Is it Love? escrita por roseweasley


Capítulo 26
The Accident


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas e meus queridos eu estou muito chateada com vocês... Eu sei que demorei para postar o capitulo anterior, mas vocês são malvados e desaparecem do nada também. Para mim postar eu preciso saber se estão gostando da história ou não fica chato eu continuar algo que vocês não estão curtindo... Somente a Queen Bee (Vi Dorminhoca) que comentou o capitulo anterior então vamos combinar o seguinte se vocês me ajudarem eu ajudo vocês uma mão lava a outra, se não tiver mais de um comentário neste capitulo eu vou entrar em hiatus em data prevista para volta.
Eu criei um grupo no fb (https://www.facebook.com/groups/1377683192526369/) quem quiser solicitar participação eu irei comunicar todas os dias que eu atualizar essas e outras fic's que eu venha ter e justificar o motivo que eu não irei postar se esse for o caso.
Eu espero que vocês apareçam e gostem do capitulo, beijos.



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Ela saiu daquele acampamento tão rápido que não se importou com sua irmã gritando para ela esperar. Ela só queria sair daquele lugar. Chegou em casa sabendo que todos estavam na escola comemorando e então pegou o carro, ela só queria pensar um pouco não faria mal algum.

Ela foi pela estrada que levava Filadélfia. Estava andando devagar escutando músicas lentas e pensando um pouco sobre tudo que tinha acontecido, estava tão absorta em seus próprios pensamentos que não percebeu o temporal que se armava no céu, talvez pensasse que era apenas um reflexo daquilo que sentia por dentro.

Uma música que dizia tudo que ela estava sentindo começou a tocar em seu rádio e as lágrimas começaram a escorrer mais uma vez dos seus olhos.

Human Christina Perri - Madilyn Bailey (Acoustic Version)

As lágrimas já não queriam mais ficar presas e caiam livremente assim como a chuva que batia com força na sua janela dificultando sua visão. Ela tentava entender o "Por que?" seus pensamentos estavam tão rápidos quanto o vento que batia nas árvores fazendo-as balançarem como se não houvesse um amanhã.

Aquele refrão falava mais sobre ela do que a própria sabia, mas as imagens confusas em sua cabeça não deixaram a ver a estrada, não a deixaram ver o carro que vinha a sua frente. O impacto foi tão forte que o carro onde Spencer estava capotou três vezes antes de parar, a menina bateu a cabeça bruscamente no volante e a proteção falhou.

E tudo ficou completamente escuro. Mais escuro do que já se encontrava e em uma noite chuvosa ela perdeu completamente o sentido e deixou-se levar pelos olhos pesados.

[...]

Na escola uma certa loira sentiu um aperto tão grande no coração que desabou em lágrimas no mesmo minuto, seu namorado em desespero correu até ela que estava sentada em uma mesa distante tentando ligar para irmã.

Ele a abraçou sem coragem de perguntar o que tinha acontecido. Parecia que o mundo dela tinha acabado de desabar, ela apertou-se contra o corpo do namorado e chorou até criar coragem de olhar nos olhos azuis que transbordavam preocupação.

– O que aconteceu pequena? - ele perguntou carinhosamente - É com o bebê? - ela negou e o apertou - Conta para mim.

– Eu senti um aperto no coração. - ela disse simplesmente - Eu quero ver minha irmã. Me leva para casa!

– Tudo bem! - ele disse - Vai indo para o carro que eu vou falar com os outros. - ele disse e ia se afastando quando ela segurou seu braço.

– Tenta não deixar a Tia Marg preocupada. - ela disse e se afastou dele caminhando até o carro.

Ele caminhou até o grande grupo de pessoas sorrindo e conversando. Parou de repente e todos o olharam ele forçou um sorriso.

– Eu vou levar a Ali para casa! - ele disse simplesmente a a tia da garota o olhou serio.

– Ela esta se sentindo mal? - ela perguntou

– Não Sra. Rivers. - ele disse - Ela teve um "problema feminino", ela apenas me disse isso.

– Tudo bem. - a mulher disse e todos se despediram do garoto.

Ele correu para o carro e controlou sua irritação na garganta que surgiu simplesmente do nada. Ele dirigiu até a casa da garota e essa baixou correndo e ele atrás, a seguiu por todos os quartos da casa até o porta chaves onde ela procurou pelas chaves do carro da irmã e não achou.

Ela levou a mão na boca e o telefone começou a tocar a chuva forte que eles enfrentaram já havia passado o asfalto molhado a preocupou e ela lentamente pegou o telefone que tocava sem parar.

– Alô

É da casa da família Hastings?– a voz da outra linha parecia masculina e firme.

– É sim! - ela disse olhando para o namorado que estava um pouco longe dela.

Sinto informar, mas uma menina chamada Spencer Hastings acabou de chegar no hospital local da Filadélfia em estado grave. O que a senhora é dela?– o homem perguntou, mas Alison já avisa caído em um choro compulsivo sendo segurada pelo namorado que pegou o telefone e pediu para o homem repetir.

– Oh! Senhor desculpe ela é irmã e eu sou o cunhado. - ele disse - Logo estaremos ai. Preciso avisar o resto da família.

Não sabemos o que ela tem. Está na UTI, aconselho vocês a virem rápido ela esta lutando entre a vida e a morte.– ele disse frio - Sinto muito.– e então desligou o telefone.

Noel sentou-se ao lado de Alison e a abraçou tentando parecer forte, mas era sua melhor amiga entre a vida e a morte. Ele preferiu ocultar esse fato para a loira ao seu lado apenas disse que ficaria tudo bem.

[...]

A garota morena não havia se convencido com a história de "problemas femininos" e ficou quieta o restante da conversa ninguém queria sair dali a chuva havia recomeçado e eles estavam se divertindo. O seu celular vibrou no visor o nome Noel brilhava.

– Paspalho - ela brincou

Jenna sai de perto dos outros– ele disse com a voz visivelmente preocupada a morena caminhou para longe e pôs-se a escutar o resto -, escuta atenta o que eu vou te falar... - e assim ele disse, mas mandou ela não derrubar nenhuma lágrima.

Só avisar.

Ela falou para seus tios e os amigos que estavam lá. Ela teve que escutar todos os gritos e choros que vieram a seguir forte ela não podia se mostrar inofensiva, não podia. Spencer tinha a ensinado que se um dia precisarem dela ela tinha que se mostrar forte mesmo que seu mundo estivesse desabando e não importa o numero de pessoas.

Travis abraçou ela, mas ela não caiu no choro. Sabia que não poderia, era sua família. Ela precisava ser forte.

[...]

Ele se afastou. Sentou longe para absorver as palavras que saíram da boca de Jenna, ele não poderia deixar de se sentir culpado por algum motivo era por ele que ela não queria ficar na comemoração. Foi por ele o motivo do seu choro nos últimos dias.

Seu coração estava partido.

Alguma parte dele estava junto com ela. E neste estado inconsciente, entre a vida e a morte ela não poderia cuidar dele. Ele não viu a morena alta se aproximar e sentar ao seu lado com o rosto manchado pelas lágrimas.

– Ela vai ficar bem. - Emily disse tranquila e ele a olhou com os olhos marejados nunca iria se permitir chorar não na frente dos outros, e naqueles dias ele já havia derramado mais lágrimas que um dia poderia imagina - Eu preciso ficar ao lado de Jason. - ela levantou, mas antes pegou na mão dele - Fica bem!

Ela saiu! Deixando o garoto mordendo seus lábios tentando esvaziar a dor e a culpa que sentia naquele momento. E não importa o quanto ele tentasse pensar que não era...

Ele era o único culpado.

[...]

Os cabelos castanhos estavam espalhados pelo travesseiro. E tudo o que mantinha ela viva naquele momento eram os vários cabos ligados ao seu corpo mandando oxigênio e sangue pelo tanto que ela perdeu.

Muitos cortes espalhados pelo corpo e a perna imobilizada para cima. Os olhos cerrados não transmitiam mais o brilho da juventude e o sorriso singelo estava fechado. Ninguém queria ver a jovem mais cheia de vida e ideias neste estado.

Porém era exatamente como ela estava.

[...]

Eles chegaram ao hospital e pediram informações e a mulher bem vestida pediu para eles aguardarem o médico, mesmo sabendo de tudo que tinha acontecido no acampamento Alison obrigou Tobias a ir junto, ela sabia que eles se amavam e estavam passando por uma fase.

– Margarida Rivers - um homem alto de cabelos loiros e olhos acinzentados apareceu e a mulher levantou-se - Você é responsável por Spencer Hastings? - ele perguntou e ela concordou - Eu sou o Dr. Charlie Button eu estou cuidando do caso de sua sobrinha, a batida que a garota sofreu foi forte a proteção não funcionou e ela bateu muito forte contra o volante.

"Os estilhaços da janela fizeram alguns cortes e sua perna ficou presa nas ferragens. Quando passou a parte mais forte da chuva uma família encontrou o acidente e ligou, mas quando chegamos ela já não estava mais acordada e já havia perdido muito sangue. - ele suspirou - Ela tem apenas 40,9% de chances de viver. - a mulher passou as mãos pelo cabelo e suspirou fundo não iria chorar - Vamos fazer uma cirurgia e logo após vamos ver como ela vai reagir a batida foi muito forte.

– Faça tudo para salva ela doutor - a senhora disse suplicando -, ela é muito importante para todos nós. - ela completou e o homem olhou para trás da mulher vendo todos sentados esperando noticias.

– Faremos o possível e o impossível para tirar sua sobrinha do estado de risco é melhor avisar os pais dela. - ele disse se retirando.

Ela contou tudo o que o médico disse no ouvido do seu marido, ela não iria conseguir dar a noticia para Alison e Jason que sua irmã tinha poucas chances de vida e muito menos para seus amigos. Arthur pegou a mão de Alison e de Jason e pediu calma, mas não foi o que aconteceu pois todos entraram em choque... Alison começou a passar mal e teve que ser atendida por enfermeiras.

[...]

Algumas horas haviam se passado desde a entrada da morena na cirurgia. Margarida estava juntando as forças para ligar para dar a noticia a sua irmã, ela deveria ser a primeira a saber, mas como contar para irmã que nunca se importou muito com os filhos, quer dizer, com os outros três filhos já que a única que se importava era com Melissa.

Esse sempre foi o plano de Verônica Hastings mandar os filhos para Rosewood morar com os tios que já tinham uma casa, mandaram eles com a desculpa de se juntarem em pouco tempo, mas ela conseguiu o que queria. E Margarida que sempre fora apaixonada pelos sobrinhos preferiu assim, a partir daquele momento Jason, Alison e Spencer conheceram o carinho de uma verdadeira mãe.

Para ela seus sobrinhos eram iguais aos seus três filhos.

Alô– uma voz doce soou no telefone

– Verônica? - a mulher perguntou

Não sou sobrinha de Peter... Sarah.– a garota disse - Quem é a senhora?

– A irmã de Verônica preciso falar com ela. - ela disse apressada - Diga que é Margarida sobre suas filhas.

Tia Verônica disse que não quer ser incomodada, mas pode passar o recado para mim.– ela não parecia ser má pessoa e falou com um pouco de medo ao falar da tia.

– Avise-a que uma das gêmeas esta no hospital com poucas chances de sobreviver, se ela quiser ver Spencer antes que seja tarde estaremos a sua espera. - ela disse fria - Ou se não pode deixar que eu tomarei a guarda de Jason e as gêmeas, neste momento eu verei que ela não serve para mãe, adeus querida.

Adeus senhora!– a menina desligou o telefone.

[...]

A menina caiu no sofá, ela tinha cabelos claros e olhos cor de mel, alguns anos atrás era considerada a melhor amiga de Spencer Hastings, mas para ela se tornar algo ela teve que trair a confiança da prima que tanto lhe ajudou quando necessario. E agora ela estava correndo riscos de vida, por ela, por Spencer, Sarah iria descumprir as ordens de sua tia.

Ela caminhou pela casa até o escritório onde Peter, Verônica e Melissa falavam sobre os novos caprichos da garota. Sarah entrou e trancou a respiração quando o olhar de desprezo de sua tia a alcançou.

– Desculpe-me, mas Margarida Rivers ligou. - ela disse baixando a cabeça

– E o que a doce Margarida queria? - Verônica perguntou seca

– Avisar que Spencer sofreu um acidente e corre sérios riscos de vida. Ela tem poucas chances de sobreviver. - a garota disse a mulher ficou branca e seu marido também - E se você quiser fazer alguma coisa certa antes que ela tome a guarda de seus filho, vá ver Spencer antes que seja tarde demais.

– Aquela garota inconsequente! - Melissa disse atrás da prima - Garanto que armou isso, mãe.

– Calada Melissa! - Peter disse lembrando da conversa que teve com Arthur meses antes sobre seus três filhos. - Arrumem as suas coisas as três iremos para Rosewood.

– Elas estão na Filadélfia. - Sarah baixou a cabeça

– Iremos para Rosewood por que temos onde ficar. - Peter explicou - E depois vamos para o hospital local.

[...]

– Não importa Arthur! - Margarida disse seria - Não importa se ela vem ou não, eu quero a guarda dos meus sobrinhos.

– Faremos o que quiser. - Arthur disse calmo - Também não suporto esse favoritismo que sua irmã tem com a menina mais nova.

Ela sorriu satisfeita e voltou para falar com Alison que já tinha sido medicada. Pediu para conversar com a sobrinha, queria que a menina entendesse o que ela iria fazer.

– Você compreende Alison? - ela perguntou

– Claro tia. - ela baixou a cabeça - E eu preciso contar uma coisas para a senhora.

– Conte - Margarida olhou carinhosamente para sobrinha

– Eu estou grávida, antes eram apenas suspeitas, mas a enfermeira confirmou. - ela disse baixando a cabeça - E se minha irmã não estiver comigo eu não sei se poderei levar isso adiante sozinha.

– Você não esta sozinha Alison. - Noel disse atrás de Margarida - Sabe que eu estarei com você.

– Querida nunca iremos te abandonar. - Margarida falou calma, mas no fundo entendia o que Alison queria dizer.

Ela não estava desprezando o carinho dos outros, mas para Alison era importante a opinião de Spencer, era importante que a morena estivesse ao seu lado, assim ela se sentia mais forte e confiante pois a irmã era sua inspiração. Elas eram diferente Alison sabia como jogar com as pessoas era determinada e totalmente confiante em si mesma e Spencer sabia como jogar com Alison e proteger as pessoas de seu veneno.

A loira era o veneno e a morena era a cura.

Elas eram irmãs gêmeas de bolsas separadas que são mais unidas do que qualquer outro gêmeo idêntico por ai. Com elas são as duas contra o mundo.

– Eu gostaria de falar com a família e é melhor sentarem. - o médico disse, todos sentaram-se menos Tobias que permaneceu encostado na parede remoendo-se de culpa.

– Fale doutor. - Emily disse vendo que os outros não conseguiriam se pronunciar.

– A operação não saiu como esperada. - ele disse - Sinto muito.


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Notas finais do capítulo

Leiam as notas iniciais são importantes. Se vocês já leram... Gostaram do capitulo? Alguns capitulos vão ser em 3° pessoa e tentem não me matar eu sou uma pessoa boazinha.



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