Além da Eternidade - 1° temporada escrita por Savinon


Capítulo 98
Guiada pelo desejo


Notas iniciais do capítulo

Capítulo de hoje o/ Mais 4 capítulos e pimba, fim da fic bubu :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/516380/chapter/98

Thayane: O que? - Falou ofegante.

Roberta: Vai embora, por favor! - Thay levantou-se.

Thayane: Mas Beta, eu quero ficar. Você não quer? - Beta a olhou.

Roberta: Por favor. - Thay engoliu seco aquele pedido.

Thayane: Tudo bem.

Thay andou até o outro lado do quarto e começou a arrumar suas coisas. Beta morreu de dó ao ver a expressão triste no rosto de Thay e foi até ela.

Roberta: Não é nada com você, Thay. - Thay apenas balançou a cabeça como se fosse um sinal positivo, mas não a olhou. - Olha pra mim. - Ela continuou sem olhar Beta. - Por favor, me olha! - Beta pegou no braço de Thay e a fez virar, mesmo assim Thay abaixou seu olhar.

No fundo Thay estava achando que Beta já não sentia mais atração por ela, suas esperanças estavam por um fio naquele momento.

Roberta: Me olha! - Thay a olhou dentro dos olhos. - Eu só não quero fazer nada que possa me arrepender depois. - Beta referia-se a estragar a 'amizade' delas.

Thayane: Mas eu quero você Roberta!

Ambas estavam muito próximas uma da outra. O coração delas acelerou, suas respirações se misturaram e o desejo voltou com tudo novamente.

Narrando como Thayane

Beta estava há alguns centímetros de mim e isso me fez estremecer. Nossos olhares estavam conectados e mesmo sem falarmos mais uma palavra se quer, parecia que havíamos falado muita coisa. Dei um pequeno passo e encostei meu corpo no dela, logo levei uma mão até seu rosto e aproximei o meu. Ela apenas fechou os olhos e eu selei meus lábios nos dela, iniciando um beijo lento. Roberta levou suas mãos em minha cintura e as deixou ali. Deslizei minha mão que estava em seu rosto até sua nuca e entrelacei meus dedos em seus cabelos, logo os puxei. Dei um passo a frente fazendo ela dar um passo atrás e assim fomos andando até a cama onde a deitei sem pressa alguma. Me ajeitei sobre seu corpo: deixei uma perna minha entre as delas e uma dela entre as minhas, sem parar o beijo um só segundo. Beta acariciava minhas costas por baixo da blusa me fazendo arrepiar.

Deslizei meus lábios pra a lateral do seu pescoço, deixando ela respirar um pouco. Naquele momento eu não precisava de oxigênio, eu precisava apenas dela. Distribui alguns beijos e chupões ali enquanto sentia ela apertar a lateral do meu corpo. Fiz uma coxa minha roçar em sua intimidade enquanto desci meus lábios por seu colo, logo levei minhas mãos até sua blusa e a subi deixando seus seios expostos. No mesmo instante levei minha boca até um deles e o suguei. Suguei com fome, com desejo, com saudade. Logo comecei a brincar com minha linguinha em seu biquinho, meu corpo já estava entre as pernas dela e agora eu fazia minha barriga roçar em sua intimidade. Beta gemia baixinho e tentava me apertar mais contra ela.

Desci mais meus lábios até sua barriga e distribui alguns beijos ali, deixando o corpo dela totalmente inquieto sob mim. Em seguida, puxei seu short e calcinha um pouco pra baixo, deixando parte de sua bexiga exposta, encostei meus lábios ali e dei 'beijos de língua' tentando ir mais pra baixo vez em outra, mas sendo impedida por sua roupa. Beta segurava o lençol com força. Logo subi meu corpo, eu precisava, eu necessitava olhá-la nos olhos enquanto a fazia minha de novo. Deitei parte de meu corpo sobre o dela e levei minha mão até dentro de sua calcinha, encostei levemente meus dedos em seu sexo e ela gemeu um pouco mais alto. Seu sexo estava bastante molhado e isso me dava mais vontade de fazê-la minha logo.

Passei a pontinha do meu dedo do meio em sua entradinha e logo o penetrei um pouco. Beta afastou mais suas pernas e entendi isso como um convite. Penetrei um pouco mais meu dedo com cuidado e ela jogou sua cabeça pra trás. Logo meu dedo todo estava dentro dela, o mexi lá dentro e em seguida iniciei um vai e vem. Meus olhos estavam grudados em sua face, eu notava cada detalhe de cada expressão dela. Como era bom ver ela de novo, tão cheia de vida, tão feliz, tão entregue a mim.

Roberta gemia cada vez mais alto e cada vez mais eu aumentava o ritmo do meu dedo. Repentinamente ela levou sua mão até meus cabelos e me puxou contra ela fazendo nossos lábios se selarem. Beta iniciou um beijo cheio de desejo e eu correspondi na hora. Não demorou muito e ela gozou em meu dedo, desfalecendo em seguida seu corpo em meus braços.

E o que fazer com aquela vontade de gritar de felicidade? Com aquela vontade danada de dizer que eu a amava muito? Deixei ela se recompor enquanto eu brigava comigo mesma pra me manter calada. Mal deitei ao seu lado e já a senti deitar-se sobre meu corpo.

Ela voltou a me beijar com muito desejo ainda que não tivesse recuperado todo o seu fôlego. Levei minhas mãos até suas costas e a acariciei pressionando seu corpo no meu. Afastei um pouco minhas pernas, deixando-a entre elas. Roberta desceu seus lábios para o meu pescoço e eu inclinei minha cabeça pra trás. Era tão bom ver ela me desejando novamente, em seus braços eu me senti viva outra vez. Beta apertou um de meus seios por cima da blusa, enquanto com a outra mão subia a mesma deixando meus seios expostos. Minha intimidade já pulsava e minha calcinha estava completamente molhada. Ela sugou um seio meu com fome, colocando de vez em quando metade dele em sua boca. Eu gemia baixinho enquanto mordia meu lábio que por sinal já estava vermelho. Roberta desceu seus beijos por minha barriga enquanto eu a ajudava a se livrar de meu short e calcinha.

Narrando como Roberta

Lá estava eu diante daquela mulher que até uns dias atrás era uma estranha pra mim. Não lembro de já ter feito sexo com mulheres, mas parecia que minhas mãos e lábios conheciam exatamente o caminho certo do prazer de Thay. Levei meus lábios até a virilha dela e a suguei arrancando um gemido abafado dela. Ela estava tão entregue pra mim, por que será que nunca antes havia rolado nada entre a gente? Afinal, meu desejo por ela era tão grande que eu não conseguia entender o porque de nunca ter chegado nela antes. Thay afastou um pouco mais as pernas como se me pedisse pra tocá-la logo e assim eu fiz. Encostei levemente meus lábios em sua intimidade e os rocei ali. Ela tentou levar seu quadril mais pra frente, mas eu me afastei. Por mais torturador que fosse, tanto pra mim quanto pra ela, era bom vê-la naquele estado.

Coloquei minha língua pra fora e passei ela desde sua entradinha até seu clitóris, passando por entre seus lábios. Thay gemeu mais alto e eu senti mais uma vez meu sexo molhado. Suguei seus lábios pequenos e os prendi dentro de minha boca por alguns segundos, largando-os em seguida e massageando seu clitóris com minha língua. Ela segurava com força o lençol da cama que naquela altura já estava toda bagunçada. Depois de ficar alguns minutos brincando com seu clitóris, levei minha língua até sua entradinha e a contornei ali. Logo fui penetrando minha língua aos poucos até que cheguei no máximo que alcançava. Mexi minha língua dentro dela, fiz que ia tirar e coloquei novamente algumas vezes durante um tempo, enquanto ela ia aumentando a sequência de seus gemidos. O ar me faltou, tirei minha língua e fiquei passando-a em sua entradinha apenas. Senti uma mão dela em minha cabeça me forçando a voltar aos meus movimentos anteriores e assim eu fiz: mergulhei minha língua nela novamente e a devorei com urgência. Quanto mais vai e vem eu fazia, mas ela pressionava minha cabeça contra sua intimidade.

Alguns poucos minutos assim e senti seu gosto. Ela havia gozado! Ver ela satisfeita me fez sentir uma coisa tão diferente, era inexplicável, talvez por eu não lembrar de ter tido outras mulheres ou vai ver, Thay era realmente diferente. Após sugar todo aquele gosto maravilhoso, subi até seus lábios e a beijei. Fiz ela sentir seu próprio gosto em meus lábios. Ficamos nos beijando durante um tempo e o desejo só aumentava. No computador havia começado a tocar uma música chata, então finalizei o beijo.

Roberta: Vou trocar de música, tá chata essa. Só um minuto.

Levantei, olhei a lista de música e vi uma que era do meu agrado, cliquei duas vezes nela e logo senti o corpo de Thay atrás de mim.

Narrando como Thayane

Não acredito que ela havia parado o beijo pra trocar de música! Fiquei observando ela andar e não resisti! Levante-me e fui até ela. Antes de dar chance dela se virar, encostei meu quadril em seu bumbum e meus seios em suas costas, prendendo-a entre meu corpo e a mesa do computador. Ela sorriu, um sorriso tão malicioso que me fez sentir meu sexo pulsar. Ela levou sua mão até meu bumbum e me sentiu nua, logo ela pressionou meu corpo contra o dela. Eu sabia muito bem o quanto pegá-la por trás a excitava e assim eu fiz. Queria ela louca por mim, louca pelo meu toque, pelas minhas carícias, pelo meu prazer!

Coloquei seu cabelo pro lado e seguei sua nuca, dando em seguida 'beijos de língua' naquela região. Senti seus pelinhos se arrepiarem e sorri satisfeita. A empurrei com certa força fazendo-a apoiar seus cotovelos na mesa, logo subi sua blusa e rocei meus lábios por sua espinha. Vez em outra ela se contorcia e gemia. Depois de distribuir alguns selinhos por suas costas e brincar com minha língua ali, levei minhas mãos até seu short e calcinha e os puxei para baixo, deixando-os cair no chão. Juntei suas pernas e observei sua intimidade, estava molhada, muito molhada me fazendo ficar com água na boca. Me abaixei, levei meus lábios até sua intimidade e a suguei por trás. Roberta gemeu alto me fazendo ter um frio enorme na barriga. Penetrei minha língua em sua intimidade até o fundo e logo a tirei. Logo fiquei dando 'beijos de língua' ali, até que senti que ela ia gozar e parei. Fiquei em pé novamente, inclinei meu corpo sobre o dela e mordisquei sua orelha.

Thayane: Vira pra mim. - Sussurrei em seu ouvido, sentindo ela se arrepiar mais uma vez.

Roberta ficou em pé e virou-se pra mim. Selei com pressa meus lábios aos dela e iniciei mais uma vez um beijo cheio de fome. Enquanto a beijava, empurrei seu corpo fazendo-a sentar-se na mesa, com suas pernas abertas e me ajeitei entre elas. Puxei um pouco seu corpo para a ponta da mesa e encostei meu sexo no dela. Pude sentir que ela segurou o ar e logo o largou dentro de minha boca. Rebolei entre suas pernas fazendo nossas intimidades se roçarem enquanto devorava seus lábios. Beta passava suas mãos pelas minhas costas e me arranhava com suas unhas que não estavam tão grandes, mas deixavam marcas. Levei minhas mãos até seu bumbum e fiquei pressionando-a contra meu corpo. Ela começou a ficar muito ofegante e a gemer com certa intensidade me fazendo mais uma vez sentir que ela ia gozar. Parei meus movimentos novamente e ela me fitou.

Roberta: Não faz isso de novo! - Falou ofegante.

Eu não disse nada, apenas a puxei fazendo-a ficar em pé e mais uma vez a beijei. Enquanto íamos nos beijando eu a guiava até a cama. Assim que ela deitou, eu deitei por cima dela. Fiquei roçando nossos corpos enquanto ela tentava fazer uma de minhas pernas tocar sua intimidade. Antes que conseguisse, sentei em seu quadril, inclinei meu corpo sobre o dela e falei próxima ao seus lábios.

Thayane: Quero gozar com você!

Ela me olhava nos olhos de um jeito profundo. Aquele olhar tão cheio de malicia fazia eu ficar mais excitada ainda. Ela levou suas mãos até meu bumbum e começou a guiá-lo, fazendo eu rebolar sobre ela. Nossos sexos se tocaram e nossos líquidos se misturaram. Movimentei meu quadril pra frente e pra trás durante alguns poucos minutos e quando íamos gozar afastei meu sexo do dela.

Roberta: Continua! - Implorou.

Deixei passar um tempo e logo voltei aos meus movimentos, quando íamos gozar de novo ameacei parar, mas Beta não deixou. Pressionou com força meu quadril sobre o seu e nosso orgasmo veio com duas vezes mais intensidade. Colei minha testa na dela e gozamos juntas fazendo nossos gemidos se misturarem. Estávamos ofegantes, suadas, cansadas, exaustas! Alguns minutos depois e eu deitei ao seu lado. Ficamos deitadas de lado, uma de frente pra outra, nos olhando sem trocar uma palavra. Eu acariciava seu rosto e ela meu queixo. Minha vontade era de dizer que a amava, que a amava muito, mas eu não podia. Não naquele momento. Mais uns minutos e nos demos conta de que era tarde então ela virou de costas e eu a abracei por trás. Estávamos de conchinha, como costumávamos dormir todos os dias.

Final da narração de Thayane
Lá pelas três horas da manhã elas pegaram no sono. Na manhã seguinte, Beta acordou primeiro e foi dar uma volta na praia, alguns minutos depois e Thay acordou, olhou em volta e a ficha do que havia acontecido caiu. Ela ao mesmo tempo que ficou feliz, ficou confusa, não sabia como agir agora e ver que Beta não estava na cama só a deixou mais confusa ainda. Thay levantou, arrumou suas coisas, se arrumou e sentou no sofá para pensar um pouco. Quanto mais ela pensava, mais confusa ficava, até que resolveu pegar suas coisas e ir embora.

Roberta ao chegar no apartamento foi direto no quarto e viu sua cama arrumada, ela procurou Thay pelo apartamento, mas não a encontrou, ficando confusa também.

Roberta: Por que será que ela foi embora? Será que se arrependeu? Não, ontem ela queria e muito. Ontem, mas e hoje? O que será que deu nela? Ligo ou não ligo? Melhor esperar pra ver se ela me liga!

Beta tomou um banho e logo um café reforçado. Thay por sua vez chegou ao apartamento de May que já estava tomando café.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Além da Eternidade - 1° temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.