Digimon Mobile Adventure escrita por Felps Piller


Capítulo 17
Capítulo 14 - Brincando de Devastar!


Notas iniciais do capítulo

Olá domadores de Digimons, tudo bem com vocês? Espero que sim!
Me desculpem pela demora sem aviso, na entrega do novo capítulo. Final de ano chegando, muitas preocupações no trabalho, na faculdade, na família e, agora eu comecei a namorar, então me dei ao luxo de curtir um pouco do amor da minha pretinha sz
Mas voltando ao que interessa, estamos cá de volta com o divertidíssimo Digimon Mobile Adventure. Trazendo um capítulo com ação, drama, informações e enfatizando alguns outros domadores antes que comece o campeonato. Por falar em campeonato, a enrolação está acabando, no próximo capítulo, capítulo 15, daremos já introdução ao tão aguardado.

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Ryuk caminhava pelo extenso corredor da empresa em que seu pai chefiava. Seu dia tinha sido estressante e tedioso e quando ele pensava em sair para jogar TDM, seu pai lhe chamou à sua sala para uma conversa.

– Vamos, vamos logo para o limbo digital – Disse uma voz de seu celular. – Nós podemos espancar alguns Digimaus para treinar e nos divertir.

Olhou para a tela e viu os olhinhos que o encaravam.

– Preciso que você espere um pouco Impmon – Respondeu com irritação na voz. – Não se manifeste quando eu tiver conversando com meu pai, por favor!

– Ok! – Disse a criaturinha se encolhendo.

Ele caminhou até chegar a grande porta dupla e com um forte empurrão, abriu-a pesadamente, adentro na vasta sala iluminada pelo sol da tarde. Gostava de admirar a cidade dali, assim como seu pai, que vivia parado olhando a direção além da janela, assim como estava naquele momento. Porém não sentia muita simpatia pelo mesmo.

– Ryuk, meu filho! – Disse virando-se para encará-lo. – Venha cá e sente-se, porque não me conta como foi o seu dia?

Ryuk o encarou séria e friamente por um momento. Seu pai sorria e com a mão, acenou para a cadeira, ressaltando para que se sentasse. Ele caminhou tensamente até a grande cadeira de madeira polida, que reluzia com os raios do sol. Sentou-se e cruzou as pernas com classe, apoiou seu cotovelo no braço da cadeira e seu queixo em suas mãos.

– Você não me pergunta há pelo menos cinco anos como foi meu dia e agora decide fazer uma reconciliação familiar? – Disse ao pai.

– Não seja assim Ryuk – Fez parecer quase um relincho. – Eu sou seu pai e é claro que eu me preocupo com você, mas você deve entender que meu trabalho é complicado e que eu tenho me dedicado muito!

Fez uma pausa e prosseguiu.

– Principalmente depois que sua mãe se foi.

– Não fale da minha mãe! – Ryuk gritou. Atirou seu corpo a frente e levantou o dedo ao pai, sua face exaltava fúria e seus dentes semicerrados guardavam um futuro rugido. – Você não tem mais o direito de falar dela!

Plaft! As costas da mão de seu pai foi açoitada em sua face, deixando sua bochecha quente e avermelhada. O Senhor Nakajima recuou. Olhou para o filho com irritação e depois com um sentimento de culpa e pena.

– Você precisa entender o meu lado Ryuk. Eu amava sua mãe! Eu nunca abandonaria vocês, eu apenas tinha meu trabalho a fazer – Carregava tristeza na voz.

– Você nos traiu e abandonou – Ajeitou-se na cadeira e disse calmamente. – A forma como agiu todos esses anos, deixando seu trabalho na frente de nós, isso é imperdoável. Se tivesse pelo menos dado a ela o mínimo valor que ela merecia, talvez ela estivesse viva.

Seu pai sentou-se em sua cadeira e encarou o filho por um momento. Cruzou seus braços com os cotovelos em sua grande mesa de escritório e apoiou o queiro em suas mãos.

– Deixe eu me redimir meu filho, por favor! – Fitou-o com seus olhos negros e profundos.

Ryuk encarou-o de volta reparou na barba mal-feita e grisalha de seu pai e se perguntou se logo teria uma igual.

– Comece não ficando no meu caminho neste campeonato. Você quer tanto que seu trabalho dê certo, então deixe-me fazer o que eu tenho que fazer – Levantou-se e dirigiu-se de costas até a porta. – eu ganho, você ganha. Apenas fique fora do caminho!

Seu pai sorriu-lhe.

– Ótimo. Bom ver que você está motivado! Você quer ir se divertir não quer? Bem, vá!

Taiming...

O grupo estava sentado em meio a uma fogueira recém acesa que emanava a quente brasa, aquecendo-os naquele dia frio. Naomi ficou de pé e gritou:

– Hey! Palmon, cadê você? – Chamava por sua Digimon que havia adentrado em um beco próximo. Ela adorava explorar a região, sempre que paravam em algum lugar para descansar. – Venha Palmon, rápido! Ou vou comer todos os seus Marshmallows.

– Nós vamos comer! – Gritou Michael, um garoto de pele morena e cabelos escuros e crespos, levantados. Usava um óculos escuro e uma jaqueta azul e devorava um espetinho com as guloseimas.

Um barulho estridente ecoou do beco e todos levantaram-se preocupados, esperando para ver o que podia sair de lá, mas rapidamente uma voz postou-se a dizer:

– Eu estou bem, eu estou bem – Era Palmon. – Apenas tropecei em um latão. Esperem e não comam meus Marshmallows!

Todos se tranquilizaram quando a silhueta do Digimon planta saiu correndo do beco escuro. Naomi e Samuel notaram algo em meu aos braços-raízes de Palmon, com exceção de Michael que era mais distraído que uma mula.

– Palmon, o que é isso? – Perguntou sua Domadora.

Palmon estendeu o braço mostrando a pequena criaturinha.

– Vejam! Eu encontrei ele encolhido em um cantinho do beco, pobrezinho, deve estar faminto!

O pequenino Digimon tinha uma forma molenga, com bracinhos debilitados. Seu corpinho era rosado e tinha uma espécie de bico amarelado. Seus olhinhos se encontraram com os de Naomi e mostram medo e desconfiança. Ela o pegou no colo sem hesitar e sem opção ele deixou-se ser levado.

– Meu Deus! Ele está tremendo e deve estar faminto – Virou-se e caminhou até Michael que comia distraidamente. Ela retirou o espeto de Marshmallow de sua mão, antes que pudesse morder o último que sobrará e o entregou para o pequenino que hesitou antes de comer a estranha comida a sua frente.

– Hey! Esse Marshmallow era meu! – Resmungou como uma criança.

– Era! – Disse Samuel. Ele era um jovem alto e robusto, de olhos castanhos e cabelos lisos e loiros. Apontou o Digivice para o pequeno Digimon. – O nome dele é Pururumon, acho que nem preciso dizer que ele é um Digimon Bebê.

Pururumon agora devorava felizmente o Marshmallow.

– A vida dos Digimons aqui no limbo digital não é fácil - Disse Naomi, uma garota de um metro e sessenta, com olhos puxados e cabelos negros. Era atleticamente magra e uma garota determinada. – Já sei! Eu vou ficar com ele e cuidar para que cresça forte!

O pequenino terminou de devorar a guloseima que lhe foi entregue e parecendo entender o que a jovem havia dito, exclamou felizmente.

– Piuiu, piuiu!

– Então seja bem-vindo ao grupo – Complementou Palmon.

Taiming...

Mais uma vez ali estava Anabelle, naquele espaço dimensional que não era nem o mundo digital, nem o limbo digital. Aquele lugar era, especial. Antigamente era um lugar só dela, porém, ela teve de compartilhá-lo.

Uma estranha sensação tomou conta de seu corpo. O lugar não tinha chão, paredes, extensão, ou profundidade; era apenas um vazio, completado pela visão de cores quentes mancharem e dançarem por todo o local. Um vulto surgiu em meio a uma distorção.

– Então eu fui o primeiro a chegar? – Disse o homem, encoberto por sombras e com uma voz fina e gutural, modificada de alguma forma.

– Sim – Anabelle respondeu-o.

– Entendo! Ultimamente não tem sido muito fácil para ninguém, não é mesmo?

– Acho que sim – Respondeu Anabelle com uma voz triste.

De repente uma outra figura surge em meio a uma distorção daquela realidade.

– Você não pode ficar triste Bell – Apressou-se a dizer a gigantesca figura de Gallantmon. – De todos, você é a que tem tido mais conforto.

Talvez fosse por isso que sentia-se mal, pensou em dizer. Mas logo foi comtemplada pelo consolo de outra voz.

– Não temos tempo para isso – A voz era feminina e tinha um toque selvagem em seu timbre. – Saiba que no Digimundo, sempre que posso aproveitar pequenos momentos com meus digimons, eu o faço. Então por favor, não se sinta mal, precisamos de você inteira para a operação – Disse uma figura de mesma altura que Anabelle.

– Sim! – Disse uma quinta voz que veio antes mesmo da figura sombria se manifestar. – Logo Bell, logo aquelas forças começarão a trabalhar e precisaremos agir depressa para obter o sucesso – Era um jovem rapaz, era possível de se notar.

O silencio tomou contar do lugar, como um eco surdo e irritante.

– Você poderia pedir o auxílio desses novos amigos – Disse o homem, preenchendo o vazio.

– Mas nós discutimos meses atrás que seriamos só nós! – Anabelle protestou.

Gallatmon remexeu-se inquietamente, tomando a atenção de todos.

– Penso nisso Bell – Disse e quando o fez, sua antiga domadora fez cara de incompreensão. Antes que ela pudesse responder, ele tomou a dianteira. – A administradora não tem mais as respostas para tudo. Ela anda inquieta e ultimamente vem dizendo para que nós busquemos aquilo em que acreditamos, pois só assim encontraremos as respostas.

A domadora baixou a cabeça, pensando incerta. Gallantmon prosseguiu:

– Meses atrás nós discutimos em sermos apenas nós, pois existiam apenas nós. Mas não sabíamos que as coisas tomariam esse rumo. Agora, você sabe que seus novos amigos são capazes de entender os corações de outros Digimons. Eles até mesmo conseguem utilizar da Digi-evolução. Portanto Bell, pense nisso e, pense com carinho.

O homem de sombra se virou.

– Pense nisso! – Completou. – Eu vou-me indo, como sabem, sou ocupado e monitorado – E deu um passo para dentro do nada, sumindo como se atravessasse uma parede invisível.

– Nós também temos que ir, até logo! – Disse o rapaz, enquanto ele e a outra jovem desapareciam da mesma forma.

Gallantmon caminho para perto de sua domadora, com as pontas dos dedos, levou seu queixou para cima, fazendo com que ela o encarasse.

– O que lhe preocupa, preocupa a todos nós, assim como muitos outros Bell. Mas ficar pensando no que de ruim pode acontecer, não fará o melhor acontecer, é por isso que eu preciso que você seja novamente aquela forte domadora, que me tornou um dos Cavaleiros Reais. Você promete que trará aquela garota sorridente de volta?

Uma mão gélida apertou o coração de Anabelle. Sentiu algo travar em sua garganta e antigas e caóticas memórias tomarem conta de sua mente. Seus olhos se encheram de lagrimas, mas como uma garota chorona, não conseguiu fugir de seu amigo.

– Sim! – Disse sorrindo, mas as lagrimas faziam parecer aquela jovem senhorita de apenas dez aninhos novamente.

Taiming...

Algo explodiu não muito longe dali. Os domadores foram todos alertados com susto. Pururumon ainda comia Marshmallows quando aconteceu. Michael cochilava abraçado com seu Gaomon, que assim como ele, era um comilão.

– Mas o que? – Gritou, acordando assustado.

– O que foi isso? – Disse Samuel.

Estranhamente, foi Pururumon que agiu antes de todos. Largou suas guloseimas e começou a saltar na direção em que veio o barulho.

– Espere! – Disse Naomi. – Venham rápido! Vamos segui-lo.

Rapidamente Samuel levantou correndo e juntos foram, Michael ficou para trás processando as informações.

– Hey! Esperem por mim! – Disse, após processa-las, e correu logo em seguida.

Há alguns quarteirões dali, um jovem e seu Devimon lutavam contra dezenas de Digimons.

– Deixe isso comigo Ryuk! – Respondeu o anjo negro com voz gutural.

Ryuk corria, não para fugir, mas par ganhar espaço. Havia seguido o rastro de alguns digimons e descobriu, provavelmente, o maior ninho de digimons de toda a história do limbo digital.

Era em um prédio abandonado, onde dezenas de Ogremons e Goburimons se juntavam para viver. Juntos, provavelmente, atacavam, matavam e roubavam qualquer grupo de Digimons que cruzasse com o seu caminho. Por ironia, Ryuk os encontrou e decidiu que aqueles digimaus, seriam uma ótima fonte de treinamento, só não esperava que fossem tantos.

Devimon voava, protegendo a retaguarda de seu domador. Dezenas de Goburimons vinham correndo pelo chão enquanto os Ogremons vinham saltando entre os carros digitais, postes e paredes de prédios. Era irritante todos gritarem:

– Peguem eles, Matem-nos, não deixem que escapem! – Diziam as diversas vozes.

Alcançou um cruzamento e virou-se.

– Aqui está bom Devimon, agora vamos ao ataque! – Rugiu.

– Certo! – Respondeu seu Digimon. – Vento Sombrio!

Devimon virou-se para atacar, abriu suas asas e uma rajada de vento tomado por sombras avançou em direção aos Goburimons. Os primeiros da grande fila que vinha atrás dele foram rapidamente transformados em emaranhados de dados.

Bomba Goburi! – Varios atacaram.

Pequenas esferas negras foram arremessadas contra Devimon, que recuou e atacou novamente:

Vento Sombrio!

A rajada de vento levou de volta as bombinhas que foram caindo aleatoriamente pelo campo de batalha, explodindo e ferindo vários inimigos.

De algum lugar de cima, veio um atacante:

Bastão de Osso! – Rugiu um Ogremon, que saltou de um edifício a outro para chegar sorrateiramente em seu oponente.

Com um golpe forte na cabeça, Devimon caiu de joelhos. Antes que pudesse atacar novamente, uma figura surgiu na sua frente. Era Ryuk, que correu as costas de Devimon e pulou para chutar a cara de Ogremon.

Ele sabia que seu golpe não era forte. Um humano mal poderia ferir um Digimon daquele nível, mas ainda assim, seu chute foi violente o suficiente para distrair e empurrar Ogremon para trás.

– Saiam! – Gritou, enquanto as figuras de seus Digimons ganhavam forma.

Três golpes, rápidos e precisos, acertaram Ogremon antes mesmo dele pensar no porque, seu corpo desvanecia.

Devimon já estava de pé, quando seus colegas digitais estavam postos para batalhar ao seu lado.

– Cuidado! – Disse Wendigomon. – Ou você vai ficar com um galo na cabeça – E soltou uma gargalhada.

– Seu filho de uma puta, seu merda! – Respondeu Devimon furiosamente. – Depois que acabarmos com eles, vou acabar com você!

– Vamos com calma rapazes – Disse o dragão azul. – Não temos tempos para esses conflitos, certo irmão Coredramon?

– Certo! – Respondeu o Coredramon verde.

Em algum lugar dali, vozes gritaram:

– Saiam da frente!

Ryuk olhou curioso, pensando em quem poderia aparecer. Foi quando notou que estava cercado. De todas as direções, as ruas estavam barradas por dezenas de Digimons. Mais uma vez escutou vozes e olhou para oeste. Foi quando viu três humanos e três pequenos digimons cortando caminho entre a multidão de Goburimons.

– Vamos! – Disse Naomi. – Ataquem!

Palmon, Gaomon e o Gabumon que pertecia a Samuel, agora surpreendiam por trás os perseguidores do então domador misterioso. Após abrir o caminho, avançaram e colocaram-se perto de Ryuk.

– Olá amigo! – Disse Michael sorridente. – Precisando de ajuda?

Ryuk retribuiu a ele um olhar sombrio.

– Eu não preciso da ajuda de lixo como vocês! – Respondeu nervoso, com o calor do momento.

Então, surpreendendo-o de algum lugar, um braço envolveu-o.

– Hora, não seja assim! – Disse Naomi, apertando-lhe contra os seios, sem perceber. – Você até pode ter quatro Digimons, mas está enfrentando uns duzentos, pelos menos.

Timidamente, Ryuk não sabia o que fazer. Ficou em silencio por um momento e seus digimons encararam pela primeira vez, seu domador carrancudo em zona de desconforto.

– Muahahahahahahaha! – Wendigomon foi o primeiro a gargalhar, seguido pelos outros três.

Um outro braço envolveu Ryuk e, frustrado e surpreso, deparou-se com o sorriso carismático de Samuel.

– Pois é companheiro, e eu também acho que você não deveria nos subestimar, não é mesmo gente?

– Sim! – Naomi sorriu largamente.

– É isso ai! – Disse Michael, já retirando seu digivice do bolso.

– Então vamos lá! – Ele disse, e juntos, com seus digivices, disseram:

– Ativar função: Digi-evolução!

Palmon, Gaomon e Gabumon foram rapidamente envolvidos por uma luz branca e suas formas mudaram, até que atingisse o nível campeão. Agora com Garurumon, Togemon e Gaogamon, as coisas ficariam muito mais fáceis.

Rapidamente, Ryuk libertou-se dos braços dos outros dois domadores, pensando em como as vezes humanos eram irritantes.

– Certo! – Ele disse por fim. – Já que vocês podem digi-evoluir, não podem ser tão mals domadores assim. Mas por favor, tentem apenas não ficar no meu caminho!

Taiming...

Foi uma árdua batalha. No final, todos estavam cansados e até mesmo Ryuk mal aguentava-se em pé. Os outros domadoras estavam sentados já, e ele fazia esforço para não cair.

Mesmos os Digimons, agora regressaram para suas formas de principiantes. Impmon, Lopmon, os dois Dracomons, Palmon, Gaomon e Gabumon, fizeram um amontoado em cima um dos outros para descansar.

– Ufa! – Disse Naomi. – Mas o que que foi isso?

– Realmente, foi uma batalha dura. – Disse Samuel.

– Eu tô com muita fome e sono agora, droga! – Michael resmungou.

Ryuk reuniu forças para levantar a postura.

– Isso é só o começo. Batalhas mais duras virão! – Disse friamente.

Naomi pensou a respeito daquilo. Nunca negou de si que existiam domadores insanamente mais fortes e, aquele cara com quatro Digimons era a prova disso. Pururumon agora descansava em sua cabeça.

– Hey! – Disse, chamando a atenção do outro domador. – Porque você não nos deixa treinar com você?

– O que? – Ele disse, surpreso com a pergunta.

– É exatamente o que você escutou – Respondeu a ele. – Nós acabamos basicamente com toda a ameaça do limbo digital e falta apenas cinco dias para o torneio. Porque não treinamos juntos?

Foi Samuel que completou:

– É uma boa ideia. Você precisa de oponentes à altura e nós de experiências contra domadores, o que nos diz?

– Oponente a altura? – Olhou-os com certa arrogância.

Então olhou para todos os Digimons, deitados juntos. Lopmon conversava com Palmon, e sorriu para ele quando seus olhos se cruzaram. Mesmo ele, que demonstrava um pouco de crueldade as vezes, agora não parecia mais do que uma criança, que fez um novo amigo.

– Certo! – Ele disse timidamente, olhando para baixo. A resposta foi tão espontânea que, simplesmente pegou a todos de surpresa. – Mas não pensem que eu vou pegar leve com vocês, só porque conseguem fazer a Digi-Evolução. Além do que, vocês precisam me mostrar o que mais tem escondido nesses digivices, se quiserem ter alguma chance.

Todos se entreolharam sorrindo.

– E mais uma coisa! – Prendeu a atenção de todos. – Vamos ter que marcar outro lugar de encontro. Definitivamente, aqui não dá. – Disse com certa relutância.

O lugar estava destruído. O chão digital asfaltado, era um lugar repleto de rachaduras agora. Carros virados, postes caídos e até um pequeno edifício de um andar não resistiu e entrou em colapso, caindo, deixando apenas escombros. Realmente, ali não era mais um bom lugar.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, não se esqueçam. Introdução ao grande campeonato de Digimon!



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