Irmãs Blood escrita por Raquel Barros


Capítulo 2
Capitulo Dois - Furacão de hormônios.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Chegamos à sala com um mau humor contagioso. Parecia que nós três tinha entrado na TPM. Mas meu mau humor durou só até eu ver quem seria nossos hospedes por duas semanas. Por mim eles poderiam ser um ano que eu não ligaria. De perto eles eram tão lindos que poderia ser somente um sonho em que eu poderia acorda a qualquer momento.
—Garotas, esse é Aaron Garden. Ele e seus sobrinhos precisam de um lugar para se hospedar. Ofereci nossa casa porque a mansão vai ser reformada, e eles vão precisar ficar bem de olho nela. Sabe como é né?A morada é algo que tem que ser bem aconchegante.
Explicou minha mãe, nós apresentando o adulto. Não que eu já tivesse ligando para alguma desculpa nessa altura do campeonato. Eu vou empurrar ele para minha mãe na primeira oportunidade. Pode anotar. Olhei para todos eles. O Aaron não se parecia com os garotos. Não muito. Ele me lembrava alguém muito rígido e sério. A propósito todos estavam sérios. Gravei o rosto de cada um. Cada mínimo detalhe. Eles eram meio que muito parecidos. Todos pálidos, de cabelos escuros, olhos claros, o mesmo porte físico, o mesmo maxilar quadrado e o nariz igual. Então para não confundir, era melhor usa um pouco da minha memória fotográfica.
—Vocês são gêmeos?
Perguntou Bervely em sua curiosidade salvadora.
Um dos garotos negou com a cabeça. Gravei as diferenças com os seus irmãos. Covinha no queixo, olhos azuis esverdeados, topete bagunçado e uma tatuagem que pegava o braço direito inteiro (a propósito os braços dele são do tipo em que eu não faria ligaria se me abraçasse). A tatuagem era um lobo perto de uma garota. O lobo era maior do que a garota e era preto e tinha olhos azuis, e ele estava deitado com a cabeça no colo da garota que estava acariciando sua cabeça. Já a garota eu não vi direito, o garoto colocou a mão na cara dela bem na hora, então só peguei o cabelo loiro morango longo e ondulado que chegava às costas. Corei. Ele percebeu que eu estava olhando-o. Então olhei para baixo o que não me impediu de ver um anel de ônix, junto com o de um lobo. É esse aí gosta de lobos.
—Cam.
Disse o fanático por lobos estendendo a mão.
—Caryn.
Cumprimentei estendendo a mão para aperta a dele. Ao invés de apertá-la, ele pegou minha mão e a beijou. Depois mim olhou com uma intensidade que nunca vi. Eu me senti esquentando e meu coração parecia uma escola de samba ensaiando. E eu estava totalmente surpreendida. Quem ainda faz isso no século XXI?Ninguém que eu conheça.
Cam sorriu torto, e meu coração se derreteu como gelatina em dia de sol. Se ele tenta-se me beijar agora eu deixava. Meu Deus do céu!O que estava acontecendo comigo?Assim não tinha pacto que resista.
—É um prazer conhecê-la Caryn.
Disse Cam.
Eu estava a ponto de sair pulando e cantarolando sexy, sexy, sexy. Mas eu não vou pagar de retardada. Não na frente grego semideus do Cam Garden.
—O prazer é todo meu.
Falei a mais pura verdade.
—Tenho minhas duvidas.
Sussurrou ele audivelmente.
—Sem atrapalhar o futuro casal vinte e já atrapalhando. Sou Angel e essa é a Bervely. Sejam bem vindos em nossa casa.
Disse Angel na cara de mármore com um sorriso de orelha a orelha. Ela adora me provocar. E acabei de dar um motivo. A Angel é uma criatura bem complicada. Minha irmã mais velha prefere jornais a revistas de fofoca, ama uma boa pancadaria e é totalmente explosiva. Como um barril de pólvora. Mas ela também protege os mais fracos, chora em filmes dos baseados em livros do Nicholas Sparks(ela também chorou em Marly e eu e sempre ao seu lado,mas quem nunca) e é uma boa defensora dos animais. Acho que Cam e Angel fariam uma boa dupla de defensores do lobo guará.
—Angel. Não corta o clima.
Pediu Bervely. Obviamente, fiquei vermelha. Ótimo, minhas duas irmãs tiraram o dia para mim envergonha. Primeiro Bervely, que não me avisou dos vizinhos no nosso gramado, e agora de novo.
—Já me sinto em casa.
Disse Cam sorrindo para mim. Formou covinhas fofas na bochecha.
Ok. Acho que ele está me paquerando na cara dura. Ou então rindo da minha cara. Pisquei os olhos. O que eu faço. Nunca passei por isso. Normalmente quando os garotos vêm me paquerar eu os corto sem cerimônias. Hoje não consigo nem pensar direito. Mandei um olhar do tipo me salva para Bervely. Que foi muito compreensiva e deu um tapa na mão de Cam, que olhou feio para Bervely. Ela retribui de bom grado.
—Não precisava bater nele.
Reclamei.
—Se eu pedisse, por favor, vocês não iam se soltar.
—Como você pode ter certeza?
—Sou observadora. Você, Cam Garden estava segurando muito afetuosamente a mão de minha irmã. Isso sem contar que você beijou a mão dela e deu dois sorrisos maliciosos. Eu diria que isso é um jogo de sedução. De ambos os lados. E já te deixando por dentro da situação, temos um bom pacto a zelar. Então tira os olhos e as mãos. Se conseguir.
Disse Bervely. Cam levantou uma sobrancelha para mim, e eu sorri constrangida.
—Meu Deus do céu Bev. O que é isso?Um ataque de ciúmes?
Perguntei a Bervely. Ela sorriu como uma garota traquina. Isso não era um ataque de ciúmes com certeza. Se depender da Bervely, Cam já tem um aliado dentro de casa.
—É só uma habitual missão de resgate.
Disse ela descaradamente.
—Você é estranha alguém já te disse isso?
Perguntou Angel, sem entender nada.
—Ah, mas você diz isso o tempo todo.
Lembrou Bervely, enquanto me puxava para a cozinha. Quando chegou à cozinha ela me colocou fora da vista de todos que estavam olhando em nossa direção.
—Faça a se mesma um favor e controle se. Você esta deixando na cara que é um furacão de hormônios e que esta encantada e super afim do Cam.
—Desde quando sou um furacão de hormônios?
Perguntei. Bem no fundo ou na cara Bervely tem razão. Mas como isso nunca aconteceu comigo, não faço idéia de como agir. E me deixa confusa.
—Desde que você sorri como se dissesse me beija que eu deixo para o Cam.
—Eu fiz isso?
Perguntei abismada.
—E também estava olhando para os braços dele muito maliciosa.
Completou sorrindo.
Realmente eu não sabia disso.
—Vamos voltar furacão.
Disse ela me dando tapinhas nas costas e voltando para sala. Escorei na bancada da cozinha. Mas porque essa reação minha ao Cam?Logo ao Cam?Acabei de conhecê-lo. Eu não deveria estar com essa paixonite aguda assim de primeira. Era ilógico. Mas a própria lógica é ilógica.
Até parece que nunca vi um garoto bonito na vida. Mas não tão bonito. Ou educado. Ou encantador. Ou tão mocinho misterioso de romances. Apesar de que pelo sorriso ele não me parece tão o mocinho. É mais como se ele fosse o grande e encantador pegador que compete pelo coração da mocinha no livro um.
Voltei para a um tanto recuperada. Foi nessa hora que o vidro da janela mais próxima quebrou.


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Notas finais do capítulo

Comente pessoas, beijos e abraços.



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