Fico roendo as unhas enquanto faço minha tarefa com Izzy. Quero muito perguntar a ela por que estava falando com Jace, mas ela não vai saber o porquê eu o conheço. Então, talvez algum dia eu encontre uma brecha na conversa e pergunte. Mas ainda assim a curiosidade permanece.

Alguém bate na porta. Olho para a morena e ela parece fingir que não ouviu o som. Levanto-me e vou até a porta. Quando abro, suspiro infeliz.

–O que quer aqui essa hora Aline?- ela pega meu pulso e me puxa para fora, fechando a porta com delicadeza. Um sorriso brota em seus lábios rosados.

–É o seguinte Fray- diz Camille. Como ela sabe meu nome? –Está vendo essa caixa?

Olho para a caixa enfeitada em suas mãos. Cruzo os braços.

–Sim, o que tem com ela? Objetos para rituais satânicos? A, desculpa, não é meu lance- olho a cara que elas fazem e me viro para entrar, mas sou barrada.

–Dentro dessa caixa, querida, há uma coisa que pode ferrar toda a sua vida dentro desta escola- Camille sorri. Se eu não as conhecesse, nesse momento poderia falar que são uns anjos pela cara que fazem.

–Falam como se eu tivesse feito algo- reviro os olhos.

–Exatamente- diz Aline- Isso é nossa garantia de que não irá fazer nada.

Elas finalmente saem de perto de mim e posso voltar para o quarto, onde Izzy cochila sobre o material.

Quando eu pensei em vir a essa escola, imaginei as garotas gentis, extremamente educadas e com modos de pessoas da realeza, mas na verdade algumas são repteis.






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