Tandem Felix escrita por Paula Freitas


Capítulo 4
Incertum


Notas iniciais do capítulo

Félix tem uma pequena conversa com o filho... Será a hora de desvendar o que acontece com Jayme?
E Niko estará dando muita confiança a nova assistente?



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– Quantas vezes eu vou ter que dizer que não é nada! – Dizia Jayme contrariado. - Não sei por que vocês cismaram que eu tenho alguma coisa! Que droga!

Ele ia levantando, mas Félix o puxou para sentar-se de novo de frente para ele. - Você não sai daqui até não me dizer o que está acontecendo!

Jayme cruzou os braços, virando o rosto para não olhar para o pai.

– Ah, não vai falar nada?! Ótimo! – Félix levantou e fechou a porta. Voltou para a cadeira e ficou encarando-o. – Pronto! Agora nem que fiquemos aqui o resto da tarde e a noite toda, o senhor não sai enquanto não me disser o que aconteceu!

Os olhos de Jayme estavam enchendo de lágrimas. Ele virou mais o rosto para enxugar uma lágrima que quase escorria pelo rosto. Não conseguia mais disfarçar, então murmurou:

– Foi... Foi uma coisa lá na quadra de basquete...

– Uma coisa? Que coisa?!

Jayme continuava murmurando: - Naquele dia eu não fui mesmo pra jogar basquete... Eu fui... Pagar uma aposta...

– Uma aposta?! – Félix ficou mais calmo, perguntando: - Filho, que história é essa, hein?!

– Ah pai Félix... – Jayme coçou a cabeça e finalmente o olhou. – Eu tinha que provar uma coisa... E... Eu... Eu n-não consegui... – Seus olhos se encheram de lágrimas de novo. – E... Agora eu não sei...

– Não sabe o quê, filho?!

Ele olhou para Félix de novo, tentou perguntar algo, mas desistiu. – Eu... Pai... É...

– Fala, Jayme! Pode perguntar o que quiser, meu filho!

– Como... Como você...

– Como eu o quê?!

Titubeou para continuar e acabou por pedir. – Pai... Deixa eu falar com o Jonathan primeiro?! Aí, depois eu pergunto a você... Por favor...

– Mas, Jayme, o que seu irmão tem a ver com isso?! E o que você pode perguntar a ele que não pode perguntar a mim?! – Viu que Jayme virou o rosto sem querer dizer e suspirou. – Ai, olha, você não quer falar com o seu papi Niko então?! Ele sempre foi mais compreensivo, sabe ouvir, sabe dar conselhos melhor que ninguém... Por que você não pergunta pra ele o que você quer saber?!

– Eu sei, pai Félix, mas, dá no mesmo... Não... Eu queria falar com o Jonathan mesmo... Acho melhor...

– Pelas contas do rosário, criatura... Por quê?! Só me diz por que você prefere falar com o Jonathan que com a gente?!

– É que vocês não vão me entender!

Porém, Félix começou a entender. – O... O quê que a gente não vai entender, Jayme?

– É que... – Respirou fundo. – Pai, o Jonathan é o único mais velho que eu confio além de vocês, mas ele... Ele não...

Félix pensou bem e rapidamente compreendeu o que o filho queria dizer. Levantou da cadeira e pôs a mão em sua cabeça.

– Filho... Eu entendi! Não precisa fazer essa cara... Quando seu irmão chegar amanhã você conversa com ele, tá! Eu acho que sei o que é e, bom, nessa situação eu também não sou o melhor conselheiro... Mas, o Jonathan é um garoto sábio, ele vai saber o que te dizer... Mas, filho, olha pra mim... – Sentou novamente de frente para ele e se olharam nos olhos. – É normal ter dúvidas... Eu sempre tive... Acredite, se eu não fosse um poço de confusão o próprio Jonathan nem existiria! Minha vida inteira foi uma grande dúvida até eu encontrar o Niko... E aí seu pai me trouxe para o caminho certo, esse caminho em que eu me tornei seu pai também e do Fabrício... E, olha, se depois que você conversar com o Jonathan ainda restar dúvidas, fala com a gente, tá?! Ou, pelo menos, fala com seu pai carneirinho porque ele sim vai saber o que te responder! Tá bom?!

– Tá...

Félix levantou para sair do quarto, mas Jayme também levantou e o chamou.

– Pai Félix... – Félix virou e Jayme foi até ele, abraçando-o. – Obrigado!

Félix ficou extremamente emocionado com aquele abraço. Jayme continuou: - Desculpa por eu não ter falado antes...

Félix riu com os olhos marejados. – Mas você não me falou praticamente nada, meu filho!

Jayme levantou o rosto ainda abraçando-o, e sorriu. – Mas, você entendeu, não foi?!

Félix sorriu. – Entendi... – Abraçou mais o filho. – Entendi muito bem... Afinal, você sabe que eu sou o mais inteligente dessa casa, né?! – Falou com seu humor normal.

– É mesmo! – Concordou Jayme.

Assim que se soltaram, Félix deu um beijo na cabeça do filho e abriu a porta.

– Eu vou caminhar um pouquinho com seu irmãozinho, volto logo, tá! Você vai ficar esperando sua amiga né?!

– Vou! Acho que ela vem daqui a pouco...

– Tá bom! Daqui a pouco a Adriana vai embora, se sua amiga não tiver chegado, feche a porta e só abra pra ela, viu!

– Tá pai, já sei!

– Eu sei que você sabe... Tchau!

Félix desceu e saiu com Fabrício.

Pouco tempo depois, a amiga de Jayme chegou.

– Já tô indo, Jayme! – Falou Adriana. – Fecha a porta e fica atento que acho que seu pai não levou a chave, viu!

– Tá, Adriana, eu fico de olho! Tchau!

Adriana saiu e Jayme e Angélica ficaram na sala.

– Você viu só? Eles pensam que eu ainda sou criancinha que não posso ficar sozinho um minuto!

– Minhas mães também são assim!

– Sério?! É... Angélica... Posso te fazer uma pergunta?

– Claro!

– É... – Em sua mente, Jayme tinha uma pergunta pronta. A pergunta era “Como é pra você ter duas mães?”, assim como ele tinha dois pais, pois, para ele, naquele momento de sua vida, Angélica era uma das pessoas que mais podia lhe compreender, afinal, era como ele. Tinham a mesma idade, viviam uma vida muito parecida. Mesmo repetindo para si mesmo várias vezes a pergunta na cabeça, na hora titubeou e perguntou outra coisa, fugindo do assunto. – Angélica... Você... É... Por que você trouxe sua mochila?

– Ah! Só isso?! É que eu trouxe outros jogos que eu já tinha pra você ver também e... – Respondeu abrindo a mochila, quando exclamou: - Não acredito que eu me esqueci de tirar esse caderno daqui!

– Que caderno?

– É... – Ela ficou vermelha. – É o da escola... De redação... Eu não tirei da mochila... Mas, deixa pra lá! Vamos jogar?

– Vamos! Eu vou ligar a TV! Vem, deixa essa mochila aí!

Ela deixou a mochila num canto encostada ao sofá. Tirou os jogos de dentro deixando só o caderno e foi com Jayme para o outro lado da sala.

.

.

Na praia, o sol começava a se pôr, e Félix passeava com Fabrício. Na verdade, corria atrás dele, que corria na frente do pai chamando-o para brincar, rindo quando ele não o alcançava.

– Vamos fazer um castelo de areia, papai Félix?

– Ah não, Fabrício, já está tarde...

Sempre que era contrariado, o pequeno fazia biquinho e pedia mais.

– Vai, papai Félix, faz um castelão que nem naquele dia...

– Ah, meu filho... – Félix olhou para cima, sorrindo. – Como que eu resisto a essa carinha de carneirinho pidão? Como?! – Sentou com o filho na areia. – Tá bom, eu faço, mas não desmanche, viu, pra gente acabar rápido!

– Vou pegar água! – Disse Fabrício levantando rápido e indo em direção ao mar.

– Ei, ei, ei, não vai pra perto do mar assim, mocinho! Volta! – Levantou o mais rápido que pôde e o segurou. – Sabe que não pode ir correndo para o mar, é perigoso!

– Mas, o papai Niko corre e mergulha!

– Mas, o papai Niko é grande, você não! Uma onda mais alta te leva fácil! – Disse carregando o pequeno de volta para o lugar onde estavam fazendo o castelo de areia.

– Mas, você diz que quando eu for grande vou ser igual ao papai Niko!

Félix riu. – E vai mesmo! – Sentaram-se na areia de novo. – Se parece com ele em tudo, o cabelo, os olhinhos, a fofura, até a carinha de carneirinho pidão!

– E eu também vou trabalhar no restaurante?

– Se você quiser ser chef, vai!

– Eu vou ser chef! – Afirmou Fabrício.

– Ah, que bom...

– E eu vou fazer tudo que ele faz!

– Vai... Seu papi carneirinho vai te ensinar tudo...

– E eu vou fazer barquinhos de peixe!

– Vai...

– E eu vou vestir roupa branca pra cozinhar!

– Vai...

– E eu vou me casar com um homem alto que nem você!

– Va... O quê?! – Félix se engasgou e começou a tossir com a surpresa. – Não, meu filho... N-não é assim...

– Por que não?!

Félix levou a mão à cabeça, pensando: – Ai, o que é que eu digo?! – Tirou a mão dos cabelos quando lembrou que estava com a mesma cheia de areia. – Ah... Não acredito... Tá vendo, Fabrício, o que eu fiz?!

O pequeno começou a rir do pai com o cabelo todo sujo.

– Ah, é? Tá rindo, não é? – Disse brincando com o filho. – Ainda bem que meu cabelo é liso, porque se fosse esse tanto de areia nesses cachinhos, nem sei...

Nem acabou de falar, Fabrício passou a mãozinha toda suja também nos cabelos. - Assim?!

– Fabrício! – Exclamou Félix. – Oh, mini-carneirinho! Agora vou ter que lavar esses seus cachinhos dourados também! Não acredito! Nós vamos pra casa! Vem! – Ao mesmo tempo, pensava: - Pelo menos, serviu pra me livrar de uma explicação que eu não saberia nem por onde começar!

Voltando pra casa, pensava nas dúvidas de Jayme e no que Fabrício tão inocentemente tinha dito e sabia que conforme aqueles meninos fossem crescendo muitas explicações teriam que ser dadas. Sabia também, no fundo do coração, que sozinho não podia, que precisava do seu carneirinho ao seu lado nessas horas. Afinal, para Félix, só havia um ser mais inteligente que ele mesmo: Niko. Apesar das vezes que o chamou de bicha burra, ele tinha toda certeza de que seu companheiro era sábio de outra maneira. Não como ele, por conhecimento adquirido ou pura perspicácia, mas por algo maior. Niko era formado na escola da vida. E, apesar de ser inocente tantas vezes, ingênuo e otimista demais, Niko tinha uma sabedoria muito grande. Tão grande que salvou Félix do fundo do poço da sua própria ignorância. Agora, casado há quase cinco anos com ele, Félix tinha em Niko mais do que seu amigo, companheiro e amante, tinha também seu porto seguro. E assim, pensando nos filhos, tudo que mais queria era se tornar um porto seguro para eles também. Só tinha ainda mais a aprender. Aprender para assim poder ensinar e responder às dúvidas daqueles que mais amava.

.

.

Chegando em casa, Jayme e Angélica estavam subindo as escadas quando Félix entrou.

– Oi, meninos! Ei, para onde vão?

– Oi, seu Félix! – Respondeu Angélica.

– Oi, pai! Eu vou mostrar pra ela um programa que eu baixei lá no computador!

– Tá! Eu vou dar um banho no Fabrício, olha nossos cabelos como estão!

– Vocês caíram num monte de areia? – Perguntou Jayme rindo.

– Ah ah, não... Apesar de estar parecendo! Nós fomos fazer um castelo de areia e... O castelo meio que desmoronou em cima da gente!

Jayme subiu rindo e Angélica o seguiu.

– Vem, Fabrício, não corre por que senão você enche a casa de areia e a Adriana já foi e eu não quero ter que passar pano...

Mal acabou e o menino já saiu correndo.

– Ai ai... Até parece que eu falo grego! Ou ele entende o contrário, só pode! – Gritou. – Fabrício, volta aqui! Vai sujar a casa toda!

O pequeno atravessou a sala e viu a mochila de Angélica. Foi logo abrindo.

– Ei, Fabrício, não mexe! Deve ser da colega do Jayme!

Mas, ele já havia aberto e pego o caderno. Félix mandou de novo:

– Fabrício, deixa isso aí! Agora! – Ele obedeceu e devolveu o caderno para a mochila, mas já havia sujado. – Viu como você deixou?! Vem cá!

Félix o carregou até a cozinha, o sentou na mesa e mandou: - Fica aí! Não desça! Eu já venho pra te dar um banho! – Félix lavou as mãos e pegou um paninho para limpar a capa do caderno da menina.

Foi à sala e pegou o caderno. Começou a limpar, mas escapou da sua mão e caiu aberto.

– Ah, que coisa... Definitivamente, eu não nasci pra fazer limpeza... Mas, o que é isso?! – Ficou curioso com uma página que viu de relance, abrindo novamente o caderno e procurando. – Aqui! – Olhou esta e algumas páginas seguintes e exclamou com um ar de surpresa. – Pelas águas do dilúvio... Não acredito!

.

.

No restaurante, havia acabado de passar a hora de maior movimento da noite.

– Ah, Jéssica, estou satisfeitíssimo com seu trabalho! Você já está contratada, viu! Assim que o Félix tiver tempo ele redige seu contrato, mas não se preocupe, o dia de hoje já está contando para seu salário!

– Ah, muito obrigada, seu Niko!

– Essa hora do jantar é fogo, né?! O restaurante lota! Mas, você deu conta muito bem, você é eficiente, parabéns!

– Obrigada, de verdade! Eu vou fazer tudo o possível para não decepcioná-los!

– Você já disse isso hoje, e ontem também na entrevista... Você tem medo de decepcionar no que faz?

– É... Sim... Tenho...

Niko sorriu. – Não tenha medo! Você faz esse trabalho muito bem, pode ser uma grande chef!

– Agradeço por confiar em mim, seu Niko!

– Logo de cara eu senti confiança em você, sabia?! É como se, sei lá, nós tivéssemos algo em comum...

– Como assim?!

– Ah, não sei bem... Enfim! Pra provar que eu confio no seu trabalho, e como hoje você já me ajudou bastante, eu vou te deixar fechar o restaurante!

– M-mas... Mas, já?!

– Já! O que tem? Se você vai ficar responsável por esse restaurante já tem que começar o quanto antes a se acostumar com a rotina e tomar conta dele! Vou deixar as chaves com você, assim como deixo as outras com meus outros assistentes e na hora de encerrar o expediente, você fecha as portas e leva a chave com você! Pronto!

– Mas... Tem certeza, seu Niko?

– Sim, mulher! Por que ficar nervosa desse jeito? Eu confio em você... E você? Você confia em você mesma?

Aquela pergunta bateu nela como um tapa. Ela nada respondeu, apenas pegou a chave e respondeu sem olhar para Niko:

– Eu fecho o restaurante, seu Niko! Não se preocupe!

Niko sorriu. – Ótimo! Eu vou só atender mais o cliente que acabou de chegar e vou pra casa mais cedo, depois é com você! Não se exceda e feche no horário certo! Cuidado...

– Cuidado?! Com o quê?

– Com os clientes desse horário! São exigentes e alguns são muito fiéis, por exemplo, alguns vêm todos finais de semana, ou toda sexta-feira, ou nas quartas, entende?! Portanto, se virem alguma falha no atendimento vão reclamar! Então é isso, cuidado! E boa sorte!

Ela balançou a cabeça e reafirmou: - Não se preocupe, seu Niko! Eu faço tudo direitinho!

Niko foi atender os últimos clientes para depois se preparar para finalmente chegar em casa mais cedo depois de tantos dias chegando tarde e cansado.

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.

Em casa, Félix ficara intrigado e curioso depois do que viu no caderno de Angélica. Após dar um banho em Fabrício e tomar um banho também, foi até o quarto de Jayme de mansinho.

Lá dentro, os dois jovens conversavam sobre coisas de computador. A porta estava entreaberta e Félix começou a espiar. Angélica estava sentada na cadeira do computador de Jayme, enquanto ele estava de pé ao seu lado lhe mostrando algo na tela.

– Viu? E quando você faz isso, você já passa pra próxima fase... – Ensinava Jayme.

– Eh! Legal! Vou baixar esse jogo! – Falou Angélica levantando da cadeira. Parecia que havia acabado o jogo. – Bom, Jayme, eu já vou...

– Mas, já? Tá cedo!

– É, mas, você sabe que minha mãe Fernanda vai viajar a trabalho e eu e a mamãe Milena vamos também, e elas estão arrumando tudo porque vamos ficar fora até o finzinho de março que é quando começam as aulas né?!

– Ah é... Nossa! Você vai ficar todo esse tempo fora?

– Pois é... – Ela baixou a cabeça e pôs os braços para trás como se estivesse envergonhada. – Mas, se você quiser, eu deixo alguns dos meus jogos aqui com você e quando eu voltar eu venho pegar...

Jayme sorriu. Também parecia envergonhado. Ambos estavam de frente um para o outro. – Não... Não precisa... Mas, se você quiser eu empresto um dos meus!

– Não, não precisa... – Ambos sorriram. – Bom, mas se você quiser baixar esse jogo que você tem aí pra mim, eu agradeceria!

– Ah sim, esse que a gente jogou agora? – Ela confirmou com a cabeça. – Claro, eu baixo! Eu copio e te entrego!

– Tá, toma! – Entregou-lhe um pen-drive. – Quando você copiar me avisa e a gente se encontra pra você me entregar! Bom... Tchau Jayme! Minhas mães disseram para eu não demorar muito pra poder arrumar minhas coisas que eu vou levar!

– Tá bom... Tchau então...

– Tchau... - Ela virou para sair e logo Félix saiu de perto da porta do quarto, porém Jayme chamou a amiga de volta.

– Angélica...

– Oi?

– É... Não nada!

– Fala!

– Não, é que... Espera um pouco... – Jayme foi até a porta, olhou do lado de fora e como não viu ninguém, fechou. – Eu queria te perguntar uma coisa...

– Pergunta...

– É que... Você tem duas mães e eu tenho dois pais... Nós somos parecidos nisso e, às vezes, ficam mexendo com a gente por causa disso...

– É, eu sei... Eu acho muito chato quando começam a falar bobagens de você e de mim... Mas, eu nem ligo mais...

– Não liga?

– Não! Pra quê?! Não vou ficar perdendo meu tempo brigando com gente besta que tem preconceito com nossas famílias!

– É... – Jayme sentiu que a resposta da amiga foi muito mais madura que suas dúvidas. – Eu queria ser que nem você...

Ela sorriu. – Mas, você é você, Jayme! E você é legal do jeito que você é! Me diz... Aqueles meninos ainda estão mexendo com você?

– É... – Suspirou. – Ah, Angélica, eu perco a paciência com eles... Eu sei que o Ricardo, o Maurício, e aqueles seguidores deles são uns idiotas, mas eu não gosto quando eles começam a falar... Aquelas coisas, você sabe...

– Que você é igual a seus pais?

– É!

...


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Notas finais do capítulo

Continua...



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