Elena retribuiu o beijo, depois paramos ela olhou para mim e sorriu eu sorri de volta e então continuamos o beijo. Eu havia sonhado com a esperança de que pelo menos um dia Elena gostasse de mim, esse dia chegou, o sentimento foi transmitido através de seu beijo, nesse momento Elena Gilbert não era mais meu amor não correspondido, era só meu amor. Paramos o beijo e eu toquei em seu rosto.

– Que bom que você admitiu que gosta de mim - sorri e falei.

– Eu não disse nada! - ela disse e sentou na grama, sentei ao seu lado e falei:

– Mas fez! - e ela apenas sorriu.

– Eu trouxe um champanhe, dos melhores que eu já tomei em toda vida!

– hum, mas eu não bebo.

– aah só um pouco, para você sentir estrelas na sua boca. É uma sensação ótima!

– Então tá.. - ela pegou o copo que estava com a borboleta tirou a "tampa" e a deixou voar. Me deu o copo e eu coloquei o champanhe, e então ela começou a beber.

– o que achou?

– a meu deus... isso é ótimo! É como estrelas capturadas uma a uma do céu para deixar a bebida mais esplêndida possível, para que possamos apreciar!

– Agora temos um nome: 'o champanhe das estrelas.' - Eu ri e ela também.

Quando acabamos de beber Elena deitou na grama e em seguida eu deitei. Começamos a apreciar o pôr do sol.

– É lindo!

– É, mas não tão lindo quanto você - virei o rosto para ela ela sorriu e deitou com a cabeça no meu peito - Sabe, eu nunca fui um garoto com uma mente perversa... mas tudo fica melhor quando o sol se põe. Você não acha?

– Seu safado! não esqueça que temos que voltar daqui apouco! - ela sentou. - E pensar que eu quase ia estragando tudo contando para o Stefan, sobre... você sabe! - Ela disse e eu sentei. - Tudo tá perfeito do jeito que tá, eu e você, ele não precisa sa... - eu a interrompi. Mesmo sabendo que ela iria ficar com raiva eu não poderia mentir e fingir que está tudo bem, e eu não queria que ela ficasse sabendo de tudo por outra pessoa. Eu podia hipnotiza-la mas eu a amo demais para fazer uma coisa dessa!

– Eu preciso te falar uma coisa... - Ela olhou sem entender nada e então eu continuei.

– Hoje, sobre o problema que eu tive. Eu briguei com Stefan, eu estava de cabeça quente, então acabei contando tudo pra ele.. desculpe.

– o quê? - Ela ficou em pé e eu levantei em seguida - contou tudo o quê?

– Tudo... sobre você gostar dele e nossa namoro... eu estava de fora de mim!

– Como você pode fazer uma coisa dessas comigo? - falou alto.

– Eu estava de cabeça quente falei sem pensar.

– Isso não justifica nada, você interferiu completamente na minha vida. Logo agora que ele está com Caroline!! você é um canalha mesmo! - ela disse com raiva, eu peguei em seu braço e falei:

– Eu te amo caramba, o que eu menos queria fazer era te magoar! - Ela balançou seu braço com força me forçando a solta-lo.

– ME SOLTA! - ela começou a andar.

– Você vai aonde?

– Falar com Stefan e dizer que foi tudo um engano e pedir para ele não contar nada pra Caroline, assim o estrago que você fez não vai ser tão grande! - ela virou-se e voltou a andar, e então eu falei:

– Ela já sabe.

– O quê?

– Eu sinto muito... - falei com os olhos cheios de lágrimas.

– Por que você fez isso? eu confiei em você. - uma lágrima caiu do seu rosto.

– é..e.eu... - ela me interrompeu.

– Não fala mais nada! não piora as coisas, só me deixa.

– Você não pode ir sozinha. - corri até ela.

– Eu pego um táxi.

– Esse lugar é afastado da cidade, me deixa pelo menos me sentir menos culpado do que eu estou, me deixa te levar para casa. - Ela olhou para mim, e entrou no carro com raiva. E então eu a levei para casa, e fomos o caminho inteiro sem falar uma palavra.

Cheguei na casa de Elena, ela desceu do carro e quando ela sobia as escadas da varanda, falei:

– Não vai mesmo falar comigo? - Ela parou por segundos - não vai me escutar, me perdoar? - E então continuou andando sem falar nada.

Pra você é difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? pedi desculpas a Elena, só que ela não quis me escutar. Eu estraguei tudo mais uma vez.

Na volta para casa parei o carro perto de um beco, e matei uma pessoa inocente, eu não costumava matar pessoas que eu não conhecia ou tinha certeza que merecia morrer, mas naquele momento eu estava triste, e precisava me distrair.

Voltei para casa, Stefan não estava. Então fui deitar, só que não conseguia parar de pensar no que havia acontecido, então passei a noite toda pensando em Elena Gilbert.

No dia seguinte fiz minha higiene matinal e fui para escola. Quando eu ia em direção a sala, vi Elena e Stefan sozinhos conversando em um dos corredores, então dei um passo para trás e fiquei escondido escutando o que os dois estavam conversando.

– A meu deus - Elena deu uma gargalhada.- só você pra me fazer rir nesse momento...

– Pois é... eu sei que é engraçado... - Stefan riu. - Então tá marcado, te vejo depois da aula!

– Marcado! - Elena sorriu e os dois foram para sala.

O que será que Stefan queria com Elena? Por que eles iriam se ver depois da aula? A professora substituta de biologia chega, e se apresenta, seu nome é Renally, ela é jovem meio indígena, e linda por sinal! Parecia ser legal, fiz um favor aos alunos existentes no planeta ou pelo menos nessa escola por ter matado aquela nojenta da Gêronimo. Mas mesmo com toda a simpatia da nova professora, eu não conseguia esquecer de Elena e Stefan! Eu não ia ficar com essa questão me torturando, então quando tocou para o intervalo fui falar com Stefan.

Eu o procurei num lugar perto da cantina aonde ele costumava ficar com Caroline, só que dai eu lembrei de que ela havia faltado hoje, deve ter sido por causa da confusão de ontem, ela deve está com raiva de Elena, então para evitar encontrar com ela não veio hoje. Eu ia voltar para sala, ver se Stefan estava lá, mas acabei o encontrando com uns amigos no corredor.

– Stefan - falei. Ele olha para mim - posso falar com você? - Stefan apenas consentiu, se despediu dos amigos e veio falar comigo.

– O que é?

– Olha vou ser curto e claro... o que você queria com Elena?

– Agora você tá dando para escutar atrás das portas ou paredes...?

– Isso não vem ao caso agora... o que você quer com ela?

– Tá com ciúmes? não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer com ela!

– Você sabe que eu gosto dela, você não pode fazer isso!

– Fazer o que? gostar dela também?

– Sim! você tem Caroline!

– Parece que não... porque Caroline não quer mais falar comigo depois de que aconteceu...

– Ela ainda tá com raiva... mas ela não deixou de gostar de você de um dia para o outro. E tenho certeza que se ela te pega falando com Elena vai ficar com mais raiva ainda...

– O pior que eu sei disso! ela tá com uma raiva tremenda de Elena. - Ele começa a andar em direção a sala- Elena me disse que tentou falar com ela, mas ela não quis escutar...

– É até bom elas não se falaram, assim Elena não corre o risco de descobrir o nosso segredo, que deveria ser de família, mas você saiu por aii contando pra suas namoradinhas.

– Olha como você fala - ele para em frente a porta da sala - Eu amo Caroline, ela não é uma "namoradinha" minha, ela é o amor da minha vida!

– Então o que você quer com Elena?

– Só porque eu amo uma pessoa não significa que eu não posso amar outra também! - Stefan pisca com Ironia pra mim e entra na sala.

Aquele cara de pau! Como ele tem coragem de fazer isso comigo?!