A Força da União escrita por Harukko


Capítulo 15
Charadas


Notas iniciais do capítulo

Oii, sei que vcs não estão interessados, mas EU ENTREI EM FÉRIAS HOJE!!! Isso significa que vou ter mais tempo para me dedicar a fic. ^_^ Um beijão para os leitores que acompanham e comentam minha história, vcs são demais!!



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– Uma respeitada veterana... Veterana... Acho que já sei! – exclamou Harry – A árvore de que o professor falou, ele se referiu a ela como “veterana da floresta”.

– É mesmo, só pode ser. – concordou Ariel – Vamos logo antes que alguém descubra primeiro, se é que já não descobriram.

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Corremos pelo caminho que o professor havia dito que ficava aquela árvore.

– Que cheiro bom! – disse Nicholas.

– Essa árvore é rodeada de margaridas, elas são lindas, uma das minhas flores favoritas! – afirmou Angelina.

– Ei, vocês dois aí, viemos para achar a pista não para admirar as flores. – falou Caleb.

– Achei! – afirmou Rebecca, ela abriu o papel e leu – “Lixeira para alguns, moradia para outros”.

– Eu não entendi, isso faz algum sentido para vocês? – perguntou Ariel.

– Concordo, eu também não entendi nada. – disse Greg.

– Tem que fazer algum sentido, mas o que pode ser?! – murmurou Harry colocando as mãos no rosto.

– Vamos lá, não temos muito tempo. – falou Rebecca.

– Para de encher o saco, estou tentando pensar! – disse Caleb já nervoso.

– Desculpa. – Rebecca abaixou a cabeça e pareceu decepcionada.

– Vamos pensar por partes –sugeriu Angel -, onde as pessoas jogam lixo?

– Nas ruas, no mar, em qualquer lugar em que a lixeira seja longe o suficiente para elas sentirem preguiça de ir até lá. – respondi.

– Ok, e em qual dessas opções o local também pode servir de moradia?

– Há pessoas que moram nas ruas e o mar é a moradia dos peixes, então voltamos à estaca zero. – concluiu Nicholas.

– Melhor darmos uma checada no lago, é a melhor opção que temos até agora. – todos concordam com Harry e fomos até lá.

– Ali! – Ariel apontou para um papel ao lado do lago, ela pegou e leu – “Tem cor desanimada, vida monótona e abstrata, porém vive em sombra larga, com perfume de margarida”.

– Agora que me enrolei mais. – murmurou Greg.

– Cada charada é mais complicada que a anterior. – afirmou Caleb, e com razão.

– Vamos ficar tranquilos e pensar com calma, o que... – interrompi Angel e não permiti que ela continuasse a falar.

– Precisamos de algo que cheire a margarida, perfume obviamente não é, mas onde há algum jardim de margaridas?

– Debaixo daquela árvore em que estávamos, também há sombra larga como se pede na charada, pois a árvore é grande e folhuda! – respondeu Nicholas.

– Mas, será que é isso mesmo? Por que diabos as pistas levariam para um lugar que já passamos antes?

– A Ariel está certa. Ou eles podem ter feito isso de propósito para nos confundir, não dá para entender muito bem.

– Não saberemos sem ir até lá.

Voltamos tudo novamente. Eu evitava olhar para a Angel e para o Nicholas, evitava até mesmo chegar perto deles.

– Aqui estamos, procurem em qualquer lugar debaixo da árvore.

Não demorou muito e o Caleb achou.

– Onde estava? – perguntei.

– Debaixo dessa enorme pedra aqui. – ele abriu o papel que estava meio sujo de terra – “Onde nada começa, mas tudo deveria acabar. Não foi criado pela Mãe Natureza, mas ela agradece se você usar”.

– Ótimo, eu procuro em Marte e vocês na Lua, quem sabe a gente acha?! – resmungou Ariel abusando da ironia.

– Não deve ser tão difícil. – falou Rebecca – Estamos no meio da mata, o que aqui não foi criado pela Mãe Natureza?!

Pensamos por alguns segundos, mas nada veio à cabeça.

– Não é tão simples assim, vamos pela outra parte: onde nada começa, mas tudo deveria acabar.

Sempre dava no mesmo, pensávamos, ou pelo menos tentávamos pensar, mas nem uma ideia sequer, vinha à cabeça de alguém.

– A essa altura, aposto que somos os últimos. – Rebecca compartilhou seu pessimismo com a equipe.

– Não, acho que ainda não. – Caleb parecia ter alguma coisa em mente – Não é natural, mas a Mãe Natureza agradece se você usar. O que devemos fazer para preservar o meio ambiente?!

– Não jogar lixo no chão?!

– E onde devemos jogar?! – ele estava ansioso pela resposta.

– Na lixeira.

– É isso! Onde nada começa, mas tudo deveria acabar. Não foi criado pela Mãe Natureza, mas ela agradece de você usar. Só pode ser a lixeira!

– Boa, Caleb! Mas onde há lixeira por aqui? Só vejo mato e mais mato.

– Eu sei, eu vi uma! O ônibus foi estacionado ao lado de uma lixeira, uma grande lixeira. – falou Harry.

– Então é para lá que vamos agora. – Caleb começou a correr e todos o acompanharam.

Sem querer eu tropecei em alguma coisa e cai no chão.

– Sarah, você está bem? – Nicholas parou e tentou me ajudar.

– Eu estou bem. – respondi friamente sem olhar em seus olhos, apenas levantei e segui como se nada tivesse acontecido.

Nas grades da lixeira havia um bilhete pendurado.

“Corra, corra! Vá para o oeste e ache o filhotinho ferido, ele precisa de ajuda!”. – leu Caleb.

– Onde fica o oeste? – Greg perguntou.

– Lá! – Harry apontou para a mata – Vamos!

Corremos por algum tempo sem achar nada.

– Estamos indo para o lugar certo? Parece que estamos correndo em círculos. – perguntou Rebecca.

– Estamos sim, tenho certeza que para cá fica o oeste! O sol não mente. – afirmou Harry.

– Tem alguém vindo! – alertou todos, após escutar passos.

– Ahhhh!!

– Caleb, você está bem? – ele avia tropeçado e caído violentamente.

– Ahh, estou sim. Eu tropecei nessa porcaria que estava no caminho!

Havia uma pequena placa no chão, escrito “O animalzinho está por aqui, procure rápido antes que seja tarde”.

– Vamos rápido, procurem! – todos nos dispersamos para procurar.

Caleb ainda não tinha se levantado, eu fui até ele para ver se não tinha acontecido nada grave.

– Tem certeza que está bem?

– Eu já disse que sim, é melhor você procurar com os outros, deixa que eu me cuido.

Hesitei um pouco, mas concordei firmemente com a cabeça e observei o local.

Não é possível que eles tenham usados animaizinhos de verdade, então o que pode ser, o que eles podem ter feito? Esqueçam minha pergunta, o que vejo naquele instante já pôde respondê-la.


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Notas finais do capítulo

Charadas e mais charadas... Eu particularmente amo charadas



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