You could be Happy escrita por Dizis Jones


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpem o imenso atraso, mas ouve alguns problemas com a correção do capítulo mas para vocês ficarem felizes vemos com postagem dupla isso sim o
beijos e boa leitura



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Capítulo 23

Desci as escadas lentamente, enquanto me deleitava com o olhar de admiração de Tobias, eu podia vê-lo praticamente todos os dias, porém não me cansava de ser admirada.

Assim que cheguei ao pé da escada Tobias estralou arregalou seus olhos.

— Seu cabelo está lindo!

— Um homem que repara no cabelo. — minha mãe falou. — Espero que não voltem muito tarde.

Tobias encarou a forma mais dura que minha mãe se dirigiu a ele eu não podia culpá-la, ela acabara de saber que sua filhinha não é mais uma criança e o responsável estava ali na sua frente.

— Tudo bem mãe. — sorri para ela, conseguindo arrancar um sorriso mais sereno de seus lábios.

Ela me estendeu o casaco.

— Obrigada mãe, deve estar um gelo lá fora.

— Vamos então que deixei o aquecedor da caminhonete ligado. — Tobias falou. Ele segurou meu casaco e foi me ajudar a colocar.

— O que é isso? — perguntou observando um dos pequenos pássaros que aparecia no meu pescoço.

— Uma tatuagem. Depois te mostro. — olhei na direção de minha mãe que fez uma cara não muito boa. — Vamos Tobias.

Saímos. Eu me encolhi com o frio até entrar na caminhonete.

— O que sua mãe tem?

— Nada de mais, ela somente soube de nós.

— Nós? — ele ergueu uma sobrancelha na dúvida, mas eu o encarei mais duramente o fazendo entender o que eu queria dizer.

— Oh isso!

— Sim, e aí claro, vai demorar a ela digerir.

— Pensei que fosse pela tatuagem.

— Não, isso foi bem tranquilo.

— Quero ver.

− Não! Ainda está toda cheia de uma pomada esquisita.

— Tem mais? — ele arregalou os olhos.

— Sim, mas não se assuste não é grande coisa, depois você vai ver.

Ele me deu um selinho. Seus lábios estavam gelados pelo frio, voltou a ficar ereto e ligou o carro.

Assim que chegamos à festa já estava prestes a começar, eu não fiquei responsável por muita coisa desta vez. Tobias entregou nosso convite a All que nem olhou direito para nós. Peter mesmo não fazendo parte da comissão, estava ao seu lado encostado na parede com um dos pés apoiando-a.

— Hazel Grace. — ele sorriu com aquele olhar levemente debochado o que me deixou intrigada, mas espantei esse pensamento para longe, Peter não tinha nada contra mim e principalmente nem motivos para tal.

O que me doía era a insistência de All em me ignorar daquela forma.

Retirei meu casaco e eu mesma coloquei na sala que Christina cuidava.

— Depois eu venho cobrir seu turno, Chris.

— Realmente, Hazel pode aproveitar o baile e depois se quiser venha, eu estou tão cansada da correria da decoração e tudo que aqui é o melhor lugar para ficar.

— Tudo bem, eu entendo. Já cuidei dessas partes, mas eu até que estava mais animada na hora do baile.

— Ai... Bem... Sabe o que é?

Foi ali quando ela gaguejava que eu percebi que Will não estava com ela, e como os dois sempre estavam juntos era uma coisa realmente estranha.

— O que houve com você e o Will?

−Deu para perceber? – A pergunta retorica pareava no ar. − ultimamente nós mais discutimos do que qualquer outra coisa.

— Fase... — quando eu ia começar a falar ela me interrompeu.

— Hazel Grace não invente de vir com frases feitas ou reportagens de revistas idiotas!

— Calma.

— Desculpa, não é com você que estou irritada.

— É com Will? O que ele fez?

— Aí está o problema, ele não me fez nada, simplesmente nós sempre acabamos discutindo sobre algo bobo.

Sorri para minha amiga e a abracei, realmente eu não sabia o que falar, mas parece que aquele gesto foi melhor que qualquer coisa que eu falasse baseado no que eu lia nas tais revistas idiotas.

— Hazel! — a voz rouca e grossa de Tobias ecoou na pequena sala de objetos de esportes que ficava antes da entrada do ginásio, que estava sendo usada de chapelaria.

— Vá Hazel, seu namorado te espera e aproveite por mim.

— Chris daqui a pouco estará dançando com Will e nem vai ligar para essa briga.

Fui até Tobias ele estava com olhar entediado.

— O que aconteceu lá dentro?

— Papo de garotas agora vamos que depois eu tenho que vir na minha hora de cuidar da chapelaria.

Peguei um pouco do ponche, ele estava com um gosto mais forte, estranho, o que no momento eu deixei passar. Fui até a pista de dança com Tobias avistamos Monica e Isaac, e tudo estava normalmente correndo como qualquer um dos bailes.

O DJ como sempre era maravilhoso, a Monica sempre surpreendia, algo me dizia que ela os pagava por fora, pois eram muito profissionais.

— Nunca entendo como a Monica sendo filha de pais tão ricos estuda em um colégio público.

Falei a Tobias assim que sentamos a uma das mesas. Meus pés estavam me matando então retirei o sapato por alguns minutos.

— Ela nunca falou disso com vocês?

— Acho que entre uma festa e outra, namorados, estudar resta pouco tempo para conversas de garotas.

— Monica esperava muito esse último ano, Tris comentava... — como sempre quando Tobias mencionava o nome de sua ex ele refreava um pouco e me encarava, e realmente eu não me importava, então eu fiz um gesto com a cabeça incentivando-o a continuar.

— Então Tris e ela eram muito amigas, e Tris disse que os pais de Monica são aqueles ricos que acreditam na educação pública como sendo ótima, e não veem necessidade de ela estudar em colégios de elite.

— Entendo, mas em contraste ela tem tudo que quer.

— Sim e é incrível como ela é uma pessoa maravilhosa apesar disso.

— Isso é. Estou com sede.

— Ia dizer o mesmo, então vou pegar algo para beber. Um refrigerante?

— Não pegue o ponche, há algo de errado com ele.

— Odeio ponche! – ele torceu o nariz sorrindo e foi em direção as bebidas.

Deitei minha cabeça na mesa, estava tendo uma daquelas tonturas básicas pelo cansaço, era resultado ao dia estressante e longo, entre ajudar Chris no final dos preparativos, ir ao cabeleireiro e ainda uma tatuagem.

— Tome. — Tobias me fez levantar a cabeça para pegar o refrigerante eu o bebi praticamente em um gole.

— Vamos vou trocar de lugar com All e depois com Christina.

Tobias pegou em minha mão enquanto eu me equilibrava novamente nos sapatos, foi um arrependimento tê-los tirado, pois agora era como se meus pés fossem duas vezes maiores para entrar neles.

Cheguei à entrada e ela estava vazia.

— Esse All não aguentou me esperar.

Sentei na mesma cadeira que ele estava sentado. Tobias ficou sentado à mesa.

— Se quiser pode ficar na festa aqui é entediante, até All abandonou o seu posto.

— Nenhum lugar é entediante com você Hazel.

Sorri para Tobias, mais charmosos que ele sendo meu grosso, era ele tentando usar frase românticas clichês.

— Hazel, temos um problema.

Monica chegou tão nervosa e apavorada que eu me assustei na hora.

— O que foi?

— Mas que merda All é um estúpido eu soube no momento que ele começou a andar com o idiota do Peter que ia dar merda mantê-lo na comissão.

— Monica o que foi?

— Eles batizaram o ponche. — Tobias falou sem humor nenhum na sua voz como se isso não fosse novidade.

— Você sabia? — Monica o fuzilou com os olhos.

— Não! — Tobias respondeu indignado com sua acusação.

— Então como deduziu tão rápido?

— Simples. Peter já fez dessas antes, ele e All sumiram daqui, a Hazel disse que o ponche estava estranho, liguei os fatos. — ele deu de ombros.

— Então senhor detetive depois da brilhante atuação de CIC, agora me ajude achar uma solução antes que a orientadora e o diretor acabem com a nossa festa;

— O que posso fazer Moni? Simples tire o ponche e torça para que poucos o tenham bebido.

Monica saiu raivosa.

— Moni? Você a chamou de Moni? — falei erguendo as sobrancelhas.

— É. — ele deu de ombros, isso costumava irritá-la no passado, mas acho que a história do ponche a irritou mais.

— Vou lá ajudá-la que ela vai surtar hoje.

Fomos até o ginásio enquanto a música rolava e uma sequência de luzes mais a fumaça do gelo seco, comecei a perceber que muitos adolescentes estavam já sobre o efeito do álcool no ponche e vi que isso não ia acabar bem.

Cheguei até a mesa de bebidas e retiramos todos os vestígios do ponche, mas quando eu retirava a última jarra, dei de cara com o temível diretor Philipe.

— Garotas, podem me acompanhar até a orientação?

— Mas é um baile, a orientação está fechada.

Monica argumentou, mas o diretor retirou de seu bolso um molho de chaves.

— Que bom que eu ando sempre prevenido.

Entreolhamo-nos enquanto o diretor virava em direção a saída da porta interna do ginásio que dava acesso aos corredores de armários.

Entreguei a jarra de ponche para Tobias.

— Livre-se de todo ponche que achar. Estarei na sala do diretor com a Monica.

— Eu vou com vocês. — Isaac falou.

— Não baby, ajude o Eaton, e depois venha. — Monica deu um sorriso forçado ao namorado e se virou segurando em minha mão.

— Isso não vai prestar. — ela disse enquanto passávamos pelas portas e deixávamos o som abafado da música para trás. Sorri me lembrando do meu primeiro baile que saí por essas portas com Tobias em nosso primeiro beijo.

— Tenha calma Monica, as coisas vão se resolver. Explicamos quem fez isso e ele resolve com os responsáveis.

— Hazel você não entende, isso o que estamos fazendo é tudo que tenho, é meu sonho sabe, meu último ano, e agora ele pode ir embora!

— Não exagere.

— Não há exagero, acha que o diretor ou a orientadora gostam de eu fique andando de um lado a outro, como barata tonta? Eles esperam que eu faça uma pequena falha sequer para acabar comigo.

— Mas é só... — eu ia falar uma cosa estúpida, mas refreei a língua quando Monica me fuzilou com os olhos.

— Não ouse dizer que é uma simples comissão, você sabe o que eu passo na minha casa, minha mãe tem acessos de histeria Hazel, ela foi a mais popular, ela foi a rainha do baile e ela deseja que eu tenha o mesmo!

— Por isso você estuda em uma pública não tem nada a ver em acreditarem no ensino.

— Por meu pai sim, mas minha mãe vê nisso a chance de eu ser a mais popular por ter mais dinheiro, eu não entendo a cabeça dela, precisa ver esses dias que ela perguntou sobre meu namorado em que posição do time ele estava e eu disse: olhe mãe, ele não joga no time, mas está na equipe de matemática!

— Ela não conhece Isaac.

— Não. Pensa que é fácil levá-lo lá em casa? Eu sei como ela vai tratá-lo, e não quero que meu baby saia machucado nisso.

— Mas Isaac é maravilhoso divertido qualquer um gosta dele.

— Eu sei, mas... Olhe para mim! Maquiagem, tinta no cabelo, belo corpo, era para eu ser aquelas vacas que nem chegasse perto de garotos como Isaac, e no entanto eu... Gosto tanto dele.

— Então lute assim como você luta aqui pelas festas.

— Eu sei, mas...

— Senhorita Monica entre, por favor. — o diretor colocou a cabeça para fora da sala assim que chegamos à frente de sua sala. Monica respirou fundo. Apertei suas mãos antes de ela soltar, e então entrou.

Sentei na cadeira ao lado de fora, tudo parecia meio assustador e vazio, nem todas as luzes estavam acesas, e aquele corredor estava gelado, então comecei a sentir frio.

— Hazel onde está Moni? — Isaac chegou junto com Tobias que sentou ao meu lado.

— Pelos céus Hazel! Você está congelando! — Tobias exclamou assim que colocou suas mãos em volta de meu braço.

Ele retirou seu terno e colocou sobre meus ombros, não me aqueceu de imediato, mas ele me abraçou, e isso deu certo conforto.

— Moni está na sala do diretor.

Ficamos ali sem falar muito, esperando ate que a porta se abriu revelando uma Monica com olhos vermelhos e maquiagem borrada, ela fechou a porta por trás de si, e Isaac foi a abraçou.

Baby, o que foi? — Isaac limpava com carinho o rímel borrado de Monica.

— Acabou, acabou tudo, ele não quer saber mais de comissão ou de festas, e disse que vai pensar se vamos ter um baile de formatura!

— Não. ele não pode fazer isso por culpa do All e de Peter! — levantei e Tobias segurou meu braço.

— Não adianta o diretor Philipe é assim se ele toma uma decisão não volta atrás.

Saímos todos de lá eu fiquei desapontada por não poder nem ter tido a chance de falar com o diretor, mas Monica era a responsável e assumiu toda a culpa.

Derrotados, decidimos voltar ao baile, passamos pelo ginásio e a festa parecia barulhenta demais, bagunçada demais, e pelo fato da bebida dada a adolescentes que nunca bebem estavam meio desengonçados.

Fui em direção à outra entrada chegando até a sala que fizemos de chapelaria eu sabia que Christina deveria estar entediada.

— Oh! — sem querer dei de cara com Christina e Will aos beijos. — Desculpe!

— Hazel desculpe, eu... É que...

— Não precisa se explicar, olhe sei que já está no final, mas se quiser aproveitar o resto do baile fique a vontade eu fico aqui.

— Não, que nada está bom aqui, mas o que foi? Você parece triste.

Suspirei fundo.

— Aconteceu uma coisa e acho que antes de nossa formatura esse é nosso último baile.

— Como?

— Peter e All batizaram o ponche.

— Desgraçados, eu sabia que iam fazer algo, deveria ter ficado em cima deles. — Will falou. — Eu quebro a cara desses idiotas!

— Ninguém vai quebrar a cara de ninguém já temos estrago e idiotices demais por aqui!

Tobias falou, eu mal lembrava que ele estava atrás de mim.

— Will e Christina foram aproveitar o que restava do baile, e eu sentei novamente retirando meus sapatos, puxei meu casaco de um dos ganchos que estava pendurado e coloquei em minhas pernas Tobias sentou a meu lado e segurou minha cabeça em seus ombros.

Não sei quando adormeci, mas quando acordei estava dentro de sua caminhonete.

— O que? Onde? Como?

— Nossa, eu sabia que você ficava desorientada ao acordar, mas agora você se superou. — ele falou rindo.

— Mas... Estávamos lá na sala e...

— Você dormiu, então quando começou a loucura de cada um pegar seu casaco eu olhei aqueles números que vocês entregaram a eles e fiz seu trabalho não se preocupe ninguém ficou insatisfeito e nenhum casaco ou bolsa perdidos, você estava dormindo tão profundamente que eu não quis incomodar e te carreguei até o carro.

— Que vergonha! Devem ter achado que eu era umas das loucas que bebeu o ponche batizado!

— Provavelmente.

Suspirei aliviada, o que eu mais queria naquele momento era a minha cama e mais nada.

— É, feriados a vista...

— Sim feriados chegando.

Estávamos pela primeira vez desde que namorávamos sem assunto, acho que era tudo, a confusão no baile, feriados chegando eu tinha medo que Tobias viajasse e eu só o visse no ano que vem, assim como Monica. O frio a neve chegando, era um conjunto de coisas que deixava o clima gelado e meu humor péssimo.

Como sempre ele me deixou em minha porta eu estava sonolenta e subi as escadas como se meus pés fossem um concreto.

Nem troquei de roupa eu caí em minha cama e apaguei.

***

Acordei praticamente na mesma posição que deitei cada músculo estava dolorido, e meus pés me matavam, puxei a minha bolsa que levei a festa e retirei meu celular que assim que apertei a tela para ver a hora eu só vi os primeiros números dez e ele apagou por falta de bateria.

Se era começo das dez ou quase onze eu não sei abaixei a cabeça novamente e fiquei ali enterrada na cama.

Mesmo as insistentes batidas de minha mãe na porta não me fizeram mexer nenhum músculo, então ela abriu.

— Hazel que susto! Fiquei imaginando mil coisas ou você estava desmaiada ou não estava em casa!

— Qual dessas alternativas é pior? — perguntei sem mover minha cabeça enterrada nas cobertas.

— Hazel não comece, como foi a festa?

— Nada bem, uns garotos idiotas acabaram com ela, e agora nem sabemos se vamos ter nosso baile de formatura.

— Oh isso é triste, mas não tem como...

— Não mãe, acabou teremos sorte de ele deixar a gente fazer qualquer coisa agora.

— Se bem que uma festa ao mês era um exagero.

— Mãe, por favor, me deixe dormir.

— Tudo bem, se quiser comer algo avise.

— Não quero nada só quero dormir e se Tobias aparecer diga que estou em estado de hibernação.

— Nossa, você brigaram?

— Não, eu só quero dormir.

Era realmente o que eu queria, sabe aqueles dias em que você não quer saber da nada, bem era aquele parecia que tudo me irritava, o barulho da lavadora de roupas, o pouco sol que entrava pela janela, eu me conhecia bem nesses dias e sabia que se Tobias aparecesse eu não responderia por nada que saísse de minha boca.

Criei coragem de colocar meu celular para carregar quando finalmente senti aquela pontada em meu ventre e vi que teria que ir ao banheiro urgente, meu estoque de absorventes estava abastecido tomei meus remédios e junto um para cólicas. Retirei minha roupa e entrei em um banho quente, só ali percebi que mesmo debaixo das cobertas meu corpo ainda estava gelado, coloquei meu moletom escuro, sequei meus cabelos meu estômago protestou e assim que olhei a hora vi o motivo já se passava da uma hora da tarde de domingo, ignorei as mensagens e ligações que deveriam ser de Tobias então desci para comer alguma coisa.

— Filha, Tobias ligou.

— O que você disse?

— Que seu humor hoje não está dos melhores e que você estava dormindo.

— Sei. — falei sem humor, meu prato do almoço estava feito no forno, mas o ignorei ataquei o armário de biscoitos, e chocolates, enfiei umas torradas nos bolsos do meu moletom escutei minha mãe colocando mais roupas na máquina quando vi a mesa estava cheia de preparativos para a receita do bolo de chocolate.

— Mãe, vai fazer bolo? — meus olhos se iluminaram eu podia não demostrar que amava seu bolo, mas naquele dia que eu estava com a necessidade de doces e chocolate.

— Sim. — ela veio da lavanderia depois de escutar girar o botão. — Tobias disse ao telefone, faça bolo que apareço à tarde.

Minha cara se fechou e uma leve pontada daquele sentimento terrível chamado ciúmes foi detectado. Ciúmes de minha mãe estar mimando meu namorado justo no dia em que eu deveria receber mimos e meu namorado se dando bem com ela e até pedindo bolo quando ele deveria era estar preocupado porque eu não o atendia.

É, realmente eu estava me sentindo uma bomba de hormônios pronta a explodir, não disse nada, minha cara se fechou e eu subi até meu quarto com toda aquela comida, me enterrando em minhas cobertas novamente. Fiz de meu corpo uma bola, puxei o cobertor até o alto de minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

Esses Dois, tinham que estragar a festa :/ bolada
mas vamos ao prox beijos



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