Irmãs Blood escrita por Raquel Barros


Capítulo 5
Salvação


Notas iniciais do capítulo

Eu não prometi nada, mas, aí está, mais um capitulo da Caryn, por que agora vai seguir tudo direitinho como deve ser.



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Bervely caiu tendo uma seria convulsão. E o zumbi também. Pouco tempo depois ele se desintegrou completamente. Quem subiu da terra com ele fez a mesma coisa. Mas os quatro restantes continuaram atacando. E avançando. Bervely continuava tendo convulsões e alguém precisava protegê-la. A grande questão era quem?Alef estava com problemas com Derek. Dexter e Hector estavam se atracando. E Cam e Iago estavam na mesma situação. Minha mãe e Aaron estavam na retaguarda e guarda de Caryn. Que a propósito estava histérica. Gritando pra tudo quanto é lado. E tudo que é coisa. Sobrava somente eu para proteger a Bervely. Que parecia pior a todo estante. E cada vez mais os zumbis chegavam mais perto de Bervely.
Não pensei muito.
Peguei uma adaga que tinha caído.Respirei fundo e fui até Bervely.
Um zumbi estava pronto para morde-la.
Eu não sou alguém de boa mira,mas por minha fraca e necessitada irmãzinha Bervely faço qualquer coisa.Se ela não podia se defender eu faria isso por ela.E faria isso com unhas e dentes.Pedras e facas.
Joguei a adaga direto na cabeça do monstro. Que quase caiu em cima Bervely. Um já estava mais perto dela, então corri com todas as minhas forças e usei um grampo de cabelo para pará-lo. Outro tentou me morder e dei um baita soco nele. Usei também minhas habilidades de Karater e Kung Fu. Lutas que milagrosamente minha mãe me deixou praticar. E não foi fácil, já que Bervely e Caryn estavam extremamente contra essa idéia. Elas disseram que sou violenta de mais. Imagine. Eu?Violenta?Foi quando um idiota me agarrou pelos cabelos.
—Aí,aí aí.Solta seu idiota.
Gritei me debatendo.
—Oh, que apelido adorável. Chama-me de idiota de novo sua nigrinha, e vai sentir algo pior do que esse puxão.
Ameaçou Hector. Ele estava puxando meu cabelo pela raiz. Mas eu não sou do tipo que fica acuada com dor.
—Idiota.
Provoquei.
—Diga de novo.
Sussurrou Hector, me segurando pelo cabelo, e pela cintura.
—Idiota.
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Repeti.
Não sei o que Hector ia fazer e não quero saber. Mas ele foi impedido por alguém. Já que me soltou, cambaleando e depois caiu desacordado. Bem pertinho da nuca dele vi um dardo vermelho.
—Mas o que?
Perguntei-me. Quem tinha lançado aquele dardo sobre o Hector?E porque o Hector?A luta estava a favor dos malvadinhos. E quem iria ajudar de ultima hora?
—Ops.Acho que cheguei na hora certa.
Disse uma voz feminina.Olhei para a frente.
Tinha o que parecia uma pequena tropa de adolescentes bonitos perto das arvores da floresta.Tenho certeza que são sadics.Eles tinham características parecidas com a dos Gardens e Troubles.Pele pálida quase branca,rosto e corpo bonitos e olhos claros. A cor dos cabelos variavam de loiro platinado a castanho escuro.
A líder deles era a mais nova. Devia ter minha idade. Mas a postura era exatamente de uma pessoa muito mais perigosa do que eu. E era parecida com a Bervely. Só que mais madura e menos frágil. E talvez mais bonita. O cabelo era longo, ondulado e azul candy. Os olhos cinza estavam delineados em preto e dourado,o que dava a ela uma expressão de felina . Ela era a mais branca e a mais baixa do grupo também. Estava com uma calça de couro, coturnos, cropped preto deixando toda a sua barriga durinha de fora, sobre o cropped uma jaqueta de couro. E segurava balestra.
—Bonnie.
Gritou minha mãe animada. Ela obviamente esqueceu totalmente o zumbi.
E ela conhecia a toda poderosa atiradora que derrubou o Hector?Como?Quando?Onde?PelarmordeDeus,acho que minha mãe conhece o mundo todo.
—Cunhadinha. Você na ação?Isso é novidade.
Cumprimentou Bonnie. Serio mesmo?Meu pai é irmão de uma garota de minha idade?Será mesmo que ela tem minha idade?Ah, sei lá. Nada nesse mundo me impressiona mais.
—O que eu não faço pelas meninas.
Disse minha mãe relaxada.
—Por isso eu não quero ser mãe.
Comentou Bonnie exasperadamente.
—É, mas você sabe que eu quero um herdeiroGritou Aaron ao longe. Serio mesmo. Ela namorava bem o Aaron. Quantos anos ele é mais velho do que ela, uns vinte e cinco. Não que eu tenha preconceito nem nada. É que é meio estranho. Mas talvez ela não tenha minha idade.
—Aaron, meu amor. Eu não quero esticar essa bela barriga durinha que tenho pra te dar três sadicsinhos serelepes que vão me custar alguns dias de recuperação total. E eu nem gosto de crianças. Você sabe. Fui estritamente contra quando você adotou os filhos de sua irmã, quando ela tragicamente faleceu.
—Aaron você ainda não aprendeu. Não se discuti com crianças e muito menos com mulheres.
Falou minha mãe. Aaron sorriu enquanto abraçava Bonnie por trás. É eles esqueceram completamente a situação.
—Me plagiando,né?
Perguntou Bonnie.
—Você roubou de alguém mesmo.
Respondeu minha mãe sorrindo e abraçando a Bonnie.
A Bervely que já estava tendo uma convulsão.Passou a gritar de dor miseravelmente.O que em deixou preocupada e um pouco desesperada.Minha mãe nem tinha se quer percebido.Isso acontece com ela quando esta muito animada.Esquece as coisas mais importantes.
—Mãe,a Bev.Esqueceu?
Perguntei aos berros.
—Meu Deus do céu.O que aconteceu?
Perguntou minha mãe desesperada e de olhos arregalados, correndo até nós.
—Mordida de zumbi.
Expliquei.
—Aquele cara se contorcendo ali não é seu sobrinho?
Perguntou Bonnie apontando para o Alef,que estava tendo o mesmo problema que Bervely. Mas o que aconteceu com ele?Tinha ganhado outras mordidas e não tinha ficado assim. Bervely gritou mais alto e revirou os olhos que estavam ficando dourados.Deus do céu.
—Cubram os Gardens e os Bloods.
Ordenou Bonnie ao esquadrão dela.Que obedeceu rapidamente sem protestar.
—Vamos tirar vocês daqui. Bervely e Alef principalmente. Aaron vá pegar o carro.Antonieta me arranje alguns anos,vou fazer uma prensa no braço dela. Caryn e Angel segurem bem a Bervely. Usem toda força de vocês,ela esta se debatendo muito.
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Ordenou Bonnie. Todos fizeram o que ela ordenou,novamente sem protestar.Segurar a Bervely não foi fácil.Com o tronco e as pernas se debatendo,tinha a chance de saímos com alguma coisa quebrada.
—O que esta acontecendo com ela?
Perguntou Caryn esbaforida.
A Caryn não é do tipo que usa muito a força física.A propósito ela é totalmente contra.E também ela não precisa se preocupar muito com isso.É graciosa e ágil.Não é a toa que é uma das melhores dançarinas da academia de arte em que estudamos.
—O sistema não aceita o vírus
Disse Bonnie. Não ajudou muito pra a Caryn. Ela é meio lerda.Mas eu entendi.Os zumbis nos filmes tem vírus que passam para as pessoas vivas e as transformam em mortos vivos também.
—Ela vai virar uma zumbi?
Perguntou Caryn.
—Eles não são zumbis.Não totalmente.
Discordou Bonnie.
—Então eles são o que?
Perguntei irritada.Péssima mania essa de dar informações pela metade.
—É uma longa história.
Respondeu ela.
—Já me disseram isso antes.E não ajuda.
—Sua fome de informação é impressionante Angel.
Sorriu Bonnie. Como se ela mesma já tivesse passado por isso antes. Nesse momento Bervely cravou as unhas dela em mim.
—Ei.
Reclamei.Já estou meia estressada e ela me faz isso?
—O carro já esta aqui.
Avisou Aaron.
Ele tinha voltado rápido,com uma picape americana preta que eu nunca tinha visto na vida.Aaron pegou Bervely no colo e colocou no fundo da picape.Depois Bonnie injetou alguma coisa nela que parou completamente imóvel.Minha mãe chegou com os panos,um travesseiro e um cobertor.E Alef parou de se debater.Eles estava com os olhos azuis arregalados.E todo sujo de lama e sangue.Nossa que azar, um ataque epilético em plena luta contra seu maior rival.Alef levantou com a ajuda de Dexter que reapareceu do nada.Outra mania horrível dos Gardens.Ele estava mancando também.Guri azarado.Vou ficar longe dele.Vai que pega.
Alef não agüentou vim até a picape sozinho.E Cam teve que auxiliar e servi de escoro para ele.Pelo jeito a situação estava muito séria.
Olhei novamente para a Bervely,ela dormia como um anjo.O braço mordido estava enfaixado,e ela tinha sido colocada de conchinha,com as mãos embaixo da cabeça e as pernas juntas.
Sentei aos pés dela.
Minha irmã nunca teve um ataque epilético na vida.Na verdade ela nunca teve doença nenhuma.Nem sabe o que é um resfriado.Não sabe o que é ter uma reação alérgica.Como é ficar totalmente sem oxigênio.A Bervely é a criatura mais saudável que eu já vi no mundo.Ela não teve nem uma febre alta.Quando acorda vai estar assustada.E vai precisa de mim.Afinal de contas ela sempre foi a nossa base apoiadora.Nos piores momentos,quem sempre esta disponível?A Bervely com seu otimismo extremo.O bom dela sempre esta na dela é que não desanima ninguém e também não mente,faz o melhor fica quieta e não da opinião nenhuma.E também esse é meu trabalho.Não que eu faça de propósito.Odeio mentir.E odeia a mentira.É da minha natureza ser totalmente sincera e franca.Mesmo que isso machuque.E a verdade quando é contada e pode trazer dor,é melhor do que a mentira que vai crescendo até que quando é contado traz mais dor ainda do que aquela verdade que não foi contada antes.Claro que isso já me arranjou muitos e muitos problemas.
—Ela esta bem?
Perguntou Alef preocupado.De perto ele estava muito pior.Mais pálido,com olheiras roxas,o lábio,o braço direito,e do lado direito do abdome sangrando.Ele estava horrível e mesmo assim preocupado com a Bervely.Alef me passou a impressão de que se eu tivesse que confiar a vida de Bervely a ele, eu não me arrependeria.Era bem capaz dele morrer no lugar dela.
—Por tempo.
Respondeu Bonnie.Isso me deixou mais preocupada.E o Alef parece que acabou de receber mais um murro.Ele estava acabado e muito desolado.
—Alef,você fez um bom trabalho.Estava evitando que Derek chegasse perto dela.O que é mais importante.Sabe o que ele faria se coloca-se as mão nela?Seria muito pior do que um inicio de um colapso nos genes.
Tentou Bonnie consolá-lo ao perceber o quanto tinha preocupado a todos.Mas por que ele e não a mim,ou a Caryn ou a minha mãe.Mas ao Alef. Quer dizer.Ele era o mais desolado.Mas não fazia bem parte da família.Afinal de contas,ele era sobrinho do primo do meu pai.Acho que isso não é nem considerado parente.
—Bonnie, eu falhei.
Gemeu ele. Ok,ele mereceu o consolo.Ainda mais com esse olha de se ela morrer,eu morro. –Ela ainda esta viva.
Disse Aaron.
—Ainda.
Concordou ele infeliz.
—Ter uma ligação com uma magnitude do tamanho que ele tem com Bervely é super rara.
Explicou Dexter,antes que ousar-se perguntar.
—Mas os outros também não têm?
Perguntou minha mãe.
—Não é só uma ligação Antonie,tem vários sentimentos envolvidos também.Alguns fortes até de mais.
Explicou Aaron.
—Como é?
Perguntei.
—Se ela morrer,ele vai morrer também.
Disse ele.
—Morrer?
Perguntou minha mãe em um sussurro.
—É definhar até a morte mais precisamente.
Repetiu ele.Não ter pena do Alef estava praticamente impossível.
—Mas porque?
Perguntei.
—O Alef passou por uma perda muito difícil.Lhe doeu muito.E ele se prendeu a Bervely totalmente.
Respondeu Bonnie.
—Ele a ama.Muito intensamente.
Completou Cam.
—Mas acabaram de se conhecer.
Falei injuriada.Não dá pra amar uma pessoa a ponto de morrer por ela em um primeiro encontro.É muito princesa da Disney. –Não.Ele conhece ela a muito tempo.Ela também.Só que não se lembra.
Discordou Dexter.
—Não faça nenhuma pergunta idiota.
—Eu não pensei em nenhuma ainda Dexter.
—Alef,quer vim com a Bervely?Acho que você iria fazer isso de qualquer jeito.Mas vai acabar ficando apertado,já que tenho a seria impressão de que a Angel também vai vim aqui a trás.
Cedeu minha mãe.
—Pode ter certeza.
Concordei.
Alef concordou com a cabeça.Ele estava mesmo muito desolado.Suspirava e passava a mão na cabeça toda hora.
—Você parece perdido.
Comentei,quando ele sentou do meu lado.Fecharam a cabine.Por sorte não ficou apertado.
—Não sei o que é estar ansioso há muito tempo.
Disse ele.
—Vai me dizer que não ficou ansioso em conhecer minha irmã.Quer dizer ela te conhecer.
Duvidei.
—Não muito.Quando me deram a noticia ela meio que estava na tecla mute.
Explicou ele.Acho que curto o Alef mais agora.Ainda mais por causa desse negócio estranho que ele tem com a Bervely.
—Tecla mute...
—É quando ela quer ignora alguma coisa,ela tipo que chama isso de tecla mute.
Me interrompeu ele.
—Você ler pensamentos?
Perguntei.É valido. Tem muita coisa estranha acontecendo aqui.
—Não os seus.Mas tenho uma linha direta com os dela.É mais fácil de...
—Protegê-la.
Completei.Eu meio que já tinha entendido a historia.
—É.Concordou ele.
—Se não se importam eu vou aqui em cima.
Disse Dexter subindo em cima do teto da picape.Acho que ele vai cair .Ainda mais sentado.
—Espero que você caia e quebre algum osso.
Comentei. Eu sei que é feio desejar o mal de outros, mas ele esta pedindo para cair.
Não fui com a cara do Dexter. Melhor. Fui demais com a cara dele e não gostei.Tipo o que estou sentindo agora é irracional. Ilógico. Apesar de que até a própria lógica é ilógica.
—Vá sonhando.
Disse ele. Semi-cerrei os olhos. Vou precisar de uma nova técnica pra ganhar as discussões agora.
—Vocês brigam mais do que gato e cão.
Comentou Alef.
—A vida é uma discussão. Você sabe disso. Só que nunca discutiu com a garota que a...
Disse Dexter, tive a impressão de que ele iria falar ama e desistiu.O encarei. E ficamos assim por um bom tempo.
—Ela esta com febre.
Disse Alef. Ele parecia agoniado. Como alguém em um lugar muito quente.
—Como é?
Perguntei.
—Alef disse que Bervely esta com febre.
Repetiu Dexter como se eu fosse uma doente mental.
—Como pode ter certeza?
Perguntei ao Alef. Ele estava mexendo muito no cabelo. E de vez em quando encostava a cabeça no carro.
—Ele pelando.
Disse Dexter.
—Pera aí tudo que acontece com ela reflete...
—Em mim?É.
Completou Alef meio molengo. Igualzinho quando estamos com febre.–Isso deve ser um saco.
Comentei.
—Não é. Isso me faz entende-la. É mais fácil.
Discordou ele. Acho que o Alef gosta de está preso a Bervely.
A Bervely do nada abriu os olhos que estavam dourados.
—Vocês não acreditam no que eu sonhei. Eu estava comprando um sapato lindo todo dourado com Alisson Swit. E tipo ela me...
Começou ela mais depois voltou a perder a consciência novamente e deitou no colo de Alef. Que suspirou pesadamente.
—Isso foi alguma ilusão?
Perguntei.
—Já esta delirando.
Respondeu ele, fazendo cachinhos no cabelo dela. Eles até que combinavam.
—Bonnie.
Chamou Dexter com um tapa no carro,quando Bervely voltou a se debater,mas sem consciência. Alef só tremia. Mas os olhos estavam em um vermelho leitoso. E ele evitava o máximo possível toca-la. Como se tivesse com medo.
—Alef, segura a cabeça dela pra mim, por favor.
Pediu Bonnie. Mas Alef estava praticamente segurando suas próprias convulsões. Ou os reflexos das convulsões de Bervely. Ah, tanto faz. Quase da na mesma.
—Como você vai protegê-la desse jeito?
Perguntou Caryn. Saiu meio azedo. E não iria ajudar em nada.
—Não era assim antes de terem tirado as asas dele.
Informou Cam mal-humorado. O que era contraditório ao que ele fez mais cedo. Afinal de contas ele tipo beijou ela. Sem nenhum aviso prévio.
—Segura mais um pouquinho aí Alef. Já estamos chegando.
Pediu Bonnie calmamente.
—Por que não tem nenhum adulto aqui?
Perguntei.
—Sou praticamente um.
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Disse Dexter.
—Você tem certeza?
Perguntei. Dexter parecia mais um meninão. Com a camisa social, o suéter e o all star preto eram como se ele fosse um meninão mauricinho. E se não bastasse estava sentado no capo do carro calmamente, como se não tivesse nenhum risco de cair e se quebrar todo. Totalmente infantil.
—Tenho quase vinte anos. Sou um jovem adulto.
Respondeu ele. Eu só vou acreditar quando ver a certidão de nascimento. Esse menino parece que tem dois anos a menos.
—Vocês já são tudo de maior?
Perguntou Caryn. Ela acredita em tudo que lhe dizem.
—Menos o Alef. Ele tem dezesseis para dezessete.
Informou Cam. Acho que ele é o do meio.
—Mãe, a senhora errou as contas.
Informou Caryn.
—Eles me pareciam mais novos. Quer dizer ainda parece.
Explicou minha mãe.
—Genética.
Disse Dexter. Sem a menor modéstia.
—Vocês nasceram tudo na mesma época foi?
Perguntou minha mãe com um súbito interesse.
—No mesmo dia.
Respondeu Dexter. É pelo jeito era um ano contado direitinho.
—São quase gêmeos.
Comentei. Não gosto de ficar fora de nada. Nem de um papinho inocente.
—É, mas com diferença de um ano cada.
Explicou Dexter.
Ficamos todos em silencio até chegar a um desfiladeiro coberto de musgo e folhas. Eu nunca tinha visto esse desfiladeiro antes. E conhecemos todos os pontos da nossa cidade.                                 –Não estamos na cidade.
Disse minha mãe.
—E onde estamos?
Perguntei.
—No lugar onde vocês nasceram.


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Notas finais do capítulo

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