Além da Eternidade - 1° temporada escrita por Savinon
Roberta: O que vamos comer? – Thay a olhou com um olhar malicioso.
Thayane: Eu tenho uma ideia. – Roberta percebeu a malícia.
Roberta: Eu to falando sério, guria. Estou com fome, isso fica pra depois.
Thayane: Só vou deixar pra depois porque estou com fome também. Vejamos, quer algo light ou comida, mesmo? – Roberta pensou um pouco.
Roberta: Hum, que tal uma coisa mais light?
Thayane: Dormir de barriga cheia não dá certo mesmo. Quem sabe um hambúrguer sem muita frescura?
Roberta: Ótimo! Você faz.
Thayane: O que?
Roberta: Eu fiz o café e lavei a louça, nem a mesa você quis colocar.
Thayane: Mas essa gaúcha é muito esperta. Ta bom, eu faço espertinha. Vê se tem suco na geladeira e se não tiver, você faz!
Roberta: Sim senhora.
Enquanto Thayane fazia os hambúrgueres, Roberta fazia o suco, aqueles que só falta colocar o açúcar. Em meia hora, tudo estava pronto na mesa.
Thayane: Só faltava os hambúrgueres e aqui estão eles. – Os colocou na mesa.
Roberta: Ta com uma carinha ótima. Ou é a fome mesmo. – Sorriu.
Thayane: Engraçadinha. – Colocou um hambúrguer no prato e o entregou a Roberta, enquanto a mesma servia os copos com o suco que havia feito. – Vê se ta bom, amor.
Roberta: Deixa comigo. – Ela deu uma mordida e começou a mastigar o pedaço de pão bem lentamente.
Thayane: E aí? – Olhava Beta com atenção.
Roberta: Digamos que...- Engoliu o pedaço de pão. -...está comestível.
Thayane: Viu como eu sou boa na cozinha? – Olhou o suco. – Que sede. – Pegou o copo e deu um gole grande, engolindo-o fazendo uma careta.
Roberta: O que foi?
Thayane: Você pôs o açúcar todo aqui?
Roberta: Eu não, bem pouco. Ta doce demais?
Thayane: Muito doce, prova. – Roberta tomou um gole e logo devolveu um resto no copo.
Roberta: Aff que coisa horrível, pior que os chás.
Thayane: Poxa amor, não sabe fazer um suco?
Roberta: O que que é hein? Seu hambúrguer está duro.
Thayane: Meu hambúrguer? Duro? Não inventa!
Roberta: Prova e comprova, então. – Thay deu uma mordida em seu hambúrguer, confirmando que ele estava duro.
Thayane: Você disse que estava comestível.
Roberta: É, eu menti. – Deu de ombros. - Pra quem ta há algumas semanas sem comer nada, até que está comestível sim.
Thayane: Somos um desastre na cozinha.
Roberta: Somos nada, eu sei cozinhar.
Thayane: Que bom, porque pra fazer suco você é uma negação.
Roberta: Vou nem tocar em seu hambúrguer, ok?
Thayane: Temos uma grande diferença.
Roberta: Ah é? E qual?
Thayane: Eu não sei cozinhar. – Deu de ombros.
Roberta: E só agora você me diz isso? Quase que eu como seu hambúrguer, eu poderia ter morrido com ele entalado em minha garganta.
Thayane: Aff não exagera sua chata! – Beta sorriu.
Roberta: Vamos ficar com fome, então?
Thayane: Tem a lasanha de mais cedo.
Roberta: Não gosto de lasanha.
Thayane: E o que você vai comer, então?
Roberta: Vou comer meu cheetos.
Thayane: Salgadinho não alimenta!
Roberta: Mas mata a fome, da licença?
Thayane: Ui ta bom. Vou comer minha lasanha, então.
Logo após fazerem o lanche, a briga pra ver quem lavaria a louça começou.
Thayane: Você lava a louça.
Roberta: Por que eu?
Thayane: Porque sim.
Roberta: Porque sim não é resposta.
Thayane: Porque eu fiz o lanche.
Roberta: Mas a gente nem comeu ele.
Thayane: Isso não conta, o que conta é a intenção. E limpa essa boca cheia de farelo de salgadinho.
Roberta: Ah me deixe. – Ela se levantou e foi em direção a pia da cozinha.
Thayane: Vem cá que eu limpo.
Roberta: Não quero, to de bico com você. - Thay foi até ela.
Thayane: Oin que dengo, deixa eu limpar a boquinha do meu bebê. – Thay levou a mão até a boca de Beta e tirou o farelinho de salgadinho que havia ali. – Pronto, pode lavar a louça agora. – Deu um selinho na bochecha de Beta e antes que ela se afastasse, Beta a puxou encostando-a na pia.
Roberta: Depois eu lavo a louça, agora eu quero outra coisa. – Beta segurou a cintura de Thay, encostou seu corpo no dela e deu um cheiro abaixo da orelha dela, fazendo Thay se arrepiar.
Thayane: E o que você quer? – Sussurrou no ouvido de Beta que respondeu no mesmo tom.
Roberta: Agora eu quero te fazer minha!
Foi só ouvir isso e Thay se arrepiou toda.
Narrando como Roberta
Mal terminei de falar isso e a virei de costas pra mim, com suas mãos apoiando na pia, encostei meu quadril em seu bumbum e apertei com desejo sua cintura, pressionando mais seu bumbum em meu corpo. Com uma mão coloquei seus cabelos pro lado e passei a dar chupadas na lateral do seu pescoço, enquanto que com a outra mão, subi em direção ao seu seio por baixo de sua blusa e o apertei. Voltei uma de minhas mãos até sua cintura e comecei a roçar meu quadril em seu bumbum, a fazendo ofegar. Thay colocou uma mão sua pra trás e apertou meu bumbum contra seu corpo, como lhe era permitido naquela posição. Rocei mais meu corpo no dela e deslizei minha mão do seu seio, por sua barriga até chegar acima da barra de seu short, logo adentrei minha mão nele e desci mais por cima de sua calcinha. Pude sentir ela molhada e comecei a massageá-la por cima da roupa mesmo. Thay afastou um pouco mais suas pernas, me permitindo descer mais minha mão, então desci até sua intimidade e a pressionei ainda por cima da roupa.
Thayane: Deixa eu sentir você dentro de mim, logo! Disse ela me fazendo estremecer e assim eu fiz.
Voltei minha mão acima da barra de sua calcinha e adentrei ela tocando a ponta de meus dedos em seu sexo que já estava bem durinho. O massageei um pouco e logo desci meus dedos até sua intimidade que já estava encharcada. Juntei dois dedos e fui os penetrando com cuidado até onde eu conseguia. Thay gemia baixinho e segurava com força minha outra mão. Logo comecei a fazer vai e vem devagar, ela estava tão molhada que meus dedos entravam e saiam com muita facilidade.
Thayane: Faz rápido. - Falou ela em meio a um gemido.
Aumentei o ritmo de meus dedos e a força também, logo estava dando investidas com uma certa violência fazendo ela gemer um pouco mais alto.
Roberta: Ficou doida? May esta dormindo! - Falei baixinho pra ela, a lembrando desse ‘pequeno detalhe’.
Thayane: A culpa é toda sua! - Respondeu ela me fazendo sorrir.
Continuei dando investidas com força e com rapidez, tocando levemente seu clitóris como me era permitido, até que Thay apertou minha mão com uma força fora do normal, soltou um gemido um pouco abafado e gozou em meus dedos. Ela estava bastante cansada, dava pra ouvir sua respiração acelerada. Encostei levemente meus lábios em sua nuca e fiquei roçando-os ali, logo comecei distribuir alguns selinhos até que ela ficou de frente pra mim.
Thayane: Cansei. – Falou ofegante e eu sorri.
Roberta: Quero cansar você mais um pouco. – Ela sorriu maliciosa.
Já era umas 08hs:00min da manhã quando ela veio querendo fazer mais amor, mas parou antes mesmo de começar ao ouvir seu celular tocando.
Thayane: Aff justo agora! – Olhou em volta procurando o celular.
Roberta: Deixa isso pra lá amor, eu tô com vontade de você, vem! – Tentei virar seu rosto pra mim para poder beijá-la, mas ela não deixou.
Thayane: Pode ser importante amor, espera um pouquinho. – Pegou o celular. – Hum, é o Vitor, eu preciso atender amor.
Roberta: Depois você liga pra ele.
Thayane: Não posso amor, ele já me ligou ontem na boate e eu não atendi. Vai indo pro quarto que eu já vou, ok?
Roberta: Ta bom. – Sorri. – Vê se não demora.
Thayane: Pode deixar. – Me deu um selinho e foi até a sacada atender o telefone.
Esse cara sabe ser chato, pqp! Fui para o quarto xingando de tudo quanto é coisa Vitor em pensamento. Realmente eu estava muito excitada e precisava logo das caricias de Thay. Assim que cheguei ao quarto, tirei minha blusa e meu short, permanecendo apenas de lingerie e deitei na cama. Meus olhos já estavam pesados e nada da Thay voltar, decidi então ir até o corredor e ver se ela ainda estava ao telefone. No final do corredor, pude ver ela conversando e rindo no celular, respirei fundo e voltei pro quarto. Novamente me deitei na cama, me cobri com o lençol até que fui vencida pelo sono.
Enquanto isso na sacada
Thayane: Ta bom amor, tchauzinho. – Desligou o celular. – Aff até que enfim!
Thay desligou o celular e olhou no relógio, tinha se passado mais de meia hora desde que ela havia pedido a Roberta que a esperasse no quarto, com toda certeza, o humor de Beta não estaria um dos melhores. Ao entrar no quarto, Thay a viu deitada de costas pra porta e se deitou ao lado dela e começou a dar beijinhos no braço de Beta que nem se mexeu.
Thayane: Amor, voltei. – Acariciou o braço de Roberta. – Mô?
Ao perceber que Beta não se mexia e nem respondia, percebeu que ela estava dormindo e com toda certeza no dia seguinte estaria p da vida, com razão. Thay a abraçou de conchinha e minutos depois também pegou no sono.
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