quase caio da cama.

– Quer me matar de susto, garota?

– Na verdade, nesse momento, eu só queria que vocês pudessem namorar. – eu suspiro e coloco a mão na testa. Estou vendo que Hannah não me deixara em paz.

– Olha pimentinha, eu não quero brigar com você. Então vamos fazer o seguinte, a gente toma um café da manha gostoso aqui no quarto e depois vamos para a piscina. Que tal?

– Sério? – eu assinto em resposta. – Essas estão sendo as melhores férias de sempre!

– Só se for pra você. – murmuro.

– Disse alguma coisa?

– Não, não é nada.

***

Depois de tomar o café da manha eu e Hannah rumamos para a piscina. Lógico que demorou um pouco para as enfermeiras prepararem a pequena com protetores e todos os aparelhos necessários, mas o importante é que conseguimos ir antes do almoço.

– Finalmente! – Julian exclama quando nos vê chegando pela volta do deque da piscina. – Onde estavam?

– Precisamos de algum tempo para preparar Hannah. – respondo.

A piscina era gigante. Ela ficava bem no centro do Hotel e cobria pelo menos uns 1.500 metros da área de lazer. Haviam cadeiras a sua volta e um escorregador na parte mais funda dela.

– Onde está Andrew? – pergunto assim que colocamos todas as nossas coisas em cima da mesa.

– Jogando vôlei. – Julian vira uma pagina da revista que está lendo. – Com a Clary.

Fecho os punhos por automático. Hannah percebe e dá um sorrisinho de lado.

– Papai, podemos ir na parte mais rasa da piscina? – indaga Hannah puxando o braço do pai. Ele revira os olhos e sorri um pouquinho.

– Tudo bem. – Julian se levanta e deixa a revista em cima da mesa. – Quer vir junto, Jane?

– Na verdade, eu estava querendo tomar um Sol. – respondo apontando para as cadeiras de Sol com a cabeça. – Tudo bem?

– Claro. – ele dá os ombros. – Nos vemos mais tarde, então.

Assim que Julian sai empurrando a cadeira de rodas de Hannah vejo que ela vira a cabeça para trás e me dá uma piscadela. Sei que ela quer que eu vá até onde Andrew está, então reviro os olhos e nego com a cabeça para ela.

Viro-me de costas e tiro a minha blusa. Eu estou com um biquíni bem simples. A parte de cima é azul clara, sem alças e com algumas estampas de estrelas azuis mais escuras. A parte de baixo é um azul do mesmo tom das estrelas.

Eu me sento em uma cadeira de Sol e coloco o meu óculos. Mesmo assim, depois de um tempo tentando relaxar, aquela piscadela de Hannah continua na minha cabeça. Eu deveria ir lá e impedir Andrew de continuar a sua vida? Deveria cutucar uma ferida que está quase se cicatrizando?

Levanto-me. Não vou falar com ele, apenas vou observar de longe o que está havendo no jogo de vôlei. Pelo menos assim eu não o impeço de ser “feliz” e vejo se o meu coração aceita finalmente que o que tínhamos acabou.

Coloco a minha blusa e o meu shorts e ando até o campo de vôlei. Ele parece aqueles campos de praia que vemos em São Francisco, mas só que maior.

Logo o vejo. Ele está lindo. Cabelo jogado ao vento, bermuda azul e sem camisa. Na verdade, está muito parecido da primeira vez que eu o vi.

De um lado do campo estão ele e Clary e do outro mais dois adolescentes. Um menino moreno com o corpo sarado e uma menina loira, que parece a irmã mais nova de Clary.

Assim que eu acho uma cadeira para me sentar Clary e Andrew fazem um ponto. Ela corre na direção dele e ele a gira em seus braços. Depois que o abraço (que foi demorado) acaba ela avança até a sua bochecha e lhe dá um beijo.

Mas o problema não foi o beijo. O problema foi que Andrew sorriu depois que aconteceu.

Não. O meu subconsciente não aguenta ficar aqui e ver tudo isso. Eu simplesmente não consigo. Meu pai tinha razão, o mínimo de contato com Andrew que eu tiver a partir de agora melhor.

Levanto-me da cadeira e saio correndo para o meu quarto.

***

Quando chego a primeira coisa que faço é me jogar na minha cama. A segunda coisa que faço? Cair em uma tristeza profunda e deixar as lagrimas tomarem conta de mim.

Alguns segundos depois alguém bate na porta. Tento limpar as poucas lagrimas que conseguiram cair no meu rosto e apenas depois abro a porta.

– O que está fazendo aqui? – exclamo, surpresa.

– Estava chorando? – Andrew pergunta dando um passo a frente. Ele está devidamente vestido, com uma camiseta branca e a mesma bermuda que antes. Ele ergue o braço e toca minha bochecha úmida com a ponta do dedo indicador. Um arrepio passa por todo o meu corpo assim que ele faz isso.

Dou um passo para trás.

– Não. – balanço a cabeça. – Porque acha isso?

Eu viro de costas e ando quarto a dentro. Paro na ponta da minha cama e aproveito para limpar o meu rosto um pouco melhor.

– Porque você está vermelha? E suas bochechas estão molhadas? – ele fecha a porta e caminha e minha direção, comigo ainda de costas para ele. – E porque não me olha nos olhos.

– Que besteira! – retruco virando para ele. – Andrew, você não respondeu a minha pergunta. O que está fazendo aqui?

– Hannah precisava de um protetor solar extra. Meu pai não te encontrou, então pediu para eu vir buscar.

Eu caminho até o banheiro e pego o protetor na segunda gaveta. Andrew me segue e para na batente da porta, onde fica encostado.

– Está aqui. – eu passo o protetor nas mãos de Andrew e, quando vou tirar a minha mão de perto da dele, Andrew a puxa.

– Eu já respondi a sua pergunta. Agora responda a minha.

– Eu não estava chorando. – tento puxar a minha mão de volta, mas ele me prende. Não consigo ir muito para trás por conta da bancada do banheiro, então o olho brava. – Pode me soltar agora?

– Não. Não até você me dizer o que está acontecendo.

– Andrew, me solta! Eu já disse que não é nada! – eu puxo a minha mão de novo e, para não solta-lá, ele acaba vindo em minha direção. Resultado: Andrew fica grudado ao meu corpo.

Sua mão, a que não está na minha, vai até o meu rosto e acaricia a minha bochecha. Seu olhar vai em direção aos meus olhos e vacila até a minha boca.

Sem dizer nada e de repente ele ataca meus lábios em um beijo violento. Sua boca se entrelaça na minha como se fossemos peças do mesmo quebra cabeça. Sem pensar duas vezes, coloco meu braço livre no seu pescoço. Para isso, precisei ficar na ponta dos pés.

A boca dele era macia, assim como eu me lembrava. Andrew entrelaçou seus dedos nos meus, na mão que antes segurava com toda a força. A outra mão foi descendo, deslizando até a base da minha cintura.

Eu estava cheia, com raiva. Queria que o mundo a minha volta fosse para o inferno. A única coisa a qual o meu corpo fazia questão nesse momento eram os lábios de Andrew, o seu beijo. Nem respirar importava.

Deixei uma mão em sua nuca e desci a outra até a barra da sua camiseta. A puxei sem mais nem menos e nos separamos apenas para a camiseta sair pela sua cabeça. Logo depois eu ataquei seus lábios de novo, com pressa.

Eu estava com medo de parar. Parar e ver que isso é errado. Então, quando o ar faltava, eu arrumava algum jeito de deixar Andrew colado em mim, para a minha atenção ficar nele.

Depois de um tempo Andy deu um passo para trás, me levando junto. O beijo não parava e sempre estávamos interligados de alguma forma. Andando de costas e batendo em tudo que estava na nossa frente rumamos em direção a cama.

Nos separamos e eu trato de tirar a blusa que visto. Assim que acabo, fico apenas com o meu biquíni, agarro o pescoço de Andrew e o puxo para cima de mim.

Ele deita por cima e desce uma de suas mãos para a minha coxa, apertando-a logo depois. Solto um som de prazer da minha boca.

Minhas mãos vão dançando pelo seu corpo, principalmente pelo seu abdômen. Seu cheiro me vicia, me faz querer ir cada vez mais fundo no que estamos fazendo. Ele parece ter o mesmo desejo.

O ar nos falta e Andrew desce suas mãos para o botão do meu shorts. Não falo nada e, quando ele hesita, eu mesmo desço o shorts, ficando apenas de biquíni.

– Jane, você sabe que... – eu o corto.

– Cala boca e me beija. – puxo a sua nuca e viro-o na cama, ficando por cima, sentada no seu quadril.

Coloco as minhas duas mãos em seu rosto e exploro todo o seu lábio. O mordo, brinco e beijo como nunca beijei na minha vida toda. Já Andrew, além de receber todas as minhas caricias, espatifa suas mãos na parte de trás da minha coxa, puxando meu corpo cada vez mais para perto do seu.

Eu coloco a mão em cima da barra do seu calção e a tiro em um puxão só. Agora, apenas de sunga, Andrew parece ainda mais gostoso. Sem me deixar abalar volto para cima dele e lhe dou outro beijo.

Algo começa a tocar no quarto, como se fosse um celular. Andrew, que estava com os olhos fechados, os abre.

– Deixa tocar. – peço com a voz manhosa em quanto beijo seu pescoço.

– Pode ser algo importante. – ele coloca suas mãos na minha cintura e me empurra, fazendo-me sair de cima do seu corpo. Andrew caminha rapidamente até seu calção caída no chão e pega seu celular no bolso. – Alô?

Enquanto isso eu fico sentada na cama. E o que eu previa acontece. Eu começo a pensar o quanto isso é errado, o quanto eu fui burra em beija-lo. Uma lagrima desce pela minha bochecha.

Andrew acaba de falar no telefone, mas não se vira de primeira em minha direção. Ele passa a mão na testa e bagunça o cabelo, como quando está nervoso.

Vira-se apenas alguns segundo depois e respira fundo antes de falar:

– É a Ginna. Ela está na UTI.


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Notas finais do capítulo

Visssssh! Querem me matar néh??

Beijooocas!!



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