The Game escrita por Redhead Wesley


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem de minha nova fic.



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Era uma noite nublada, a luz da lua refletia na janela, que iluminava pequenos pontos de poeira que flutuavam no ar, andei pelo piso empoeirado, que acumulou-se por dois anos inteiros, levava comigo fichas de pessoas, de todas as nacionalidades, de todas as idades.

Mais de duas mil fichas.

Apesar de achar isso totalmente doentio, eu jurei fidelidade ao meu senhor, ao qual é um exímio cientista e lançou um novo modo de vida, que pode revolucionar a humanidade, de acordo com ele.

Andejei pelo corredor, já via uma brecha de luz por baixo da única porta, aqueles computadores nunca desligavam. Parei em frente a porta, furei meu dedo com um alfinete que levava comigo e deixei pingar uma gota de sangue na palheta, para que a porta fosse destrancada.

Abri a porta e fechei levemente os olhos, me acostumando aos poucos com a luz. Em uma cadeira em frente a um enorme telão, que o meu senhor chama de "Instrumento de trabalho". Muitas imagens apareceram, salas vazias , umas 15 salas.

- Senhor. - Falei com a voz rouca, ele girou na cadeira, revelando um homem de 25 anos, com os cabelos loiros e olhos incrivelmente azuis, atrás dos óculos, ele coçou o rosto e delineou um sorriso macabro no rosto, após ver as fichas em minhas mãos, seus dentes eram brancos e perfeitos.

- Olá, Fred. - Ele falou, levei as fichas até ele e depositei levemente na mesa ao seu lado. - Alguma sugestão?

- Não...Senhor. - Falei trêmulo, eu ia contra toda aquela terrível ideia. - Posso me retirar, senhor?

- Ah...Claro claro, saia. - Ele apertou um botão vermelho e a porta abriu-se em um estrondo. Saí com passos firmes e novamente, estava em um corredor escuro e vazio.

Saí da mansão vazia e fui até uma pequena casa, que estava no jardim. Ali estava minha moradia.

Uma casa humilde e pequena, comparada a mansão vazia, com pisos de granito.

Retirei minhas roupas e tomei um banho gelado, mesmo estando para entrar no inverno, morávamos na Inglaterra, em uma cidade fantasma, que o mesmo batizou de Nova Londres. Depois de vestir meu pijama, fui até meu quarto, abri a porta e a fechei lentamente.

Sentei em minha cadeira e peguei um uísque, depositei em um pequeno copo, e o tomei em pequenos goles.

Finalmente tomei minha decisão.

Fui até meu computador e o abri, liguei a webcam.

- Meu senhor, sinto muito. - Falei olhando para a Webcam. - Edward Alfred, um milionário cientista de 25 anos, está fazendo um jogo, onde apenas um pode sobreviver. Um jogo de morte, o objetivo disso é criar uma sociedade perfeita. Não sei detalhes desse jogo, posso morrer apenas por falar isso. É uma longa história. Um suspiro iniciou o jogo, cansado da vida monótona e imperfeita da sociedade, Edward criou uma cidade artificial, onde pessoas de todas as nacionalidades e idades vão ser jogados para morrer. - Respirei e enxuguei o suor, estava frio. - Precisam impedir isso.

Mandei para a internet, esperava carregar silenciosamente. Então, quando estava em 99%, a internet foi desligada. Uma silhueta surgiu na porta, com uma arma em mãos, um revólver.

- Que pena... - Edward falou com o dedo no gatilho. - Você era um ótimo mordomo.

Então escutei o tiro, a bala perfurou meu coração, me vi morrendo aos poucos.

Em breve eu não estaria sozinho...E não pude impedir isso.


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Notas finais do capítulo

Sim, escrevi mais um fic.
Espero que gostem dessa também! Em breve mais um capítulo.