Além da Eternidade - 1° temporada escrita por Savinon


Capítulo 38
Tão diferentes e tão iguais - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, beijos



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Fui até Mila, repassei algumas informações e ela me passou algumas mudanças que haviam rolado na boate, minutos depois já voltava à mesa até que alguém me parou no caminho.

xXx: Oi. – Sorriu.

Roberta: Oi. – Correspondi ao sorriso.

xXx: Você é a DJ, né? Me amarrei no teu som!

Roberta: Valeu. Frequenta muito aqui?

xXx: Não, acho que é meu segundo final de semana aqui. E você, toca há muito tempo aqui?

Roberta: Alguns meses. Qual teu nome?

xXx: Eduarda. E o seu é Roberta, né?

Roberta: É sim. – Sorri novamente.

Eduarda: Você é bissexual, estou certa?

Roberta: Está sim e você?

Eduarda: Bi também.

Roberta: Você sabe bastante coisas sobre mim.

Eduarda: É. Quando me interesso por algo, gosto de ir afundo. – Isso foi uma cantada?

Roberta: Maneiro. E o que mais sabe sobre mim?

Eduarda: Sei também que você é solteira e pega geral aqui na boate. – Sorriu maliciosa e eu sorri junto, sem malicia, claro.

Roberta: Na verdade eu ERA assim.

Eduarda: Resolveu mudar?

Roberta: Eu tô namorando.

Eduarda: Sério? Desde quando?

Roberta: Fazem uns dias.

Eduarda: Cheguei atrasada. Que droga! – Sorri.

Roberta: Pois é.

Eduarda: É fiel?

Roberta: Bastante.

Eduarda: Que pena. Fica com meu telefone, caso mudar de ideia. – Me entregou um papel.

Roberta: Valeu, mas eu não vou mudar de ideia.

Eduarda: Será? Enfim, eu vou vir direto aqui na boate, ainda nos veremos muito.

Roberta: Você vai gostar daqui.

Eduarda: Tenho certeza que sim. – Ela me olhou dos pés a cabeça, disfarçadamente, eu olhei pro lado e Thay estava olhando. Fudeu, pensei.

Roberta: Bem, eu já vou indo, com licença e divirta-se.

Eduarda: Obrigada, parabéns pelo som.

Roberta: Valeu. – Sorri e andei até a mesa.

Todos conversavam e riam muito, incluindo Thay. Não comentei nada do que havia acontecido e ela não me perguntou nada também, acho que não se importou, ou talvez, nem viu, sei lá. Já era quase de manhã quando resolvemos ir embora. Chegando ao apartamento, cada um foi pro seus respectivos quartos.

Thayane: Cara, a May tá muito bêbada!

Roberta: Ela realmente é fraca pra bebidas.

Thayane: Você não viu nada ainda. – Rimos.

Roberta: Vou tomar um banho. Vem comigo?

Thayane: Claro. – Sorriu maliciosa. – Vai indo que eu vou ver como a May está.

Nisso, eu fui tomar meu banho, aliás, enrolar pra esperar Thay e ela foi até May.

Final da narração de Roberta

Do lado de fora do quarto.

Thayane foi ver como May estava, mas encontrou Angel no meio do corredor.

Thayane: O que ainda faz aqui?

Angel: Fui pegar uma roupa no quarto.

Thayane: Viu a May?

Angel: Vi, já está roncando. – Sorriu. – E vocês duas?

Thayane: Vamos tomar um banho, na verdade eu to tão puta que nem sexo queria, mas não quero dizer não pra ela.

Angel: Ainda com raiva?

Thayane: E muita! Aff cara, o que era aquela filha da mãe se jogando pra Roberta? Ahhhh que vontade de dar um murro! – Angel riu.

Angel: Por que não chegou nelas?

Thayane: E demonstrar que eu tava com ciúmes? Nem a pau!

Angel: Você é muito orgulhosa! De vez em quando uma ceninha de ciúmes é bom, sabia?

Thayane: Sabia e quer saber? Vai dar pro Chris que você ganha mais.

Angel: Dar? Já fizemos no elevador, agora ele tá lá, morto na cama, nem abre o olho. – Thay riu ao lembrar de quando Roberta falou que era igual homem, transava e ia dormir.

Thayane: Deixa eu ir lá porque a minha namorada tá e muuuito acordada.

Angel: Boa transa pra vocês, safadas!

Thayane: Beijo.

Narrando como Roberta

Eu já estava há minutos debaixo daquele chuveiro e já estava começando a ficar com frio. Quando pensei em sair, Thay invadiu o Box, nua, me segurando pela cintura.

Thayane: Aonde pensa que vai?

Roberta: Eu já estava saindo, mas mudei de idéia. – Sorri maliciosa ao sentir seu corpo nu em contato com o meu.

Thayane: Essa noite, eu mando! – Adorei ouvir aquilo.

Roberta: Vá em frente!

Ao falar isso, Thay me empurrou com uma certa força contra a parede e começou a beijar meu pescoço. Levei minhas mãos até suas costas e ela as tirou. Não me toca! Disse isso abaixando minhas mãos e eu sorri. Ela desceu seus lábios um pouco mais e com uma mão segurou firmemente meu seio, sugando seu bico pra dentro da boca dela. Meu corpo, mais uma vez, já implorava pelo toque dela. Aos poucos ela foi se abaixando até ficar de joelhos em minha frente. Ela pegou a minha perna e apoiou meu pé sobre sua coxa, deixando minha intimidade bem exposta pra ela. Não demorou muito e eu senti sua língua em contato com meu sexo arrancando-me um gemido baixo. Ela desceu sua língua até minha intimidade e a penetrou até onde conseguia, fazendo vai e vem em seguida.

Levei minha mão em seus cabelos e ela a tirou dali. Ergui minha cabeça e fechei meus olhos, eu estava tão excitada que minha intimidade já pulsava. Dei um gemido alto ao sentir dois dedos dela entrando violentamente em mim. Eu podia conhecer ela pouco, mas pude notar que ela não estava em seu estado normal, é como se ela estivesse brava, sei lá, não estava tendo o menor cuidado em não me fazer sentir dor. Ela fazia vai e vem rápido, me arrancando cada vez mais gemidos. Eu sentia um pouco de dor, confesso, mas estava gostoso. Sentir os dedos dela dentro de mim, era uma sensação sem igual. Ao mesmo tempo que ela penetrava seus dedos em mim, ela massageava meu clitóris com sua língua. Em questão de poucos minutos, eu não aguentei e gozei em seus dedos. Minhas pernas estavam tremulas, mal conseguia permanecer em pé. Thay ficou em pé e me deu um selinho demorado.

Thayane: Gostosa! – Eu sorri. – Vem, vamos sair daqui.

Roberta: E o momo?

Thayane: Amanhã quando acordarmos a gente continua. – Pegou uma toalha e começou a me secar. – Você tá com olhinho mole e eu tô cansadinha também.

Roberta: Tá bom então.

Saímos do banho e caímos direto na cama, ela me abraçou de conchinha e pegamos no sono bem rápido. Lá pelas 11hs:00min eu despertei, o quarto estava num silêncio, me virei e vi Thay deitada de barriga pra baixo ao meu lado. Sorri e acariciei seus cabelos, mas ela nem se mexeu. Me espreguicei na cama, esfreguei meus olhos até ficar bem acordada e ela não se moveu em momento algum.


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