P.O.V. Faye.

Eles tinham razão, eu odeio esse lugar. Sou obrigada a testemunhar as pessoas sendo massacradas na hora das refeições.

Mas, agora já chega! Vou me embora desse lugar e não vou voltar nunca mais.

Tirei aquele uniforme horrendo, aquele colar que simbolizava esse clã sanguinário e coloquei uma roupa da qual eu gosto. Fiz o meu cabelo do jeito que eu gosto e comecei a fazer as malas.

–Faye, Aro está.. o que está fazendo?

–As malas. Vou embora, vou voltar pra casa.

Terminei de fazer as malas e fui até a sala do trono pedir demissão.

–Faye querida, onde está o seu uniforme?

–Toquei fogo naquela coisa horrorosa. Estou aqui pra notificar que estou indo embora e não vou mais voltar.

–Me desculpe, o que disse?

–Disse que vou embora. As malas já estão prontas.

–Você não vai a lugar algum!

–Como assim não vou?! E quem vai me obrigar a ficar?!

–Jane.

–Não faz isso Tia Jane. Você me prometeu. Sou eu tia a Fayezinha, lembra?

–Jane!

–Não dá. Não vou fazer isso Aro, ela é minha sobrinha.

–Prefere ela a mim?

–Não, mas não vou torturar a minha sobrinha, ela é sangue do meu sangue. Filha do meu irmão gêmeo!

–Ousa erguer a voz pra mim?!

–Saiba que Carslile Cullen é mil vezes mais homem do que você jamais será! Ele é um homem bom!

–Félix, pegue a garota.

–Não pode estar falando sério Mestre.

–Pegue a garota.

–Não. A menina é inocente, estamos aqui para garantir que as leis sejam cumpridas e punir aqueles que as violam. Não para atacar garotinhas indefesas.

–Félix mate a garota!

–Se se aproximar da minha sobrinha vai levar.

–Tem razão. Eles tinham razão sobre vocês.

–Quem?

–Meus pais e os meus avós. Você não tem alma!

–Dimitre, mate a garota.

–Não. Lamento Mestre, mas concordo com Félix.

–Não me alistei pra essa palhaçada. Não me alistei pra matar crianças.

–Vou pra casa. E nunca mais vou voltar.

–Me espere, vou fazer as malas e vou com você querida.

–Legal!

–Idem.

–Esperem por mim. Também peço demissão.

–O que?!

Eu estava saindo quando sinto braços á minha volta e sinto dentes sendo cravados no meu pescoço.

–Tia Jane! Me ajuda!

P.O.V. Jane.

Desta vez Aro passou de mais dos limites.

–Dor.

Aro soltou Faye e começou a gritar e a se contorcer.

–Vem querida, vamos fazer um curativo no seu pescoço.

De alguma forma o veneno de Aro não afetou Faye. Depois que fiz o curativo nela todos fomos para o aeroporto e por onde passávamos o povo encarava.

–Porque continuam encarando a gente?

–Porque vocês são as únicas pessoas que tem olhos vermelhos e se vestem como comensais da morte.

–Como o que?

–Comensais da Morte. Harry Potter.

–Não conheço.

–Ótimo. Então precisam urgentemente se atualizar em todos os sentidos.

–Como assim?

–Essas roupas horríveis vão pro lixo, vamos ter que sair e comprar novas, tenho que ensinar vocês como se comportar em público e tudo o que está na moda ultimamente.

P.O.V. Félix.

Ela nos levou ao shopping e tivemos que experimentar milhões de roupas.

–Ai Félix que exagero. Foram apenas algumas.

–Falei isso em voz alta?

–Falou.

Foi mais fácil encontrar roupas para Dimitre do que pra mim, mas a garota conseguiu.

–Prontos?

–Sim.

Ver a Jane de vestido florido foi a coisa mais estranha do mundo.

–Caramba Jane, você está... muito diferente.

–Eu sei. Eu gosto mais assim.

–Então tá bem.

–Acha que o Aro vem atrás de nós?

–Provavelmente. E a sua mãe vai ficar uma fera quando vir esse seu pescoço.

–Nem me fale. Acho que o Aro tá jurado de morte.

–Com certeza.

Assim que chegamos ao território dos Cullen, Alec e Renesmee vieram que nem um tiro.

–Querida, quem foi o desgraçado que fez isso com você?

–Quem se acha?

–Aro. Aquele miserável!

–O que pretende fazer com o Aro?

–Vou matá-lo e vocês vão ouvir os gritos.