Loucas em Hogwarts 2 - Duas vezes mais louco. escrita por Evil Grings


Capítulo 18
Lysandra no País das Maravilhas ou da loucura, tanto faz.




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Lysandra Malfoy

Faltava um dia pra formatura, UM DIA.

RESPIRA LYSANDRA, RESPIRA.

Estava andando pela floresta proibida a procura da merda.... O que eu tava procurando mesmo? Ah, foda-se eu não lembro.

Estava voltando para o castelo quando eu tropecei em um graveto e cair de cara no chão.

Cosplay de Avatar, de novo.

Estava pra me levantar quando sentir o chão rachar a baixo de mim só uma coisa passou pela minha mente....

OH, OH.

Eu estava em queda livre e sem nenhum paraquedas, as coisas pareciam que estavam de cabeça para baixo enquanto eu caia pelo buraco sem fim, o tempo pareceu parar quando em fim avistei o chão, era como se tivessem me lançado um Aresto Momentu, então eu parei e cair no chão suavemente.

Me levantei e olhei ao redor enquanto massageava minha testa que estava doendo devido a queda, eu estava em um tipo de sala de estar de uma mansão, onde apenas havia uma mesa ao centro e nada mais. Caminhei até a mesa meio indecisa, vai saber né?

Na mesa continha um pequeno frasquinho com uma etiqueta escrito “beba-me” e ao seu lado uma chave, peguei a chave a coloquei no bolso da minha calça e peguei o frasco depositando o seu líquido meio receosa em minha boca e engolindo em seguida, nada aconteceu até minhas vistas ficarem pretas e depois clarearem eu então percebi, quando a mesa ficara tão grande? E por que tinha um bolo escrito “coma-me”?

Espera um pouco...

Olhei minhas roupas para confirma minhas suspeitas, vestido azul, sapato boneca, laço na cabeça.... Ah não.

ME TIREM DAQUI.

Peguei o bolo no chão e caminhei até a pequena porta e peguei a chave a abrindo, sair para o enorme jardim então comi o bolo e logo a mesma sensação veio, eu estava em meu tamanho normal novamente. Caminhei pelo jardim pelo caminho que eu sabia que encontraria o gato que vive desaparecendo.

– Ola... Alice – o gato apareceu a minha frente e eu gritei – desculpe-me não queria lhe assustar.

– Então por que assustou? – perguntei ironicamente pondo as mão na cintura.

– É engraçado ver as pessoas se assustarem facilmente – ele respondeu sorrindo debilmente.

– Ta, ok – falei sem dar muita importância – dá pra você me dizer o caminho da saída?

– Depende muito do que você procura – o gato falou me rodeando.

– A saída – falei como se fosse obvio... e era.

– Nesse caso, não importa em que direção você vá – ele respondeu e, com certeza, deu de ombros antes de sumir.

– Eu só quero saber a saída, que merda – falei cruzando os braços – é tão difícil assim?

– Pergunte aos loucos, eles devem saber – respondeu.

– Mais eu não quero encontrar gente louca – falei.

– Oh, não tem como evitar – falou – todos são loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca.

– Como tem certeza que sou louca? – perguntei confusa.

– Se não fosse louca, não estaria aqui – e então realmente desapareceu.

Seguir o caminho a minha frente pisando duro, eu só quero sair daqui é pedir muito? Não, não é.

Vocês me acham louca? Eu não me acho louca, eu sou louca?

Nossa eu to confusa.

Encontrei o Chapeleiro Maluco tomando chá com a Lebre e a Rainha Branca.

– Alice – o Chapeleiro sorriu.

– Não, me chamo Lysandra, Lysandra Malfoy – falei confusa.

– Como não pode ser a Alice – o Chapeleiro perguntou – está vestida como ela.

– Tem os cabelos como o dela – completou a lebre.

– A lerdeza como a dela – o Gato falou aparecendo.

– Ok, eu não sou a Alice e ponto final nessa bagaça – falei irritada.

– Então, o que faz por aqui senhorita, se não é a nossa Alice? – a Rainha Branca perguntou.

– Eu também não sei – respondi me sentando em uma cadeira – cair em um buraco na floresta proibida em Hogwarts.

– Hogwarts – a Rainha Branca sorriu mais depois pareceu confusa – achei que a entrada havia se fechado desde que Dumbledore morreu.

– Fecharam bem mal, eu ainda to sentindo a dor da queda – falei emburrada – onde encontro a saída?

– Achou o que procurava? – a Rainha perguntou.

– Eu não procuro nada – respondi.

– Todos que conseguem abrir uma passagem para cá procuram respostas com você não é diferente querida – o Chapeleiro falou.

– Sem respostas não ha saída – a Rainha completou sorrindo e voltou a conversa com o Chapeleiro.

Me levantei da cadeira pronta para refazer o caminho que eu tinha seguido até ali quando a Rainha me olhou e sorriu.

– Você passara por grandes coisas Lysandra, coisas loucas e bem – ela deu de ombros – essa é uma delas, mas coisas também complicadas.

– Não é que eu goste de complicar as coisas, elas que gostam de ser complicadas comigo – falei e ela riu.

– Não falo disso querida – ela se levantou e caminhou até mim – não pode viver a vida só para agradar os outros, a escolha tem que ser sua. Porque assim que essa loucura acabar, tera que seguir sozinha.

– Vá em paz, Lysandra e lembre-se – o Chapeleiro me olhou sorrindo – loucura é apenas uma questão de ponto de vista.

A Rainha me deu um estalado beijo na testa e eu desmalhei.

– Lysandra, Lysandra – alguém gritava – galera achei ela.

– Onde Remo?

– Aqui

Abrir os olhos e pude ver os olhos mel do Remo me observando preocupado, então tudo não passou de um sonho louco da minha cabeça que havia sofrido uma pancada nada legal?

– Loirinha você está bem? – me perguntou enquanto eu me levantava.

– Acho que sim – respondi confusa olhando o chão ao meu redor.

– Me de sua mão – pediu e eu entreguei pra ele que me puxou pra cima me tirando daquele buraco.

Assim que sair as garotas correram e me abraçaram.

– Garotas ar – falei em meio ao sufoco e elas riram, ainda me abraçando seguimos para Hogwarts.

Seria tão bom se alguma coisa fizesse sentido só pra variar!

Mais bem, essa é a minha vida...

Nada, repito, NADA faz sentido.


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