Uma visita de Eros escrita por Ell


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhh Eu conseguir! Queria primeiramente agradecer a academia, ops, discurso errado! Queria agradecer as meninas do Johnlock! Espero que vocês gostem, afinal, isso é pra vocês!
P.S.: Desculpem a tentativa falha de humor, são exatamente 01:23 e eu estou com muita fome e longe da cozinha.
P.S.: Sem beta, qualquer coisa me avisem!



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- Cupido, também conhecido como o deus grego Eros, filho de Afrodite, deusa do amor e Ares, deus da guerra. Eros, como o nome já diz, poderia ser chamado do deus da atração sensual, do amor carnal, do sexo. Hoje dia é referido como uma criança com semblantes angelicais.

- Mycroft! Toda essa parte eu já sei, não se esqueça de que eu fui um aluno exemplar de história. Esse livro, que a proposito, eu nem sei por que você está lendo, não vai ajudar em nada nosso plano! – Greg falava enquanto ajeitava Mike em seu peitoral, de forma que o Holmes mais velho ficasse mais confortável enquanto terminava de ler o livro.

- Eu sei querido, mas eu pensei que com essa estória eu poderia ter alguma ideia! Mas pelo visto não adiantou nada! Acho que teríamos que chamar o próprio Eros aqui, para fazer com que aqueles dois idiotas percebam que se amam!

- Não seria uma má ideia. – Lestrade falava com uma voz rouca bem próximo do lóbulo de Mycroft, no mesmo instante um arrepio percorreu todo o corpo do Holmes, que se levantou e encarou o namorado.

- Eu conheço essa sua voz e esse seu olhar de luxúria, vamos o que foi que eu falei, que te provocou tal sensação?

- Você falou e invocar Eros, e na Grécia antiga eles faziam isso praticando muito sexo. – E no mesmo momento o policial puxou o mais alto para um beijo apaixonado, queria sentir aquele corpo perto do seu, o calor que o seu namorado emanava, a pele na pele.

Com suas mãos fazia movimentos como se desenhasse nas costas do outro, os primeiros suspiros começavam a ser arrancados. Até que Mycroft se afastou.

- Não, nós não vamos invocar nenhum deus hoje, apesar de que essa maneira é bem tentadora, nós poderíamos usa-la outa hora, mas realmente – Mycroft deu um rápido selinho nos lábios do policial – temos que arrumar um jeito de fazer aqueles dois ficarem juntos.

Greg soltou um gemido de desapontamento, quase como uma criança que acabara de ser contrariada, o que provocou alguns risos da parte de Mycroft.

Lestrade se levantou da cama, vestiu suas roupas e foi logo atrás do seu namorado. – O que vamos fazer? Pra onde estamos indo?

- Não se preocupe meu caro, eu tive uma ideia brilhante! Uma verdadeira epifania!

***

- Vamos John! Pense! – Sherlock gritava enquanto mexia em seus cabelos com muita apreensão e ansiedade. O moreno já se encontrava a flor da pele, a irritação tinha dominado todo o seu corpo. Soltou um suspiro alto enquanto juntava suas duas mãos em frete do seu rosto. Se tivesse um cigarro em sua posse, de certeza fumaria.

Watson não estava em melhor situação, estava até mais atordoado do que seu colega de quarto. Como alguém invadiria a casa deles e deixaria uma estátua, que parecia grega no meio da sala, e o pior, sem ninguém percebesse? E o que ela remetia? – Iria me ajudar a pensar, se você não ficasse gritando o que é para eu fazer de dois em dois minutos! – A voz do médico estava se transformando quase em um grito, e as veias do seu pescoço comprovavam isso. – Porra Sherlock! Já estamos resolvendo casos juntos há mais de dois anos, e mesmo assim você não me dá credibilidade, você não me deixa fazer as coisas! – John se levantou furioso da sua poltrona, largando o notebook de qualquer maneira. – Se pelo menos você confiasse em mim! – Ele agora estava bem na frente do detive, que por sua vez se levantou para encarra o amigo.

- John não é isso.

- Oh, me desculpe Sherlock! Me desculpe por não ser tão inteligente como você, me desculpe por não conseguir analisar tão bem as coisas, me desculpe por ter entrando na sua vida! – John berrava as palavras.

- John, por favor, se acalma, já está bem tarde, e eu não quero que a senhora Hudson se acorde!

- Há meus deuses! - John colocou uma mão sobre a boca, fingindo um espanto. – Sherlock Holmes, o lendário Sherlock Holmes “Eu não tenho amigos” está preocupado com os outros? – o ex militar soltou uma risada histérica, no mínimo assustadora – Chamem a imprensa, chamem a rainha, Sherlock Holmes é humano!

O mais alto não sabia como agir, John tinha surtado! Tanta pressão foi demais para ele. Então o detetive resolveu fazer algo que tinha aprendido assistindo os programas vespertinos com a senhora Hudson. E deu um tapa no rosto do loiro.

John ficou atônito por alguns segundos enquanto passava sua mão pelo rosto, que se encontrava avermelhado e um pouco quente devido a ação de Holmes.

- John, me desculpe! – Sherlock deu alguns passos para trás, estava assustado com a própria atitude. – Você estava fora de sim, e eu ...

- Tudo bem Sherl, eu acho que eu realmente surtei. Eu que peço desculpa, várias coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, e eu não sei como lidar com tudo isso, e está tudo virando uma grande bola de neve. Desculpe-me por não ser bom o suficiente para você Sherlock. – A voz de John morria a cada palavra.

Sherlock abraçou o amigo, e John colocou sua cabeça no ombro do amigo. – Nunca mais diga isso John Watson, você é meu melhor amigo, a pessoa em que eu mais confio, mas eu sou um idiota que não demostra isso. Eu não sei o que eu faria sem a sua ajuda. – E os dois se abraçaram ainda mais forte. Foi quando John olhou pra cima e avistou o mar que era olhar do homem mais alto. Foi quando tudo fez sentido.

- Eros! Eros! Como eu não notei antes! – Watson se afastou rapidamente e apanhou o notebook do chão e digitou algo.

- Eros? Eu não estou entendendo. – O detetive se ajoelhou do lado da poltrona para verificar a tela do laptop,

- Eros é o deus grego, do amor carnal, do sexo em outras palavras. E essa estatua, é uma representação dele. Agora provavelmente posso afirmar que foi seu irmão e Greg que colocaram essa estatua aqui, para fazer alguma brincadeira com nós dois.

- Isso é fantástico John! Eu nunca iria pensar nisso, mas com foi que você conseguiu juntar os fatos?

John corou, não um pouco, mas sim muito. Deu um suspiro e se virou para olhar para Holmes, mas cedo ou mais tarde Sherlock iria descobrir. – Talvez seja porque eu realmente te amo.

John abaixou a cabeça envergonhado, então Sherlock delicadamente a puxou para cima e lançou o maior sorriso e mais bonito que já esteve em seu rosto para John

O plano de Mycroft e Greg tinha dado certo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Por favor falem o que acharam!