My new crazy life! - Vancouver Baby! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 2
Dia a dia...


Notas iniciais do capítulo

Autora: Meu povo, no início é meio chatinho, mas juro que MNCL não perderá a graça de sempre!
Celeste: Comentários são sempre aceitos ;)
Autora: Isso sim é uma boa ajudante!
Celeste: Ajudante o cacete, você que é a ajudante



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P.O.V Lisa

Acordei meio grogue, senti que meus cabelos estavam um tufo e tinha um pouco de baba escorrendo de minha boca / Que descrição linda para os leitores! Quem não ia querer saber que tem baba seca em sua boca Elizabeth?! / Eu senti a ironia daqui Celeste! Obrigada pelo aviso e tudo mais, só que baixe sua bola em minha cabeça ok? Calada! / Tá achando que é quem para me mandar ficar quieta? / Sua chefe! / HAHAHAHAHAHAHA! Boa piada, conta uma de loira agora, por favor! / Boba.

Mas voltando a “normalidade” de minha vida: Olhei para os lados e... Esse não é o meu quarto, e por que a Cat está dormindo em uma cama perto da minha toda embolada? Levantei-me e vi que estava em cima de um beliche gigante e em um quarto todo arrumadinho nas cores roxas, brancas e um toque de cinza... PUTA QUE PARIU! ONDE QUE EU TÔ CARALHO!

– Cat! – Pulei em cima da cama em que ela estava. – Help! Nós fomos seqüestradas e estamos em um quarto super maneiro e chique! Hoje em dia nem sabem como sequestrar uma pessoa, tinham que ter me colocado dentro de um saco de batatas e...

– Lisa, amada amiga. – Falou bocejando e esfregando o rosto. – Em primeiro lugar: Nunca mais me acorde dessa forma, ou eu te mato; Segundo: Nós viajamos para Vancouver com o seu pai e esse é o nosso novo e fodástico quarto; Terceiro: Como assim não sabem sequestrar direito? Você já sequestrou alguém por acaso?

Saí de cima dela e assimilei as novas informações. Aé, eu escolhi viver com papai e Michele... E meu quartinho novo, que divido com Cat, é perfeito cara! Desci do beliche e abri um dos dois guarda-roupas que tinha no quarto, por sorte era nele que estavam minhas roupas mesmo. Aposto que enquanto dormíamos os empregados de meu pai nos deram uma ajudinha.

Fui até as cortinas lilases que tampavam o Sol de meu quarto e as abri esperando a bela luz que a maior estrela de nosso universo tem, mas apenas vi uma Lua minguante em um céu sem estrelas.

– Putz, são quantas horas? – Perguntei para mim mesma, procurei um relógio e achei em uma bancada. – Cat, levanta, já são nove horas da noite!

– QUÊ?! – Levantou em um pulo e quase caiu de sua cama. – Mas quando chegamos eram... Quantas horas mesmo? Aé! Eram onze da manhã!

– EU PERDI DUAS REFEIÇÕES DO DIA?! E MEU CAFÉ DA MANHÃ FOI BISCOITO SEM SAL DO AVIÃO?!

– NÃO GRITA OU VAI ACORDAR OS OUTROS!

– FODA-SE! EU ESTOU SEM COMER DESDE ONTEM! MEU ESTÔMAGO VAI CAIR!

– COMO QUE SEU ESTÔMAGO PODERIA CAIR LISA?!

–SEI LÁ! SÓ SEI QUE VAI!

Paramos de gritar quando uma mulher que aparentava uns quarenta anos abriu a porta de nosso quarto.

– Boa noite senhoritas. – Disse sorrindo. – O Senhor Anice pediu que quando acordassem fossem para a cozinha comer algo, nesse momento ele e a Senhorita Michele estão jantando.

– Obrigada... – Esperei que ela falasse seu nome.

– Marge. – Respondeu.

– Bem, muito obrigada Marge, só iremos acordar de verdade e nos juntaremos aos dois.

Ela assentiu e saiu de meu quarto. Mirei Cat com raiva.

– Nossa discussão ainda não acabou, mais tarde provarei que estômagos podem cair sim. – Avisei e ela revirou os olhos rindo.

– Só você para fazer algo tão idiota como pensar que seu ESTÔMAGO iria cair pelo tempo que ficou sem comer. – Desceu do beliche. – Lembra quando você dormia meia noite e acordava duas horas da tarde?

– Ahã. – Fui separando uma roupa e tentando descobrir se a porta em meu quarto era ou não um banheiro.

– Você ficava cerca de quatorze horas sem comer nada, até hoje o seu estômago não caiu por causa disso.

Mostrei a língua e entrei no banheiro em meu quarto. Uou! Já falei que amo banheiras?!

...

Frio! Estou com frio, muito frio. Detesto o frio, ele me obriga a ficar embaixo de minha coberta tomando chocolate quente e biscoitos... Pensando bem, até que ele é bom! Mentira! Ele não me deixa nadar em minha piscina particular, e eu amo piscinas e sorvete com muita força, como vou fazer isso se está frio?! Me explique esse detalhe!

– Boa noite garotas. – Papai disse da mesa de jantar. – Pelo visto estavam mesmo cansadas.

Nossa, já passei por aqui, mas tomei um susto com a beleza rústica que é essa casa. Parece que vou passar férias no campo para sempre! Mas nessas férias serei obrigada a ir para a escola. Vida difícil...

– Boa noite. – Cat e eu falamos juntas.

Descemos o resto da escada e sentamos na mesa, que já estava arrumadinha, meu pai sorriu para mim e fez um gesto nos mandando servir.

– Cadê Michele? – Perguntei.

– Trancada no quarto mexendo no computador, você devia ver Lisa, aposto que ela tem um namorado e esconde de mim. Pois passa quase o dia todo naquele quarto maldito.

Ri dele.

– Adolescentes. – Falei balançando a cabeça.

– Como se você fosse A adulta Lis. – Cat brincou, fazendo meu pai rir.

– Sou mais adulta que você.

– Sou mais velha que você queridinha. – Piscou para mim. – Fica dica.

Nós duas rimos e meu pai ficou apenas nos observando. Mero mortal nunca entenderá nossas piadinhas internas! Deusa Lisa e deusa Cat, abalando o Monte Olimpo desde os tempos da brilhantina! / Ok, você acabou de provar que é uma idiota. DE NOVO! / Partiu ignorar Celeste para não ferir o resto do meu orgulho.

– O que pretendem fazer amanhã garotas? – Perguntou meu pai.

– Sei lá... Nossas férias acabaram de começar, e em grande estilo! – Sorri de canto. – Por falar nisso, temos que fazer a prova para entrar em uma faculdade Cat! Fudeu.

– Ah não, odeio estudar. – Resmungou.

Olhei com carinha pidona para meu pai e ele arqueou a sobrancelha. Ficamos naquela troca de olhares, até que ele entendesse o que eu queria dizer com aquele olhar, devo dizer que peguei dele a lerdeza.

– Entendi! Você quer saber se eu sugiro alguma faculdade. – Sorriu para si mesmo. – Não é?

– Exatamente! Esse é o gene “Anice” em ação! – Pisquei para ele. / Gene “Anice”? / A lerdeza, entendeu? Hã? / Eu não mereço isso...

– Bem, tem uma ótima faculdade na cidade, a mesma de Michele. – Explicou, nós duas prestávamos atenção. – Os professores, o lugar, as pessoas, o ensino... Tudo é bom nessa escola, quero dizer, pelo menos para mim.

Ficamos ouvindo o tutorial da escola segundo papai, pelo visto é uma faculdade de alto nível.

– Já têm em mente quais cursos irão fazer? – Questionou. – Só para saber.

Nos entreolhamos, agora que ele falou eu não tenho certeza do meu curso. Tudo bem que desde pequena meu sonho é cursar Jornalismo, mas será que eu vou querer fazer isso para o resto da vida?

– Medicina. – Disse Cat com firmeza. – Quero ser pediatra quando mais velha, poder cuidar de crianças.

Os dois olharam para mim, como assim áreas? Puta merda cara, odeio trabalhar sobre pressão!

– Lisa? – Papai me chamou. – Qual curso?

– Ér... Posso pensar um pouco? – Pedi meio envergonhada. – Juro falar até...

– Você tem tempo, querida. Pense bem. – Sorriu para mim.

O jantar continuou em silêncio. Parabéns Elizabeth! Você passou a vida pensando em fazer algo e na hora H você “desiste”?! Tiro meu chapéu imaginário para você.


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Notas finais do capítulo

Autora: Pode ser postado de quatro em quatro dias? Falem o que acham :*
Celeste: Garota carente essa não é? Da dó
Autora; T.T.T.T