O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 29
#29 De mosquitos até amigos


Notas iniciais do capítulo

Bem, me lembraram hehehe - -' e eu trouxe.
Geeeeeeenteee palmas para a CAAH que recomendou minha fic, com isso já temos 5 recomendações >.> Mil obrigadas Caah, não sabe como eu fiquei feliz. Aliás, obrigada a todos que favoritaram, recomendaram e até aqueles que acompanham pela força. Vocês são tuuudo que uma escritora gostaria de ter!
Bem, o capítulo foca bastante no Alexandre (Já que no começo eu ficava evitando ele, agora está quase se tornando o principal da fic >.>') kkkkkkkk.
~Boa Leitura o/



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Noite, estrelas e muito, muito mosquito naquele maldito sítio. Todos já estavam cansados de serem picados e logo a casinha no meio do milharal se tornou palco de caça.

Podíamos observar Jeff se escondendo atrás do sofá, com os olhos fixos em sua vítima/caça. O minúsculo pernilongo voava sem preocupação no meio da sala, espalhando aquele quase imperceptível zumbido por onde passava. O assassino segurou firme em sua faca e pulou em cima do inseto com um tosco grito de guerra:

– KYAAAAAAAAAAAAA! – Por mais inacreditável que seja Jeff conseguiu partir o inseto no meio – Sou foda! – Apontou para si mesmo com orgulho.

Então alguém bateu com força em sua nuca em um tapa. Ele gritou enraivecido e olhou para quem havia feito.

– Kyara! Tinha que ser você! – Gritou entredentes.

– Foi mal Jeffildo, mas eu ia matar um mosquito, você me atrapalhou e... ALI! – A garota apontou para mais um inseto voando no meio da sala. Jeff e Kyara se esqueceram do acaso anterior e focaram em matar a praga.

Em outra parte da casa a caçada se repetia. James costumava ser calmo e resolver os problemas civilizadamente, mas aquilo estava muito ruim e só piorava, então virou um ninja na arte de matar insetos.

Jane e Angelique prefeririam ficar quietas em um canto, matando só os bichos que fossem mexer diretamente com elas. Afinal estavam bem mais expostas graças aos vestidos curtos.

Os Skull Brothers apelavam para as citronelas que encontraram do lado externo. Queimavam as plantas na esperança de que o cheiro espantasse os pernilongos, e já que um calor desumano resolveu tomar conta do sítio, não aguentavam e tiveram de deixar as janelas abertas. Posicionaram vários potes com as plantas queimando em cada uma das janelas.

Liu encontrou um pouco de repelente no banheiro e saiu distribuindo para os outros assassinos.

– MALDITOS SERES PEQUENINOS DO INFERNOOO! – Eram as frases mais comuns ouvidas.

– MORRAAAM DESGRAÇADOS!

– SAI DE MIIIIM!

Alexandre estava quase se matando ao ver os métodos doidos que seus colegas usavam. Primeiro a citronela: A planta não vai durar muito. Queimaria e acabaria em um instante e sequer ajudaria em algo. Seriam boas as velas de citronela. Com as janelas abertas, Kyara, Jeff e James nunca parariam de matar e caçar insetos. Aquele repelente que Liu encontrou estava claramente vencido e só causaria mais coceiras.

Francamente, Alex tinha mesmo que ser o mais novo e mais inteligente daquele grupo?

Procurou com sucesso uma caixa de ferramentas e tecidos finos pela casa. Com esses materiais, saiu, indo para o lado externo da casa. Dick olhou curioso, e resolveu segui-lo. Sim, tinha que admitir que estivesse observando demais ao Alex e aquilo até poderia assustar o garoto loiro, mas era muito estranho o fato de que nos primeiros dias ficou um pouco isolado das outras Creepys e depois resolveu fazer amizade. O filho de Slender queria saber o que leva uma pessoa mudar de repente de comportamento.

Alexandre pregou os panos finos nas janelas. Mosquito nenhum entraria, mas os poucos ventos ainda poderiam refrescar um pouco o ambiente de dentro. Após o trabalho feito, sentou-se na varanda, enxugando o suor da testa. Realmente ficar se esticando e abaixando para pegar pregos, segurar aqui e segurar ali, prender aqui, não soltar ali cansava.

– Ér... Oi de novo – Dick acenou. Alex se virou para ele arregaçando um pouco as mangas da jaqueta, mas que voltaram novamente para o lugar inicial já que o tecido não deixava.

– Oi – Respondeu. Até que simpático.

– Posso sentar? – Alex fez um gesto como se dissesse “Está à disposição” – Wow, você é mais inteligente que todos eles junto. – Comentou o mais velho ao perceber o trabalho do menor.

– Não é nada. Só não queria ser picado enquanto dormia.

– Ah... E sobre ontem. Sabe aquela nossa conversa?

– O que tem?

– Gostei de poder falar contigo – Sorriu. Alex não sabia bem o que responder – Somos amigo agora então?

– A... Migos? – Indagou, mais para si mesmo.

– Claro, aliás, devíamos ser irmãos dentro do casarão de meu pai.

– Amigos – Repetiu novamente para si, como se tudo tivesse se esclarecido.

– Quando você entrou em Creepypasta eu não fazia a mínima ideia de como você poderia ser legal, sabe? Você vivia meio que preso em um mundo particular, só falava com o Splendor – Dick começou a estralar as juntas dos dedos sobre o peito – Mas ontem quando você sorriu e pareceu realmente estar gostando de falar com alguém, percebi que poderíamos ser grandes amigos.

– Qual é. Eu já havia sorrido antes.

– Claro que sim – Revirou os olhos castanhos – Mas bem forçado também hein?

– Deu para perceber é? – E sorriu.

– É – Sorriu de volta – E deu para perceber que este foi sincero.

– Hmm! – O medo de sorrir de Alex havia sumido por um instante. Encararam-se por um tempo, mas não sabiam bem o motivo, porém começaram a rir do nada. Sabe quando você olha muito tempo para a cara da pessoa e você não aguenta e ri? Então, fora o que aconteceu.

– Meu Zalgo! Veja só, você sabe ser engraçado!

– Mas eu não fiz nada a não ser ficar te olhando – Riram mais ainda como duas crianças.

Após um tempo, quando perceberam que ficariam com soluço de tanto rir, Dick resolveu começar um novo assunto:

– Como é se sentar na mesma mesa que meus tios e Zalgo?

– Não é muito diferente – Respondeu dando de ombros – Claro que as cadeiras são mais confortáveis e as coisas são um pouco mais calmas... Você não precisa tomar cuidado com algum cachorro risonho querendo pular em seu prato para roubar um pedaço de carne.

– Aaaah, parece interessante. Mas acho que não seria tão legal não poder conversar com os colegas... Isso seria algo que iria sentir falta.

– Hum? Por que diz isso?

– Porque quando eu fizer dezoito, vou entrar na alta hierarquia, ao lado de meu pai.

– Com alta você quis dizer... Mudar-se para o palácio de seu pai?

Dick estranhou um pouco não se lembrava de ter dito algo assim. Talvez Alex confundisse Slender com Daemon, mas... Como o loiro sabia de sua relação com o demônio?

– Meu pai... Slender... Mora no casarão mesmo – Falou com uma sobrancelha erguida.

– Ah! Falava dele – Desviou o olhar.

– Achava que eu falava de quem?

– Bem... Daemon talvez?

– Como você sabe de Daemon? – Dick chegou onde queria. Alex tomou conta de suas falas anteriores.

– V- você já havia me contado – Respondeu rapidamente.

– Estranho não me lembro disso – Franziu o cenho e revirou as memórias, procurando a lembrança.

Alexandre não estava aguentando aquela angustia dentro de si. Tinha que revelar sobre o contrato, sobre o plano de assassinato de Daemon... Dick era alguém que ele queria amizade, e não conseguiria mata-lo sem pudor...

Tomou folego e coragem. Seria melhor revelar tudo ele mesmo do que o outro descobrir sozinho.

– Dick, tenho algo para te contar...

=3 Gosto demais desse fan art =3


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Notas finais do capítulo

Pernilongos - -'...
Adotei como padrão:::: Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado.
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E... Valeu Caah mais uma vez heuheuheu sei que encho o saco com essa de agradecer mas é que eu me animei muito. Treefida por ter me lembrado da fic (Porque se não eu teria só postado semana que vem). E... Onde estão meus leitores? Tão abandonado o site é isso? ;3; Que tristeeee!!
~Bye o/