Além da Eternidade - 1° temporada escrita por Savinon


Capítulo 7
O começo da tormenta - parte 2




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Roberta: Pois é, eu mesma! – Forcei um sorriso.

A menina que estava com ela percebeu um clima tenso entre a gente e deu a desculpa de que iria ao banheiro e já voltava.

Thayane: Ta tudo bem com você? – Ela estava séria e tensa.

Roberta: Ta e com você? Pelo visto tudo ótimo! – Sorri.

Thayane: Não entendi o que quis dizer.

Roberta: Pelo jeito você gostou mesmo de ficar com meninas.

Thayane: Você viu o..- A interrompi.

Roberta: O beijo de vocês duas? – Sorri irônica – Vi sim.

Thayane: Olha Beta...- A interrompi novamente.

Roberta: Não Thay, tudo bem, você tem mesmo que aproveitar. Como eu disse, aproveita e fica com meninas já que teu namorado ta longe, não é bem traição, não. Eu fui a primeira, mas sei que não serei a única. – Sorri – Eu só dei coragem pra você ver que não tem nada de tão errado nisso. Eu sei de algumas boates gls muito boas, quando precisar me procure, ok? Bem, preciso voltar agora, boa balada. – Dei as costas a ela.

Thayane: Beta, espera!

Roberta: Beijo Thay. – Andei um pouco entre as pessoas e logo voltei a mesa com a Fernanda.

Fernanda: Nossa, que demora gatinha.

Roberta: Desculpa. – Forcei um sorriso.

Fernanda: Tudo bem, Beta?

Roberta: Ta sim, por quê?

Fernanda: Você ta diferente, parece menos animada. Será que a bebida te fez mal?

Roberta: Não. – Sorri – Deve ser impressão sua. – Olhei novamente em direção ao balcão e agora Thay e Angel estavam conversando, logo chegou a menina e abraçou Thay por trás. Desviei meu olhar porque a raiva já tomava conta de mim outra vez. Pedi outra bebida e outra e mais outra. Eram quatro horas da manhã e eu estava muito bêbada que nem conseguia me equilibrar. Fernanda passou meu braço por cima do seu ombro, me abraçou pela cintura e eu cai no sono.

13 horas e 30 minutos, apartamento de Eduarda

Comecei a abrir meus olhos aos poucos, pelo jeito que a claridade invadia meus olhos dava pra perceber que já era dia, olhei no relógio e marcava 13h30min. Minha cabeça doía muito e eu não lembrava de nada, absolutamente nada. Peguei meu celular no criado-mudo e vi que tinham 11 chamadas da Fernanda, resolvi ligar de volta.

Fernanda: Oi Beta. – Ela falava baixo, mas pra minha dor de cabeça parecia que ela estava gritando.

Roberta: Oi Nanda, tudo bom?

Fernanda: Tudo. E você, melhorou?

Roberta: Melhorei do que?

Fernanda: Do porre que você tomou. Tive que te levar em casa, tirar sua roupa, te dar um banho e colocar você pra dormir. – Olhei meu corpo e eu estava nua.

Roberta: Oh Nanda, me desculpe, exagerei na bebida ontem. Nossa, que vergonha.

Fernanda: Tudo bem. – Ela sorriu. – Te perdoo com uma condição. – Eu sorri.

Roberta: Qual?

Fernanda: Que você aceite jantar comigo hoje.

Roberta: Oh Nandinha, não vai dar. Hoje vou tocar na Mix Sul, preciso ir cedo pra lá pra ajeitar os equipamentos.

Fernanda: Podia ao menos me convidar pra ir te ver, né? – Sorri novamente.

Roberta: Claro, faço questão que você vá.

Fernanda: Perfeito. Até a noite gatinha.

Roberta: Até a noite. – Desliguei.


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